quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Aparecimento do Verdadeiro SBor

O APARECIMENTO DO VERDADEIRO
Introdução a um amigo.

Este trabalho lança luz e fundamentação sobre este porvir que está chegando. Trás compreensão sobre a questão do aparecimento do governo de Cristo. Creio que todo intelectual brasileiro deva lê-lo. Padres e pastores, principalmente. Conscientiza a respeito da necessidade de se produzir mudanças no quadro político brasileiro, em especial mudanças no PT, e se começar no Brasil a construção do novo tempo da sétima bola. Algo era para ter nascido em 1999, como se vê no trabalho, mas foi abortado. Mas o que foi “abortado” pode ressuscitar; e começar a construção do novo tempo da sétima bola. Este novo tempo sim será ele o construtor de um Brasil e de uma terra de gente de rosto feliz porque terá como centro a Jesus Cristo, a cruz inseparável de uma sociedade fraterna, de irmãos, em que cada um tem segundo as suas necessidades.

O NASCIMENTO DO BRASIL FRATERNOHUMANO, DOS NOSSOS SONHOS

Neste espaço vai um gráfico com as sete bolas

* É essa a minha luta: resgatar o verdadeiro sentido de humanidade. Que os homens retomem o projeto do Criador. Onde reina a barbárie de nada vão adiantar novas leis, que não se cumprem; novas punições, que servirão, tão somente, para alimentar a impunidade. Há que ressuscitar as letras mortas. E, isso se faz, somente, com o grito estridente das ruas”, senador Pedro Simon se solidarizando com a mãe do menino João Hélio, assassinado no Rio de Janeiro, uma solidariedade cheia de significados porque ele também passou pela mesma dor.

** Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez”, senador Cristovam Buarque

O APARECIMENTO DO VERDADEIRO
DAQUELE QUE REALMENTE POSSUI A “COISA”
“Pois, não há nada escondido que não se torne manifesto, tampouco há nada cuidadosamente oculto que nunca se torne conhecido e nunca venha à tona”, Lucas 8.17

No mês de agosto do ano de 99 Adamir Gerson, inspirado, fez um portentoso trabalho político, filosófico, profético e religioso e o enviou para a cúpula do PT. No trabalho era dito que se achava em curso no Brasil um processo dialético de nascimento do governo de Cristo. Na abertura de Geizel, e nas mortes de Vladimir Herzog e Manoel Fiel Filho, Jesus se instalara no processo e, a partir de então, como o Ômega de Teilhard de Chardin, começou a convergir e a conduzir os pólos ideológicos contrários cada vez mais na sua direção. À sua atração, cada vez mais eles iriam se aproximar e cada vez mais os muros entre eles iriam cair, até que, então, como uma grande luz, emergiria o governo Daquele que se deixou morrer na cruz para que todos os muros de separação fossem abolidos e todos se reconciliassem plenamente entre si, tendo a sua paz. Destarte, na medida em que iriam se aproximar Dele mais e mais os frutos do pecado original iriam se esfumar, mais e mais, até aquele momento em que ao tocar no Cristo então a santidade iria tomar conta de todo seu ser. As coisas velhas passaram e tudo se fez novo.

Tendo assentado a inspiração em um escrito de dez páginas, cuja profecia messiânica do profeta Isaías, 11.6, era o seu centro – mas também a dialeticidade do hegelianismo feito de contrários que se resolvem na Síntese, no Ômega. Mais precisamente que se complementam, pois a função da dialética não é outra senão separar o trigo do joio, despotencializar os contrários do jugo do pecado original, os pondo na sua relação primevo, conforme criados por Deus – ao final do trabalho Adamir Gerson o sintetizou em um gráfico de seis bolas.

Ei-lo: na PRIMEIRA BOLA apareciam os governos de Jânio Quadros e João Goulart. Direita versus esquerda era apresentado como sendo a tese do processo, juntas, mas, em tensão, como convém à tese. E nela era dito que o Reino se achava Em Potência. E na SEGUNDA BOLA apareciam os governos de Costa e Silva e Médici. E em tais governos, o processo tendo se deslocado radicalmente da tese para a antítese, era dito que os mesmos representavam o Reino Em Negação. E na TERCEIRA BOLA apareciam os governos de Geizel e Figueiredo. E era dito que tais governos representaram o Reino Em Preparação. O processo da antítese fora interrompido e os contrários entraram em novo movimento, de convergência, tanto com a Abertura conquistada à Geizel como com a Anistia conquistada à Figueiredo. Na QUARTA BOLA aparecia o governo de Tancredo e Sarney, não somente sendo dito que em tal governo se inaugurou a idéia de aliança no processo como também que em tal governo, por já trazer ministros de esquerda, Almir Pazzianoto, Fernando Lira e Valdir Pires, ao lado de ministros de direita, o Reino se achou Em Embrião. E nesta quarta bola aparecia em negrito e letras maiúsculas o nome PMDB. Na QUINTA BOLA então aparecia o governo de FHC e PFL, sendo dito que tal governo representou o Reino Em Botão. Na aliança partidária do PSDB e PFL a idéia de aliança avançou sobremaneira qualitativamente, pois os contrários agora foram além do psicologismo pessoal da aliança democrática de Tancredo, agora se achando aproximados em estrutura óssea partidária. E nesta quinta bola aparecia em negrito e em letras maiúsculas o nome PSDB.

Ora, apesar de estarmos com oito anos de governo tucano, e Lula ter somado três derrotas consecutivas, de modo que ninguém mais acreditava nele, nem ele mesmo, já dera a entender que não encontrava mais terra nos pés para disputar uma quarta eleição (a perda de fé em Lula foi porque, não obstante revelar grande força e vontade, nas três eleições se revelara não dialético, sem reação, apenas repetindo as mesmas palavras e estratégias, tentando reverter situações desesperadoras bafejando sobre elas palavras de ordem), sim, a verdade é que no trabalho, inspirado, Adamir Gerson fez constar uma SEXTA BOLA. Já um novo tempo em relação ao tempo tucano. E nela aparecia o PT sucedendo o PSDB na condução dos destinos do Brasil. Era dito mesmo que a aliança que o sistema fizera com o PSDB iria ser desfeita e refeita com o PT. O PT era a bola da vez. Independia da vontade dos homens, pois, deveras era a lógica interna do processo: se com Tancredo houvera a aproximação ao processo das forças democráticas e com FHC a aproximação das forças social-democratas, o passo seguinte é que o processo iria receber e processar no seu ventre as forças de esquerda. Elas iriam também ser trazidas e mergulhas no processo, e no momento em que tivessem os seus morros aplainados e lixados eram os morros do sistema que estavam também sendo aplainados e lixados, com as condições objetivas ficando mais propícias para o aparecimento do governo de Cristo, Daquele que se deixou morrer para que todos os muros de separação fossem abolidos. E na sexta bola aparecia em negrito e em letras maiúsculas o nome PT. (Este aproximar-se do governo de Cristo pode também ter outro sentido: na verdade é que as forças políticas estavam sendo superadas, primeiro as forças de direita, com a ditadura, depois as forças democráticas, com Tancredo, depois as forças social-democratas, com FHC, e então estava faltando a superação das forças de esquerda. Seria então, e somente então, que o caminho se acharia aberto e preparado para a manifestação das forças que iriam materializar o governo de Cristo, forças estas chamadas na Palavra de Deus de As forças dos Reis do Nascente do Sol (Apocalipse 16.12), que se manifestam para começar um novo tempo sobre a terra. Como se acha incluso as tipologias da conquista de Babilônia, as forças de medos e persas reunidas por Ciro seriam hoje as forças de cristãos e socialistas, de cristãos socialistas e de socialistas cristãos, o que significa uma nova práxis, superar a sociedade feita em divisão de classes sim, mas não mais pelo poder da luta armada, mas pelo poder da Palavra de Deus. Não mais buscando a destruição da burguesia, mas buscando a sua transformação e conversão o que se tornou exequível pela chegada na Revolução do judeu Jesus, chegando e assumindo o lugar que foi do judeu Marx, assim como no passado chegou e tomou o lugar que foi do judeu Moisés. Então é muito certo que o aproximar-se e o superar seria então que na verdade estaria havendo uma separação entre trigo e joio, o joio sendo os políticos imprestáveis para o governo de Cristo ao passo que o trigo os políticos prestáveis. As forças dos reis do nascente do Sol seriam, pois, formadas deste trigo, deste trigo que se deixou aproximar do Cristo).

