O REINO DO MESSIAS,
SEGUNDO A GRAÇA
Quinta Parte
“De todos os lugares vinham aos
milhares; E em pouco tempo eram milhões; Invadindo ruas, campos e cidade
espalhando amor aos corações (...) Menino Deus quando a flor do teu sexo; Abrir
as pétalas para o universo; Então por um lapso se encontrará nexo; Ligando os
breus, dando sentido aos mundos; E aos corações, sentimentos profundos; De
terna alegria; No dia do menino Deus”, Roberto Carlos e Caetano Veloso
No presente trabalho Adamir Gerson
não só vem demonstrando que o socialismo é ação de Deus no mundo como esta ação
está, dialeticamente, se desenvolvendo em dois momentos, distintos, todavia
complementares. O primeiro momento é a Lei, uma revivência histórica de Moisés
e do judaísmo, e o segundo momento é a Graça, revivência histórica de Jesus e
do cristianismo. Que, se o primeiro momento o mesmo aconteceu no país Rússia,
lugar preparado para ele, a verdade é que o segundo momento há de acontecer no
país Brasil lugar que desde muito vem sendo preparado para ser palco de uma
nova práxis revolucionária, que não busca mais libertar homens do domínio de
homens, mas libertar a todos para que não sejam mais prisioneiros da caverna,
tanto os que ocupam a sua boca de entrada, lugar que entra alguma luz e projeta
na parede sombras das coisas reais e verdadeiras, existentes fora, no mundo
real da metafísica, bem como aqueles que ocupam os lugares mais afastados da
caverna em que não chega nenhuma luz. Estes que ocupam a boca de entrada da
caverna e que tecem juízo sobre as sombras das coisas reais e verdadeiras
projetadas na parede tratam-se da classe pensante da nação.
E ao dizer que Lênin foi o homem
escolhido e preparado por Deus para obrar o socialismo pelo lado da lei,
concluiu por dizer que o senador Cristovam Buarque tem sido o homem escolhido e
preparado por Deus para um socialismo baseado na graça, que não vem impor, mas,
através da Educação, em associação com o Evangelho, despertar a todos para uma
vivência fraterna, de irmãos.
Para acordar o Brasil não só para a
realidade de que o socialismo é Deus, tanto o imperfeito que se manifestou na
Rússia como o Perfeito que há de se manifestar no Brasil – o imperfeito é
caminho para o perfeito – e mais do que isso, acordar o povo brasileiro para o
nome do senador Cristovam Buarque como o homem ideal para começar este novo
tempo, então Adamir Gerson fez a proposta de três grandes manifestações no
Brasil com as cores e a força da escatologia. Que seriam realizadas na cidade
de Belém do Pará, para a manhã do dia 12 de janeiro do ano de 2014, com a
presença maciça de todo o povo de Deus, os seus sacerdotes, os seus fiéis e
tantos quanto ouviram o Chamado e se abriram para ele na alegria de espírito; e
na cidade de Londrina, para a amanhã do dia 20 de abril do ano de 2014, com a
presença maciça da juventude, daquela juventude que no mês de junho saiu às
ruas clamando por um novo Brasil e um novo mundo; e a terceira manifestação
parusiática para a manhã do dia 19 de junho do ano de 2014 na cidade de
Presidente Prudente, dia este em que os reis do nascente do sol, segundo
Apocalipse 16.12, se encontram para começar uma nova caminhada em cima da
terra, procurando o crescimento, o evoluir, não mais impulsionado pelo espírito
da competição, mas agora impulsionado pelo espírito da cooperação. Destarte, no
lugar da antiga aliança de medos e persas que sob Ciro conquistou pacificamente
Babilônia e libertou o povo de Deus escravizado no seu meio o conduzindo de
volta a Judá, agora a aliança do povo cristão com o povo socialista que há de
conquistar definitivamente a Babilônia moderna e libertar do seu jugo a inteira
humanidade, com a inteira humanidade, sob o Zorobabel e o Josué espirituais,
retornando para o Paraíso de Deus, para aquele lugar que segundo o profeta
Isaías seus governantes governariam para a justiça e o juízo. É verdade, nesta
manhã do dia 19 de junho do ano de 2014 se manifesta aos olhos de toda a terra
o real corpo de Cristo manifesto ao longo do devir histórico. Bem, após ter
dado as razões de Belém do Pará e de Londrina, agora Adamir Gerson irá dar as
razões de Presidente Prudente.
A Grande Caminhada
Ora, no ano de 2003, 2004 Adamir
Gerson se achava na igreja Obras do Espírito Santo. Fora ali levado por mãos
angelicais para que falasse para o seu dirigente, pastor Luis Baldez, sobre as
boas novas do Reino de Deus. Sobre a iminência do Casamento do Cordeiro sobre
esta terra – e a Palavra de Deus não voltou vazia neste coração, pois um
tempinho depois pastor Luis Baldez foi ouvido falando com alegria no coração de
um novo socialismo.
E o que sucede é que por esses dias
chegou à igreja uma jovem por nome Joseane, vinda da igreja Nova Jerusalém. E
assim que tomou assento ela narrou um sonho que tivera naqueles dias. Narrou
que vira em sonho uma grandíssima caminhada acontecendo no centro de Presidente
Prudente. E a multidão caminhava no seu centro em direção ao Parque do Povo.
Narrando o sonho a jovem Joseane
contou que quando a multidão ia entrar no Parque do Povo, pela sua boca de
entrada, a Avenida Cel. Marcondes, eis que estavam ali uns clérigos parados. E
eles conversavam entre si e se perguntavam: quem deu poder para estes
realizarem isto? E a grande multidão entrou no Parque do Povo e foi se postar
diante de um grande palanque ali armado ocupado pelos ministros da Palavra de
Deus.
Narrando o sonho, ela contou que a
grande multidão que viu caminhando pelo centro de Presidente Prudente era
composta de católicos e de evangélicos; mas os católicos eram maioria, como ela
mesma disse. E quanto aos ministros da Palavra de Deus que ocupavam o grande
palanque eram padres católicos e pastores evangélicos; mas os pastores
evangélicos eram maioria, como ela mesma disse narrando o sonho.
O que sucede é que assim que acabou
de narrar o sonho pouco tempo depois retornou para a sua igreja, todavia
deixando a intrigante pergunta: o que foi fazer naquele lugar onde estava o
homem interessado? O homem que Deus já o vinha preparando desde o ano de 84,
com mais clareza desde o ano 2001 para realizar uma caminhada como a descrita
pela jovem Joseane? Por ventura que foi levada ali pelo Deus que não faz nada
sem antes revelar aos seus escravos, os profetas, de modo que ele tinha no
propósito do coração realizar uma grande caminhada escatológica, que seria sim
introdutora da caminhada visível do Milênio, que marcaria o momento em que o
reino do mundo iria se tornar em reino de nosso Senhor e do seu Cristo, como
são as imagens de Apocalipse 11.15-18? Reino este que há de guiar para as
fontes das águas da vida todos estes que hoje sofrem pela falta de pão e pela
falta de justiça, com eles não tendo mais fome, não tendo mais sede, nem se
abatendo sobre eles o sol ou calor abrasador, sim, reino este que há de enxugar
toda lágrima dos olhos deles (Apocalipse 7.9-17)?
