sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Questão do Conhecimento Científico


Em ter, 13/5/08, Fausto Jaime escreveu:

De: Fausto Jaime
Assunto: Re: [T L] Re: A Questão do Conhecimento Científico
Para: teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 13 de Maio de 2008, 0:33

Caro Gerson,

Fiquei em dúvida sobre a autoria deste texto sobre A QUESTÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO. Afinal o texto é seu ou de outro autor? Peço que encaminhe alguma outra referência sobre o que chamou de socialismo celestial.

Fraternalmente,

Fausto

Gerson Soares de Melo <gersonsoaresdemelo@ yahoo.com. br> escreveu:



A QUESTÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Por volta do ano de 99 Adriano, naquele ano fazendo graduação em geografia pela Unesp de Presidente Prudente, assim que acabou de ter aula com o professor Bernardo Mançano veio ter com Noubarus Gerson que se achava nas proximidades expondo as boas novas. De modo que disse: "Putz! Tive uma aula massa com o professor Bernardo sobre o que é conhecimento científico."

Como naqueles dias Noubarus Gerson se achava absorto na disputa entre a subjetividade kantiana e a objetividade dos dogmáticos, longe de ser mundos incomunicáveis, a visão de ambos, na verdade a subjetividade kantiana uma ponte para a objetividade dos dogmáticos (a subjetividade kantiana não é outra coisa senão o Absoluto construindo as partes para, na sua completeza, no esgotamento de todas as suas possibilidades e potencialidades, então tudo se achar preparado para o nascimento e vôo do númeno, da coisa em si, passando pelas partes subjetivas e dando a elas a consciência da objetividade; fazendo-as se conscientizar de que não é o mundo que tem de girar em torno de si, se conformar e se adequar ao seu ritmo, mas, pelo contrário, são elas que devem girar em torno do mundo, se ajustar ao seu ritmo, ao movimento da objetividade) (o trabalho deste sujeito subjetivo é algo assim como o fogo que vai aquecendo o minério bruto e, assim, inconscientemente, o levando ao ponto de fusão. Algo assim como quem está construindo a estrada para o tráfego de veículos; algo assim como a nebulosa de Kant e Laplace que no meio da caoticidade de corpos sem luz e sem direção, errantes, se chocando por espaço, então emerge a objetividade do sol, pouco a pouco dando a eles órbita e direção com eles deixando de mover seus corpos na pura subjetividade para movê-los na pura objetividade), bem, a verdade é que quando Adriano lhe narrou aula tida com o professor Bernardo Mançano, por causa daquilo em que se achava absorto, lhe causou interesse o falado por Adriano. Querendo saber o que ensinou sobre o assunto, então ficou sabendo da boca do próprio Adriano que o ensinado foi que o conhecimento científico não pode conter relatividade. Tudo o que é relativo é a negação do conhecimento científico, e não pertence ao seu plano.

De imediato Noubarus Gerson percebeu que o conhecimento fora posto por Bernardo Mançano de ponta para baixo, a sua inversão. Destarte, o que ensinara era verdadeiro sim, desde que se trocasse o termo conhecimento científico pelo termo conhecimento ideológico (ou conhecimento positivista, não dialético).

Tendo chegado à sua casa, se pôs a fazer um escrito abordando a questão.

Bem, passou-se sete anos (este escrito deva ser do ano de 2002, 2003 mais ou menos) e Noubarus Gerson pouco se lembra do que escreveu. Por que está retornando a essa questão precisamente agora? Porque Noubarus Gerson tem percebido que o responsável maior em as pessoas não compreenderem e não aceitarem o que ensina, bebendo em outras fontes, não raro fontes contaminadas e poluídas, e quando não de validade vencida, é justamente a forma de conhecimento "científico" ensinado, não só pelo professor Bernardo Mançano, mas por todos os versado em epistemologia e em gnosiologia. Ela tem ofuscado as mentes e embotado os corações, as impedindo de ver a beleza e a verdade contidas no seu pensamento, não raro hipostatizando nele a mesquinhez dos seus sentimentos e a estreiteza das suas mentes, como foi o epíteto que dirigiu a ele um internauta de um grupo político: joga pra fora do grupo esse nosso amigo pré-socrático, que passa a noite revolvendo o lixo da história e de dia vem infectar o grupo com o mau cheiro dos seus restos (2) (o próprio professor em pauta, naqueles dias, dissera para uns estudantes: afastai-vos desse Noubarus Gerson (Nôubari na época); ele é um louco) (às vezes é necessário deixar de lado a ternura e lançar mão do hay que endurecerse, mesmo porque Deus castiga aos que ama, não por castigar, mas por premiar, pois tem chegado o tempo Dele dizer para todos que tem dedicado suas vidas a estar ao lado daqueles que lutam pela posse da vida por lutarem pela posse da terra, e é caso exemplar do professor Bernardo Mançano: Vinde, benditos de meu Pai, e possuí por herança os reino vos preparado desde a fundação do mundo... Mas para tanto é preciso ter as suas vestes positivistas (não dialéticos) trocadas pelas vestes de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são a justiça dos santos (Apocalipse 19.8). Portanto, o castigar é muito mais Deus removendo do corpo vestes transitórias para pôr no lugar as vestes eternais do seu filho Jesus (Gênesis 3.21; Daniel 2.44).