Prosseguindo. Pois é, Adamir Gerson enviou o trabalho e pediu para a cúpula do PT que organizasse um Debate em Brasília para o dia 26 de agosto daquele ano de 99. Então, diante de políticos do PT e de políticos do sistema, bem como diante de empresários e intelectuais, iria então expor e explicar o fabuloso sistema; porque chegara a vez do PT no processo e porque o Brasil deveria se deixar guiar por um homem que jamais envergonharia Jesus, Suplicy (é que no trabalho o homem do PT que aparecia tomando o lugar de FHC na condução dos destinos do Brasil era o senador Eduardo Suplicy).

Mas, menos de um mês depois, Adamir Gerson, surpreso, vê Lula saindo nos meios de comunicação com o trabalho debaixo do braço como se fosse o autor das propostas. E os meios de comunicação, em especial a revista Isto É, mostravam o desespero de Lula em bater na porta de políticos do sistema para que aceitassem a proposta de aliança. "Descobri a fórmula de juntos acabarmos com a fome. O Brasil todo vai aplaudir ao ver que deixamos de lado as divergências e picuinhas e que nos unimos numa grande causa. Façamos, pois, a aliança", dizia um homem havido de poder, do poder pelo poder, atestado no dia da posse, quando ao invés de mostrar preocupação com os desafios que a vitória lhe impunha, chorava como criança porque ‘tinha ganhado’.

Adamir Gerson custou a crer no que via. Passara vinte anos elaborando o trabalho (naquele agosto de 99. O começara em abril de 78 quando um operário da CICA), e, na hora de o pôr em prática, colher os seus frutos, os frutos que colhe a mãe na hora do parto, eis o mesmo nas mãos de pessoas que não gastaram nele nem uma noite sequer. A não ser que quando o trabalho caiu em suas mãos passaram uma noite em claro maracutaiando como é que o iriam pôr em prática (a revista Isto É trás eles, através de Guido Mantega, envolvendo a revista para o pôr em prática. Ela trás esse senhor chegando ao seu portão e dizendo para os seus redatores: “Tive a idéia de um Debate para pôr em discussão umas idéias novas que Lula está ousando”. Pior ainda, o trabalho fora feito por alguém que é profeta e filósofo (mesmo que nunca tenha posto os pés numa Faculdade ou numa escola de Teologia, cujos pés não saíram jamais das fábricas e da rotina dura do trabalho) (trazia a passagem da escatologia do profeta Sofonias, a ira de Deus desabando sobre os ricos, os poderosos e seus aliados sacerdotais, para a escatologia do profeta Isaías, a libertação destas forças do cativeiro do egoísmo, da cobiça e da falta de conhecimento de Deus, bem como trazia também a passagem do Marxismo (confronto) para o Hegelianismo (reconciliação) (Hegel se alienou em Marx para voltar a si mesmo em uma nova figura de espírito, nem mais Hegel nem mais Marx, mas uma realidade nova, a posteriori, superior chamada Jesus Cristo. E essa realidade nova, que reconciliou em si Marx e Hegel, se acha descrita em Mateus 25.40), bem, a verdade é que o trabalho de Adamir Gerson, que os forçou ao incômodo de ter de ficar uma noite maracutaiando como pô-lo em prática, nas mãos de intelectuais positivistas e adolescentes o que nascera Pedrinho estava sendo transformado no Osvaldo... pela mulher Vilma... (1)

Pior ainda, na sexta bola constava o nome do senador Eduardo Suplicy como sendo o homem do PT que iria tomar o lugar de FHC na condução dos destinos do Brasil. E eles ficaram uma noite em claro maracutaiando é porque raspar o nome de Adamir Gerson, um desconhecido sem eira e nem beira, e colocar o nome de Lula era fácil, mas tirar o nome do senador Eduardo Suplicy e colocar o nome de Lula era um espinho atravessado na garganta (é oportuno observar que a reportagem da Isto É registra eles se livrando da espinha na garganta com a maior das dificuldades. Proibiram Suplicy em participar do Simpósio. Mas, diante da insistência do senador em participar, de qualquer jeito, nem que fosse "na marra", bem, a verdade é que começaram a achar que tal insistência só podia ser porque o remetente enviara também cópia para Suplicy e Suplicy estava totalmente a par da origem da aliança que Lula insistia em realizar com ACM. Era mais do que lógico que tivesse também enviado cópia do trabalho para Suplicy. Bem, com medo de que Suplicy denunciasse a farsa, então permitiram a sua participação. Mas a verdade é que Adamir Gerson não enviara cópia do trabalho para Suplicy, e somente seis anos depois é que veio a compreender porque naquele outubro de 99 quiseram impedi-lo de participar de um Simpósio que pela sua natureza deveria ter sido o primeiro a ser convidado a participar).

Pois é, o Debate que pediu fosse realizado em Brasília para aquele 26 de agosto do ano de 99 eles realmente realizaram, dois meses depois, não em Brasília, mas em São Paulo, na Faculdade Trevizan. E lá estava Lula no seu centro, insultando ao lado ACM para que se juntasse naquilo... E no porão da Trevizam, amarrados pelos pés e mãos, e com mordaça, estavam Isaías e Hegel, vendo estranhos pervertendo a boa obra e não podendo fazer nada... Apenas testemunhando o que diz a Palavra de Deus: o mundo jaz no poder do Maligno (pervertendo a boa obra porque o centro de todo o trabalho era a profecia messiânico-escatológica de Isaías, na qual aparecem os muros entre os contrários sendo derrubados e eles, reunidos por um pequeno rapaz, então sendo conduzidos para o reino de Deus (ver Isaías 11.6). E Lula de posse das idéias de Adamir Gerson e propondo a aliança à ACM era puro oportunismo. Quanto a Hegel, porque nele reconciliação não quer dizer um artifício para afastar contendedores e fazê-los viver por linha demarcatória, mas é retirar dos contendedores o que eles têm de positivo e verdadeiro e com a sua massa formar um novo ser livre das imperfeições anteriores. A reconciliação em Hegel é transcendente, o restabelecimento da autoridade da Idéia Absoluta, perdida com o pecado original).

