terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Novo Tempo

O APARECIMENTO DO VERDADEIRO
Introdução a um amigo.

Este trabalho lança luz e fundamentação sobre este porvir que está chegando. Trás compreensão sobre a questão do aparecimento do governo de Cristo. Creio que todo intelectual brasileiro deva lê-lo. Padres e pastores, principalmente. Conscientiza a respeito da necessidade de se produzir mudanças no quadro político brasileiro, em especial mudanças no PT, e se começar no Brasil a construção do novo tempo da sétima bola. Algo era para ter nascido em 1999, como se vê no trabalho, mas foi abortado. Mas o que foi “abortado” pode ressuscitar; e começar a construção do novo tempo da sétima bola. Este novo tempo sim será ele o construtor de um Brasil e de uma terra de gente de rosto felíz, porque terá como centro a Jesus Cristo, a cruz inseparável do socialismo. Inseparável de uma sociedade fraterna, de irmãos, em que cada um tem segundo as suas necessidades.

O NASCIMENTO DO BRASIL FRATERNO, HUMANO, DOS NOSSOS SONHOS

Neste espaço vai um gráfico com as sete bolas

* É essa a minha luta: resgatar o verdadeiro sentido de humanidade. Que os homens retomem o projeto do Criador. Onde reina a barbárie de nada vão adiantar novas leis, que não se cumprem; novas punições, que servirão, tão somente, para alimentar a impunidade. Há que ressuscitar as letras mortas. E, isso se faz, somente, com o grito estridente das ruas”, senador Pedro Simon se solidarizando com a mãe do menino João Hélio, assassinado no Rio de Janeiro, uma solidariedade cheia de significados porque ele também passou pela mesma dor.

** Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez”, senador Cristovam Buarque

O APARECIMENTO DO VERDADEIRO
DAQUELE QUE REALMENTE POSSUI A “COISA”
“Pois, não há nada escondido que não se torne manifesto, tampouco há nada cuidadosamente oculto que nunca se torne conhecido e nunca venha à tona”, Lucas 8.17

No mês de agosto do ano de 99 Adamir Gerson, inspirado, fez um portentoso trabalho político, filosófico, profético e religioso e o enviou para a cúpula do PT. No trabalho era dito que se achava em curso no Brasil um processo dialético de nascimento do governo de Cristo. Na abertura de Geizel, e nas mortes de Vladimir Herzog e Manoel Fiel Filho, Jesus se instalara no processo e, a partir de então, como o Ômega de Teilhard de Chardin, começou a convergir e a conduzir os pólos ideológicos contrários cada vez mais na sua direção. À sua atração, cada vez mais eles iriam se aproximar e cada vez mais os muros entre eles iriam cair, até que, então, como uma grande luz, emergiria o governo Daquele que se deixou morrer na cruz para que todos os muros de separação fossem abolidos e todos se reconciliassem plenamente entre si, tendo a sua paz. Destarte, na medida em que iriam se aproximar Dele mais e mais os frutos do pecado original iriam se esfumar, mais e mais, até aquele momento em que ao tocar no Cristo então a santidade iria tomar conta de todo seu ser. As coisas velhas passaram e tudo se fez novo.

Tendo assentado a inspiração em um escrito de dez páginas, cuja profecia messiânica do profeta Isaías, 11.6, era o seu centro – mas também a dialeticidade do hegelianismo feito de contrários que se resolvem na Síntese, no Ômega. Mais precisamente que se complementam, pois a função da dialética não é outra senão separar o trigo do joio, despotencializar os contrários do jugo do pecado original, os pondo na sua relação primevo, conforme criados por Deus – ao final do trabalho Adamir Gerson o sintetizou em um gráfico de seis bolas.

