quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Profeta do Senhor e a Irmã Nen~e

Ora, havia em Euclides da Cunha uma mulher por nome Cezaltina, conhecida como irmã Nen~e

E toda vez que Adamir Gerson no seu trabalho de fotógrafo ia a Euclides da Cunha, sua cidade, Pontal do Paranapanema, sempre ia a sua casa. E ali, enquanto conversava com o seu esposo ou tirava fotos de suas filhas, ela enchia a mesa de café, leite e pão. E Adamir Gerson comia gostoso.

E o que sucede é que no final do ano de 1992, Adamir Gerson se achando na sua igreja, no Bongiovani, ao término do culto o irmão que atendia, o Ancião Ciro, foi e pediu para a irmandade que orassem pela esposa do Cooperador de Euclides da Cunha, que estava muito enferma e que só Deus para pôr a mão. Apesar de que o Ancião não especificara a doença, pelo Espírito veio saber que se tratava de câncer.

E o profeta ficou muito abatido. E ele ficou mais abatido ainda quando veio na sua mente o caso do irmão Bosco, um irmão forte, de uns 40 anos, que ao lhe aparecer um câncer os médicos não lhe deram mais do que três meses; e realmente não passou dos três meses, e hoje anda com o Senhor na sua glória.

Indo para sua casa abatido, ao dormir fez uma curta oração. E na curta oração fez um voto pela vida da irmã Nen~e, dizendo para o seu Deus que se ele livrasse a irmã Nen~e daquela horrível doença e um dia ele pudesse sentar naquela mesma mesa e ver ela cheia de café, pão e leite, postos pelas mãos da irmã Nen~e, então ele iria até Euclides da Cunha e se levantaria naquela Igreja, e perante aquela irmandade pagaria o voto que fizera.

No meio da semana ele desceu para Euclides da Cunha, que dista 170 quilômetros de Presidente Prudente, mas 730 de São Paulo. Chegando a Euclides da Cunha, foi até a casa da irmã Nen~e, para visitar-lhe. Chegando a sua casa encontrou o seu esposo sentado na mesa. E após se saudarem com ósculo santo, os dois foram conversar.

E o irmão Norival foi relatar para o profeta as dores que sobreveio à sua casa, dizendo que aparecera na sua esposa umas fortes dores e que ao levá-la em Primavera, os médicos constataram que se tratava de câncer em estado avançadíssimo. E após puxar um mapa feito pelos próprios médicos, o irmão Norival, através dele, foi relatar o que ocorrera.

Ora, no mapa os médicos desenharam todo o corpo duma pessoa, os intestinos, os rins, o estômago, os pulmões, o coração, e no lugar onde o câncer tinha tomado, fizeram riscos fortes, para assinalar, de modo que os riscos fortes estavam por toda parte.

E, apontando para os riscos fortes, o irmão Norival foi e disse para o profeta: "Está vendo, irmão? O câncer dela tomou todos os orgãos do corpo." E o profeta quis saber o que foi que os médicos fizeram, além dos riscos. E ele foi e respondeu, dizendo: "Fizeram nela todos os exames necessários, e após constatarem nela câncer maligno a levaram para a mesa de operação, a abrindo de baixo a cima. Mas, ´prosseguiu`, assim que a abriram e viram com os próprios olhos o estado calamitoso dos orgãos, a costuraram novamente e ma devolveram, dizendo eles que não podiam fazer nada pela vida da Nen~e pois se a fossem operar iria ficar só o cumbuco, pois o câncer apodrecera tudo por dentro. Então fizeram nela uma colostomia e mandaram-na para casa, me advertindo que o estado dela iria piorar cada vez mais, até o momento em que entraria em convulsão para morrer." (Ora, os médicos fizeram um gráfico justamente para mostrar-lhe de um modo claro a impossibilidade de operá-la, pois se o fizessem simplesmente a matariam, pois seriam forçados a tirar pedaços de todos os orgãos afetados. Então fecharam-na e deram para a sua esposa apenas dez dias de vida).