O que seria esta caminhada vista em
sonho pela jovem Joseane? Por ventura que ela viu em sonho as duas linhas de
vida que saem da mão de Jesus se encontrando e juntas atravessando o Jordão espiritual,
colocando em polvorosa os reis de Canaã, que governam assentados em leis
injustas criadas por eles mesmos para perpetuar o seu domínio e seu poder?
O que seria mesmo esta caminhada? Por
ventura que no mês de junho uma grandíssima caminhada, com as cores e a força
da escatologia, aconteceria na cidade de Presidente Prudente, no exato lugar em
que o homem de Deus teve o seu encontro teofânico naquele ano de 78 e no exato
lugar onde a jovem Joseane viu em sonho acontecendo grande caminhada, quando,
então, neste junho de 2014, para esta cidade do oeste paulista convergirão
homens e mulheres que estão nas duas linhas de vida que saem da mão de Jesus?
Duas linhas de vida que saem da mão de Jesus que são o povo cristão e o povo
socialista?
Eis que é a manhã do dia 19 de junho
do ano de 2014... E uma multidão imensa, vinda de todas as partes do Brasil, de
muitas partes da terra, está na Baixada da Decisão. Ouviram o chamado: Acudi e
vinde, todas as nações ao redor, e reuni-vos. Àquele lugar faze baixar os teus
poderosos, ó Javé. Metei a foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde,
descei, porque o lagar de vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão
realmente transbordando; porque se tornou abundante a sua maldade. Massas de
gente, massas de gente estão na baixada da decisão, porque está próximo o dia
de Javé na baixada da decisão (1).
Eis que é a manhã do dia 19 de junho
do ano de 2014 e uma multidão imensa, vindo de todas as partes do Brasil, de
muitas partes da terra, se acham na cidade de Presidente Prudente ocupando as
suas avenidas. Com os seus tambores, e as suas bandeiras, e os seus cânticos, e
muita esperança na chegada de um novo dia. E de repente alguém grita, no meio
da multidão: Eia lá vem! E todos esticam o pescoço para ver o que lá vem. E eis
que todos avistam vindas as forças dos reis do nascente do sol (2) com
a missão de começar em cima da terra o reinado de Jesus Cristo no lugar do
reinado de homens, que trouxe proveito para poucos, mas muita dor e muito
sofrimento para a imensa maioria.
E lá vem. E eis que na frente de
todos aparecem jovens em cima de um caminhão com as mãos sobre uma grande roda
sobre sua cabina. E na grande roda, no seu centro, aparece escrito: 2014. Em cima, encimando, os dizeres: O ANO DOS MANSOS QUE SEGUNDO JESUS
HERDARIA A TERRA. E embaixo, fechando o círculo, os dizeres: OS TRABALHADORES.
E quando passa o caminhão levando em cima a grande roda anunciando a chegada do tempo em que os trabalhadores iriam receber a benção, e a honra, e a glória, e o poderio para todo o sempre, segundo as palavras de Jesus, e receberiam não por força militar e nem por violência, mas pela força e a autoridade da Palavra de Deus, eis que atrás do caminhão passam jovens levando uma grande faixa que ocupa a extensão do asfalto onde passam. E na faixa os dizeres: 2014: O ANO DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA. INÍCIO: JUNHO DE 2013, COM VOCÊ, JOVEM, QUE SAIU ÁS RUAS EM BUSCA DE UM NOVO DIA, DE UMA NOVA PÁTRIA, LIVRE DE TODA E QUALQUER OPRESSÃO. CONTINUE NAS RUAS, LUTANDO POR ELA.
E quando passa os jovens com a faixa
anunciando o ano do início da revolução brasileira, que não fará correr um rio
de sangue, porque não é mais a revolução que ocorreu na França e não é mais a revolução
que ocorreu na Rússia, que quiserem transformar o mundo para transformar os
espíritos, mas agora é a revolução brasileira há de ser o seu completo inverso,
transformar os espíritos para transformar o mundo, não este ou aquele, mas
todos os espíritos, eis que atrás aparecem jovens levando em seus braços duas
grandes rodas sustentadas e atravessadas por uma haste. E na roda de cá ao seu
centro se vê uma grande rosa aberta e em cima os dizeres, encimando: ROSA DE SAROM. E embaixo, fechando o círculo, os dizeres: ABRINDO SUAS PÉTALAS PARA O MUNDO. E na
roda ao lado, do lado de lá, eis que no seu centro se vê a pomba da paz do
Espírito Santo segurando no bico um ramo de trigo. E em cima, encimando, os
dizeres: ESTE É O MEU FILHO, O AMADO.
E embaixo, fechando o círculo, os dizeres: TOMAI
PARTE NO SEU CORPO.
E o que sucede é que quando a
multidão avista isto, tomada de emoção, começa a cantar uma música que todo o
Brasil está cantando: UMA CORTINA SE ABRIU E SURGIU, UM CAVALO E MIL
CAVALEIROS. BRANCOS, VERMELHOS, ARMADOS, ARMADOS, DO RISO INOCENTE QUE FAZ
DESPERTAR. PISANDO FIRMES NA TERRA, ABRINDO SEU VENTRE FAZENDO BROTAR, UMA
CANÇÃO QUE SÓ FALA DE AMOR, QUE SÓ DIZ QUE A VIDA, JÁ VAI COMEÇAR. DO TRIGO
SOMOS A SUA BRANCURA, E DA VIDEIRA O SEU VERMELHÃO, O BRANCO DA PAZ, O VERMELHO
DA VIDA, SOMOS A ROSA – A ROSA DE SAROM! (3)
E quando passa os jovens levando as
duas grandes rodas, que tem no seu centro uma rosa e tem no seu centro a pomba branca
da paz do Espírito Santo, eis que agora a multidão vê passar jovens empurrando
um carrinho e em cima dele um grande livro aberto com os dizeres, deste lado; EDUCAÇÃO,
e do outro lado, EVANGELHO. E na base que sustenta o grande livro
aberto os dizeres: Construindo uma Nova Terra e um Novo Homem. E os
jovens que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele
lado, um jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista. E os três
jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho com o
grande livro aberto e os seus dizeres.
E quando os jovens passam empurrando
o carrinho, eis que atrás deles vem um carro alegórico ocupando bom espaço da
rua. E ao fundo se levanta uma grande réplica de Jerusalém se expandindo a
partir do Muro das Lamentações, se vendo ao fundo toda a cidade. E deste lado
de cá aparece em grande destaque a Mesquita de Omar com a sua cúpula dourada
sendo visto em todo seu resplendor, beleza e grandeza sempiternos. E do lado de
lá, em grande destaque, aparece a Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de
Omar com o ouro que cobre sua cúpula e a beleza do seu resplendor prendendo as atenções
e a Sinagoga de Ramban aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo
Sepulcro. Mesquita, Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto,
encimando, em forma de arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a
inscrição: O TERCEIRO TEMPLO RECONSTRUÍDO. E em cima do carro
alegórico seguem crianças palestinas, e crianças judias e crianças cristãs, em
suas respectivas indumentárias. E a multidão estende seu olhar para as crianças
em cima do caminhão alegórico e eis que as vê alegremente conversando entre si
e cantando cânticos tradicionais e pertinentes, cristãos, palestinos e judeus.