Prosseguindo. A revista Isto É, que dedicou ao Simpósio da Trevizan nada mais nada menos que vinte páginas (outubro de 99), trás depoimentos emocionantes de personalidades políticas e empresariais. Todas estão perplexas da "capacidade e ousadia" de Lula em propor um novo paradigma. Estão convencidas de que o Debate inaugurará um novo tempo na terra, em que o confronto ideológico será coisa do passado, tendo cedido o lugar para a cooperação e a solidariedade. Vale pena, pois, reproduzir alguns destes depoimentos emocionantes. "Quando a verborragia é boa, só saem pérolas", Abrão Kasinsky, empresário. "É importante um encontro como esse. De um lado, o Lula que representa o combate permanente à pobreza e, do outro, Antônio Carlos Magalhães que representa a elite. O sentimento que move essas pessoas, se por uma preocupação social ou por interesse político, não importa. O que importa é que traga visibilidade para essa questão. Estou aqui para prestigiar uma ação louvável de democracia e homenagear Sérgio Motta, que sempre criticou a desigualdade social", Wilma Motta, assistente social. "É preciso união para que essas idéias tenham efeito. E não politicagem", Mario Amato, ex-presidente da Fiesp. "No Brasil, esta é a primeira vez que vejo autoridades chegando junto", Alex Periscinoto, publicitário. "Esse encontro foi um grande começo, um momento importante para todo o país", Nizan Guanaes, publicitário. "É um fato inédito ver Lula e ACM na mesma mesa, independentemente de suas divergências políticas. Vale mais a pena trazer o ACM para debater o problema da pobreza; faze-lo se aproximar do PT, do que levar o Lula para discutir a direita", Chico Malfitani, marketeiro. "Fico feliz que dois políticos importantes tenham tido a capacidade de reunirem-se num grande debate. Mas a discussão sobre a pobreza não podem ser ação isolada de um partido ou de um indivíduo. Tem de ser uma ação de todos, principalmente daqueles que são capazes de perceber que, em cima de princípios éticos e morais duradouros, podem-se fazer alianças pontuais, mesmo que passageiras", Marina Silva, na época senadora pelo Acre. Dentre os inúmeros testemunhos trazidos pela revista Isto É se encontra também um de José Genoino. Em respeito ao seu passado de luta contra a ditadura, não convém ser transcrito, apenas adiantando a forma com que Genoino enaltece a “transcendência” de Lula sobre o espectro ideológico, enfatizando que Lula possui poder e cacife para conversar e dialogar com quem quer (leia-se todos os mortais), inclusive ACM, desta forma blindando Lula das críticas internas do PT ao “estranho” Simpósio da Trevizan.

Pois é, todos eles estavam convencidos de que foi levado à Faculdade Trevizan para presenciarem o nascimento da vida... Mas não sabiam que presenciavam o seu aborto...

Como era de se esperar, Adamir Gerson reagiu enviando o material para os principais meios de comunicação do país; mas nem um único deu a menor atenção, apenas a revista Veja o retornou acusando o recebimento da correspondência.

E aconteceu, no final do ano de 2002, assim que o TSE anunciou a vitória de Lula, ora, como Adamir Gerson tinha a maior das convicções que Lula ganhara a eleição unicamente por causa do trabalho que elaborara em agosto de 99, sem ele era mais fácil a terra parar de girar do que Lula ter ganhado a eleição; o PT que vencera não fora o PT da Frente Brasil Popular, que participara de três eleições e nas três saíra derrotado, incapaz de reação, mas o PT que ganhou foi o PT da Trevizan, e o PT da Trevizan nasceu a partir do trabalho que elaborara naquele agosto de 99; ele fora um robô mudo removendo todas as minas no caminho do PT, Duda Mendonça apenas penteou a noiva arrumada para o encalhado, bem, a verdade é que se aproximando o momento de Lula ser empossado, Adamir Gerson tentou “melá-la”. Fez um portentoso trabalho a que deu o nome de O Brasil nas Mãos de um Impostor. E saiu pelas ruas de Presidente Prudente a fim de ganhar apoio e ir a Brasília com a denúncia, daquilo que ocorrera em agosto e outubro de 99.

Mas Aquele que o inspirara no trabalho interferiu, dizendo para o seu profeta: Deixe-o por enquanto...

É preciso alguns esclarecimentos, Primeiro: é possível que muitos digam: mas você cometeu um erro no trabalho. O homem de ponta do PT era Lula e não Suplicy. Não tinha nenhum sentido à cúpula do PT, em um trabalho novo, colocar Suplicy para ocupar um lugar que naturalmente pertencia a Lula.

É verdade, mas é preciso este esclarecimento: No trabalho Adamir Gerson não descartou Lula, mas reservou a ele outro papel. E qual era? De ser ponta de lança do Governo de Cristo no mundo. O Governo de Cristo estava nascendo no Brasil e Lula teria a missão de materializá-lo no resto do mundo. Porque o Governo de Cristo era aquela “pedra” do livro do profeta Daniel que esmagou a estátua e se espalhou para a terra inteira. Adamir Gerson era claro que a História produz o par histórico, e Lula formava um par com Paulo apóstolo. Como um novo Paulo apóstolo Lula iria andar o mundo, percorrê-lo em todos os seus continentes, em todas as suas línguas, em todas as suas culturas, e iniciar ali o processo da construção do Governo de Cristo. Mas Lula revelou-se, não Paulo apóstolo, Mas Saulo de Tarso. E quem é Saulo de Tarso um dia se levantará Paulo apóstolo.

Segundo, é verdade Adamir Gerson enviou o trabalho para a cúpula do Partido, em São Paulo, e uma segunda cópia para a cúpula do PFL. E distribuiu várias cópias na cidade de Presidente Prudente, para Sérgio Canholi, na época presidente do PT municipal, para o pessoal do PC do B, para o dirigente do PFL na cidade parece o Scaloni, para o professor da Unesp Luis Baroni que no final de 2002 quando o procurou e disse que ia acionar a mídia contra Lula reagiu,saltando para trás: me tira disto! Você nunca me deu tal trabalho! Tem mais de três anos que você não aparecia aqui!

Bem, Adamir Gerson está relatando tal porque tal explica porque o PFL topou naquilo, e porque ACM no Debate da Trevizan estava sentado ao lado de Lula e todos os presentes acreditavam que estivesse começando um novo existir político onde os homens iriam resolver suas diferenças como homens e não mais como lobos. Mais do que isso, o falado serve para compreender que no gráfico, que tinha seis bolas, na verdade faltava uma sétima. Porque o escopo inicial do processo é que ao final os pólos ideológicos contrários iriam dar lugar a uma nova forma de governo em que nela o conjunto dos homens seria reunido para a construção de um novo mundo. E a sexta bola comportava uma contradição, pois aparecia a esquerda como tendo a responsabilidade da construção do Governo de Cristo, e a direita ocupava um papel secundário. Tanto é que na sexta bola o nome de Suplicy aparecia em cima e o de ACM embaixo, dando a entender que na aliança Suplicy seria o candidato a Presidente e ACM, o seu vice.

Faltava uma sétima bola no gráfico? Faltava sim, mas hoje Adamir Gerson, muito mais amadurecido no processo, reconhece a necessidade do Governo Lula como preparação para o Governo de Cristo. Não só FHC, mas Lula quebrou muitos aspectos judaizantes presentes nas esquerdas que impediam o aparecimento na terra do Governo de Cristo, uma realidade nas profecias bíblicas, não só o Salmo 72, não só Isaías 32, não só Apocalipse11.15-18, mas o resto das Escrituras.

Ora, como o Governo de Cristo é o exato momento em que o botão do judeu Marx se abre na flor pura do judeu Jesus, o momento em que o botão do ódio revolucionário se abre na flor pura do amor revolucionário, sim, o momento em que o educar toma o lugar do remover, o momento mesmo em que a revolução entra na sua primavera, que é a sua transcendência sobre o espectro ideológico, e como é certo que o político que em si tem realizado esta metamorfose é o senador Cristovam Buarque, Cristovam Buarque e nenhum outro, que ele mesmo medite sobre isto.


