A história do cristianismo primitivo oferece curiosos pontos de contato com o movimento operário moderno. Como este, o cristianismo era, na origem, o movimento dos oprimidos: apareceu primeiro como a religião dos escravos e dos libertos, dos pobres e dos homens privados de direitos, dos povos subjugados ou dispersos por Roma. Os dois, o cristianismo como o socialismo operário, pregam uma libertação próxima da servidão e da miséria; o cristianismo transpõe essa libertação para o Além, numa vida depois da morte, no céu; o socialismo coloca-a no mundo, numa transformação da sociedade. Os dois são perseguidos e encurralados, os seus aderentes são proscritos e submetidos a leis de exceção, uns como inimigos do gênero humano, os outros como inimigos do governo, da religião, da família, da ordem social. E, apesar de todas as perseguições, e mesmo diretamente servidos por elas, um e outro abrem caminho vitoriosamente. Três séculos depois do seu nascimento, o cristianismo é reconhecido como a religião do Estado e do Império romano: em menos de sessenta anos, o socialismo conquistou uma posição tal que o seu triunfo definitivo está absolutamente assegurado.
Para o leitor companheiro compreender a essência do assunto, vou transcrever Apocalipse 6.9-11, e depois comento, com Engels emergindo como profeta do Senhor.
"E quando abriu o quinto selo vi por baixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa da obra de testemunho que costumavam ter. E gritaram com voz alta, dizendo: 'Até quando, Soberano Senhor, santo e verdadeiro, abster-te-ás de julgar e vingar o nosso sangue dos que moram na terra?' E a cada um deles foi dada uma comprida veste branca; e foi-lhes dito que descansassem mais um pouco, até que se completasse também o número dos seus co-escravos e dos seus co-irmãos, que estavam para ser mortos assim como eles também tinham sido".
Quem são estes que João viu por debaixo do altar clamando vingança pelo seu sangue dos que moram na terra? Indiscutivelmente que se trata dos cristãos que eram perseguidos todos os dias pelos pagãos e pelos romanos e levados para as suas arenas para serem mortos.
Mas, a pergunta de suma importância é esta: Quem são estes co-escravos e co-irmãos que haveriam de ser mortos como foram aqueles cristãos? Gerson tem dito, desde o ano de 78 quando teve o seu encontro teofânico que estes co-escravos e co-irmãos dos cristãos primitivos foram os marxistas. O martírio cristão e socialista são da mesma essência.
Mas, lendo atentamente o que Engels escreveu a mais de cem anos não podemos realmente chegar a esta conclusão? De que os co-escravos e co-irmãos daqueles cristãos que foram proscritos e submetidos a leis de exceção – Paulo diz que eles eram tidos como a escória de todas as coisas – são realmente o povo marxista? Que realmente foram mortos COMO AQUELES FORAM?
Engels
A história do cristianismo primitivo oferece curiosos pontos de contato com o movimento operário moderno. Como este, o cristianismo era, na origem, o movimento dos oprimidos: apareceu primeiro como a religião dos escravos e dos libertos, dos pobres e dos homens privados de direitos, dos povos subjugados ou dispersos por Roma.
Os dois, o cristianismo como o socialismo operário, pregam uma libertação próxima da servidão e da miséria; o cristianismo transpõe essa libertação para o Além, numa vida depois da morte, no céu; o socialismo coloca-a no mundo, numa transformação da sociedade.
Como analisar essa distinção entre cristianismo e socialismo se os dois no seu nascimento são, essencialmente, o mesmo? Com a diferença notada por Engels que o socialismo, ao contrário do cristianismo que transpôs a libertação terrena para o Além, numa vida depois da morte, no céu, o socialismo trabalhou a libertação no mundo, numa transformação da sociedade?