Todas cantam o mesmo cântico. E o maestro está junto a elas, as ajudando na
harmonia de sua síntese.
E o carro alegórico, em toda a sua
riqueza, segue pelas avenidas de Presidente Prudente, e eis que na sua frente
segue três jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um
grande estandarte que segue pelas avenidas da cidade girando em suas mãos. E o
jovem do lado de cá, em indumentária palestina, e com o dorso do cavalo coberto
do vermelho, do vermelho cetim, leva ao ombro um grande estandarte que girando
em suas mãos então faz aparecer dum lado a figura de Esaú, mas do outro a
figura de Yasser Arafat. Quanto ao jovem que vai do lado de lá, em indumentária
hebraica, e com o dorso do cavalo coberto do branco, do branco cetim, ora,
quando gira o estandarte em suas mãos eis que de um lado aparece a figura de
Jacó, mas no outro a figura de Yitzhac Rabin. E os dois jovens, palestino e
judeu, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem cristão
que segue pelas suas avenidas levando ao ombro um grande estandarte, que quando
gira em suas mãos então dum lado aparece a figura de Isaque, mas do outro lado,
a figura de Jesus. E o dorso deste cavalo está coberto do rosa, do rosa cetim.
E os três jovens seguem pelas avenidas de Presidente montados em seus cavalos
brancos e girando em suas mãos seus estandartes.
E o que sucede é que quando passa
pelas avenidas da cidade os jovens segurando a haste que sustenta a roda com a
ilustração no seu centro da Rosa de Sarom, e passa o caminhão anunciando o ano
da revolução brasileira, e passa os jovens empurrando o carrinho com o grande
livro aberto, sim, quando acaba de passar os jovens montados em seus cavalos
brancos, e o carro alegórico levando as crianças judias, palestinas e cristãs,
então a multidão começa a se olhar, boquiabertos, e a se perguntar e a dizer:
Não é este o grande exército de Deus que segundo o profeta Joel se manifestaria
no final dos tempos?
“Há um povo numeroso e poderoso;
semelhante a ele não se fez existir nenhum, desde o passado indefinido, e
depois dele não haverá mais nenhum até os anos de geração após geração. Adiante
dele um fogo devora e atrás dele uma chama consome. Adiante dele a terra está
como o jardim do Éden; mas atrás dele é um deserto desolado, e também se
mostrou que dela nada escapa. Sua aparência é como a aparência de cavalos
e correm como corcéis. Saltitam como que com o ruído de carros nos cumes
dos montes, como que com o ruído dum fogo chamejante que devora o restolho. É
como um povo forte, posto em ordem de batalha. Por causa dele, povos terão
dores agudas. Quanto a todas as faces, certamente ficarão coradas de
excitação. Correm como homens poderosos. Sobem a muralha como homens de
guerra. E vão, cada um, nos seus próprios caminhos e não trocam de veredas. E
não empurram um ao outro. Prosseguem andando assim como o varão vigoroso no seu
rumo; e se alguns caírem mesmo entre os projéteis, os outros não interrompem o
avanço. Investem para dentro da cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas.
Entram pelas janelas como o ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus
tremeram. Mesmo o sol e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas
recolheram a sua claridade. E o próprio Javé certamente fará ouvir a sua voz
perante a sua força militar, pois o seu acampamento é muito numeroso. Pois,
aquele que cumpre a sua palavra é forte; porque o dia de Javé é grande e muito
atemorizante, e quem poderá resistir nele?” (4)
É verdade, e o grande exército de
Deus, que o profeta Joel – mas também Habacuque – viu saindo para a sua ação,
em toda a terra, partindo de um lugar, segue pelas avenidas de Presidente
Prudente arrebatando e extasiando a grande multidão que bate no peito e diz: eu
militarei nele! Serei um dos seus soldados valorosos, investindo para dentro da
cidade, correndo sobre a muralha, subindo às casas, e entrando pelas janelas
como o ladrão...
E o que sucede é que quando passa o
caminhão alegórico levando em cima crianças judias, e palestinas e cristãs e a
multidão, extasiada, se perguntou entre si: Não é este o grande exército de
Deus que segundo o profeta Joel se manifestaria no final dos tempos? Sim, o que
sucede é que agora a multidão vê passar uma nova divisão do exército divino.
Aos olhos da multidão se manifesta uma nova pedra preciosa da coroa régia do
Senhor. Eis que vêm quatro jovens carregando ao ombro quatro grandes
estandartes. Na frente segue um estandarte, mas, atrás, guardando distância de
seis passos, que foram os seis passos que o rei Davi deu quando fazia a arca do
Pacto subir da casa de Obede-Edom (5) para cima a Jerusalém, e
com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança, eis
que segue três estandartes um ao lado do outro.
E os três estandartes que segue
atrás, seis passos atrás, ora, deste lado de cá segue o grande estandarte de
Madre Tereza de Calcutá, no ombro de uma jovem, e do lado de lá o grande
estandarte de Chiara Lubich, no ombro de uma jovem focolar. Mas entre as duas
jovens que levam ao ombro os estandartes de Madre Tereza de Calcutá e de Chiara
Lubich eis que segue uma jovem levando ao ombro o grande estandarte de Zilda
Arns. E as três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando
distância de seis passos, da jovem que vai à frente levando ao ombro o grande
estandarte de Dorothy Stang.
E quando essa jóia da coroa régia do
Senhor passa pelas suas avenidas eis que a multidão vê passar nova jóia da
coroa régia do Senhor. E eis quatro jovens levando ao ombro quatro grandes
estandartes. Na frente segue um jovem levando ao ombro seu grande estandarte, e
atrás dele, guardando distância de seis passos – que foram os seis passos que o
rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima
a Jerusalém, e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e
com dança – segue três jovens levando ao ombro seu grande estandarte. Um ao
lado do outro.
E eis que deste lado segue um jovem
levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e do lado de lá
segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte de Nelson Mandela. E os
dois grandes estandartes seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando
o grande estandarte de Martin Luther King, que segue pelas suas avenidas nos
ombros de um jovem batista. E os três jovens, levando os estandartes do Bispo
Desmond Tutu, e de Martin Luther King, e de Nelson Mandela, seguem pelas avenidas
de Presidente Prudente guardando a distância de seis passos do jovem que vai à
frente levando ao ombro o grande estandarte de Mahatma Gandhi.
E quando passa os jovens levando ao
ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e de Nelson Mandela, e de
Martin Luther King, e de Mahatma Gandhi, eis que a multidão vê agora passar aos
seus olhos dois jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro
um grande estandarte. E os estandartes seguem girando em suas mãos. E o que
sucede é que quando o jovem do lado de cá passa pelas avenidas de Presidente
Prudente girando o seu estandarte então em um lado a multidão vê o rosto de
João XXIII, mas no outro lado vê o rosto de John Wesley, com os rostos de João
XXIII e de John Wesley intermitentemente se manifestando aos seus olhos. E
quando o jovem do lado de lá gira o estandarte em sua mão então a multidão vê
em um lado o rosto de Che Guevara, mas no outro o rosto de Francisco de Assis.