Que é missão da construção da Aliança do Reino; que fundamentalmente há de unir em torno do mesmo objetivo a fé católica, a fé protestante e a fé pentecostal, cabendo a estes trabalhar a mente e o coração de todos os políticos; não só dos que fazem política, movidos pelo ódio de classe como aqueles que fazem política, movidos pelo interesse classista. E tantos quanto se despojarem do velho homem então os incluir na nova caminhada, a construção do novo mundo da sétima bola, que quando plenamente estabelecida já não há mais nem pobres e nem ricos, nem burgueses e nem trabalhadores, mas apenas homens e mulheres planejando o crescimento econômico segundo as necessidades da sociedade, que, por causa do Evangelho tanto se livrou de superficialidades e de falso consumismo como deixou de estar fundada em classes e agora está fundada em uma grande família, em que cada um busca não a vantagem para si, mas para a outra pessoa, como se acha em ICoríntios 10.24.. 

Nota de Rodapé

(1)  Ao dizer que Lula e a cúpula do PT transformaram o que nasceu Pedrinho no Osvaldo, pela mulher Vilma, é uma alusão a uma mulher por nome Vilma que, há cerca de quinze anos antes, talvez estéril, entrara numa maternidade em Brasília e subtraiu ali para si um recém-nascido o registrando como filho seu e lhe dando o nome de Osvaldo. Antes do furto da criança, colocara uma rodilha na barriga simulando gravidez. De modo que anda pelas ruas e dizia que estava grávida. A verdade é que quando o rapaz tinha cerca de quinze anos uma denuncia chegou à polícia de que aquele Osvaldo na verdade nunca foi filho da Vilma, mas que esta o furtara numa maternidade. Descoberto os verdadeiros pais, e o Osvaldo sendo restituído, então se ficou sabendo que era o Pedrinho. A mulher Vilma pelo furto foi parar atrás das grades. Oxalá que o ano de 2014 seja o ano em que o povo brasileiro vai fazer com que o Osvaldo volte a se chamar Pedrinho e que Lula explique a gravidez que passou a exibir no início da década de 80 com muitos acreditando piamente, em especial Marilena Chauí, Frei Beto, Leonardo Boff e as Cebs inteira, que naquela barriga estava a criança do Reino, aquela de Apocalipse 12. Que a criança do Reino seja restituída à sua verdadeira mãe.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

TJ Lênin Moisés

Adamir Gerson, que teve o seu encontro teofânico no ano de 1978 quando passou a receber diretamente de Jesus e de nenhum homem, de nenhuma escola de teologia ou filosofia, o embasamento teórico do governo do reino de Deus, nos bancos da Assembléia de Deus (enquanto neste mesmo período Lula recebia a sua imitação nos bancos da igreja da Teologia da Libertação) é o único homem em cima da terra que afirma com conhecimento de causa de que Charles Tasse Russel foi um profeta verdadeiro usado pelo Deus que não faz nada sem antes revelar aos seus escravos, os profetas; que, seguramente, Charles Tasse Russel foi o Jeremias do século XX, pois se tudo que Deus ia fazer à infiel Judá, que abandonou seu primeiro amor, Deus o comunicava a Jeremias para que comunicasse ao seu povo, tudo o que Deus ia fazer com a Cristandade, que abandonou o primeiro amor, Deus comunicou a Charles Tasse Russel no calor dos acontecimentos assim como acontecia com Jeremias.

John Acquila Brown e Charles Tasse Russel

Profetas dos tempos modernos e dois profetas verdadeiros. Deus começou a sua obra com John Acquila Brown e a concluiu com Charles Tasse Russel.

Em 1823 o inglês John Acquila Brown publicou o livro The Even Tide – A Noite e se acha escrito no livro que os sete tempos que aparecem no livro do profeta Daniel – 4.16 – representam um período de tempo de 2520 anos e que o mesmo iria ter seu cumprimento no ano de 1917. O que se entende nas palavras de John Acquila Brown é que o trono da Teocracia de Deus, vago desde seu último rei, Zedequias, iria ser novamente ocupado no ano de 1917. Não uma reocupação como aquela que ocorreu no ano de 1948 quando Israel ganhou mais uma vez o status de nação, mas uma reocupação diferente, num patamar superior, já o reino messiânico, pois quê John Acquila Brown disse que então, no ano de 1917, iria se manifestar “a glória plena de Israel”. Só podemos entender essa glória plena de Israel como sendo o reino messiânico e não o reino nacional israelita com tendência para queda e com tendência para envergonhar Deus. Portanto, nas palavras proféticas de John Acquila Brown o governo do reino de Deus iria se estabelecer no ano de 1917.

Em julho de 1917 foi lançado nos Estados Unidos o livro Finished Mystery – O Mistério Consumado. Trata-se de uma obra póstuma de Charles Tasse Russel estudante da Bíblia então falecido no ano anterior.

E chama à atenção que a data de 1917 que pela primeira vez apareceu em Londres no ano de 1823 reaparece pela segunda vez neste livro que então circulou na região do Brooklin naquele julho de 1917.

No entanto a data de 1917 reaparece muitíssimo mais enriquecida portando vaticínios inexistentes no livro de Acquila Brown senão que estivessem ali em potência. De fato, Charles Tasse Russel ao mencionar o advento do governo do Reino apresenta a sua manifestação fazendo uso analógico, antítipo, tanto do êxodo israelita como da destruição de Judá pelo rei caldeu Nabucodonozor. Nos escritos de Charles Tasse Russel de 1916 é como se no período compreendido entre os anos de 1917 e 1920 os acontecimentos do Êxodo e da destruição de Judá, ocorridos em tempo e espaço diferentes, fossem ressuscitados e transportados para este período. Moisés e Nabucodonozor iriam estar presentes, juntos, numa única ação, no período compreendido entre os anos mencionados, a causar uma destruição tanto no Faraó moderno como na Judá moderna.

Vejamos esta profecia de Charles Tasse Russel que aparece à página 258 do livro Finished Mystery em íntima ligação com o êxodo israelita: “Os três dias em que o exército de Faraó perseguiu os israelitas no deserto representam os três anos de 1917 a 1920, nos quais todos os mensageiros de Faraó serão tragados no mar da anarquia”.

Claramente Charles Tasse Russel está apresentando a manifestação do governo do Reino como revivência histórica dos acontecimentos do Êxodo quando Moisés, Arão e Miriã quebraram as algemas de Faraó e libertou o povo de Deus guiando-o na direção de Canaã, a terra da promessa, que tempos antes Abraão acreditou seria o lugar de descanso de sua descendência peregrina e oprimida.

É feito a pergunta: esse vaticínio de Charles Tasse Russel realmente se cumpriu? No período compreendido entre os anos de 1917 e 1920 realmente se manifestou o governo do Reino, ou Teocracia de Deus segundo John Acquila Brown, e as forças de Faraó reagiu contra ele para impedi-lo, mas foram derrotadas, tragadas pelas águas da anarquia como assim teria visto em espírito, em espírito de profecia, Charles Tasse Russel?

Adamir Gerson

Adamir Gerson teve o seu encontro teofânico no ano de 1978 quando passou a receber de Deus, diretamente de Deus, sem nenhuma mediação humana, revelações sobre o domínio eterno do Reino de Deus. E vale acrescentar que Adamir Gerson só teve acesso a essas profecias de Charles Tasse Russel que aparecem no livro Finished Mystery no final do ano de 2013. As de John Acquila Brown a mais tempo, cerca de sete ou oito anos antes.

