sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

MR e AG 1º

Primeira Parte

Caro Gerson, muito bom dia.

é certo que já algum tempo tinha conhecimento que o Sr se identificava como o Messias, embora de forma “velada”. Também acertou na construção do seu diálogo no que concerne a vontade que sempre tive de pô-lo a prova, em especial com as escrituras. Assim sendo, trarei algumas considerações que espero que o Sr possa oferecer algumas respostas e comentários sobre a problemática apresentada:

Inicialmente julgo interessante abordar algumas questões pelo menos como preliminares, já que meu intuito não é fazer uma abordagem superficial de um assunto que julgo seja o mais importante para os homens, qual seja, a vida e obra do Messias.

Sobre o problema da identidade do Messias, o mesmo advertiu a quase 2000 anos que muitos viriam em seu nome dizendo: eu sou o Cristo; e mesmo que nos digam que ele está no deserto, ou em algum outro lugar, que essa afirmação não era verdadeira.

Ainda sobre a identidade do Messias, sobre a doutrina da trindade, amplamente aceita no cristianismo; a participação de três pessoas na divindade, atuantes na história da redenção, é um traço que levanta questionamentos sobre a aparição de um quarto elemento até então desconhecido, recordando que o próprio Cristo falava sobre o Pai, e também falava sobre o Espírito Santo que ele enviaria como um outro consolador. sobre esta pessoa, os apóstolos afirmaram ter a promessa se cumprido no dia de pentecostes, sem prejuízo de continuarem acreditando no retorno do Messias, que os anjos também mencionaram em atos enquanto Cristo subia aos Céus.

Noutro ponto também de suma importância, o livro de Hebreus relata que no novo testamento escrito no sangue do cordeiro, Deus operou uma nova e perfeita aliança, o que me faz perguntar se a pessoa de Gerson que se pretende o Messias também se apresenta hoje como trazendo uma nova aliança, ou um novo testamento.

Por último, caso o Sr afirme a existência das três pessoas na divindade, (denominada trindade pela igreja), gostaria de saber qual papel o Sr desempenharia, se seria a pessoa do Filho retornando, ou se de acordo com a percepção que tive num outro texto, o próprio Jesus enxertou uma virtude divina na sua pessoa como teria feito em Marx, fazendo com que Marx e Gerson (segundo este ponto de vista) sejam profetas comissionados desempenhando um papel (messiânico), mas não chegando necessariamente ao "status" de divindade; ao menos não mais deuses do que os demais seres humanos.

Não vou pedir-lhe desculpas por importunar-lhe demais, pois acredito que era essa sua intenção, nem pedirei que faça um juízo adequado sobre a minha abordagem, visto que não precisaria pedir isto caso exista algo de Messias em sua pessoa.

Espero anciosamente.

Respondendo ao Missionário Rodolfo

Inicialmente julgo interessante abordar algumas questões pelo menos como preliminares, já que meu intuito não é fazer uma abordagem superficial de um assunto que julgo seja o mais importante para os homens, qual seja, a vida e obra do Messias.

Sobre o problema da identidade do Messias, o mesmo advertiu a quase 2000 anos que muitos viriam em seu nome dizendo: eu sou o Cristo; e mesmo que nos digam que ele está no deserto, ou em algum outro lugar, que essa afirmação não era verdadeira.

Em Primeiro, julgo de suma importância a questão da vida e obra do Messias. E creio que todo homem e toda mulher devam se interessar por tal assunto. Mesmo porque as Escrituras sobremaneira descrevem a obra e a vida do Messias. Ela é única, de modo que uma acareação leva as pessoas a descobrir onde está o Verdadeiro e onde está a Verdade.

Em segundo, Jesus teria advertido a quase dois mil anos que muitos iriam vir em seu nome dizendo ser o Cristo; e mesmo que nos fosse dito que ele está no deserto, ou em outro lugar, essa afirmação não era verdadeira?

Que Jesus pronunciou estas palavras a quase dois mil anos isto é fora de dúvida, mas jamais a fez no sentido DE ADVERTÊNCIA, de calçar as pessoas para que elas não acreditassem num engodo. Não é isto que encontramos nas palavras de Jesus. O que encontramos sim é ele procurando FAZER DISTINÇÃO entre os falsos Cristos e o Verdadeiro Cristo. Jesus em nenhum momento nivela todos como falsos cristos, mas faz separação entre trigo e joio. Dá a descrição de como seriam os falsos Cristos – Então, se alguém vos disser: Eis aqui está o Cristo!, ou, Ali, não o acrediteis – Em seguida dá a descrição de como seria o Verdadeiro: Pois, assim como o relâmpago sai das regiões orientais e brilha sobre as regiões ocidentais, assim será a presença do Filho. Onde estiver o cadáver, ali se ajuntarão as águias.

Jesus, com isto, quis dizer que os falsos Cristos seriam um pouco aqui, um pouco ali. Tipo INRI CRISTO de Brasília, mas o Verdadeiro seria seguido pela terra inteira. Multidões incalculáveis o seguiriam. Ademais, quando é dito que onde estivesse o Verdadeiro ali se ajuntariam as águias, ora, é certo que quando o Verdadeiro aparecer os homens e mulheres de boa vontade se ajuntará a ele.