Pois bem, após estas explicações, o profeta se levantou e foi até o quarto onde estava a irmã Nen~e. E a encontrou sendo cuidada com zelo extremado por duas irmãs, a irmã Izaltina e outra irmã. E após olhar para ela não mais que um minuto, voltou novamente para a sala da cozinha, onde estava o irmão Norival. Ao se despedir dele, levando uma cópia do gráfico feita pelos médicos de Primavera que irmão Norival lhe dera, o profeta se espantou diante de tanta fé, pois, apesar do estado de sua espôsa, parecia que não estava nem um pouco abalado, dizendo mesmo para o profeta que tinha absoluta certeza que Deus iria libertar a sua esposa. E o profeta retornou para sua casa, esperando ouvir dela qualquer notícia.

Ora, porque os médicos garantiram que o seu estado iria avançar para pior, até o momento fatal, isto realmente veio a acontecer com a irmã Nen~e. Sabendo que seu estado era crítico, seus parentes começaram a chegar, ela que era uma mulher nova, de uns quarenta anos ou menos, quem sabe uns trinta e seis anos. E aconteceu, porém, que uma das suas parentes, vindo e olhando para a irmã Nen~e, foi e disse que a doença da irmã Nen~e não era câncer, pois dizia que os cancerosos sentem muita dor e a irmã Nen~e até aquele momento não tinha sentido nenhuma dor, senão a dor que sentiu no dia que foi para o hospital. Pra que ela falar assim! Mal fechou a boca a irmã Nen~e foi acometida de fortes dores e aquela dor terrível que acomete os cancerosos passou a tomar conta de todo o corpo dela (depois que Deus a libertara, ela foi lembrar para o profeta da dor terrível que passou a sentir, tão terrível que o profeta via no seu rosto um trauma estampado só em lembrar).

E o que é interessante, e até parece coisa de cinema (mas não o é e aquele que conta é aquele que não mente; além, também, de toda a cidade de Euclides da Cunha ter acompanhado passo a passo o drama da irmã Nen~e, pois é muita querida na cidade, de modo que estão ali, não só ela, mas toda a cidade como testemunho), sim, o que é interessante foi que assim que aquela sua parenta duvidou da sua doença ser câncer, pela ausência da dor, chegou uma outra e fez uma outra observação, dizendo que a doença da irmã Nen~e não podia ser câncer, pois os cancerosos perdem o cabelo e a irmã Nen~e não tinha perdido nem mesmo um fio do seu cabelo de modo que estavam todos no lugar (na verdade não é o câncer em si que faz perder o cabelo, mas quem o faz são as aplicações, e o cabelo da irmã Nen~e não caíra porque não fizera aplicações, posto que para que a irmã Nen~e fizesse aplicações seria necessário que tivesse dores, o que até aquele momento não sentira). Pra que aquela outra parenta ter dito: Mas a Nen~e não tem câncer porque os seus cabelos não caíram... Pra que! Já no outro dia, a irmã Izaltina, conforme ela mesma contou, ao penteá-la o pente veio com um tufo de cabelo. E foi caindo, caindo, e quando aconteceu do profeta a ir visitar na sua casa, já completamente libertada, ainda se achava careca, embora os primeiros tocos de cabelo já tivessem despontado, de modo que sua cabeça era como a cabeça do Dunga, zagueiro da Seleção, ela que tinha um cabelo comprido.

Pois bem, o que acontece é que a hora fatal, predita pelos médicos de Primavera, realmente chegou para a irmã Nen~e. A sua doença foi evoluindo, evoluindo, a dor cada vez mais aumentando, o cabelo cada vez ficando mais ralo, até que uma manhã, a irmã Izaltina, segundo o que ela mesma contou para o profeta, se deparou com um quadro aterrador. O seu tumor crescera tanto que a irmã Nen~e ficou literalmente com três seios no corpo. Sentindo, pois, que tinha chegado a sua hora, a colocaram depressa numa ambulância e a levaram para a Santa Casa de Presidente Prudente. Chegando a Prudente, um médico tendo-lhe dito que iriam fazer nela aplicações, para aliviar a dor, então ela foi e disse: "Mas isto cura a minha doença, Doutor?" E ele tendo dito que não curava, mas que iria aliviar bastante a dor, então ela foi e disse: "Eu fico muito agradecida, mas podem me levar para casa." Após receitarem para ela alguns remédios, mandaram-na de volta para Euclides da Cunha. Todavia, pediram que a trouxessem dali a quinze dias, para examiná-la novamente, embora soubessem que seu estado era irreversível.