O Hay que Endurecerse e o Pero Sin Perder La Ternura Jámas girando
intermitentemente aos olhos de toda a multidão. De modo que os rostos de João
XXIII, e de John Wesley, e de Che Guevara, e de Francisco de Assis é uma
realidade aos olhos de todos.
E quando passam os jovens montados em
seus cavalos brancos, levando ao ombro os dois grandes estandartes que seguem
pelas suas avenidas girando em suas mãos, e fazendo alternar aos olhos da
multidão João XXIII e John Wesley, Che Guevara e Francisco de Assis, eis que a
multidão vê passar agora um novo quadro, uma nova jóia da coroa régia do
Senhor. Uma nova jóia de muitos brilhos. De fato, a multidão nas avenidas de
Presidente Prudente agora vê a passagem de um quadro duplo, um ao lado do
outro.
E eis que deste lado de cá, lado
esquerdo, seguem três jovens levando três grandes estandartes, e do lado de lá,
lado direito, seguem mais três jovens levando em seus ombros mais três grandes
estandartes.
No lado esquerdo, o jovem do lado de
cá segue levando ao ombro o grande estandarte do marinheiro João Cândido, e o
jovem do lado de lá leva ao ombro o grande estandarte de Malcolm X. E os jovens
levando ao ombro os grandes estandartes de João Cândido e de Malcolm X seguem
pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem que leva ao ombro o
grande estandarte de Milton Santos. E os estandartes de João Cândido, e de
Milton Santos, e de Malcolm X seguem pelas avenidas de Presidente Prudente
guardando distância de seis passos da jovem que segue à frente levando ao ombro
o grande estandarte de Rosa Parks.
No lado direito, o jovem do lado de
cá segue levando ao ombro o grande estandarte, de Orlando Villas-Boas, e o
jovem do lado de lá segue levando ao ombro o grande estandarte de Claudio
Villas-Boas. E os estandartes de Orlando Villas-Boas e de Cláudio Villas-Boas
seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando o jovem que leva ao ombro
o grande estandarte de Darci Ribeiro. E o estandarte de Orlando Villas-Boas, e
de Darci Ribeiro, e de Cláudio Villas-Boas – seguem pelas avenidas de
Presidente Prudente guardando distância de seis passos da jovem que segue à
frente levando ao ombro o grande estandarte de Rigoberta Menchú.
Ora, seguindo pelas suas avenidas, os
jovens do lado esquerdo e os jovens do lado direito, paralelos, eis que na
frente da jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Rosa Parks segue então
um grupo de dezesseis jovens negros. E levam no ombro um grande andor onde nele
vão sentados um negro e uma negra. E os dezesseis jovens seguem pelas avenidas
de Presidente Prudente levando no ombro o andor, oito jovens na frente e oito
jovens atrás. E um grupo de mais dezesseis jovens segue ao seu lado, para irem
se revezando ao longo dos cerca de cinco, seis quilômetros, até chegarem ao
Parque do Povo. E na frente do homem negro, na posição dos seus pés, próximo a
ele, segue gravado em letras dourado: ZUMBI DOS PALMARES VIVE! E
na frente da mulher negra, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue
gravado em letras dourado: DANDARA VIVE!
Do lado direito da avenida, à frente
da jovem que segue pelas suas avenidas levando ao ombro o grande estandarte de
Rigoberta Menchú, paralela à jovem que leva ao ombro o grande estandarte de
Rosa Parks, segue um grupo de dezesseis jovens índios, levando no ombro um
andor onde estão um índio e uma índia, sentados. Oito jovens na frente e oito
jovens atrás. E ao seu lado segue um grupo de mais dezesseis jovens índios,
para irem se revezando até chegar ao Parque do Povo.
E na frente dos jovens levando no ombro
o andor com um índio e uma índia sentados, sim, na frente do índio, na posição
dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras dourado: SEPÉ
TIARAJU VIVE! E na frente da índia, na posição dos seus pés, próximo a
ele, segue gravado em letras dourado: PULQUÉRIA VIVE!
Ora, caminhando pelas suas avenidas,
pelo lado esquerdo, jovens negros e pelo lado direito jovens índios eis que na
frente de todos eles seguem dois jovens brancos levando ao ombro o grande
estandarte de Castro Alves e de Bartolomeu de Las Casas. E os dois jovens
seguem pelas avenidas da cidade exibindo para os que estão do lado de cá e do
lado de lá os grandes estandartes de Castro Alves e de Bartolomeu de Las Casas.
E quando finalmente passam os jovens,
negros e índios, levando no ombro os andores com um negro e uma negra,
sentados, um índio e uma índia, sentados, representativos de Zumbi dos Palmares
e de Dandara e de Sepé Tiaraju e de Pulquéria, respectivamente, a multidão olha
para a sua direita para ver quem lá vem. E eis que agora passa aos seus olhos
jovens levando em suas mãos os grandes estandartes das grandes religiões
monoteístas. Três jovens, levando ao ombro o grande estandarte do Judaísmo, e
do Cristianismo, e do Islã, lado a lado seguindo pelas avenidas de Presidente
Prudente no Grande Dia, se, para uns é dia de luz, de muita alegria, para
outros é um dia tenso, muito tenso.
E quando passa os jovens levando ao
ombro os estandartes das grandes religiões monoteístas eis que agora passa aos
olhos da grande multidão jovens levando ao ombro o grande estandarte das
doutrinas espiritualistas, tanto as que nasceram e estão no oriente como as que
nasceram e estão no ocidente. Agora passa aos olhos da grande multidão aqueles
que dedicaram suas vidas à prática da caridade, a minorar o sofrimento daqueles
que não tem a quem clamar e a quem se apegarem senão que entregues ao milagre
do aparecimento de almas caridosas que se importam com eles e emprestam a eles
um pouco de amor e de calor humanos.
E quando passam os jovens levando ao
ombro o grande estandarte das religiões monoteístas e das doutrinas
espiritualistas, as que estão no oriente, as que estão no ocidente, agora
passam aos olhos da grande multidão uma infinidade de jovens levando ao ombro o
estandarte de uma denominação religiosa do cristianismo, quer as do ramo
evangélico quer as do ramo católico. Todas elas, nas suas centenas, que
sentiram em seus seres terem chegado a elas o grande Chamado para que
atravessassem o Jordão espiritual indo ocupar as moradas eternas que Jesus um
dia disse iria preparar para os seus.
E quando passa a multidão de jovens,
levando ao ombro o grande estandarte de uma denominação religiosa do
cristianismo, quer as que nasceram a partir da porta do Castelo de Wittenberg,
quer as que nasceram a partir da Rua Azusa, quer as que nasceram a partir do
Concílio Vaticano II – E Adamir Gerson, ao lado da Teologia da Libertação,
computa também a Renovação Carismática como tendo saído das entranhas do
Concílio Vaticano II, sendo tão somente a primogênita Teologia da Libertação o
seu Esaú (6), ao passo que a Renovação Carismática o seu Jacó. Sim,
Jacó e Esaú que no Grande Dia iriam se reconciliar plenamente entre si, se
reconhecendo carne da mesma carne, osso do mesmo osso, um só espírito,
reconciliação esta que iria dar-se na plena mediação Daquele que interpôs entre
os dois irmãos gêmeos quando iam para se matar; e ao transformar o seu ódio em
amor, a sua incompreensão em compreensão, então fez com que Esaú recebesse Jacó
com prazer e fez com que Jacó visse a face de Esaú como a face de Deus (7).