Ei-lo: na PRIMEIRA BOLA apareciam os governos de Jânio Quadros e João Goulart. Direita versus esquerda era apresentado como sendo a tese do processo, juntas, mas, em tensão, como convém à tese. E nela era dito que o Reino se achava Em Potência. E na SEGUNDA BOLA apareciam os governos de Costa e Silva e Médici. E em tais governos, o processo tendo se deslocado radicalmente da tese para a antítese, era dito que os mesmos representavam o Reino Em Negação. E na TERCEIRA BOLA apareciam os governos de Geizel e Figueiredo. E era dito que tais governos representaram o Reino Em Preparação. O processo da antítese fora interrompido e os contrários entraram em novo movimento, de convergência, tanto com a Abertura conquistada à Geizel como com a Anistia conquistada à Figueiredo. Na QUARTA BOLA aparecia o governo de Tancredo e Sarney, não somente sendo dito que em tal governo se inaugurou a idéia de aliança no processo como também que em tal governo, por já trazer ministros de esquerda, Almir Pazzianoto, Fernando Lira e Valdir Pires, ao lado de ministros de direita, o Reino se achou Em Embrião. E nesta quarta bola aparecia em negrito e letras maiúsculas o nome PMDB. Na QUINTA BOLA então aparecia o governo de FHC e PFL, sendo dito que tal governo representou o Reino Em Botão. Na aliança partidária do PSDB e PFL a idéia de aliança avançou sobremaneira qualitativamente, pois os contrários agora foram além do psicologismo pessoal da aliança democrática de Tancredo, agora se achando aproximados em estrutura óssea partidária. E nesta quinta bola aparecia em negrito e em letras maiúsculas o nome PSDB.

Ora, apesar de estarmos com oito anos de governo tucano, e Lula ter somado três derrotas consecutivas, de modo que ninguém mais acreditava nele, nem ele mesmo, já dera a entender que não encontrava mais terra nos pés para disputar uma quarta eleição (a perda de fé em Lula foi porque, não obstante revelar grande força e vontade, nas três eleições se revelara não dialético, sem reação, apenas repetindo as mesmas palavras e estratégias, tentando reverter situações desesperadoras bafejando sobre elas palavras de ordem), sim, a verdade é que no trabalho, inspirado, Adamir Gerson fez constar uma SEXTA BOLA. Já um novo tempo em relação ao tempo tucano. E nela aparecia o PT sucedendo o PSDB na condução dos destinos do Brasil. Era dito mesmo que a aliança que o sistema fizera com o PSDB iria ser desfeita e refeita com o PT. O PT era a bola da vez. Independia da vontade dos homens, pois, deveras era a lógica interna do processo: se com Tancredo houvera a aproximação ao processo das forças democráticas e com FHC a aproximação das forças social-democratas, o passo seguinte é que o processo receber e processar no seu ventre as forças de esquerda. Elas iriam também ser trazidas e mergulhas no processo, e no momento em que tivessem os seus morros aplainados e lixados eram os morros do sistema que estavam também sendo aplainados e lixados, com as condições objetivas ficando mais propícias para o aparecimento do governo de Cristo, Daquele que se deixou morrer para que todos os muros de separação fossem abolidos. E na sexta bola aparecia em negrito e em letras maiúsculas o nome PT. (Este aproximar-se do governo de Cristo pode também ter outro sentido: na verdade é que as forças políticas estavam sendo superadas, primeiro as forças de direita, com a ditadura, depois as forças democráticas, com Tancredo, depois as forças social-democratas, com FHC, e então estava faltando a superação das forças de esquerda. Seria então, e somente então, que o caminho se acharia aberto e preparado para a manifestação das forças que iriam materializar o governo de Cristo, forças estas chamadas na Palavra de Deus de As forças dos Reis do Nascente do Sol (Apocalipse 16.12), que se manifestam para começar um novo tempo sobre a terra. Como se acha incluso as tipologias da conquista de Babilônia, as forças de medos e persas reunidas por Ciro seriam hoje as forças de cristãos e socialistas, de cristãos socialistas e de socialistas cristãos, o que significa uma nova práxis, superar a sociedade feita em divisão de classes sim, mas não mais pelo poder da luta armada, mas pelo poder da Palavra de Deus. Não mais buscando a destruição da burguesia, mas se buscando a sua transformação e conversão, o que se tornou exequível pela chegada na Revolução do judeu Jesus, chegando e assumindo o lugar que foi do judeu Marx, assim como no passado chegou e tomou o lugar que foi do judeu Moisés. Então é muito certo que o aproximar-se e o superar seria então que na verdade estaria havendo uma separação entre trigo e joio, o joio sendo os políticos imprestáveis para o governo de Cristo ao passo que o trigo os políticos prestáveis. As forças dos reis do nascente do Sol seriam, pois, formadas deste trigo, deste trigo que se deixou aproximar do Cristo).