Entrementes, já no outro dia as irmãs que cuidavam dela tiveram uma surpresa. O tumor, no lugar de explodir, como pareceu ser o seu desenlace natural, o que sucede é que elas constataram que tinha diminuído de tamanho. E foi diminuindo, diminuindo, e quando a levaram para Presidente Prudente no tempo estipulado, para novos exames, o seu tumor no lado visível tinha desaparecido. Ao fazerem todos os exames, os médicos constataram, surpresos, que a irmã Nen~e não tinha mais nenhuma enfermidade pelo corpo; os exames, inclusive lidos pelo profeta, apontaram para todos os seus orgãos como estando sãos. A única coisa que os médicos fizeram foi preparar os papéis e a mandar para o hospital de Primavera, para que a operassem para retornar o intestino no lugar, por causa da colostomia que eles mesmos tinham feito.

Todavia, quando aquele mesmo médico, que fizera nela todos os exames e a abrira de baixo a cima e depois fechara, por considerar um quadro clínico aparentemente morto, sim, tal médico colocou dúvida nos exames feitos em Presidente Prudente. Por via das dúvidas, como a iria operar para restabelecer o intestino, por causa da colostomia, disse para ela que só iria aceitar o resultado de Presidente Prudente quando visse novamente todos aqueles orgãos que os vira podres com os próprios olhos. Mas, irmã Nen~e, apesar do espírito forte também é carne, a verdade é que ela ficou muita amedrontada com aquele médico e não foi fazer com ele a operação, mas foi fazê-la em Presidente Prudente, na Santa Casa. E quando se recuperava em um de seus quartos, o Ancião Ciro, o mesmo que anunciara e pedira oração para ela naquele dia, anunciou na igreja do Bongiovani que Deus tinha feito uma grande obra na casa do irmão Norival, e que tinha libertado a sua esposa e que ela estava se recuperando em quarto tal da Santa Casa. E o profeta ouvindo, foi visitá-la, encontrando-a bem, alegre.

Cerca de um mês depois, no dia 13 de março do ano de 1993, estando em Teodoro Sampaio, participando duma reunião da mocidade, encontrou com Maria, filha da irmã Nen~e, que alegre lhe comunicou que a sua mãe estava completamente curada e que já estava fazendo todos os serviços da casa.

Mas o profeta parece que se esqueceu do voto que fizera naquele dia pela vida da irmã Nen~e.

De modo que foi tocado pelo Espírito, que começou a instar contra ele e a lançar na sua face o voto que fizera naquele dia quando ouvira na igreja do Bongiovani sobre o estado de saúde da esposa do Cooperador de Euclides da Cunha (porque o profeta já fazia 12 anos que pertencia àquela igreja e nunca se levantara para pagar qualquer voto ou para contar qualquer testemunho, nem grande e nem pequeno, de modo que era tímido e não gostava de conversar. Estava, pois, se esquivando e protelando aquilo que fizera com o coração em chamas). Por fim o próprio Deus deu a ele forças e ele tomou o seu ajudador Benedito e os dois, após entrarem no seu Passat ano 75, desceram para Euclides da Cunha.