Prosseguindo. Bem, naquele dia em que Noubarus Gerson ouviu da boca do próprio Adriano o ensinado pelo professor Bernardo Mançano sobre conhecimento científico, de imediato começou a escrever a sua refutação. O que escreveu?

Pouco se lembra do que escreveu, mas se lembra que se ancorou em dois exemplos: o movimento da terra e o movimento das doenças.

Ora, na estação do inverno é verdadeiro você vestir blusão: mas, e quando chegar a primavera o blusão não se achará em fragrante contradição? Estranho ao seu objeto? E a doença, quando adquire novo contorno, o remédio já não perde o efeito sobre ela, necessitando de refundação?

Assim, pois, o conhecimento científico não é nunca essa simploriedade exposta, mas é complexo, muitíssimo complexo, se achando à mercê do depende, que medeia e dá sempre o seu resultado, que é e sempre será um resultado relativo (pessoas assim tendem a ver no apóstolo Paulo um ser extremamente contraditório. Afinal, ao seu olho positivista, uma pessoa que diz para um grupo de pessoas que é da lei, para outro grupo que é dos fracos, para outro grupo que é sem lei, trata-se de uma pessoa contraditória. Nela não se acha presente o sim, sim, não, não da ciência. Mas Paulo era contraditório? Que isto nunca aconteça! As suas “contradições” eram na verdade transcendentalidade sobre os fenômenos em presença, assim como ocorreu com outro “contraditório”, Lênin).

Dado o conhecimento ser sempre uma relação do sujeito com o objeto, e dado o objeto ser mutante, nunca o sentido dado a ele por Heráclito, mas o dado por Hegel; possui uma história, uma história que o fez, desvelou-o, como diria Sócrates, ora, por mais paradoxal que possa parecer o conhecimento científico é exatamente a soma das relatividades. É composto de partes relativas. Não só ele, mas o próprio sujeito, que exerce transcendência sobre o objeto, sobre a totalidade dos seus momentos, dominando-os, assim como o bom médico sabe o remédio certo para aquele estágio da doença (mas o objeto também exerce transcendência sobre o sujeito, o transformando. Em uma palavra, tanto a dialética das coisas produz a dialética das idéias como a dialética das idéias produz a dialética das coisas, depende!).

Bem, o que é mesmo o conhecimento científico? É assim como o ouvido por Adriano?

O ouvido por Adriano trata-se do conhecimento positivista, não dialético, necessário e uma ponte para o conhecimento científico de fato, o metafísico, transcendendo e dominando as suas partes. O conhecimento positivista estabelece uma ligação essencial entre o blusão e a estação do inverno: o que passar disto seja anátema. E não resta a menor dúvida que esta sua formulação é mesmo científica (naquele preciso instante). Mas o conhecimento metafísico vai além. Sabe que essa relação científica é relativa. Quando a estação do inverno se converter na estação da primavera a sua relação se perdeu; tornou-se necessário uma nova indumentária, primaveril, para novamente restabelecer a relação perdida. Se o sujeito não tem essa consciência, de que o objeto é mutante, tentará barrar com a mão o movimento da terra em torno do sol, se como tivesse a sensação de que a terra está sendo lançada para fora do sistema solar. É isto o que explica porque revoluções se tornam também repressoras, a perda de contato com o seu objeto, no caso a sociedade mutante.

O que foi falado serve de alerta para os marxistas. A revolução não é de modo algum esse objeto produzido pela mente positivista, algo estático, imexível (se lembram do Rogério Magri, defenestrado pelo mexível?). A revolução também pertence ao relativo. Ela se acha em construção. Não construção subjetiva, mas objetiva. É o seu movimento interno, que produz mudanças nos sujeitos, eles se mudando para se adequar ao seu novo momento.

Destarte, a Revolução se relaciona com o Absoluto, e o revolucionário deve levar em conta isto; pois ele se relaciona com a revolução, e se o Absoluto se acha em transformação, produzindo a sua história, logo a revolução se acha também em transformação, produzindo também a sua história. E o revolucionário que não leva em conta isto fatalmente se converterá em contra-revolucionário tentando a todo custo impedir a transformação da Revolução. Foi o que ocorreu com os revolucionários que viram na Escola de Frankfurt, não o movimento interno da Revolução, mas um movimento revisionista levado a cabo pela subjetividade decaída.