Destarte, no Grande Dia Teologia da Libertação e Renovação Carismática deixarão
de ser em parte, parcial, Paulo ou Marx, e se levantarão no que é completo, o
Cristo da cruz (8), pois que o Cristo da cruz estabeleceu entre
eles uma ponte de comunicação, fazendo com que a essência de um circule no
outro sem, no entanto, deixarem de ser o que são. O Grande Dia consumará o seu
enriquecimento, pois aquele que tinha a igualdade espiritual de Jesus passou a
ter também a sua igualdade material, e aquele que tinha a igualdade material de
Jesus passou a ter também a sua igualdade espiritual. Deveras, a aguda espada
afiada de dois gumes que se estende da boca de Jesus (9), cortando
contra as concupiscências da carne e contra as concupiscências do dinheiro, foi
posta nas mãos dos filhos e das filhas de Deus. E já não haverá mais demora.
Sim, e quando passa a multidão de
jovens levando ao ombro o estandarte de uma denominação religiosa do
cristianismo, quer as que nasceram a partir da porta do Castelo de Wittemberg,
quer as que nasceram a partir da Rua Azusa e quer as que nasceram a partir do
Concílio Vaticano II eis que agora passa aos olhos da multidão nas avenidas de
Presidente Prudente novo quadro, uma nova jóia da coroa régia do Senhor. E
agora passam dezenas e dezenas de jovens levando ao ombro os estandartes
daqueles que João viu por debaixo do altar clamando vingança pelo seu sangue
derramado (10).
E eis que são dezenas e dezenas de
jovens levando ao ombro os estandartes daqueles cristãos que sofreram martírio
nas mãos de Roma pagã. E o seu número é incontável, sendo incontável o número
dos seus estandartes, pois, deveras, cada estandarte leva o nome de um daqueles
mártires que na defesa de sua fé sofreu horrores à mão de homens violentos e de
feras famintas. E na frente de todos eles seguem três jovens levando em suas
mãos ramalhetes com rosas brancas.
E as dezenas e dezenas de jovens
seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os seus
estandartes. E eis que a multidão vê entre seus estandartes os estandartes dos
apóstolos de Jesus que foram martirizados. Todos eles estão ali nos ombros dos
jovens para receberam a coroa de glória que um dia foi-lhes prometido. Todos
eles estão ali, desde Estevam ao último dos apóstolos martirizado, André. É
verdade, as suas dezenas carregam ao ombro o estandarte de um cristão que teve
a sua vida ceifada por não permitir que valores ético-espirituais fossem
subjugados e pisados por valores amorais ou imorais, ou mesmo morais, que
tinham o poder de satisfazer o ego, a tradição e a voracidade do corpo, jamais
o espírito que se realiza a si mesmo, e se satisfaz a si mesmo, na plena
realização do outro.
É incontável o seu número. É
incontável o número dos estandartes dos mártires do cristianismo que desfilam
pelas avenidas de Presidente Prudente. De modo que se podem ver no meio deles,
entre os estandartes dos apóstolos de Jesus, os estandartes de Policarpo, e de
Bárbara de Nicomédia, e de Anastácio de Sirmiuns, e de Demétrio Tessalonico, e
de Perpétua e de Felicidade, e de Inês, e de Agatonice, e de Sinforosa, e de
Justino, e de Teodoro de Heracléia, e de Catarina de Alexandria, e de Cristina
de Bolsene, e de Irene, e de Clemêncio, e de Flávia Domitila, e de Blandina, e
de Inácio, e de Leônidas, e de Pantaleão de Nicomédia, e de Teodósia, e de
Procópio de Citópolis. A verdade é que se para cada mártir cristão houvesse um
representante em Presidente Prudente com certeza todas as suas ruas seriam
insuficientes para abrigar o seu número, tão grande foi o número dos mártires
que morreram na defesa da fé cristã.
E o que sucede é que quando passam os
três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas brancas, e sendo seguido
por uma multidão incalculável de jovens levando ao ombro o estandarte de um
cristão martirizado sob o domínio de Roma pagã, eis que agora a multidão vê
passar diante dos seus olhos os estandartes daqueles que João viu completando o
número dos mártires cristãos, e que foram chamados por ele de co-escravos e de
co-irmãos, que iriam ser mortos como foram aqueles que debaixo do altar
clamavam vingança pelo seu sangue (11).
E diante dos olhos da multidão agora
passa os estandartes dos mártires do socialismo. É incontável o seu número. É
incontável o número dos estandartes dos mártires do socialismo que passam
perante os olhos da multidão que está nas avenidas de Presidente Prudente.
Desde os mártires que morreram lutando na Comuna de Paris, passando pelos
mártires de Chicago, e pelo martírio do casal Rosemberg em Nova Yorque, sim,
passando pelo martírio de Che Guevara nas selvas bolivianas até chegar ao
martírio de Dorothy Stang nas selvas brasileiras, é incontável o número dos
mártires pelo socialismo, que sofreram todo tipo de violência desde ser afogado
na água e passar por seção de choque elétrico até ser amarrado pelos pés e
arrastado pelas ruas da cidade por automóveis conduzidos por bestas humanas,
até mesmo que lançados ao mar por estas bestas humanas.
E dezenas e dezenas de jovens seguem
pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os estandartes dos
mártires pelo socialismo, cujo número foi tão grande como foi o número dos
mártires pelo cristianismo. E na frente deles seguem três jovens levando nos
braços ramalhetes com rosas vermelhas.
E eis que a multidão nas avenidas de
Presidente Prudente vê agora passar os mártires pelo socialismo, que necessário
se fez morrer para que se completasse o número dos seus co-escravos e co-irmãos
que foram mortos sob Romã pagã e eles então, fosse vingado. Uma vingança que se
daria no aparecimento de uma nova terra, fraterna, solidária, livre de toda e
qualquer opressão. E sob o olhar atento e penetrante da multidão agora passam
pelas avenidas de Presidente Prudente jovens levando ao ombro os estandartes de
Stuart Angel, e de Carlos Mariguela, e de Alexandre Vanucci Lemes, e de
Vladimir Herzog, e de Manuel Fiel Filho, e de Santo Dias, e de Chico Mendes, e
de Olga Benário, e de João Bosco Penido, e de Pe. Ezequiel Ramin, e de Dom
Oscar Romero, e de Pe. Josimo Tavares, e de Frei Tito, e de Ranúsia Alves
Rodrigues, e de Manoel Lisboa, e de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, e de
Carlos Lamarca e de Iara Yavelberg, e de Zequinha Barreto. Se todas as ruas de
Presidente Prudente são pequenas demais para abrigar os estandartes dos
mártires cristãos são também pequenas demais para abrigar os estandartes
dos mártires pelo socialismo. Milhões foram mortos pela causa do cristianismo e
milhões foram mortos pela causa do socialismo, todavia era no martírio dos seus
milhões, no seu sangue derramado, que tanto encharcou o chão dos coliseus
romanos como encharcou o chão dos porões da ditadura, que um novo mundo estava
sendo forjado, parturiado.