Então é perigoso generalizar, pois pode acontecer de que a mesma boca que amaldiçoa os falsos Cristos seja a mesma boca que amaldiçoa o Cristo verdadeiro, com a maldição voltando contra ela mesma. Jogou fora a água do banho junto com a criança.

Ainda sobre a identidade do Messias, sobre a doutrina da trindade, amplamente aceita no cristianismo; a participação de três pessoas na divindade, atuantes na história da redenção, é um traço que levanta questionamentos sobre a aparição de um quarto elemento até então desconhecido, recordando que o próprio Cristo falava sobre o Pai, e também falava sobre o Espírito Santo que ele enviaria como um outro consolador. sobre esta pessoa, os apóstolos afirmaram ter a promessa se cumprido no dia de pentecostes, sem prejuízo de continuarem acreditando no retorno do Messias, que os anjos também mencionaram em atos enquanto Cristo subia aos Céus.

Não me está claro o que quis dizer com este quarto personagem então desconhecido. Me parece que seja a figura do Messias, todavia distinto de Jesus, pois Jesus falou sobre o Pai, falou sobre o Espírito Santoi que enviaria como outro consolador, faltando portanto mais uma figura que completaria o quarteto. Se não é esta a interpretação correta – Filho, Pai, Espírito Santo, Messias – então pediria ao amado que me enviasse nova postagem sendo mais claro na questão.

Mas, faço eu a pergunta: o espírito que foi derramado nos dias de Pentecostes seria o mesmo Consolador que Jesus disse rogaria ao Pai para que o enviasse em seu nome?

Não, absolutamente não. Este espírito Consolador que Jesus rogaria ao Pai para que o enviasse em seu nome é na verdade o Messias. O profeta Isaías antevê isto – Por causa da desgraça da sua alma, ele verá, ficará satisfeito. Por meio do seu conhecimento, o justo, meu servo, trará uma posição justa a muita gente; e ele mesmo levará os erros deles.

Ora, Isaías está falando sobre o personagem de Isaías 53 e acaba intercalando no discurso uma segunda pessoa, o justo, que não só aqui, mas também no capítulo 42 é chamado de “meu servo”. Quem é, pois, este “justo”? Certamente que se trata do mesmo espírito Consolador que Jesus disse rogaria ao Pai para que ele o enviasse. Não se trata do Espírito Santo, assim como entendemos ser também substantivo, mas se trata de uma pessoa singular com a missão de ajudar a própria obra de Jesus que teria ficado em situação difícil nas mãos dos homens, já profetizado sobejamente – Isaías 4.1.

A rigor, a tradução de João Ferreira de Almeida é a responsável por tanta confusão. Ao dizer que o Pai enviaria o Espírito Santo, a sentença fica sem sentido. Porque se o Pai e o Espírito Santo são um só então seria como se o Pai fosse enviar o Pai. “Eu rogarei ao Pai para que o Pai envie o Pai”... não tem sentido.

Mas quando lemos na Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras é que tudo começa a ser entendido. Veja como ela reza: Mas o ajudador, o espírito santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar todas as coisas que eu vos disse (...) Quando chegar o ajudador que eu vos enviarei do Pai, o espírito da verdade, que3 procede do Pai, esse dará testemunho de mim; e vós, igualmente, haveis de dar testemunho, porque estivestes comigo desde que comecei (...) Não obstante, eu vos digo a verdade: É para o vosso proveito que vou embora. Pois, se eu não for embora, de modo algum virá a vós o ajudador; mas, se eu for embora, vo-lo enviarei. E, quando este chegar, dará ao mundo evidência convincente a respeito do pecado, e a respeito, e a respeito da justiça, e a respeito do julgamento.

Como vê, na tradução de João Ferreira de Almeida o espírito Consolador aparece como substantivo DE OUTRO SUBSTANTIVO, Espírito Santo, ao passo que na tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras o substantivo ajudador é acompanhado DO ADJETIVO espírito santo. Espírito santo é a qualidade do ajudador.

Qual das duas Traduções está correta, a que reduz o ajudador ou consolador de Jesus ao Espírito Santo, ou a que o reduz ao Messias? Certamente que a Tradução que reduz este que Jesus enviaria ao Messias.

Pois não, vejamos: Isaías apresenta o Messias como alguém convincente – Quem é que contou alguma coisa desde o começo, para que a saibamos, ou dos tempos passados, para que digamos: ele tem razão? (...) A tal ponto surpreenderá muitas nações. Por causa dele, reis fecharão a sua boca, pois verão realmente aquilo que não se lhes narrou e terão de dar sua consideração àquilo que não ouviram. Ora, a passagem de João 16.7-11 com certeza foi extraída das passagens de Isaías. Tanto o personagem de Isaías como este personagem que aparece em João 16.7-11 tratam-se do mesmo personagem. E ninguém diz que o personagem de Isaías seja o Espírito Santo, mas, sim, que se trata do Messias.