Prosseguindo. Pois é, Adamir Gerson enviou o trabalho e pediu para a cúpula do PT que organizasse um Debate em Brasília para o dia 26 de agosto daquele ano de 99. Então, diante de políticos do PT e de políticos do sistema, bem como diante de empresários e intelectuais, iria então expor e explicar o fabuloso sistema; porque chegara a vez do PT no processo e porque o Brasil deveria se deixar guiar por um homem que jamais envergonharia Jesus, Suplicy (é que no trabalho o homem do PT que aparecia tomando o lugar de FHC na condução dos destinos do Brasil era o senador Eduardo Suplicy).

Mas, menos de um mês depois, Adamir Gerson, surpreso, vê Lula saindo nos meios de comunicação com o trabalho debaixo do braço como se fosse o autor das propostas. E os meios de comunicação, em especial a revista Isto É, mostravam o desespero de Lula em bater na porta de políticos do sistema para que aceitassem a proposta de aliança. "Descobri a fórmula de juntos acabarmos com a fome. O Brasil todo vai aplaudir ao ver que deixamos de lado as divergências e picuinhas e que nos unimos numa grande causa. Façamos, pois, a aliança", dizia um homem havido de poder, do poder pelo poder, atestado no dia da posse, quando ao invés de mostrar preocupação com os desafios que a vitória lhe impunha, chorava como criança porque ‘tinha ganho’.

Adamir Gerson custou a crer no que via. Passara vinte anos elaborando o trabalho (naquele agosto de 99. O começara em abril de 78, quando um operário da CICA), e, na hora de o pôr em prática, colher os seus frutos, os frutos que colhe a mãe na hora do parto, eis o mesmo nas mãos de pessoas que não gastaram nele nem uma noite sequer. A não ser que quando o trabalho caiu em suas mãos passaram uma noite em claro maracutaiando como é que o iriam pôr em prática (a revista Isto É trás eles, através de Guido Mantega, envolvendo a revista para o pôr em prática. Ela trás esse senhor chegando ao seu portão e dizendo para os seus redatores: “Tive a idéia de um Debate para pôr em discussão umas idéias novas que Lula está ousando”. Pior ainda, o trabalho fora feito por alguém que é profeta e filósofo (mesmo que nunca tenha posto os pés numa Faculdade ou numa escola de Teologia, cujos pés não saíram jamais das fábricas e da rotina dura do trabalho) (trazia a passagem da escatologia do profeta Sofonias, a ira de Deus desabando sobre os ricos, os poderosos e seus aliados sacerdotais, para a escatologia do profeta Isaías, a libertação destas forças do cativeiro do egoísmo, da cobiça e da falta de conhecimento de Deus, bem como trazia também a passagem do Marxismo (confronto) para o Hegelianismo (reconciliação) (Hegel se alienou em Marx para voltar a si mesmo em uma nova figura de espírito, nem mais Hegel nem mais Marx, mas uma realidade nova, a posteriori, superior chamada Jesus Cristo. E essa realidade nova, que reconciliou em si Marx e Hegel, se acha descrita em Mateus 25.40), bem, a verdade é que o trabalho de Adamir Gerson, que os forçou ao incômodo de ter de ficar uma noite maracutaiando como pô-lo em prática, nas mãos de intelectuais positivistas e adolescentes o que nascera Pedrinho estava sendo transformado no Osvaldo... pela mulher Vilma...