Pois é, quando passa a multidão de
jovens levando ao ombro o estandarte de um mártir pelo socialismo o que a
multidão vê agora é a passagem dos povos da floresta, na sua rica indumentária,
com as suas mãos ocupadas pelos objetos do dia a dia que ocupam o seu viver. E
eis que passam agora aos olhos da multidão os povos da floresta, inúmeras
tribos, vindas de todas as partes da América e alhures. E seguem pelas avenidas
de Presidente Prudente não só exibindo a beleza e a riqueza de sua rica
cultura, mas também a sua ligação umbilical com a mãe-terra, os seus rios, os
seus animais e as suas árvores. E na frente de todas as tribos segue a tribo
dos Guaranis-kaiowás, com os seus jovens, os seus homens e as suas mulheres não
cansando de dizer: a ressurreição é também atributo da existência. Se há vida,
se há morte, há também ressurreição. É verdade, a nossa noite de choro durou
quinhentos anos, longos quinhentos anos em que muito pouco de nós sobrou, mas a
nossa manhã da alegria há de ser eterna.
E o que sucede é que quando passa os
povos da floresta então atrás deles vem o grande caminhão trazendo os homens e
mulheres, que por terem se dedicado ao serviço com os pobres, por terem lutado
para arrebatar os pobres da mão do opressor, que sem medo enfrentaram as forças
das trevas e do terror, e não sustentaram suborno contra o inocente, sim, agora
segue pelas avenidas de Presidente Prudente os homens e mulheres que neste dia,
quando estiverem no grande palanque armado ali no Parque do Povo visto em sonho
pela jovem Joseane, hão de ouvir: Vinde, vós os que tendes sido abençoados por
meu Pai. Herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois
fiquei com fome, e vós me destes algo para comer; fiquei com sede, e vós me
destes algo para beber. Eu era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente;
estava nu, e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava
na prisão, e vós me visitastes (12).
E seguem pelas avenidas de Presidente
Prudente os ungidos de Javé para começar na terra o governo de Jesus Cristo,
que quando plenamente estabelecido nunca mais um jovem será visto fora da
escola. Nunca mais um jovem será visto a serviço do tráfico, ou trocando tiro
com a polícia, ou passando a sua juventude numa penitenciária. Nunca mais.
Nunca mais os recursos da nação serão desviados por este ou aquele político,
por este ou aquele magistrado, por esta ou aquela empresa, por este ou aquele
que tem a responsabilidade da condução dos negócios públicos. Nunca Mais. Nunca
mais eles terão fome, ou terão sede, ou se abaterá sobre eles o sol ou calor
abrasador, mas serão guiados para as fontes das águas da vida. E Deus enxugará
toda lágrima dos olhos deles (13).
E o grande caminhão levando os
políticos de Deus segue pelas avenidas da cidade em direção do Parque do Povo,
com os políticos de Deus acenando para a multidão que não se cansa de acenar
para eles. E no meio deles, que vieram de muitas partes do Brasil, de muitas
partes da terra, segue o senador Cristovam Buarque, que acena para a multidão e
a multidão, acenando, não se cansa de dizer: Bendito o que vem em nome do
Senhor! Bendito o Portador de Cristo! E finalmente a multidão entra no Parque
do Povo e vai se postar diante do grande palanque ali armado visto em sonho
pela jovem Joseane.
E o que sucede é que quando a multidão
entra no Parque do Povo e após discursos, e a grande celebração universal,
então chega o momento da simbólica chuva de rosas, uma justa homenagem que será
prestada a todos aqueles que lutaram e foram martirizados tanto pelo
cristianismo como pelo socialismo (14).
E aqueles três jovens que seguiram na
frente dos estandartes dos mártires pelo cristianismo então lançam ao alto
os ramalhetes de rosas brancas em suas mãos numa justa homenagem a todos
os mártires do cristianismo. E quando subirem e descerem ao olhar de todo
o povo no Parque do Povo então dedos femininos começarão a retirar das cordas
do violino o som divino do hino MAIS ALVO QUE A NEVE. Em seguida será a vez dos
três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo socialismo
lançarem ao alto os seus ramalhetes com rosas vermelhas numa justa homenagem
aos mártires do socialismo. E quando subirem e descerem ao olhar de todo o povo
então dedos masculinos começarão a retirar do violino o som da música Vermelho,
que o Brasil inteiro cantou com Fafá de Belém.
E sucederá que quando todos no Parque
do Povo acabar de cantar Vermelho, então os seis jovens se abaixarão e
apanharão os seus ramalhetes. E os misturarão. E juntos os lançarão ao alto, os
ramalhetes com rosas brancas e os ramalhetes com rosas vermelhas, numa última
homenagem a todos que lutaram por uma terra nova, fraterna, de irmãos, tanto no
século I, ao lado do cristianismo, como no século XX, ao lado do socialismo. E
enquanto sobem e descem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo, então os
dedos femininos e masculinos começarão a retirar do violino o som divino da
música Rosa de Sarom com todos no Parque do Povo cantando, mais uma vez: Uma
cortina se abriu e surgiu / Um cavalo e mil cavaleiros / Brancos, vermelhos
armados, armados / Do riso inocente que faz despertar / Pisando firmes na terra
/ Abrindo seu ventre fazendo brotar / Uma canção que só fala de amor / Que só
diz que a vida já vai começar / Do trigo somos a sua brancura / E da videira o
seu vermelhão / O branco da paz, o vermelho da vida / Somos a rosa – a Rosa de
Sarom.
E o que sucede é que quando todos no
Parque do Povo estiverem cantando Rosa de Sarom então vento carregado de
eletricidade virá e os apanhará, na sua força os levando para todo o orbe
terrestre, aos seus confins mais distantes, com o branco de sua paz e o vermelho
de sua vida pousando e fazendo morada em todas as terras, em todas as casas e
em todos os corações. Se antes o profeta Isaías lamentou: não há lugar sem a
presença da coisa asquerosa, agora há regozijo por se saber que o perfume
universal da revolução brasileira que se levantou do solo sagrado de Presidente
Prudente naquele dia 19 de junho do ano de 2014 refrigera o ar e está em todos
os lugares da terra habitada. Não há mais lugar que não respire a sua
fragrância universal. São estes os dias que cumprem os vaticínios de Isaías: a
Terra inteira chegou a descansar, ficou sossegada. As pessoas ficaram animadas,
com clamores jubilantes. E as pessoas estão dizendo: desde que te deitaste não
sobe contra nós nenhum lenhador (15).
Ora, por ocasião da última Ceia,
segundo as imagens que estão em Mateus 26.26, 29, Jesus deixou ali um vaticínio
que se cumpre neste dia. Após ter ministrado a Ceia aos seus discípulos, disse
que só voltaria a participar dela quando aparecesse nova, no reino de seu Pai.
Participaria dela junto com seus discípulos.