Em Primeiro, à consciência tanto o cristianismo como o socialismo tratam-se do mesmo fenômeno. É o mesmo fenômeno? Sim, é o mesmo fenômeno, só que portando uma distinção fundamental não apreendida pela consciência (porque a consciência finita só o iria apreender quando o Espírito adentrasse o patamar sintético da reconciliação). Que distinção fundamental é esta? A SEXUAL! O cristianismo é um ser espiritual, ao passo que o socialismo, um ser material. Macho e fêmea. Conhecer esta distinção sexual, jamais percebida por Engels ou por qualquer teólogo ou filósofo (com certeza Paulo teve um esboço desta sexualidade, a partir do que aparece em ICoríntios 13.9-10) é ter um conhecimento real tanto do cristianismo como do socialismo. Assim como conhecemos o valor da libertação material do socialismo conhecendo o desvalor da opressão material do capitalismo, socialismo e cristianismo só são realmente conhecidos em suas essências íntimas quando se penetra na sua sexualidade (*)
E esta sexualidade foi construída em verdade naquilo que podemos chamar acertadamente de “Ovário da História” e “Testículo da História”. No Ovário da História foi construída a feminilidade do Cristianismo, ao passo que no Testículo da História, a masculinidade do Socialismo. E o Espírito, quando adentrasse seu terceiro momento, o Sintético, então iria cruzar estes dois seres sexuais, reconciliando-os em si; e seria então, e somente então, que o nascimento da vida estaria se dando. (A vida é aquilo que os cristãos chamam de Reino de Deus e os marxistas de Comunismo).
Em Segundo, os cristãos transpuseram a libertação para o outro mundo, depois da morte, no céu? É preciso dizer que o cristianismo também foi uma práxis modificadora da sociedade, não do seu fundamento material, mas do seu fundamento espiritual. Com certeza, portador também de uma sociologia, mas de uma sociologia espiritual, com Paulo, observando a distinção sexual, não perdendo em nada para Marx (Paulo parte dos fundamentos remotos do paganismo para chegar ao cristianismo, ao passo que Marx parte dos fundamentos remotos do capitalismo para chegar ao socialismo). Bem, a verdade é que os cristãos passaram a voltar-se com esperança para o céu porque justamente a sua libertação era parcial (ICoríntios 13.9). O seu ser espiritual fora apaziguado, mas o seu ser material continuou irriquieto, fazendo deles seres anfíbios, livres em Jesus, mas escravos de Roma e dos senhores donos de escravos e donos de propriedades. De modo que sem nenhuma perspectiva terrena à vista passaram então a buscar a complementação de sua libertação no outro mundo, após a morte, pois deveras aqui não a enxergavam (a boa psicologia nos diz que eles simplesmente queriam estar ao lado de seu mestre Jesus que então se achava no céu, assim pensavam).
Mas, enquanto os cristãos passavam a buscar a complementação de sua libertação na outra vida, no céu, Deus a buscava aqui mesmo, na terra, na sociedade (e isto é de fundamental importância). De modo que quando os cristãos foram reconhecidos religião do Estado isto já foi Deus se posicionando para construir o outro lado sexual, aquilo que iria complementar a salvação dos cristãos (ICoríntios 13.10). De fato, caminhando na estrada do Espiritualismo Histórico agora os cristãos iriam caminhar na estrada do Materialismo Histórico. Em termos de Hegel o Espírito se deslocou da tese para a antítese, para, na sua interioridade, tomar consciência de si. É verdade, transformando o sistema escravagista em sistema feudal, e este em sistema capitalista, então iria chegar o momento do surgimento do socialismo, aquilo que forma um par sexual com o cristianismo.
Quer dizer, assim como o cristianismo se manifestou na plenitude dos tempos, diz a Bíblia, mas hoje conhecendo a distinção sexual da História (dualidade do conceito) dizemos que se manifestou na Plenitude dos Tempos ESPIRITUAIS, plenitude que se formou no ventre do Espiritualismo Histórico como a sua flor mais pura: MONOTEÍSMO PRIMITIVO – totemismo – animismo – politeísmo – JUDAÍSMO –CRISTIANISMO (Jesus é a sua flor mais pura) – de igual modo o socialismo iria se manifestar na Plenitude dos Tempos MATERIAIS, plenitude que iria se formar no ventre do Materialismo Histórico como a sua flor mais pura: COMUNA PRIMITIVA – escravatura – feudalismo – capitalismo – SOCIALISMO – COMUNISMO (Che Guevara é a sua flor mais pura).
Ora, sendo assim, então temos de enaltecer Engels por ter tido um juízo tão positivo assim com o cristianismo, o colocando como semelhante ao socialismo nos seus fundamentos, embora não impedindo de dizer que Engels não teve uma visão exata do fenômeno cristianismo (e por extensão do fenômeno socialismo) justamente porque tal visão clara só iria se manifestar no terceiro momento do Espírito, quando ele, pelo seu vetor maior, o Filho do homem vindo com poder e grande glória, iria fazer a revelação da sexualidade. Bem, se é assim, então cabe a nós imprimir esta sexualidade tanto nos cristãos como nos marxistas, desabrochando neles a paixão pelo outro, como a metade que lhe está faltando. Com certeza será esta paixão que trará o casamento dos casamentos, o Casamento do Cordeiro (Apocalipse 19.8), Daquele que colocou a sua sexualidade espiritual em Paulo, no caminho de Damasco, e a sua sexualidade material em Marx, no episódio em que a justiça prussiana condenou como ladrão aos camponeses pobres que haviam retirado lenha das florestas para se aquecerem contra o rigor do inverno.