Pior ainda, na sexta bola constava o nome do senador Eduardo Suplicy como sendo o homem do PT que iria tomar o lugar de FHC na condução dos destinos do Brasil. E eles ficaram uma noite em claro maracutaiando é porque raspar o nome de Adamir Gerson, um desconhecido sem eira e nem beira, e colocar o nome de Lula era fácil, mas tirar o nome do senador Eduardo Suplicy e colocar o nome de Lula era um espinho atravessado na garganta (é oportuno observar que a reportagem da Isto É registra eles se livrando da espinha na garganta com a maior das dificuldades. Proibiram Suplicy em participar do Simpósio. Mas, diante da insistência do senador em participar, de qualquer jeito, nem que fosse "na marra", bem, a verdade é que começaram a achar que tal insistência só podia ser porque o remetente enviara também cópia para Suplicy. Era mais do que lógico que tivesse também enviado cópia do trabalho para Suplicy. Bem, com medo de que Suplicy denunciasse a farsa, então permitiram a sua participação. Mas a verdade é que Adamir Gerson não enviara cópia do trabalho para Suplicy, e somente seis anos depois é que veio a compreender porque naquele outubro de 99 quiseram impedi-lo de participar de um Simpósio que pela sua natureza deveria ter sido o primeiro a ser convidado a participar.

Pois é, o Debate que pediu fosse realizado em Brasília para aquele 26 de agosto do ano de 99 eles realmente realizaram, dois meses depois, não em Brasília, mas em São Paulo, na Faculdade Trevizan. E lá estava Lula no seu centro, insultando ao lado ACM para que se juntasse naquilo... E no porão da Trevizam, amarrados pelos pés e mãos, e com mordaça, estavam Isaías e Hegel, vendo estranhos pervertendo a boa obra e não podendo fazer nada... Apenas testemunhando o que diz a Palavra de Deus: o mundo jaz no poder do Maligno (pervertendo a boa obra porque o centro de todo o trabalho era a profecia messiânico-escatológica de Isaías, na qual aparecem os muros entre os contrários sendo derrubados e eles, reunidos por um pequeno rapaz, então sendo conduzidos para o reino de Deus (ver Isaías 11.6). Quanto a Hegel, porque nele reconciliação não quer dizer um artifício para afastar contendedores e fazê-los viver por linha demarcatória, mas é retirar dos contendedores o que eles têm de positivo e verdadeiro e com a sua massa formar um novo ser livre das imperfeições anteriores. A reconciliação em Hegel é transcendente, o restabelecimento da autoridade da Idéia Absoluta, perdida com o pecado original).