Resumindo, esta fala de Jesus ser traduzida por Espírito Santo foi fruto de uma alma que não acredita em um Messias que não seja Jesus, novo Messias, que vem completar o messianado de Jesus; daí ela ter falsificado as palavras de Jesus, onde ele se referiu a um ajudador, a um novo profeta escatológico, tal foi suprimido.

Noutro ponto também de suma importância, o livro de Hebreus relata que no novo testamento escrito no sangue do cordeiro, Deus operou uma nova e perfeita aliança, o que me faz perguntar se a pessoa de Gerson que se pretende o Messias também se apresenta hoje como trazendo uma nova aliança, ou um novo testamento.

Sabia pergunta. Adamir Gerson estaria trazendo uma nova aliança para a humanidade ou especificamente para o povo cristão? Não, mas Adamir Gerson vem explicitar e sublimar a nova aliança trazida por Jesus. A nova aliança era o corpo de Jesus, e o corpo de Jesus é a igualdade espiritual, simbolizada no vinho que ele deu de beber aos seus discípulos por ocasião da última Ceia, e é também a igualdade material, simbolizada no pão que ele partiu e deu de comer aos seus discípulos na última Ceia.

A Nova Aliança em Jesus é como se fosse uma idéia, uma semente, que iria se realizar ao longo do tempo, no devir histórico. De fato a Nova Aliança começou a ganhar corpo no momento em que Jesus tirou de si a igualdade espiritual e a fecundou no espírito de Saulo de Tarso, nascendo então o cristianismo com toda a sua caminhada de vitória. Mas estava incompleta (ICoríntios 13.9-10), e Jesus completou a sua Nova Aliança quando tirou de si a igualdade material e a fecundou no espírito do judeu protestante Karl Marx.

Portanto a Nova Aliança de Jesus é na mediação de Adamir Gerson a vivência no cristianismo e a vivência no socialismo. É o Cristianismo, mas é também o Socialismo. De modo que só se está debaixo da Nova Aliança de Jesus quem está no Cristianismo e no Socialismo.

Então Adamir Gerson, por unir o socialismo ao cristianismo, está trazendo uma nova Aliança em relação à Nova Aliança que Jesus trouxe em relação à Aliança do Velho Testamento? Não, mas o socialismo e o cristianismo unidos em um só corpo, o corpo do Cristo da cruz, está implícito em Jesus. E torna-se explícito quando analisamos a parábola de Mateus 20.

Por último, caso o Sr afirme a existência das três pessoas na divindade, (denominada trindade pela igreja), gostaria de saber qual papel o Sr desempenharia, se seria a pessoa do Filho retornando, ou se de acordo com a percepção que tive num outro texto, o próprio Jesus enxertou uma virtude divina na sua pessoa como teria feito em Marx, fazendo com que Marx e Gerson (segundo este ponto de vista) sejam profetas comissionados desempenhando um papel (messiânico), mas não chegando necessariamente ao "status" de divindade; ao menos não mais deuses do que os demais seres humanos.

Voltando á questão do início sobre os falsos Cristos e o Cristo verdadeiro. Os falsos Cristos com certeza são todos os que se dizem ser o próprio Jesus. Não é assim com Adamir Gerson. Adamir Gerson não diz que é Jesus, mas que é personagem distinto, com missão diferente. Adamir Gerson diz claro que Jesus é o Novo Adão. Ora, Jesus sendo o Novo Adão ele não pode ter sido o Novo Davi, pois aí pressupõe uma relação de Davi com Adão, o que nunca houve.

O que você disse acima “o próprio Jesus enxertou uma virtude divina na sua pessoa como teria feito em Marx” é o que condiz com Adamir Gerson.

A rigor, ele teria feito isto em três momentos, com Marx, donde Marx reviveu Abraão, com Lênin, onde Lênin reviveu Moisés, e agora com Adamir Gerson, onde reviverá todo o trabalho da cruz, que é a redenção, não desta ou daquela classe social, mas a redenção de todas as classes sociais, de toda a humanidade.

A esse respeito temos duas colocações, de Leonardo Boff e de William Marrion Branham. Leonardo Boff diz que o Filho do homem escatológico não é o mesmo Jesus. Porque Jesus se refere a ele na terceira pessoa. É outra pessoa, mas intimamente ligada com Jesus, diz Leonardo Boff. Já William Marrion Branham se refere á segunda vinda de Jesus como NO PROFETA! O profeta é como se fosse o cavalo pelo qual Jesus cavalga. No Profeta quer dizer que um humano passa a receber de Jesus toda a sua essência para disseminar na sociedade. E realmente foi isto que aconteceu naquele ano de 78 quando Deus começou a construir em Adamir Gerson a essência de Jesus. No dia 01 de Janeiro do ano de 2012 se completou 33 anos; e creio ser este o tempo em que Jesus se manifesta NO PROFETA. E quiça que tudo comece a acontecer para o mundo a partir de Araçatuba, levantando daqui o fogo divino para o resto do mundo.

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