E já naquele ano de 1982 Adamir Gerson colocou nas mãos de Paulo Isaac, hoje professor de antropologia na UFMT, campus Rondonópolis, e nas mãos de Padre Jerônimo e de Padre Marques, Presidente Prudente e Presidente Bernardes respectivamente, e nas mãos de José Caetano, sociólogo da Unesp, um gráfico em que apresentava acontecimentos ocorridos entre os anos de 1917 e 1920 como repetição histórica dos acontecimentos do Êxodo. Como Adamir Gerson já era o terceiro momento de Deus, fizera revelações para John Acquila Brown e Charles Tasse Russel e as estava consumando em Adamir Gerson, então o gráfico que colocou nas mãos destes personagens anunciados, além do primeiro momento, trazia um segundo momento. A escatologia iria ter dois momentos, o que acontecera entre os anos de 1917 e 1920 e um segundo momento que iria acontecer num futuro não superior a cem anos do primeiro acontecimento. De modo que os dois momentos da escatologia iriam ser presenciados pela mesma geração, a geração que segundo o vaticínio de Jesus não passaria sem que todas estas coisas acontecessem.

Adamir Gerson não tem mais o gráfico, mas se lembra que duas linhas verticais cortavam a linha central. A primeira linha trazia a Travessia do Mar Vermelho e a segunda linha trazia a Travessia do Rio Jordão. A escatologia iria ter exatamente estes dois momentos, da travessia do Mar Vermelho e da travessia do Rio Jordão, a partir de então a humanidade já entrando nos domínios da Canaã celestial e começando a lutar para expulsar para fora da sociedade o egoísmo, a ganância, as concupiscências da carne, até que o Paraíso de Deus se estabeleceria em sua plenitude. Era então o domínio de Deus.

Não tendo mais o gráfico, no entanto Adamir Gerson se lembra muito bem que depois da linha da Travessia do Mar Vermelho, próximo da linha da Travessia do Rio Jordão, assentou as duas tribos e meia que realizaram a sua conquista antes da travessia do rio Jordão, a saber: as tribos de Rubem e de Gade, e a meia tribo de Manassés. Os acontecimentos escatológicos que tiveram lugar entre os anos de 1917 e 1920, e que no gráfico aparecia como movimento de Deus, representava a conquista do deserto. Mas a promessa que Deus fizera a Abraão estava em Canaã, do outro lado do Jordão, e não em Gileade, antes do Jordão. De modo que no gráfico aparecia um segundo momento escatológico e que pode dar-se neste ano de 2014 cerca de cem anos depois do primeiro acontecimento.

A partir destas explicações preliminares Adamir Gerson se lançará ao trabalho de demonstrar que a profecia de Charles Tasse Russel sobre os anos de 1917 e 1921 foram inteiramente verdadeiras. Cumpriu-se literalmente, ao pé da letra.

De modo que, mais uma vez, é feito a pergunta: Charles Tasse Russel anunciou em 1916 com letras claras que entre os anos de 1917 e 1921 a humanidade iria passar por um novo Êxodo. Um segundo Êxodo, obrado à mão de Deus. E é feito a pergunta: um segundo Êxodo é bíblico? Acha-se assentado na Palavra de Deus? Sim, na Palavra de Deus há um segundo Êxodo, tanto no livro do profeta Isaías como no livro de Tiago. Isaías o apresenta pela primeira vez e Tiago o reforça. Vejamos Isaías:

“E terá de mostrar ser como sinal e como testemunha para Javé dos exércitos na terra do Egito; pois clamarão a Deus por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador, sim, alguém grandioso, que realmente os livrará” Isaías 19.20.

Vejamos agora Tiago: “Vinde agora, vós ricos, chorai, uivando por causa das misérias que vos hão de sobrevir. Vossas riquezas apodreceram e vossas roupas exteriores ficaram roídas pelas traças. Vosso ouro e vossa prata estão corroídos, e a sua ferrugem será por testemunho contra vós e consumirá as vossas carnes. Algo como fogo é o que armazenastes nos últimos dias. Eis que os salários devidos aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, mas que são retidos por vós, estão clamando, e os clamores por ajuda, da parte dos ceifeiros, chegaram aos ouvidos de Javé dos exércitos. Vivestes em luxo na terra e vos entregastes ao prazer sensual. Engordastes os vossos corações  no dia da matança. Condenastes, assassinastes o justo. Não se opõe ele a vós?” Tiago 5.1-6.

Ora, é mais do que evidente de que a profecia de Tiago está em íntima ligação com a profecia de Isaías. Isto vem reforçar o que foi dito acima de que Isaías realmente esteve a profetizar um segundo Êxodo, no futuro a si, porque Tiago está concebendo vaticínio a partir de Isaías e remete tal para o futuro a si. Este segundo Êxodo na visão de Tiago está reservado para acontecer “nos últimos dias”. E Tiago se torna esclarecedor dos acontecimentos que tiveram lugar entre os anos de 1917 e 1920.

E mais, para Tiago quem iria clamar a Deus não seria mais o povo judeu, mas agora os trabalhadores. E o Faraó que oprimiria os trabalhadores para Tiago são os ricos.

Bem, tivemos realmente um segundo Êxodo na História como vaticinaram o profeta Isaías e o apóstolo de Jesus, Tiago? Faraó se levantou dos profundos para impedir o nascente governo do Reino naqueles anos de 1917 à 1920, mas novamente foi derrotado, tragado por aquilo que Charles Tasse Russel chamou de “águas da anarquia”?

Vamos aos fatos
(a)    Lênin, um jovem advogado com futuro promissor no czarismo, todavia virou às costas a tudo aquilo e tomou o lado dos trabalhadores oprimidos e se juntou a eles. Perseguido pelo Czar, teve de ir ao exílio. E no exílio, no começo do ano de 1917, com a queda do Czar, notícias da Rússia chegaram a ele pedindo para que voltasse e assumisse o controle da revolução e libertasse o povo russo o conduzindo na direção do socialismo, para o lugar que tempos antes o judeu Karl Marx acreditou seria o lugar de descanso dos trabalhadores oprimidos pelo capitalismo. A notícia que chegou à Lênin era clara: Volta Lênin, porque o caminho está livre para a sua volta, pois foram derrubados do poder todos que estava à caça de sua alma.

Inicialmente Lênin ficou colocando a si mesmo obstáculos para a volta. Segundo os historiadores Lênin temia que assim que desembarcasse na Rússia seria preso pelo novo governo, que se derrubou o Czar, por outro temia a volta do Lênin. Por isso inicialmente Lênin respondeu que nada de novo tinha acontecido na Rússia senão que o chicote dos opressores tinha passado das mãos do Czar para as mãos dos novos governantes. Mas depois se acordou para as suas responsabilidades.

De modo que Lênin foi ao Kaiser e pediu permissão para atravessar o território alemão na sua volta à Rússia com kaiser não somente permitindo como oferecendo ao Lênin um meio de transporte, o trem blindado, no qual colocou a sua família de revolucionários e passou a voltar à Rússia.

E quando Lênin, naquele abril de 17 desembarcou na estação Finlândia, em Petrogrado, foi recepcionado com uma grande festa pelos líderes bolcheviques que realmente passaram a acreditar que Lênin iria libertar todo o povo russo.

Um mês depois chegou do exílio dos Estados Unidos o judeu Trotsky. E se encontrando com Lênin e os dois formando uma aliança de vida – certo historiador se referiu á união de Lênin com Trotsky naquele maio de 17 como uma “terrível combinação” – a verdade é que Lênin e Trotsky entraram imediatamente para fazer a revolução. Não deram trégua.

Estes fatos narrados teriam sido repetições de fatos acontecidos no Primeiro Êxodo? Ora, vejamos: Moisés, um príncipe na corte de Faraó, por ter tomado o lado de seus irmãos escravos teve de ir ao exílio. E no exílio, depois de bom tempo, então Deus apareceu a Moisés e o comissionou para que voltasse ao Egito e libertasse seu povo o conduzindo para Canaã, a terra da promessa, que manava leite e mel, e que Abraão tempos antes creu seria o lugar de descanso de sua descendência peregrina.