Que Ortega, que Fellows, que Arias, que Vinicius, que Franchesco, que Ferdinand, que Rita, que Ribamar, que Mônica, que jr.18Volts, que Robsom Lemes, que Isabela, que Robson, que Arlênio, que Thiago Luis, que Bernardo Furigo, que Silva, que Revolution, que todos os companheiros desta comuna medite sobre isto. Meditem que PSC, Gustavo e Dionata já meditaram e viram que não existe outro caminho senão este. Graça e Paz.
O Asterisco (O Aparecimento do Justo Juiz)
Na postagem acima PSC colocou em parêntese um asterisco. E agora vai falar sobre ele.
De fato, a manifestação na História da sexualidade vai reparar uma grande injustiça que seria cometida justamente por tal ter sido emitido em um tempo em que se vivia a indistinção sexual (correto dizer reprodução assexuada, que no campo da biologia pode ter antecedido a reprodução sexuada).
Bem, que grande injustiça esta que seria cometida – mas que agora a mesma será reparada?
Ora, em Mateus 25.31-46 encontramos a descrição do juízo do Justo Juiz, quando diz para uns, à sua direita: vinde benditos de meu Pai, e possuí por herança o reino vos preparado desde a fundação do mundo, e diz para outros, à sua esquerda: afastai-vos de mim, vós os que tende sido amaldiçoados, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos.
Ora, como tal juízo foi concebido quando se vivia a indistinção sexual, isto leva a que o Justo Juiz se dirija aos marxistas e à Teologia da Libertação e lhes diga: Vinde benditos de meu Pai, e possuí por herança o reino vos preparado desde a fundação do mundo. Pois fiquei com fome, e vós me deste algo para comer; fiquei com sede, e vós me deste algo para beber. Eu era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente; estava nu, e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão, e vós me visitastes. Em seguida ele dá um giro de 180 graus e se dirija aos evangélicos e aos carismáticos e lhes diga: afastai-vos de mim, vós os que tende sido amaldiçoados, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos. Pois fiquei com fome, mas vós não me destes algo para comer, fiquei com sede, mas vós não me destes nada para beber. Eu era estranho, mas vós não me recebestes hospitaleiramente; estava nu, mas vós não me vestistes; doente e na prisão, mas vós não cuidastes de mim.
Por que esse juízo? Em primeiro, este povo a que o Justo Juiz se dirige é o mesmo povo de Isaías 65, que traria os frutos do Reino não obstante não invocar o nome de Deus e não dobrar seu joelho diante de Deus, e é o mesmo povo de Mateus 21.43, que diz Jesus produziria os frutos do Reino. Em segundo, que se entende claro que esta fome a que se refere é fome de pão.
Mas, é verdade, o juízo foi concebido não na presença do Justo Juiz, que se achava distante, na escatologia, e certamente que quando chegasse o seu tempo tal seria uma questão para ele resolver. E por certo que ele iria perceber a injustiça e cuidar em repará-la.
Como assim?
Eis a chegada da hora. E eis que se estabelece o momento do juízo. E eis o Justo Juiz sentado em seu trono, e ao seu lado seu assistente, e ao seu lado a Arca do Pacto com seus dois querubins. E à direita do Justo Juiz uma fileira dupla de marxistas e Teologia da Libertação, e à sua esquerda, uma fileira dupla de evangélicos e de carismáticos.
É o momento mais aguardado da História, o Dia do Juízo. A um sinal do Justo Juiz então seu assistente vai e abre a tampa da Arca, cuidando para não agredir seus dois querubins, e começa a trazer para fora seus objetos. E os coloca na presença do Justo Juiz. As duas tábuas da lei e junto a uma, o vaso de ouro contendo o maná e junto à outra, o bastão de Arão que havia florescido. E todos ficam olhando para seus objetos, com os que estão nas duas filas não tendo a menor certeza: é para nós que tudo será dado!