E qual é a História da Revolução? A sua História é análoga à história da Igreja. A sua história é que ela vai da lei para a graça, do rosto particular de Moisés, libertadora de um dos pólos da contradição, para o rosto universal de Jesus, libertadora dos pólos da contradição em presença, libertando um dos pólos na razão inversa, não da destruição, mas da libertação do outro pólo.

E a analogia com a história da Igreja não é mera semelhança. Mas a Revolução já é o prosseguimento da história da Igreja, em outro patamar, o antropológico. De modo que a história do Judaísmo e do Cristianismo não é de modo algum desligada da história do Marxismo. O Marxismo está sendo construído para o enriquecimento futuro da Igreja. Mas, por outro, também é verdadeiro que o Marxismo encontrará o seu enriquecimento na Igreja. O Marxismo se livrará da burocratização do Estado na medida em que confiar parcelas importantes da sociedade aos cuidados da Igreja, que, por sua vez, se realizará e se verá completa no trabalho de socialização da economia levado a cabo pelo Marxismo. Há muito mais o que falar sobre o assunto, e vamos voltar a ele, mesmo porque o homem não realiza conhecimento, mas reproduz conhecimento; a elaboração do conhecimento se acha no universo apartado da metafísica. Ainda voltamos a esta questão. Mas, por enquanto fica o alerta de que é preciso estar atento para as mudanças que tanto ocorrem nos objetos como no espírito cognoscente. As condições objetivas que geraram a revolução há cem anos hoje são outras; de modo que a revolução hoje é outra. Tem nova cara, nova feição. E os homens precisam se despertar para este seu novo momento. Este trabalho foi cortado dele a metade, para não pesar tanto no espírito que o lê. Mas não faltará ocasião para apresentá-lo na sua totalidade.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que não aconteceu em 2011 pode acontecer em 2012

William Marrion Branhan veio preparar o caminho para a manifestação do Filho do homem. E homens que conheceram a Deus pela Mensagem podem sim fazer com que tudo isto aconteça no ano de 2012.

------------------------


Por que a jovem Joseane? Ora, por volta do ano de 2003 de achando na igreja Obras do Espírito Santo, pastoreada por pastor Luis Baldez, então chegou uma jovem por nome Joseane, vinda da igreja Nova Jerusalém. E assim que ela se assentou então narrou um sonho que tivera naqueles dias.


Narrando o sonho, então disse que viu uma caminhada acontecendo no centro de Presidente Prudente. A caminhada era imensa; e a grande multidão se dirigia para o Parque do Povo. E quando iam entrando no Parque do Povo, pela sua boca de entrada, então uns clérigos parados ali começaram a dizer entre si: quem deu poder para estes realizarem isto? E a grande multidão finalmente entrou no Parque do Povo e foi se postar diante de um grande palanque ali armado ocupado por ministros da Palavra de Deus.


Prosseguindo narrando o sonho ela disse que a multidão que viu caminhando no centro de Presidente Prudente era composta de católicos e de evangélicos, mas, como ela mesma disse, os católicos eram imensa maioria. Quanto aos ministros da Palavra de Deus que ocupavam o palanque eram padres e pastores; mas os pastores eram imensa maioria, como ela mesma disse.


E quando a jovem acabou de narrar o sonho então disse que tinha certeza que a caminhada que viu em sonho acontecendo no centro de Presidente Prudente ela iria acontecer. Não sabia o dia e o ano, mas iria acontecer, porque, como disse, o sonho que tivera foi muito claro.


O que sucede é que alguns dias depois de ter narrado o sonho, não muitos dias, ela retornou para a sua igreja, Nova Jerusalém, todavia deixando a pergunta: o que foi fazer naquela igreja onde se achava a pessoa mais interessada, Adamir Gerson? Fora ali por acaso ou na verdade enviada pelo Deus que não faz nada sem antes avisar os seus escravos os profetas? De modo que quando tal tivesse sendo realizada toda a glória seria canalizada para Deus, que deu e cumpriu a promessa?


A caminhada vista em sonho pela jovem Joseane irá realmente acontecer? Leonardo Boff, Frei Beto e Clodovis Boff realmente serão movidos pelo Espírito a um encontro com Adamir Gerson, Enrique Celst e pastor Luis Baldez no dia 12 de outubro do ano de 2011, na cidade paulista de Estrela do Norte? E que neste dia decidirão sim pela realização da grande caminhada vista em sonho pela jovem Joseane?