Inicialmente Moisés colocou obstáculo a si, argumentando que não tinha o dom da oratória ou mesmo que era gago (provavelmente a combinação dos dois, pois Adamir Gerson não só nasceu gago – herança biológica de seu pai – como é destituído do poder da conversa. No entanto, inspirado, a palavra e o pensamento fluem normalmente).

A verdade é que Moisés acabou sendo convencido por Deus das suas responsabilidades e as tomou sobre si. De modo que foi ao seu sogro Jetro e pediu permissão para ele para voltar ao Egito, ao lugar de onde viera. E Jetro não somente permitiu como ofertou a Moisés um meio de transporte, um jumento, no qual Moisés montou a sua família, sua mulher Zípora e seu filho Gerson, e passou a voltar ao Egito.

E Arão, ouvindo também o chamado de Deus, foi ao encontro de Moisés no monte do Verdadeiro Deus, e os dois se abraçando, e se beijando, formaram entre si uma aliança de vida a qual não suportou Faraó.
(b)   Quando Lênin retornou do exílio naquele abril de 17 e foi recebido com alegria pelos líderes bolcheviques, ora, ao se encontrar com Trotsky que retornara um mês depois do exílio nos Estados Unidos então os dois imediatamente foram cumprir suas obrigações revolucionárias. De modo que levantaram os trabalhadores de Petrogrado em grandes manifestações que entraram para a história como “Jornadas de Julho”.

E o governo entendendo que aquelas manifestações já eram tentativas para levantar as massas trabalhadoras contra o governo constituído e destituí-lo, livrando as massas do seu domínio, então reagiu violentamente contra os bolcheviques. Tendo ordenado a prisão de seus líderes conseguiu deitar a mão em Trotsky e o encarcerar. Quanto a Lênin, tendo se escondido em um monte de feno, de modo que podia ouvir o bufar dos soldados à sua procura, quando escureceu levantou de si o monte de feno e fugiu para a Finlândia.

Este acontecimento ocorrido no Segundo Êxodo teria sido repetição, o antítipo, de acontecimentos ocorridos no Primeiro Êxodo?

Ora, quando Moisés retornou do exílio e se encontrou com Arão e os dois na presença dos anciãos de Israel então obtiveram a sua aprovação imediatamente entraram até Faraó em prol da libertação dos escravos hebreus. Mas Faraó reagiu violentamente contra Moisés e Arão, dizendo: “Porque é Moisés e Arão, que fazeis o povo largar os seus trabalhos? Ide aos vossos fardos!” E Faraó continuou: “Eis que o povo do país é agora muito e vós deveras o fazeis desistir dos seus fardos”. E relata a Palavra de Deus que imediatamente Faraó ordenou que dobrassem a opressão sobre os filhos de Israel. (Êxodo 5).
(c)    Após as “Jornadas de Julho” que desencadeou uma perseguição muito grande sobre o povo bolchevique, então Lênin na Finlândia perdeu todas as esperanças de que pudesse ainda fazer a revolução. Naquele mês de setembro de 17 na Finlândia chegou a admitir: estão se preparando para nos enforcar! Era o que esperava Lênin. Mas naquele mês de setembro um fato novo aconteceu que reviveu as esperanças dos bolcheviques e os levantou da cinza. Um General por nome Kornilov intentou um golpe militar. Este Kornilov havia dito que o governo encabeçado por Kerensky estava sendo muito brando com os bolcheviques que, segundo ele, era uma ameaça para a Rússia maior que os alemães. De modo que esse Kornilov dizia para os oficiais ao seu lado: quando vencer Kerensky vou esmagar os bolcheviques. Não sobrará nada deles para contar a história.

E o que sucede é que esse Kornilov tendo reunido suas forças militares e mandado o recado que ia marchar contra Kerensky (tudo o que era feito na Rússia naqueles dias eram avisado. Teria sido porque o que era feito no Egito era avisado? Amanhã Javé fará estas coisas?) então Kerensky, desesperado, pediu ajuda aos bolcheviques. E colocou armas na sua mão.

Derrotado Kornilov então Kerensky se dirigiu aos bolcheviques e exigiu deles que devolvessem as armas e para viver em paz teriam de se submeter ao seu governo desistindo de derrubá-lo. Os bolcheviques não somente se recusaram a devolver as armas como voltaram elas contra o próprio Kerensky.
(d)   Tendo passado o período da luta contra Kornilov e os bolcheviques ao se recusarem a devolver as armas para Kerensky naturalmente voltaram a se entrar em choque a verdade é que no dia 02 de novembro os líderes bolcheviques se reuniram para decidir o que fazer. Estavam em um grupo de doze, entre eles Lênin e Trotsky. Vencendo a resistência de alguns recalcitrantes, em especial os judeus Kamenev e Zinoviev, que argumentaram que ainda não era tempo para a tomada do poder, a verdade é que a vontade de Lênin e de Trotsky prevaleceu. E naquele dia 02 de novembro os bolcheviques decidiram realizar a revolução para cinco dias depois.

E o que sucede é que no dia 07 de novembro do ano de 1917, à meia-noite, exatamente à meia-noite, Lênin saiu do esconderijo e chegou ao Convento Smolny que fora transformado pelos revolucionários em Comitê Militar da Revolução. Porque estava disfarçado com uma atadura no pescoço e porque era pouco conhecido das massas proletárias, naqueles seis meses que antecederam a revolução elas tiveram mais contato com Trotsky, o homem que lhes dirigia a palavra, a verdade é que as sentinelas impediram Lênin de entrar. Mostrou um documento que tinha sua foto e seu nome, mas nada adiantou. Só entrou quando vieram revolucionários e disse para as sentinelas que aquele homem com a atadura no pescoço era Lênin, o chefe da revolução.

Tendo entrado no Smolny e ordenado o início da revolução, de uma revolução que iria entrar para a história como o maior acontecimento político-social de todos os tempos, e mais do que isto, que iria cumprir milenares profecias bíblicas, a verdade é que ao amanhecer, pontos importantes da cidade já estavam nas mãos dos bolcheviques. Nas grandes repartições públicas e nas grandes indústrias soldados e operários armados colocaram nos seus portões de entrada cartazes anunciando a expropriação e que tudo agora pertencia ao proletariado. E permaneciam nas suas portas de entrada fazendo a proteção.

Ora, no Primeiro Êxodo há relatos que confirmam estes relatos do Segundo Êxodo. Tendo fustigado as hostes de Faraó com pragas, várias pragas, a última Deus enviou sobre o trono de Faraó exatamente à meia-noite. E nesta última praga, que atingiu diretamente os primogênitos do Egito, então se deu finalmente a libertação dos filhos de Israel com eles saindo do Egito e tomando o rumo da terra de Canaã, lugar que tempos antes Deus preparou para eles. “E sucedeu, à meia-noite, que Javé golpeou todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó sentado no seu trono, até o primogênito do cativo que se achava nas masmorras, e todo primogênito de animal (...) E os egípcios começaram a pressionar o povo, a fim de mandá-los depressa para fora do país, porque, disseram eles, a bem dizer já estamos todos mortos (...) E os filhos de Israel fizeram segundo a palavra de Moisés, indo pedir dos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e capas. E Javé deu ao povo favor aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhes concederam o que se pedia; e despojaram os egípcios. Êxodo 12.29-36.
(e)   Quando na madrugada do dia 07 os bolcheviques fizeram a revolução e na manhã do dia 08 de novembro a notícia começou a correr o mundo, com muitos afirmando que tinham sido pegos de surpresa, pois se acreditava que tudo podia ocorrer na Rússia, menos os comunistas tomarem o poder, imediatamente as nações da terra decretaram o isolamento da Rússia. Isolada do resto do mundo, e apenas tendo contato com o governo alemão, que em troca de deixá-los sobreviver fazia-lhes pesadas exigências, a verdade é que muitos líderes bolcheviques amarelou. John Reed no livro Os Dez Dias Que Abalaram o Mundo narra que todos os ministros nomeados por Lênin apresentaram carta de renúncia pressionando Lênin a retroceder e criar um governo de coalizão, a fim de cheirar bem aos olhos do mundo. De modo que segundo John Reed somente Lênin e Trotsky permaneceram firmes nos seus postos inalteradamente acreditando no triunfo da revolução.