Então o Justo Juiz se levanta do seu trono e toma em sua mão direita o vaso de ouro com o maná e na sua mão esquerda o bastão florescido de Arão (mas seu assistente toma nas mãos as duas tábuas). E com o vaso de ouro com o maná em sua mão direita e com o bastão florescido de Arão em sua mão esquerda começa a olhar para os que estão diante de si. E olha para a fileira dos que estão à sua direita e olha para a fileira dos que estão à sua esquerda, olhando para uns e para outros. E se dirige para a fileira onde estão os marxistas e a Teologia da Libertação. E, ajudado pelo seu assistente, então toma o vaso de ouro com o maná na sua mão direita e os coloca na mão dos marxistas e da Teologia da Libertação, permanecendo na outra mão o bastão de Arão que havia florescido. E diz para eles: vós sois os reis que haveriam de reinar os mil anos e a eternidade sem fim com o Cristo. Entrem no gozo de seu amo. E quando os marxistas e a Teologia da Libertação recebem em suas mãos o vaso de ouro com o maná, o assistente com as duas tábuas nas mãos, como um fotógrafo que chama os noivos para a fotografia, chama-os para receber o vaso de ouro com o maná com os olhos em juramento para as duas tábuas, olhando para elas.
E quando estas coisas acontecem, os que estão na fileira à sua esquerda são acometidos de desânimo. E custam a crer no que estão vendo. Tinham a certeza que seriam para eles que o Justo Juiz iria se dirigir. E quando o Justo Juiz dá um giro de 180 graus, com o bastão florescido de Arão na sua mão esquerda, acompanhado pelo assistente com as duas tábuas nas mãos, abertas em leque, então os que foram colocados à sua esquerda vendo o Justo Juiz vindo em sua direção começam a raciocinar entre si: vai nos amaldiçoar! Por certo que vai rebentar o bastão nas nossas cabeças, e as cabeças que escaparem do bastão serão alcançadas pelas duas tábuas nas mãos do assistente!
E então o Justo Juiz coloca na mão dos evangélicos e dos carismáticos o bastão de Arão que havia florescido, lhes dizendo: Vós sois os sacerdotes do Deus Altíssimo que haveriam de reinar os mil anos e a eternidade sem fim com o Cristo. Entrem no gozo de seu amo. E imediatamente o assistente exibe em leque as duas tábuas e pedindo para que eles recebam em suas mãos o bastão de Arão que havia florescido olhando para as duas tábuas.
E quando o Justo Juiz volta para o trono e se senta então as escamas nos seus olhos caem e se reconhece osso do mesmo osso e carne da mesma carne, um só espírito. E começam a se confraternizar entre si e a dançar e a pular, um pegado na mão do outro, assim como o rei Davi entrou dançando e pulando quando fazia a Arca do Pacto subir até Jerusalém. E no meio da festa então o Justo Juiz fez um sinal e todos pararam. E entrou o assistente levando pela mão um casal de velhinhos. E eles entravam bem devagar, encurvados. Então o Justo Juiz se levantou do trono e os beijou ternamente, dizendo para todos que estavam presentes: são meus pais. Ela é a minha mãe e ele é o meu pai. E quando ele dizia isto eis que todos lhes reconheceram; e começaram a dizer entre si: mas não é esta que na sua mocidade nos espancou e nos fez dobrar o joelho para deuses pagãos? E enquanto uns diziam isto, outros diziam, sobre o velhinho que os olhava como que assustado: mas não é este que na sua mocidade nos colocou para trabalhar como escravos? E quando o Justo Juiz viu que murmuravam entre si, então lhes disse: Meus filhos, o que eles fizeram não farão mais. Tudo o que eles querem e precisam é que vós, agora, no seu vigor juvenil, os deixe acabar seus dias em paz. E quando o Justo Juiz disse isto pouco a pouco o murmúrio entre eles foi diminuindo, diminuindo, até que cessou, com cada qual indo cuidar das responsabilidades que lhes foram conferidas.
Façamos a pergunta: por que o Justo Juiz tanto premiou uns como outros? Porque na verdade os conceitos possuem dois lados (por causa da distinção sexual). Por exemplo, o conceito de fome tanto se refere à fome material como à fome espiritual (como diz Leonardo Boff, temos sede de pão, mas também de transcendência). Todo o trabalho dos marxistas e da Teologia da Libertação foi para dar o pão material para os necessitados, mas todo o trabalho dos evangélicos e dos carismáticos é para dar o pão espiritual. O trabalho dos marxistas e da Teologia da Libertação para acabar no Brasil e na América Latina com toda a exploração material, de modo a todos terem empregos dignos, salários dignos, moradias dignas, assistência médico-hospitalar, estudo, escola, era na verdade complementar ao trabalho dos evangélicos e carismáticos, lutando para as pessoas abandonarem os vícios, as bebedeiras, o desamor familiar, ter o respeito ao corpo que ama e gera a vida, e, sobretudo, o amor a Deus e ao sagrado, que se revela no amor ao próximo e ao necessitado.