De modo que quase três meses depois, no último dia do ano de 2011 uma multidão enorme chegará a Presidente Prudente vinda de todas as partes do Brasil? De todas as partes da terra? E se acotovelarão pelas avenidas de Presidente Prudente, ocupando as suas calçadas e todos os seus lugares vagos? De modo que a multidão, com os seus tambores, e com as suas bandeiras, e com as suas esperanças, e com rosas em sua mão, de repente olham para o alto da avenida Cel. Marcondes e vêem um grande espetáculo se aproximando. Jovens empurram um grande estandarte com a letra: 2012: O ANO DO CRISTO. E logo atrás deles três jovens, um pentecostal da Assembléia de Deus, um protestante da igreja Luterana, ladeando um jovem católico, os três seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando cada qual no ombro um grande cartaz que juntos formam a palavra Paz. E seguem pelas avenidas da cidade, acompanhados pelos olhares atentos sobre a palavra Paz.


E atrás dos três jovens eis que seguem jovens carregando no ombro cartazes com as diversas culturas que há em cima da terra, tanto as que enchem livro inteiro como as que ocupam página de livros, bem como as que aparecem em notas de rodapés que há nas páginas dos livros.


E atrás deles, guardando distância, eis que seguem três jovens empurrando um carrinho com um grande livro aberto em cima dele. E num dos lados do livro a inscrição: EVANGELHO, e no outro a inscrição: EDUCAÇÃO. E os três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente acompanhado pelos olhos atentos da multidão, que fica meditando no livro aberto e no significado das inscrições impressas, para seus filhos, e para os filhos de seus filhos. E os Jovens que seguem empurrando o carrinho pelas avenidas da cidade são deste lado, um jovem asiático e daquele lado um jovem branco, os dois ladeando um jovem negro.


E atrás dos jovens empurrando o carrinho com o livro aberto, guardando distância, seis passos para trás, que foram os seis passos que deram os carregadores da arca de Javé quando subiam com Davi para levá-la à Jerusalém, sim, atrás dos jovens com o Livro de Javé aberto, que é o livro aberto que foi achado por Hilquias e que levou o rei piedoso Josias a uma grande reforma moral e social no país, para que o país se ajustasse com o livro de Javé que fora achado, sim, atrás dos jovens irão três jovens montados em cavalos brancos. Deste lado um jovem montado em cavalo branco, e daquele lado um jovem montado em cavalo branco, os dois ladeando um jovem que vai montado em um cavalo branco. E os jovens levam ao ombro o seu grande estandarte.


Deste lado de cá o jovem que leva seu estandarte ao ombro o mesmo é de Che Guevara. Mas o estandarte segue em suas mãos girando, de modo que quando gira então aparece Francisco de Assis. Che Guevara e Francisco de Assis girando em sua mão, à vista de todos que ocupam as avenidas da cidade. E do lado de lá o jovem que leva ao ombro o seu estandarte o mesmo é de João XXIII. E prossegue pelas avenidas da cidade com o estandarte de João XXIII sobre o ombro, contudo quando o gira em suas mãos eis que aparece o estandarte de John Wesley. De modo que o estandarte segue em seu ombro girando em suas mãos, ora a multidão vendo João XXIII ora a multidão vendo John Wesley. E os jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem que segue no seu cavalo branco levando ao ombro um estandarte que quando gira em suas mãos então num lado aparece o Cristo com uma coroa de espinhos sobre a cabeça e a cruz sobre as mãos, segurando-a em suas mãos, mas no outro lado o Cristo com uma coroa real sobre a cabeça e um cetro nas mãos.


E atrás dos jovens montados em cavalos brancos, guardando distância, seguem sacerdotes representativos de todas as religiões monoteístas e sacerdotes seus convidados. Sacerdote Judaico, sacerdote cristão e sacerdote muçulmano, acompanhados de sacerdotes seus convidados, budistas, hinduístas, xintoístas e assim por diante.


E trás deles, guardando distância, então segue o caminhão levando homens e mulheres que Deus escolheu para começar o governo de seu filho Jesus sobre a terra. E estão ali de todas as partes da terra. E entre os brasileiros se vê políticos como Cristovam Buarque, Luiza Erundina, Marina Silva, Eduardo Suplicy. Mas, no meio deles, vai aquele que junto com Lênin e o Papa João Paulo II hão de entrar para a história como os três maiores homens do século XX: Fidel Castro.


E o caminhão levando os escolhidos de Deus segue pelas avenidas de Presidente Prudente rumo ao Parque do Povo e junto a ele as suas multidões, batendo fortes os seus tambores, agitando as suas bandeiras e cantando os mais belos cânticos. E quando chegam à entrada do Parque do Povo, naquele lugar em que no sonho da jovem Joseane clérigos começaram a perguntar entre si quem dera poder para estes fazerem isto, então todos param. E fica esperando os relógios marcarem vinte e quatro horas. E quando os relógios marcam zero hora e entram no ano de 2012 então uma chuva de fogos de artifício se levanta por toda a extensão do Parque do Povo cujo espetáculo é visto e acompanhado pela terra inteira.