Pois é, o que há de suceder é que
após a chuva de rosas, e os cânticos, então a multidão participará de uma Ceia,
que não tem o sentido da tradicional, lembrar do sacrifício de Jesus, mas que
representa o corpo real de Cristo. Quem dela participa adquire a consciência
que o pecado e a opressão são materiais, mas também espirituais; e que é missão
dos discípulos de Jesus não somente manter-se afastados do pecado e opressão
espirituais e materiais como lutar para que estes mal deixem de fazer parte da
sociedade e da vida das pessoas. Depois desta Ceia nova quem não tem
compromisso com a transformação da sociedade torna-se indigno em participar da
Ceia. E todos no Parque do Povo levam à boca um cálice de vinho e mastigam um
pedaço de pão, participando da Ceia nova de Jesus que se manifesta em conexão
com o seu novo nome (16).
E a multidão se despede do Parque do
Povo cantando a música do Geraldo Vandré PRA DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES.
Voltam para as suas casas com a certeza de que a Semente está dentro de si e
que ela terá de ser semeada em todos os corações, em todas as mentes, na sua
casa, na sua vizinhança, no seu bairro, na sua cidade, no seu estado, na sua
nação, no seu continente, na terra inteira, pois, deveras, é esta a Semente que
o profeta Daniel viu sendo arrancada do monte, sem o auxílio de mãos, e ferindo
a estátua e a esmiuçando, e se espalhando para a terra inteira e a enchendo
como a um só monte (17).
NOTAS DE RODAPÉ
(1) Joel 3.11-14
(2) Apocalipse 16.12
(3) A música Rosa de Sarom, que no trabalho é dito é cantada pela multidão
nas avenidas de Presidente Prudente quando se inicia a grande caminhada na
verdade é uma letra que Adamir Gerson fez e encaixou no clássico Romance de
Amor, que por sinal é controverso a sua origem. O que se sabe com certeza é que
se trata de uma música pertencente ao folclore espanhol. Quanto ao seu
compositor o mais aceito é que tenha sido Antônio Rovira, também aparecendo
como seu autor Tarrega, Sor, Yepes, Paganini, e aquele que muitos afirmam ser o
compositor de fato, Vicente Gomes. Por ser uma música sem autor aparente, e
belíssima, e intuindo que a sua autoria desconhecida podia esconder um
propósito divino, Adamir Gerson se viu no direito de utilizá-la pondo nela uma
letra que julga pertinente. E espera que a sua versão tenha o mesmo alcance que
teve a música austríaca Griechischer Wein, do Udo Jurgens, que transposta para
a cultura portuguesa por Paulo Alexandre, se transformou num belíssimo
clássico lusitano
(4) Joel 2
(5) Obede-Edom, o Vermelho. A Palavra de Deus narra uma forte dialeticidade
envolvendo a Arca do Pacto, uma verdadeira odisséia. Tendo inicialmente morado
em tendas de pano, no deserto, e naquela oportunidade residindo em um morro, na
casa de Abinadabe, quando Davi foi elevado a rei então fez com que a Arca do
Pacto subisse acima a Jerusalém. Mas, por um acidente de percurso, a Arca do
Pacto foi levada para a casa do jeteu Obede-Edom e ficou ali por três meses. E
quando Davi ficou sabendo que a ira de Javé se retirara por causa da
irreverência de Uzá e que abençoava a casa de Obede-Edom então Davi fez com que
a Arca do Pacto fosse então levada para cima a Jerusalém. E finalmente a Arca
do Pacto foi levada para o seu lugar de permanência, o Templo, construído
depois por Salomão.
Esta odisséia da Arca do Pacto teria
sido a odisséia do socialismo? Do socialismo utópico, morando em tendas de
pano, ao socialismo marxista, morando na casa do jeteu Obede-Edom, até chegar
ao socialismo celestial, que seria os dias de hoje e deste ano de 2014 quando
Deus trará um novíssimo tempo para o socialismo? E toda a sua culminância será
quando o socialismo será levado para o seu lugar de permanência, o Templo, como
A Palavra de Deus?
Narra a Palavra de Deus que quando o
rei Davi fez subir a Arca do Pacto da casa do jeteu Obede-Edom para cima a
Jerusalém, com gritos de alegria e com toque de buzina, ora, quando a arca de
Javé entrou na cidade de Davi então Milcal, filha de Saul, olhou pela janela e
chegou a ver o rei Davi pulando e dançando diante de Javé. E Milcal começou a
desprezá-lo no seu coração. Quem é esta Milcal? É representativa de todos os
sacerdotes que abriram a sua boca em acusação contra o socialismo em favor dos
governantes terrenos. Representam a casa de Saul e não a casa de Davi. Quando,
no ano de 2014, as ruas do Brasil estiverem fervilhando por causa de Javé, que
irrompeu por uma brecha e está fazendo a arca do Pacto subir da casa de
Obede-Edom, o Marxismo, para cima a Jerusalém, aos cristãos, estes sacerdotes
irão olhar pela janela e ter a reação de Milcal. Filhos de Milcal! Filhos de
Saul!
(6) Adamir Gerson acabou de dizer que a convocação do Concílio Vaticano II
pelo Papa João XXIII em 59 e a sua realização na primeira metade da década de 60 foi na verdade o parto de
Rebeca de cujo ventre não veio apenas a Teologia da Libertação, mas também a
Renovação Carismática. A Teologia da Libertação teria sido o seu Esaú? Sim. Mas
ela trazia em potência Isaque que um dia se converteria nela em ato. Iria
crescer se desenvolver, cada vez mais adquirindo nova figura de espírito, até o
tempo em que em plena maturidade então se levantaria como Isaque. E podemos
dizer que já temos divisado esta metamorfose na Teologia da Libertação. Por
ocasião da pressão exercida sobre ela pelas mãos fortes e divinas do Papa João
Paulo II, o Fogo Heraclíteo de Javé, a descascar, a debulhar, e eliminar, e
novamente reconstruir, muitos passos à frente (em Deus há tempo para edificar e
tempo para derribar o que foi edificado), ora, diante da forte pressão exercida
sobre ela pelo Papa João Paulo II, muitos sacerdotes ligados à Teologia da
Libertação não só reconheceram que tinham enveredado pelo caminho do
materialismo esaútico e foram muito longe como também reconheceram a
necessidade de olhar para os carismáticos com novo olhar. Estes sacerdotes
começaram a sentir no âmago do seu ser que o futuro da Teologia da Libertação
passasse por uma reconciliação com a Renovação Carismática. E este é o caminho
único reservado à Teologia da Libertação (mas o caminho único reservado aos
marxistas é os evangélicos). E será no seu encontro e reconciliação com a
Renovação Carismática, pasmem! Que a Teologia da Libertação reconhecerá claro
como o dia a completa divinização do Marxismo e da Revolução, que, por ser
Esaú, o que nunca fez. Mas passou a fazer quando se reconciliou com a Renovação
Carismática, deixando de ser Esaú para ser Isaque. Reconhecer a completa
presença do Divino no Marxismo e na Revolução é preciso estar em Jesus, no
Cristo de Nazaré, sendo impossível este reconhecimento àqueles que são Esaú
(Teologia da Libertação + Marxismo) ou são Jacó (Renovação Carismática +
Evangélicos). É preciso estar no Completo escatológico de Paulo (ICoríntios
13.9-10). E é tão certo que a Teologia da Libertação não teve acesso à
divinização do Marxismo e da Revolução que todos os seus teólogos, sem exceção,
desde o primeiro, Gutierrez, até chegar aos de ponta que estão no Brasil,
julgaram Stálin como “tirano”. Ora, quem está em Jesus tem de Stálin uma nova
visão, o Josué de Deus. Mas, e daí, se certa Enciclopédia se referiu a Josué
como “o maior tirano e o maior assassino da História”? Mas esta Enciclopédia
não tem parte e nem vez neste ministério, neste mistério!