E tem chegado o tempo de uma práxis completa, concatenada (ICor.13.10). E será ela que porá fim definitivo ao domínio do Mal. Será ela que realmente trará o cumprimento luminoso para Miquéias 4.4, como segue: E REALMENTE SENTAR-SE-ÃO, CADA UM DEBAIXO DA SUA VIDEIRA E DEBAIXO DA SUA FIGUEIRA, E NÃO HAVERÁ QUEM OS FAÇA TREMER. Os cristãos e os marxistas, que nas suas caminhadas conheceram a glória e a desonra, agora reunidos em corpo único, hermético, fechado, sem espaço para o Mal, nunca mais saberão o que é decadência, com o seu domínio não passando jamais a outro domínio, assim como são as imagens de Daniel 2.44.
Até aqui são as palavras do peregrino Gerson (Êxodo 2.22), nascido na cidade de Estrela do Norte (Isaías 41.15; Apocalipse 2.26-28)), no ano em que George Riffert diz no seu livro A Grande Pirâmide (Record) estudiosos da Grande Pirâmide do Egito vaticinaram seria o ano da Câmara do Rei, o ano do Messias, este ano pode muito bem indicar o ano do nascimento de uma Nova Humanidade, de uma nova ordem social, justa, fraterna, sob os cuidados diretos de Jesus Cristo Rei de reis e Senhor de senhores, como consta (mas que ele reparte com aquele que no ano de 53 deixou as glórias da Medicina e a sua pátria e a sua família para que um dia a América Latina e o mundo pudessem ser lugar sem as enfermidades sociais, Che Guevara, um irmão, que o seu irmão, a partir de onde parou, nas leituras metafísicas, que diz que Jesus se deixou morrer para que pudesse se levantar em novo corpo, corpo de glória, incorruptível, atraindo a si todos os homens, iria dar recomeço, não mais com o fuzil na mão, é verdade, porque fez a parte que lhe cabia na obra, a parte que coube a Moisés na preparação da graça, mas agora brandindo a Palavra de Deus, que é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e da sua medula, e é capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração) – é verdade, o seu nascimento físico se deu mesmo naquele ano de 53, mas o seu nascimento espiritual se deu no ano de 78, quando então aquele jovem de 25 anos, um operário que carregava o estudo de seus pais, um sabia ler e escrever e a outra lia e escrevia com a maior das dificuldades, foi informado na presença da Divindade que tinha chegado o tempo da restauração de todas as coisas e o tempo de ser dado a cada um segundo as suas obras, e foi neste ano de 78 porque a mesma Divindade disse pela boca de um dos seus anjos que o mundo iria sofrer divisão no ano de 77, depois de 77 o domínio de Deus, antes de 78 o domínio dos homen.
Findam aqui as palavras de Gerson, escolhido e preparado para a boa obra desde o ventre (Isaías 49), já tendo sido feito menção do seu nome desde o ventre (porque Ciro era Deus fazendo uma obra em terra estrangeira, peregrinando em terra estrangeira); e a incorruptibilidade que recebeu do Incorruptível a repartindo com todos que estiveram com ele neste inicio de caminhada milenial, mas os tímidos, e os medrosos, e os que não têm fé, e os que são repugnantes nas suas concupiscências, e os que se escondem no silêncio de Martin Luther King, e os que confiam na sua sabedoria, por certo que receberão Daquele que é e que era e que havia de vir a recompensa que lhes é devida.
Profeta Isaías e Caetano Veloso
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. (...) Menino Deus; Quando a flor do teu sexo; Abrir as pétalas para o universo; então por um lapso se encontrará nexo; Ligando os breus, dando sentido aos mundos; E aos corações, sentimentos profundos; No dia de terna alegria do Menino Deus”
DE TODOS OS LUGARES, VINHAM AOS MILHARES, E EM POUCO TEMPO ERAM MILHÕES, INVADINDO RUAS, CAMPOS E CIDADES ESPALHANDO AMOR AOS CORAÇÕES, Roberto e Erasmo
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