E finalmente entram no Parque do Povo. E depois das cerimônias concernentes ao grande dia, ao grande dia da vitória das forças do Reino, e então vai começar a justa homenagem, a mais justa das homenagens, a resposta àqueles que por debaixo do altar clamaram, dizendo: Até quando, Santo Senhor, santo e verdadeiro, abster-te-ás de julgar e vingar o nosso sangue dos que moram na terra? Então alguém ocupa os microfones e a sua voz diz (queira Deus que seja uma voz como a voz de Zilda Arns): Estevam! E alguém no meio da multidão, previamente preparado, levanta o braço e diz: Presente! No que é acompanhado por todos no Parque do Povo que dizem: Presente! E a voz prossegue com a sua chamada, dizendo: Tiago! E alguém na multidão, previamente preparado, levanta o braço e diz: Presente! No que é seguido por todos no Parque do Povo que em uníssono respondem: Presente! “Justino!”: “Presente!” – “Agatonice!”: “Presente!” – “Sinforosa!”: “Presente!”. E quando a voz no microfone disser: “Perpétua e Felicidade!”, então duas jovens mães, com seus filhos ao colo, uma branca e outra negra, previamente preparadas, levantarão as mãos para o alto e dirão, a uma só voz: Presente! No que são seguidas por todos no Parque do Povo que a uma só voz respondem: Presente!


E depois de falar estes nomes, então a voz no microfone se porá a falar como é um lar que vive debaixo da espiritualidade cristã, como se relacionam pais com filhos, com seus vizinhos, com sua cidade, como é a sua sexualidade. E quando acabar de falar estas coisas, então a voz no microfone pedirá silêncio de três minutos. E quando os três minutos findarem então a voz no microfone dirá: “Inês!” E dentre a multidão uma jovem de doze ou treze anos, belíssima, levantará a mão e dirá: “Presente!” E imediatamente dedos femininos começarão a tirar das cordas do violino em suas mãos o som melodioso e divino do hino MAIS ALVO QUE A NEVE. E a multidão canta MAIS ALVO QUE A NEVE e lançam ao alto as rosas brancas em suas mãos que trouxeram de suas casas. E a multidão canta MAIS ALVO QUE A NEVE e lançam ao alto as suas rosas brancas, com o perfume universal de suas pétalas sendo levado pelo vento para os quatro cantos da terra e removendo dos espíritos as impurezas e os tornando mais alvos que a neve.


E depois que todos se abraçam e se confraternizam, enquanto os dedos femininos continuam tirando das cordas do violino o som melodioso e divino do hino MAIS ALVO QUE A NEVE, então uma voz nos microfones pedirá silêncio de três minutos. E quando os três minutos findarem, então a voz diz (queira Deus que seja uma voz como da voz de Terezinha Zerbini): “Carlos Mariguela!” E alguém no meio da multidão, previamente preparado, levanta a mão e diz: “Presente!” E todos no Parque do Povo respondem a uma só voz: Presente! E a voz no microfone há de prosseguir, dizendo: “Alexandre Vanucci Lemes!” E um jovem estudante no meio da multidão, previamente preparado, levanta a mão e diz: “Presente!”. E todos no Parque do Povo respondem a uma só voz: Presente! “Vladimir Herzog!”: “Presente!” – “Manoel Fiel Filho!” “Presente!” – “Santo Dias!”: “Presente!” – "Manoel Lisboa!": "Presente!" – "Chico Mendes!": "Presente!" – “Dom Oscar Romero!”: “Presente!” – “Josimo Tavares!”: “Presente!” – "Frei Tito!": "Presente!" – "Ranusia Alves Rodrigues!": "Presente!" – “Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht”, e dentre a multidão se levanta uma jovem mulher e um jovem homem, preparados, e dizem a uma só voz: “Presente!” – “Olga Benário e Luis Carlos Prestes!”, e uma jovem mulher de 34 anos e grávida, ao lado do esposo, levanta a mão e, juntos, dizem a uma só voz: “Presente!" – "Carlos Lamarca e Iara Yavelberg!" E um jovem militar de 36 anos, ao lado de uma companheira de 26 anos levantará a mão e, juntos, dirão: “Presente!”


Depois de falar todos esses nomes, a voz no microfone se põe a falar como é um país que vive debaixo da materialidade socialista. De como a riqueza produzida por todos é usufruída por todos; de como os jovens passam por todos os estágios do estudo para só depois serem inseridos no trabalho coletivo; de como todos tem casa para morar, comida para comer, lazer para descansar os corpos, roupa para vestir. E quando acabar de falar essas coisas, então a voz no microfone pedirá três minutos de silêncio. E quando os três minutos findam então a voz no microfone diz: “Dorothy Stang!” E uma senhora de setenta e quatro anos, previamente preparada, e que se achava ao lado da jovem belíssima, de doze ou treze anos, levanta a mão e diz: “Presente!” Neste momento a multidão irrompe em palmas por todo o Parque do Povo, tremendo o seu solo, com a jovem tirando das cordas do violino a música do Chico Silva, Vermelho, que o Brasil inteiro cantou na voz da Fafá de Belém. E canta: “Vermelho”, e lançam ao alto as rosas vermelhas em suas mãos, com o perfume universal de suas pétalas sendo levado pelo vento para os quatro cantos da terra e removendo dos espíritos a exploração de uns pelos outros e tornando-os solidários.