Ora, é feito a pergunta: esse isolamento dos bolcheviques no poder e a dissensão entre eles mesmos que fez muitos acreditar que a eles não tinha saída tal teria também acontecido no Primeiro Êxodo? Vejamos este relato: “Javé falou então a Moisés, dizendo: ‘Fala aos filhos de Israel que voltem e se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, à vista de Baal-Zefom. Deveis acampar-vos defronte dele, junto ao mar. Faraó certamente dirá então com respeito aos filhos de Israel: “Estão vagueando em confusão pelo país. O deserto os encerrou.” Assim, hei de deixar o coração de Faraó ficar obstinado e ele certamente irá no encalço deles, e eu obterei glória para mim por meio de Faraó e todas as suas forças militares; e os egípcios certamente saberão que eu sou Javé.’” Êxodo 14.1-4.


Não resta a menor dúvida que naquele novembro de 17 quando decretou o isolamento dos bolcheviques, e souberam da dissensão entre eles, não resta a menor dúvida que as nações da terra inteira naquele momento se regozijaram, dizendo: “Os comunistas estão cercados, isolados. Estão vagueando em confusão pelo poder. Não sabem que rumo tomar”.

(f)     Por ocasião da revolução na Rússia, naquele final de 17, o país era na verdade um mosaico de povos, de modo que no território russo havia mais de duzentas nacionalidades diferentes. Um número assim tão grande obrigou Lênin a criar ministério só para cuidar da questão, o Das Nacionalidades que foi entregue à direção de Stálin. Um número de povos assim tão grande veio a constituir a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

(g)    E este fato foi sim repetição, antítipo mesmo, de fato ocorrido no Primeiro Êxodo. Vejamos: “E os filhos de Israel passaram a partir de Ramessés para Sucote, no número de seiscentos mil varões vigorosos a pé, além dos pequeninos. E com eles subiu também uma vasta mistura de gente, bem como rebanhos e manadas, numerosíssima criação de animais” (Êxodo 12.37-38).


É feito a pergunta: porque essa vasta mistura de gente, embora também estivessem escravas no Egito, todavia pertenciam a outras etnias, não retornaram para as suas terras de origem, mas se juntaram e se misturaram aos hebreus e seguiram juntos para a terra de Canaã? Também é um fato que todas as nacionalidades vivendo na Rússia juntamente com o povo russo tomaram o rumo do socialismo.


E é preciso mais uma abordagem. Após fazer menção desta vasta mistura de gente que subiu junto com os hebreus em direção de Canaã a Bíblia silencia sobre ela. Mas lá na frente volta novamente a abordá-la. E dado fatos atuais inesperados convém uma analise mais aprofundada da questão. Vejamos este novo relato sobre esta vasta mistura de gente: “E a multidão mista que havia no seu meio expressou almejos egoístas, e também os filhos de Israel começaram a chorar novamente e a dizer: ‘Quem nos dará carne para comer? Como nos lembramos dos peixes que costumávamos comer de graça no Egito, dos pepinos e das melancias, e dos alhos-porros, e das cebolas, e do alho! Mas agora a nossa alma está ressequida. Nossos olhos não vêem nada senão o maná’” (Números 11.4-6)


Podemos dizer que este fato acontecido no Primeiro Êxodo veio a acontecer no Segundo Êxodo? Podemos divisar aí a essência verdadeira que levou à desintegração da União Soviética com as suas repúblicas clamando a autonomia, se constituindo a parte, como nações independentes?


O espírito do almejo egoísta teria tomado conta de todas elas, e, mais ainda, o próprio povo russo também teria expressado almejo egoísta se indispondo contra o socialismo que é sim o maná bíblico? A igualdade que quando não tinham nada lhes foi tudo e quando passaram a ter tudo teria se tornado um fardo, uma cadeia em suas vidas? (Vejam o maná bíblico: “Esta é a palavra que Javé vos ordenou: ‘Colhei disso, cada um proporcionalmente ao que come. Deveis tomar a medida de um gômor para cada um, segundo o número de almas que cada um de vós tem na sua tenda’ E os filhos de Israel começaram a fazer isso; e foram apanhá-lo, alguns recolhendo muito e outros recolhendo pouco. Quando o mediam pelo gômor, quem tinha recolhido muito não tinha sobra e quem tinha recolhido pouco não tinha falta. Apanharam-no cada um proporcionalmente ao que comia.”) (O “gômor” seria o princípio de justiça? A necessidade real de cada ser humano? Mais ainda, como o maná foi literalmente o alimento do céu, isto significa dizer que no domínio do Reino de Deus os homens e mulheres terão segundo as suas necessidades, nada mais, nem além, nem aquém?)
(h)    Quando Lênin retornou do exílio e se juntando a Trotsky e aos demais revolucionários foi fazer a revolução, ora, quando a revolução já tinha ido longe, isto é, o governo revolucionário já tinha tomado muitas medidas revolucionárias, expropriando as grandes riquezas e as colocando ao serviço dos oprimidos, tinha sido adotado o chamado “comunismo de guerra” a verdade é que as nações do mundo inteiro se acordaram para o que estava acontecendo na Rússia. E todas elas começaram a preparar as suas forças militares para intervirem no país russo e destruir o nascente governo revolucionário bolchevique.


Os livros de História narram que foi quatorze nações que naquele ano de 1918, tomadas de espasmos, invadiram a Rússia para esmagar a revolução e trazer as massas trabalhadoras de volta à casa dos escravos, de volta ao capitalismo. Mas Paulo Francis, de Nova Yorque, disse que foram vinte e uma nações que naquele ano de 1918 covardemente invadiram a Rússia para esmagar um governo que na sua maioria era composto de pessoas humildes, poucos dos líderes bolcheviques tinham instrução elevada, e muitos eram mesmo analfabetos. E é bom esclarecer que a palavra “covarde” foi pronunciada pelo próprio Paulo Francis em um programa do Fantástico.


De qualquer forma as nações mais poderosas da terra naquele ano de 1918 invadiram a Rússia para esmagar a nascente revolução e causar uma grande rapina, Turquia, Japão, França, Inglaterra, Estados Unidos... A capitalista Alemanha já tinha realizado ali um grande saque, açambarcado para si metade do país, e o resto dos países da terra entraram na Rússia para rapinarem o restante.


Podemos dizer que isto que ocorreu na Rússia naquele ano de 1918 foi sim repetição das narrativas bíblicas segundo as quais Faraó quando viu que o povo escapara e que já ia longe, então aprontou as suas forças militares e foi no seu encalço para trazê-lo de volta? Vejamos: “Mais tarde foi comunicado ao rei do Egito que o povo tinha fugido. O coração de Faraó, bem como dos seus servos, mudou imediatamente para com o povo, de modo que disseram: ‘Que é que fizemos, despedindo Israel de trabalhar como escravos para nós?’ De modo que passou a aprontar seus carros de guerra e tomou consigo seu povo. E passou a tomar seiscentos carros seletos e todos os outros carros do Egito, e guerreiros em cada um deles. Assim Javé deixou ficar obstinado o coração de Faraó, rei do Egito, e este foi no encalço dos filhos de Israel, enquanto os filhos de Israel saiam de mão erguida. E os egípcios foram no encalço deles, e todos os cavalos dos carros de Faraó, e os seus cavalarianos, e suas forças militares os alcançaram enquanto estavam acampados junto ao mar, junto a Pi-Hairote, à vista de Baal-Zefom.