Chegando a Euclides da Cunha, os dois foram direto para a casa da irmã Nen~e. Ao sentar à mesa, logo ela começou a se encher de café, leite e bolachas, trazidos pelas mãos da irmã Nen~e. E na medida em que as mãos da irmã Nen~e a iam enchendo, Deus foi fazendo o profeta se lembrar daquele dia em que fizera o voto, de modo que o seu espírito foi ficando abrasado. E a irmã Nen~e, após se sentar, foi relatar para o profeta e o seu ajudador tudo o que passara, como ficara doente e como Deus, pelas suas infinitas misericórdias, a libertara. Também foi relatar que em todos os cultos chegavam irmãos de fora, tanto das cidades da redondeza de Presidente Prudente como até do norte do Paraná, testemunhando e pagando votos que fizeram pela vida da irmã Nen~e. E sucedeu, então, à noite, no culto, que na hora do Testemunho, o profeta se levantou para dar o seu testemunho e pagar o voto que fizera pela vida da irmã Nen~e, o seu primeiro e único testemunho e único voto que fizera durante os doze anos em que permaneceu oficialmente na Congregação Cristã no Brasil. (Segundo o ajudador do profeta, que permaneceu no banco, o escutando, ele gastou entre dez e quinze minutos no seu testemunho).

Ora, quando os dois entraram no seu Passat branco e foram para Euclides da Cunha, com a intenção de pagar o voto, o Espírito disse que iria enviar um sinal, para distinguir de todos os demais sinais; e este sinal, para onde quer que fosse o mesmo teria de acompanhá-lo, de modo que pudesse dizer para os humildes: "Isto vos faz crer?" Pois bem, o culto na Congregação Cristã no Brasil se desenvolve da seguinte maneira: primeiro canta-se três hinos; depois faz a oração inicial; torna-se novamente a cantar um hino; depois vem a hora do Testemunho; canta-se novamente um hino; vem a hora da Palavra; novamente faz-se a oração final, que é de agradecimento por tudo o que Deus fez naquele culto e naquele dia na vida da irmandade; e por fim canta-se o hino de despedida. No que diz respeito às orações, elas se dão da seguinte maneira: todos se ajoelham e uns ficam em silêncio e outros dando glória a Deus. Por fim um se levanta com a oração e os demais se silenciam. Normalmente até um minuto alguém se levanta com a oração. Numa Igreja, como a de Euclides da Cunha, com mais de cem irmãos, é quase impossível passar dos três minutos sem que um irmão ou uma irmã se levante com a oração. Pois bem, nesse dia em que o profeta deu o seu testemunho e pagou o voto que fizera pela vida da irmã Nen~e, na hora da oração final ninguém se levantava com a oração. Os minutos foram passando, três, cinco, e só por volta dos sete minutos é que então uma voz feminina se levantou com a oração de agradecimento. Era a voz da irmã Nen~e...

Ora, essa irmã Nen~e, pouco tempo antes de ter descoberto estava com câncer, se achando na Congregação então na hora da Palavra o irmão que lia e exortava a Palavra acabou por dizer, inspirado, que tinha alguém na igreja naquela noite que Deus iria recolher. E no mesmo instante a irmã Nen~e sentiu que ele falara com a sua casa.

Chegando a casa, então irmã Nen~e começou a dizer para o seu esposo e para a irmandade que a Palavra falara com a sua casa, e que Deus iria recolher o seu filho Paulinho, um jovem músico de cerca de dezesseis anos.

E irmã Nen~e começou a preparar as coisas do Paulinho e colocá-las separadas. E porque a irmandade vinha e dizia: Mas, irmã Nen~e, tira isto da cabeça, então ela dizia: Mas eu senti no momento que a Palavra falou com a minha casa. E estou pronta para aceitar a vontade de Deus.

E sucedeu, naqueles dias mesmos, quando irmã Nen~e separava as coisas do Paulinho e ficava olhando para elas, o dia inteiro, todo o momento, então vieram lhe contar que o seu filho fora encontrado morto na piscina do clube onde trabalhava. E hoje uma das escolas de Euclides da Cunha leva o seu nome, E.E. 2º Grau Paulo Coelho.