Ora, e quando todas estas coisas acabarem de acontecer, e todos acharem que chegou o momento de deixar o Parque do Povo e retornar para suas casas, no ínterim uma voz ocupará o microfone e dirá, apontando com o dedo para o alto: Olhem! E todos no Parque do Povo começam a olhar para o alto, querendo saber o que é que está no alto, o que é que está vindo do alto. E quando todos estiverem olhando para o alto, para as nuvens, o que está nas nuvens, por entre as nuvens, então a voz no microfone diz: JESUS E CHE GUEVARA! E neste momento todos se abaixam e apanham as pétalas brancas e vermelhas que cobrem o chão do Parque do Povo e as misturam em suas mãos, com o seu vermelho e o seu branco dando lugar ao rosa, e então as lançam para o alto. E o vento as toma em suas mãos e as leva para os quatro cantos da terra, e no lugar que chegam eis que se fazem novas todas as coisas! E seguem assim levadas pelo vento com a multidão no Parque do Povo cantando PRA DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES.

A Nova Lei dos Três Estados

A Nova Lei dos Três Estados

Cecília: sabemos que quando a criança deixa esta sua existência e entra na nova existência adolescente tudo muda em sua vida. Ela efetua em sua vida uma verdadeira virada antropológica. O seu passado de infância, quando o seu ser vivia a dependência, agora há uma mudança da água pro vinho, ela vai começar a construir a sua liberdade, o seu próprio destino. Começa a sentir que é responsável por si e que o seu futuro depende dela mesma.


Na nova existência adolescente o sujeito suprime seu passado de infância, e o submete, colocando-o como cauda e não mais como cabeça.


Mas, o ser adolescente, como o infante, não possui um fim em si mesmo. Ele também está passando. De fato, nos choques e entrechoques, cada vez mais se desvencilhando e se libertando do seu passado de infância, ora, ao ir esgotando as possibilidades e potencialidades do ser adolescente, ele começa a entrar em nova existência, a adulta.


Destarte, na sua existência infantil ele construíra, pela experiência, o conceito de dependência; na sua existência adolescente construirá, pela experiência, o conceito de independência; e agora, na sua existência adulta, pela experiência, ele construirá o conceito da interdependência, que não é outra coisa senão os conceitos de dependência e de independência girando em torno deste sujeito, os utilizando no dia a dia de sua existência, conforme a sua necessidade, deste ou daquele.


Cecília, pois bem, sabemos de que como Comte, na sua Lei dos Três Estados, descreve esta passagem do sujeito infante para o sujeito adolescente: é um processo que vai do simples para o complexo. O sujeito adolescente deixou para trás o seu passado infante em prol de uma existência muito mais rica e muito mais cheia de significados, que por sua vez foi deixado para trás pelo aparecimento da existência adulta, muito mais rica e muito mais cheia de significados.


Assim, na visão comteana, o sujeito estaria metido em um processo de evolução, em que cada momento que surge é muito mais rico e supera seu momento anterior, deixando-o para sempre para trás, até que o indivíduo adquire a plena maturidade no estado adulto.


Mas, isto é verdadeiro? É verdadeiro este esquema comteano? É assim que o espírito se forma? Que o espírito passa por estes três momentos, um em sequência ao outro, é fora de dúvida. Primeiro o espírito tem existência no estágio infante, depois passa pelo estágio adolescente, e finalmente chega ao estágio adulto.


Mas, o que está errado no esquema de Comte, na sua Lei dos Três Estados, que tem sido a responsável maior no caos intelectual, é o juízo de valor estabelecido.


De fato, sim, de fato e a rigor, o sujeito adolescente não é superação do sujeito infante, como é lógica que esteve não só no sistema positivista de August Comte como ainda hoje é lógica no sistema do Materialismo Dialético, mas na verdade o sujeito adolescente É NEGAÇÃO! Negação sim, no entanto superação, não. Definitivamente não.


Cecília: precisamos ter claro o que quer dizer negação na acepção dialético-filosófica. Negação quer dizer simplesmente A OUTRA FACE do mesmo conceito-realidade. O conceito (Idéia) se acha em movimento, e este movimento não é linear, mas, sim, é de rotação dentro da translação. E na rotação ele manifesta um lado, que Hegel chama de tese, estando oculto o outro lado; depois, num segundo momento, manifesta o lado que então estava oculto, que Hegel chama de antítese, com o lado então claro ficando agora no oculto. E quanto à translação em si ela cuida em dar visibilidade a todos estes fenômenos em seu ventre, mostrando o processo nas suas diferentes partes e fases, por fim relacionando-os entre si de forma harmônica e holística.