Prosseguindo. A revista Isto É, que dedicou ao Simpósio da Trevizan nada mais nada menos que vinte páginas (outubro de 99), trás depoimentos emocionantes de personalidades políticas e empresariais. Todas estão perplexas da "capacidade e ousadia" de Lula em propor um novo paradigma. Estão convencidas de que o Debate inaugurará um novo tempo na terra, em que o confronto ideológico será coisa do passado, tendo cedido o lugar para a cooperação e a solidariedade. Vale a pena reproduzir alguns destes depoimentos emocionantes. "Quando a verborragia é boa, só saem pérolas", Abrão Kasinsky, empresário. "É importante um encontro como esse. De um lado, o Lula que representa o combate permanente à pobreza e, do outro, Antônio Carlos Magalhães que representa a elite. O sentimento que move essas pessoas, se por uma preocupação social ou por interesse político, não importa. O que importa é que traga visibilidade para essa questão. Estou aqui para prestigiar uma ação louvável de democracia e homenagear Sérgio Motta, que sempre criticou a desigualdade social", Wilma Motta, assistente social. "É preciso união para que essas idéias tenham efeito. E não politicagem", Mario Amato, ex-presidente da Fiesp. "No Brasil, esta é a primeira vez que vejo autoridades chegando junto", Alex Periscinoto, publicitário. "Esse encontro foi um grande começo, um momento importante para todo o país", Nizan Guanaes, publicitário. "É um fato inédito ver Lula e ACM na mesma mesa, independentemente de suas divergências políticas. Vale mais a pena trazer o ACM para debater o problema da pobreza; faze-lo se aproximar do PT, do que levar o Lula para discutir a direita", Chico Malfitani, marketeiro. "Fico feliz que dois políticos importantes tenham tido a capacidade de reunirem-se num grande debate. Mas a discussão sobre a pobreza não podem ser ação isolada de um partido ou de um indivíduo. Tem de ser uma ação de todos, principalmente daqueles que são capazes de perceber que, em cima de princípios éticos e morais duradouros, podem-se fazer alianças pontuais, mesmo que passageiras", Marina Silva, na época senadora pelo Acre. Dentre os inúmeros testemunhos trazidos pela revista Isto É se encontra também um de José Genoino. Em respeito ao seu passado de luta contra a ditadura, não convém ser transcrito, apenas adiantando a forma com que Genoino enaltece a “transcendência” de Lula sobre o espectro ideológico, enfatizando que Lula possui poder e cacife para conversar e dialogar com quem quer (leia-se todos os mortais), inclusive ACM, desta forma blindando Lula das críticas internas do PT ao “estranho” Simpósio da Trevizan.

Pois é, todos eles estavam convencidos de que foi levado à Faculdade Trevizan para presenciarem o nascimento da vida... Mas não sabiam que presenciavam o seu aborto...

Como era de se esperar, Adamir Gerson reagiu enviando o material para os principais meios de comunicação do país; mas nem um único deu a menor atenção, apenas a revista Veja o retornou acusando o recebimento da correspondência.

E aconteceu, no final do ano de 2002, assim que o TSE anunciou a vitória de Lula, ora, como Adamir Gerson tinha a maior das convicções que Lula ganhara a eleição unicamente por causa do trabalho que elaborara em agosto de 99, sem ele era mais fácil a terra parar de girar do que Lula ter ganhado a eleição, o PT que vencera não fora o PT da Frente Brasil Popular, que participara de três eleições e nas três saíra derrotado, incapaz de reação, mas o PT que ganhou foi o PT da Trevizan, e o PT da Trevizan nasceu a partir do trabalho que elaborara naquele agosto de 99, ele fora um robô mudo removendo todas as minas no caminho do PT, Duda Mendonça apenas penteou a noiva arrumada para o encalhado, bem, a verdade é que se aproximando o momento de Lula ser empossado, Adamir Gerson tentou “melá-la”. Fez um portentoso trabalho a que deu o nome de O Brasil nas Mãos de um Impostor. E saiu pelas ruas de Presidente Prudente a fim de ganhar apoio e ir a Brasília com a denúncia, daquilo que ocorrera em agosto e outubro de 99.

Mas Aquele que o inspirara no trabalho interferiu, dizendo para o seu profeta: Deixe-o por enquanto...

É preciso alguns esclarecimentos, Primeiro: é possível que muitos digam: mas você cometeu um erro no trabalho. O homem de ponta do PT era Lula e não Suplicy. Não tinha nenhum sentido à cúpula do PT, em um trabalho novo, colocar Suplicy para ocupar um lugar que naturalmente pertencia a Lula.

É verdade, mas é preciso este esclarecimento: No trabalho Adamir Gerson não descartou Lula, mas reservou a ele outro papel. E qual era? De ser ponta de lança do Governo de Cristo no mundo. O Governo de Cristo estava nascendo no Brasil e Lula teria a missão de materializá-lo no resto do mundo. Porque o Governo de Cristo era aquela “pedra” do livro do profeta Daniel que esmagou a estátua e se espalhou para a terra inteira. Adamir Gerson era claro que a História produz o par histórico, e Lula formava um par com Paulo apóstolo. Como um novo Paulo apóstolo Lula iria andar o mundo, percorrê-lo em todos os seus continentes, em todas as suas línguas, em todas as suas culturas, e iniciar ali o processo da construção do Governo de Cristo. Mas Lula revelou-se, não Paulo apóstolo, Mas Saulo de Tarso. E quem é Saulo de Tarso um dia se levantará Paulo apóstolo.