Ora, cerca de um ano depois em que foi na igreja de Euclides da Cunha e pagou o voto que fizera pela vida da irmã Nen~e, se achando na igreja do Bongiovani, então o Ancião Ciro, o mesmo que no final de 92 dera a notícia de que a irmã Nen~e fora desenganada pelos médicos, deu a notícia de que a esposa do Cooperador de Euclides da Cunha se achava internado no Hospital São Luis, inclusive que declinado o número do quarto.

No outro dia, uma segunda-feira, então Adamir Gerson foi ao Hospital São Luis visitar e saber o que estava se dando com a irmã Nen~e. E conversando, contou irmã Nen~e que de repente começou a sentir dores em todos os lugares onde os médicos constataram a existência do câncer. Amedrontada, achando que fora o câncer que voltara, então foi para Presidente Prudente fazer exames. E o que os médicos descobriram é aterrador, e mostra o descaso que é a saúde pública no Brasil. Contou irmã Nen~e que no dia em que os médicos de Primavera a abriram de baixo a cima para a operação, mas depois, ao constatarem a impossibilidade de operá-la, pois teriam de retirar quase tudo e só ia ficar o cumbuco, fechando novamente o corte aberto e a mandando para morrer em casa, ora, ao costurarem o corte feito usaram um barbante destes que é usado para fechar saco de algodão, conforme a própria irmã Nen~e contou. E cerca de um ano depois, onde tinha o barbante, tudo infeccionou. Mas a irmã Nen~e disse que os médicos já tinham retirado o barbante, e que ela estava bem, apenas se recuperando.

Esclarecimento

Foi relatado o caso da irmã Nen~e, mulher evangélica da igreja Congregação Cristã no Brasil e moradora na cidade de Euclides da Cunha, interior do estado de São Paulo.

E a razão de tudo que foi narrado pode perfeitamente ter sido esta: Adamir Gerson teve o seu encontro teofânico no ano de 78, ocasião em que foi informado pelo Alto que a partir de então a terra iria conhecer novamente o domínio total e absoluto de Deus, quando então todas as coisas iriam ser feitas novas. E no ano de 81 saiu pela primeira vez para tornar público o que Deus tinha então passado a lhe revelar a partir daquele ano de 78.

Entrementes não encontrava pela frente quem cresse nele; que aquilo que portava, recebia de Deus e de nenhum homem e, mais ainda, era aquilo que iria inaugurar o começo do período milenial. Ninguém acreditava que ele fosse profeta.

E a razão que as pessoas não acreditavam nele é que a sua missão era intelectual, e as pessoas só reconhecem profetas caso o mesmo opere algum milagre, alguma coisa sobrenatural, assim como creram em Elias como profeta de Deus porque o mesmo se deitara sobre o menino e o mesmo reviveu.

Foi então que naquele ano de 92 Adamir Gerson, já se sentindo cansado e crendo seria impossível as pessoas crerem nele como profeta, embora o fosse, independentemente do julgamento das pessoas, então clamou ao seu Deus que operasse por intermédio dele algum milagre, para que pudesse ir até as pessoas com ele e as pessoas então crerem que realmente era um profeta de Deus. E quase que de imediato então ouviu o Ancião Ciro anunciar que a irmã Nen~e estava com uma terrível doença, inclusive que fora desenganada dos médicos. E de imediato Adamir Gerson fez o voto pela sua vida, todavia não pensando jamais em qualquer recompensa, senão que era uma pessoa que o tratara bem nas vezes em que foi em sua casa. E foi só depois de tudo passado que então lhe veio na memória que havia pedido a Deus que fizesse um ato sobrenatural para que fosse com ele até as pessoas, e as pessoas em poder de Deus pudessem então reconhecer que realmente estavam diante de um profeta. O seu relato é fidedigno, e toda Euclides da Cunha está ali para confirmá-lo. Pena que a irmã Nen~e não está mais entre nós para também o confirmar, pois doze anos depois que Adamir Gerson e seu ajudador desceram à Euclides da Cunha, então Deus a recolheu. Uma mulher ainda jovem, cerca de cinqüenta anos. Escute quem tem ouvidos, isto é, quem tem o Espírito!

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