Se é assim, como de fato é assim, como então se forma o sujeito adulto, sujeito adulto este que apesar de declamado no sistema de Comte e até mesmo no Materialismo Dialético, há indícios claros de que não tivemos a sua manifestação? Como se forma mesmo o sujeito adulto? Na superação do sujeito infante, e por extensão também do sujeito adolescente, como aparece de forma clara no sistema de Comte? Que isto nunca aconteça!


De fato, o sujeito adulto não é outra coisa senão o resultado dos dois momentos anteriores. Ele é o resultado da soma exata em corpo único dos momentos infante e adolescente.


Destarte, o coração desligado da razão do sujeito infante e a razão desligada do coração do sujeito adolescente se manifestam juntos, em um só feixe de compreensão e ação. No adulto coração e razão re-ligam (porque na Idéia, no plano da transcendência, estava junto, conhecendo a separação no plano da imanência, ao Espírito alienar-se de si para retornar a si, todavia voltando a estar junto, e agora no plano histórico. O Espírito encontra a si mesmo, reconcilia consigo mesmo, no plano histórico).


E como mudou a visão de mundo do sujeito adulto em relação ao sujeito adolescente! As pedras no tabuleiro foram completamente mudadas!


Cecília, tudo o que foi exposto foi o estabelecimento de uma hermenêutica (tipologia) para melhor compreender o marxismo. Afinal estamos na Arena Marx e Guilherme definiu bem o porquê de arena. Lugar de luta, de briga, de disputa.


De fato, o Marxismo deva ser visto e compreendido como o momento adolescente do Espírito. De modo que só nos resta a afirmação peremptória: o Marxismo não é superação fenomenológica da fase infante da História. Negação sim, superação não!


Se o Marxismo representa o momento adolescente do Absoluto, o que isto de positivo nos trás? A afirmação de que o Marxismo não é um ser completo senão que parte de um ser completo. O Marxismo não é um ser, mas um gameta! Um gameta que se manifestou em negação a outro gameta.


É isto que a Arena Marx tem de discutir! Não ficar apenas repetindo chavões e criar coisas novas que é novo somente no nome, como ocorre com todos os agrupamentos novos da esquerda.


Ora, o Marxismo concebeu a religião como fenômeno da superestrutura, portanto a religião não tem existência própria e independente senão que é parte do conjunto da obra ideológica. È das armas dos dominadores. E o Marxismo inclui o próprio cristianismo, para quem o mesmo veio ao mundo para ajudar a família dos opressores. Mas, o Cristianismo deva ser visto assim, fenômeno da superestrutura?


Antes de prosseguir, e ganhar tempo, devo dizer que a manifestação da Escola de Frankfurt, movimentos de judeus marxistas que passou a questionar o Marxismo em muitas das suas afirmações, um dos seus luminares, Ernst Bloch, trouxe um esquema que já é um tanto diferente do esquema marxista. Se Marx apresentou a relação do socialismo com o cristianismo como infra-estrutura e superestrutura, desse modo o cristianismo sendo apenas apêndice ideológico, como Ernst Bloch apresentou a sua relação? Para Ernst Bloch o Cristianismo deva ser visto como sonho de juventude do socialismo. Trata-se de um e mesmo ser, apenas que o Cristianismo recebeu a fecundação da ciência; daí ter se convertido em instância capaz realmente de libertar e de salvar, armas redentoristas estas que estão, pois, no socialismo.


Apesar de que o Cristianismo já foi melhore avaliado em Ernst Bloch, era tão somente o socialismo que ainda não tinha experimentado a ciência em sua existência, todavia quando o Espírito entrar em sua existência adulta (a Escola de Frankfurt não é esta existência adulta do Espírito, mas já é transição para ela) a relação entre cristianismo e socialismo será inteiramente outra. Não é superestrutura da infra-estrutura, e também não é sonho de juventude, mas é simplesmente e tão somente COMPLEMENTO! O Cristianismo, concebido na fase infanta-teológica da História, e o socialismo, concebido na fase adolescente-antropológica da História, a sua soma exata é que forma o reino da perfeição, sim, o reino da liberdade concreta em que cada um tem segundo as suas necessidades.


Cecília: estamos falando em termos de númeno, da coisa em si. Estamos falando sobre a essência do Cristianismo, o que ele é em si mesmo. Certamente que quando você toma a Cristandade então o esquema do Marxismo tem a sua razão de ser. A Cristandade realmente construiu uma história ao longo dos anos que não faz dela nem mesmo sonho de juventude do socialismo, mas, sim, uma ideologia a serviço da infra-estrutura.