(7) Gênesis 33.10
(8) ICoríntios 13.9-10
(9) Apocalipse 1.16
(10) Apocalipse
6.10
(11) Apocalipse
6.11
(12) Mateus
25.34-40
(13) Apocalipse
7.9-17
(14) Adamir Gerson
acabou de falar sobre uma chuva de rosas que ocorreria no Parque do Povo da
cidade de Presidente Prudente no dia 19 de junho do ano de 2014. Esta chuva de
rosas teria ligação com a “chuva de rosas” do sonho profético de Dom Bosco? Que
viu no final dos tempos uma chuva de rosas caindo do céu a terra, em grande
quantidade, e cobrindo as terras e os telhados? Intérpretes de Dom Bosco viram
esta chuva de rosas como o anúncio da chegada da era do Espírito na terra, o
triunfo do amor ágape sobre o mundo. A chuva de rosas que Dom Bosco viu em
sonho caindo sobre a terra seria mesmo a chegada na terra da era do Espírito?
Vejamos o sonho de Dom Bosco datado do ano de 1880: Eis que no sonho Dom
Bosco notara que o céu ficara sombrio e se aproximou uma tempestade com
trovões, raios e relâmpagos. E no meio de tudo isto se ouviu um grande
estrondo, um grande trovão, que estremeceu a casa. E Dom Bonetti, que no sonho
acompanhava Dom Bosco junto com o Conselho, correu para o alpendre e eis que
viu caindo do céu uma chuva de espinhos. As gotas de espinhos que caiam eram
grossas como cascatas de água numa chuva torrencial. E após a chuva de espinhos
eis que houve um segundo trovão, forte como o primeiro. No entanto parecia que
agora o céu começava a se clarear. E quando houve o segundo trovão então Dom
Bonetti correu para o alpendre e eis que viu uma nova chuva caindo do céu. De
modo que exclamou: Óh! Uma chuva de botões! E seguiu-se um terceiro trovão,
mais forte ainda. De modo que Dom Bonetti correu para o alpendre para ver o que
era. Olhando para o alto, Dom Bonetti viu agora aparecerem frinchas de céu
claro e um pouco de sol. E olhando para as frinchas de céu claro eis que Dom
Bonetti vê agora um novo espetáculo: do céu cai uma chuva de flores
Chuva de espinhos, chuva de botões, chuva de flores!
Após
a chuva de flores, que eram de muitos matizes, ocorreu do céu um quarto trovão,
fortíssimo! Muitíssimo mais forte que os anteriores. E Dom Bonetti correndo
para o alpendre e olhando para o alto eis que viu o céu completamente claro e
no horizonte um sol brilhante. E Dom Bonetti pasmado diante do sol brilhante
eis que viu o céu se abrindo e uma chuva de rosas, em grande quantidade, caindo
das nuvens a terra. E as rosas, mui perfumadas, cobriam as terras e os telhados
das casas. E quando Dom Bonetti quando via uma chuva de rosas assim correu para
Dom Bosco e disse: Vem e vede! E quando Dom Bosco olhava e via as rosas
cobrindo as terras e os telhados das casas, exclamou: Óh! Finalmente!A verdade
é que por ocasião dos Atentados nos Estados Unidos, perpetrados por radicais
islâmicos, conhecedor do sonho profético de Dom Bosco sobre a chuva de rosas,
inspirado, Adamir Gerson entendeu a ocorrência do grande estrondo que
estremeceu a casa e que foi seguido de uma chuva de espinhos, sim, Adamir
Gerson entendeu que foram os Atentados que puseram abaixo as torres gêmeas, e a
chuva de espinhos seria a concretização do ataque sobre o Afeganistão anunciado
pelo Presidente dos Estados Unidos.Querendo evitar que mal maior fosse
cometido, pois o povo do Afeganistão não tinha nada que ver com aquilo; soube
daquilo através dos seus radinhos de pilha, Adamir Gerson entrou em febril
atividade para que fosse realizada na cidade de Presidente Prudente uma grande
manifestação que seria apresentada para o mundo como sendo a chegada da chuva
de rosas do sonho profético de Dom Bosco. E a terra inteira seria chamada a
olhar no sonho profético de Dom Bosco e ver nos Atentados a queda da chuva de
espinhos, mas no Brasil estaria se dando a queda da chuva de rosas. E Adamir
Gerson enfatizava no escrito que a vingança a ser feito é que no Brasil, na
queda da chuva de rosas, uma nova ordem mundial estaria nascendo, que quando
plenamente estabelecida indivíduo algum iria ter pretexto para fazer o que
aqueles radicais islâmicos fizeram nos Estados Unidos e nação alguma iria ter
pretexto para atacar outras nações como era a iminência do ataque sobre o
Afeganistão. E a verdade é que a partir daquele setembro de 2001 Adamir Gerson
não desistiu mais de realizar tão grande caminhada, todos os anos, a cada
oportunidade que surgia eis Adamir Gerson fazendo escritos de peso e chamando
para a sua realização. De modo que quando a jovem Joseane relatou o seu sonho
de grande caminhada na cidade de Presidente Prudente então Adamir Gerson viu
sua vontade confirmada por uma segunda fonte.Bem, como Hegel disse que a
crítica filosófica só é possível no final do processo, façamos agora esta
pergunta: o grande estrondo que deu início ao sonho de Bom Bosco, e que estremeceu
a casa onde estavam, podemos dizer que foram mesmo os Atentados do 11 de
Setembro? E podemos dizer que a chuva de espinhos que caiu em seguida foi mesmo
o ataque que os Estados Unidos fizeram no Afeganistão e Iraque, lançando sobre
estes povos uma chuva de bombas, e continuaram dizendo que o fariam em qualquer
lugar do mundo que abrigasse aquilo que entendiam como ameaça terrorista?
Ora, no
sonho de Dom Bosco após a chuva de espinhos o que se observa é uma reação
contrária. A chuva de espinhos é interrompida e o seu lugar será ocupado por
uma chuva de rosas, precedida de uma chuva de botões e de uma chuva de flores.
O que teria
sido este segundo estrondo e que obrou a chuva de botões? Teria sido a
Primavera Árabe o início de uma reação generalizada contra a ordem mundial
estabelecida, que causa sofrimento não apenas entre os povos árabes, mas sobre
os povos do mundo inteiro?
E o que
teria sido a chuva que veio na sequência da chuva de botões, e também anunciada
por um grande trovão, um grande estrondo, a chuva de flores? Podemos dizer que
foram as gigantescas manifestações que estouraram no Brasil no mês de junho do
ano de 2013?
E podemos
afirmar que o grande estrondo, fortíssimo, e que trouxe a chuva de rosas,
cobrindo as terras e os telhados, seria sim as grandes manifestações que Adamir
Gerson está propondo sejam realizadas em Belém do Pará, em Londrina e em
Presidente Prudente?
(15) Isaías
14.7-9
(16) Apocalipse
3.12
(17) Daniel 2.35;
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