Segundo, é verdade Adamir Gerson enviou o trabalho para a cúpula do Partido, em São Paulo, e uma segunda cópia para a cúpula do PFL. E distribuiu várias cópias na cidade de Presidente Prudente, para Sérgio Canholi, na época presidente do PT municipal, para o pessoal do PC do B, para o dirigente do PFL na cidade parece o Scaloni, para o professor da Unesp Luis Baroni que no final de 2002 quando o procurou e disse que ia acionar a mídia contra Lula reagiu,saltando para trás: me tira disto! Você nunca me deu tal trabalho! Tem mais de três anos que você não aparecia aqui!

Bem, Adamir Gerson está relatando tal porque tal explica porque o PFL topou naquilo, e porque ACM no Debate da Trevizan estava sentado ao lado de Lula e todos os presentes acreditavam que estivesse começando um novo existir político onde os homens iriam resolver suas diferenças como homens e não mais como lobos. Mais do que isso, o falado serve para compreender que no gráfico, que tinha seis bolas, na verdade faltava uma sétima. Porque o escopo inicial do processo é que ao final os pólos ideológicos contrários iriam dar lugar a uma nova forma de governo em que nela o conjunto dos homens seria reunido para a construção de um novo mundo. E a sexta bola comportava uma contradição, pois aparecia a esquerda como tendo a responsabilidade da construção do Governo de Cristo, e a direita ocupava um papel secundário. Tanto é que na sexta bola o nome de Suplicy aparecia em cima e o de ACM embaixo, dando a entender que na aliança Suplicy seria o candidato a Presidente e ACM, o seu vice.

Faltava uma sétima bola no gráfico? Faltava sim, mas hoje Adamir Gerson, muito mais amadurecido no processo, reconhece a necessidade do Governo Lula como preparação para o Governo de Cristo. Não só FHC, mas Lula quebrou muitos aspectos judaizantes presentes nas esquerdas que impediam o aparecimento na terra do Governo de Cristo, uma realidade nas profecias bíblicas, não só o Salmo 72, não só Isaías 32, não só Apocalipse11.15-18, mas o resto das Escrituras.

Ora, como o Governo de Cristo é o exato momento em que o botão do judeu Marx se abre na flor pura do judeu Jesus, o momento em que o botão do ódio revolucionário se abre na flor pura do amor revolucionário, sim, o momento em que o educar toma o lugar do remover, o momento mesmo em que a revolução entra na sua primavera, que é a sua transcendência sobre o espectro ideológico, e como é certo que o político que em si tem realizado esta metamorfose é o senador Cristovam Buarque, Cristovam Buarque e nenhum outro, que ele mesmo medite sobre isto.


Que é missão da construção da Aliança do Reino; que fundamentalmente há de unir em torno do mesmo objetivo a fé católica, a fé protestante e a fé pentecostal, cabendo a estes trabalhar a mente e o coração de todos os políticos; não só dos que fazem política, movidos pelo ódio de classe como aqueles que fazem política, movidos pelo interesse classista. E tantos quanto se despojarem do velho homem então os incluir na nova caminhada, a construção do novo mundo da sétima bola, que quando plenamente estabelecida já não há mais nem pobres e nem ricos, nem burgueses e nem trabalhadores, mas apenas homens e mulheres planejando o crescimento econômico segundo as necessidades da sociedade, que, por causa do Evangelho tanto se livrou de superficialidades e de falso consumismo como deixou de estar fundada em classes e agora está fundada em uma grande família, em que cada um busca não a vantagem para si, mas para a outra pessoa, como se acha em ICoríntios 10.24.. 

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