E podemos dizer que este juízo altamente negativo do Cristianismo assim como é expresso pelo Materialismo Dialético tem bases bíblicas. A Bíblia também o diz. Há indícios claros de que as duas irmãs do livro do profeta Ezequiel, Oolá e Oolibá, sejam arquétipos, tipos, da Cristandade. Quando é dito: e o dragão deu à besta seu poder e grande autoridade, devemos entender este como o início da Cristandade, e quando é dito: e vi outra besta ascender da terra, e ela tinha dois chifres semelhantes aos dum cordeiro, mas começou a falar como dragão (Apocalipse 13; Ezequiel 23), devemos, pois, entender este como a continuação da Cristandade. E a descrição que Ezequiel dá das duas irmãs confirma toda a Cristandade, braços espirituais dos sistemas de dominação.


Neste sentido Marx deva ser visto como preparador para a ação escatológica de Deus. Vaticinou o profeta Sofonias sobre a ação escatológica de Deus, e o que vaticinou? O Dia em que Deus derramaria a sua ira. E pelas descrições de Sofonias entendemos que esta Ira de Deus seria derramada sobre a Cristandade, pois quê: seria derramada contra os sacerdotes, todos os sacerdotes, tanto sobre os sacerdotes de deuses estrangeiros como sobre os sacerdotes; contra os filhos do rei, contra os príncipes, contra o rei, contra os que usam vestuário estrangeiro, e que entendemos é burguesia, contra os que pesavam a prata, e que entendemos é o povo comerciante, contra os poderosos, e nem a sua prata e nem o seu ouro os iria livrar do Dia da Ira de Deus.


Mas, temos de aprender a fazer distinção entre Cristandade e Cristianismo. E a Cristandade sofreria à mão de Deus justamente para que fosse removida e o Cristianismo pudesse novamente se manifestar. E este novamente se manifestar já seria num patamar novo de existência. É verdade, no primeiro momento o dragão lhe deu poder e grande autoridade, mas no segundo momento quem iria lhe dar poder e grande autoridade (Isaías 60.1-3) seria Deus.


Cecília, e podemos dizer que o momento em que Deus preparou a força que iria remover a Cristandade foi exatamente naquele ano de 1903, em Londres, quando naquele Congresso histórica então os bolcheviques acabaram de nascer do ventre menchevique. A força que Deus iria usar para cumprir as palavras escatológicas que pôs na boca do profeta Sofonias foi mesmo a nascente força dos bolcheviques.


Mas, como Deus que além de onipotente e onisciente é também presciente, assim que acabou de criar a força que iria remover a Cristandade e cumprir o seu escatológico Dia da Ira, em que nele nem a prata e nem o ouro dos poderosos os iria livrar, imediatamente em sequência passou a criar a força que iria ocupar o lugar da Cristandade. Literalmente ele passou a obrar o renascimento do Cristianismo. E como se deu? Onde e quando? Naquele ano de 1906, em Los Angeles, quando no casarão construído pelos metodistas a mesma seiva que havia antes depositado no espírito de Saulo de Tarso, no caminho de Damasco, agora ele a deposita em um grupo de fiéis que passaram a se reunir neste casarão construído pelos metodistas. No momento em que na mediação do filho de ex-escravos William Joseph Seymour brancos e negros,ricos e pobres, asiáticos e mexicanos, lavadeiras negras e patroas branca se abraçavam e se reconheciam como irmãos, era simplesmente, e tão somente, que Deus neste momento estava obrando o renascimento do Cristianismo. Pela sua presciência, porque decidira remover a Cristandade, e o seu lugar não iria continuar indefinidamente vago, mas ocupado!


Sendo assim, Cecília, temos de nos dirigir a todos estes que foram restaurados pelo evangelho que entrou no Brasil tendo vindo do casarão metodista em Los Angeles, na rua Azusa, e fazê-los saber que estão de posse do verdadeiro cristianismo, aquele que a partir de Paulo se espalhou para todo o império. E a partir desta compreensão, e desta certeza, então despertar neles uma segunda compreensão e uma segunda certeza: precisam se acordar para o socialismo! Para que não aconteça de mais uma vez do astuto dragão lhe dar novamente poder e grande autoridade. Deveras, a História se repete mesmo duas vezes, mas não para produzir o mesmo fenômeno – e aí seria a farsa de que fala Marx – mas para produzir um fenômeno inteiramente novo, que supera o primeiro. E o fenômeno novo é deste cristianismo renascido caminhar para se encontrar com o socialismo; e então acontecer o casamento dos casamentos, o Casamento do Cordeiro. Na vida deste Cristianismo renascido não surgirá um novo Constantino, mas agora, sim, quem eles terão pela frente será mesmo o Filho do homem, para lhes dar poder e grande autoridade, de modo as nações ir à tua luz e reis à claridade do teu raiar.