Façamos a pergunta: aquelas nações imperialistas que invadiram a Rússia revolucionária naquele ano de 1918 estavam possuídas do mesmo espírito de covardia de Faraó quando foi atrás dos escravos para trazê-los de volta ao Egito e, assim, continuarem a trabalhar como escravos para Faraó e seu povo? E podemos dizer que o povo revolucionário se viu numa situação idêntica aos escravos que escaparam do Egito? Os israelitas se viram num sério aperto sem ter para onde fugir. À sua frente estava o grande mar a impedir a sua passagem e na sua retaguarda vinhas as forças de Faraó. Os revolucionários bolcheviques vieram a estar numa situação assim? Certamente. Fatalmente. Pois internamente tinha as forças contra-revolucionárias, os chamados “brancos”, e de fora surgiram, então, as nações imperialistas. De modo que os revolucionários, o povo que escapara da casa de escravos do capitalismo se viu cercados por dois inimigos, o interno e o externo, sendo desesperadora sua situação.


A revolução começou no final do ano de 1917 e findou no final do ano de 1920 com as últimas batalhas que então foram travadas na Criméia: como explicar a vitória bolchevique se a lógica é que seriam aniquilados?


“O inimigo disse: ‘Perseguirei! Alcançarei! Repartirei os despojos! Minha alma se encherá deles! Puxarei da minha espada! Minha mão os desalojará! Sopraste com o teu fôlego, o mar os cobriu; Afundaram como chumbo em águas majestosas. Quem entre os deuses é semelhantes a ti, ó Jeová? Quem é semelhante a ti, mostrando-se poderoso em santidade? Aquele a ser temido com cânticos de louvor, Aquele que faz maravilhas. Estendeste a tua direita, a terra passou a engoli-los. Tu, na tua benevolência, guiaste o povo que recuperaste; Tu, na tua força, certamente os conduzirás ao teu santo lugar de permanência. Os povos terão de ouvir, ficarão agitados; Dores de parto terão de apoderar-se dos habitantes da Filístia. Nesse tempo os xeques de Edom ficarão deveras perturbados; Quanto aos déspotas de Moabe, apoderar-se-á deles o tremor; Todos os habitantes de Canaã deveras esmorecerão. Horror e pavor cairá sobre eles. Por causa da magnitude do teu braço ficarão imóvel feito pedra, Até que passe teu povo, ó Javé, Até que passe o povo que produziste. Tu os trás e plantarás no monte da tua herança, Lugar estabelecido que aprontaste para habitares nele, ó Javé. Um santuário, ó Javé, que as tuas mãos estabeleceram. Javé reinará por tempo indefinido, para todo o sempre. Quando os cavalos de Faraó com os seus carros de guerra e seus cavalarianos entraram no mar, Então Javé fez retornar sobre eles as águas do mar, ao passo que os filhos de Israel andaram em terra seca pelo meio do mar (Êxodo 15.9-19).


É fato histórico que naquele ano de 1918 os inimigos do recém governo do socialismo partiram da Turquia, do Japão, da França, da Inglaterra, dos Estados Unidos, de todas as partes da terra, rumo à Rússia, para combater os revolucionários, de modo que é fato histórico que os iníquos entravam nos seus navios e nos seus carros de guerra já possuídos do regozijo: Perseguiremos! Alcançaremos! Repartiremos os despojos! Nossa alma se encherá deles! Puxaremos da nossa espada! Nossa mão os desalojará!


Mas também é fato histórico que três anos depois, no final de 1920, todas as forças militares que entraram no país russo foram massacradas pelos revolucionários comunistas. Nem um único dos filhos de Satã se deixou sobrar no território revolucionário, os que conseguiram escapar com vida fugindo espavorido de volta à Turquia, e ao Japão, e á França, e à Inglaterra, e aos Estados Unidos. De modo que, mais uma vez, é feito a pergunta: quem venceu a guerra foram os revolucionários comunistas ou na verdade foi Deus? O mesmo Deus que afundara as forças de Faraó nas águas do Mar Vermelho teia sido o mesmo Deus que afundou nas águas da revolução as nações imperialistas e saqueadoras?


É preciso este esclarecimento: diante da lógica que apontava o aniquilamento dos bolcheviques historiadores racionais explicaram a derrota da contra-revolução unicamente pela desunião que houve entre todos eles. Como todos tinham como certo a sua vitória sobre os bolcheviques a verdade é que cada um conduziu a guerra já pensando ter para si uma parte maior do butim de guerra. No que diz respeito aos generais russos que combatiam os bolcheviques, como tinham como certo a sua vitória, cada um deles já fazia planos para ser o novo ditador da Rússia quando fossem destruídos os bolcheviques. De modo que não só os generais russos como as nações imperialistas não raro faziam empreitadas militares sozinhos sem qualquer concatenação com o resto dos invasores. Numa situação assim, de total desunião entre eles, contrariando o mais elementar numa guerra, só podiam acabar sendo derrotados.


É fato histórico que as nações imperialistas que invadiram a Rússia naquele ano de 1918 não concatenaram entre si as suas ações bélicas e imperou entre elas a total desunião e desorganização. E isto certamente favoreceu os revolucionários bolcheviques. Mas, façamos a pergunta: mas não foi exatamente isto que ocorreu por ocasião do Primeiro Êxodo? Vejamos: “E sucedeu, durante a vigília da madrugada, que Javé começou a olhar para o acampamento dos egípcios, desde a coluna de fogo e de nuvem, e passou a lançar o acampamento dos egípcios em confusão. E ele desprendia as rodas dos seus carros, de modo que os dirigiam com dificuldade; e os egípcios começaram a dizer: Fujamos de qualquer contato com Israel, porque Javé certamente está lutando por eles contra os egípcios.” (Êxodo 14.24-15).


Os livros de História narram que por ocasião da guerra o governo francês enviou esquadras para combater os bolcheviques na Rússia e quando chegaram perto os marinheiros se rebelaram e se recusaram a lutar contra os bolcheviques. Também que os soldados quando entravam em território russo então os bolcheviques enviavam esclarecedores no seu meio esclarecendo os reais motivos da revolução. De modo que um número grande de soldados se passava para o lado bolchevique contra os seus senhores.


Mas, não é isto mesmo que se acha descrito na Bíblia? E não foi exatamente isto que fez com que aquelas vinte e uma nações covardes fugissem desesperadas do território russo? “Fujamos de qualquer contato com os bolcheviques, pois o povo certamente está lutando por eles contra nós...”


E tem explicação transcendente para o fato dos bolcheviques, no início da guerra, estar em desunião entre si mesmo, mas que se tornaram unidos, coesos em torno do seu líder Lênin? Vejam isto: “Então o anjo do verdadeiro Deus, que ia na frente do acampamento de Israel, afastou-se e foi para a sua retaguarda, e a coluna de nuvem afastou-se da sua vanguarda e pôs-se na retaguarda deles. Assim veio a estar entre o acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel. Dum lado mostrou-se uma nuvem com escuridão. Do outro lado iluminava a noite. E este grupo não chegava perto daquele grupo durante toda a noite.” (Êxodo 14.19-20)


Estaria aqui a explicação porque tudo se tornou claro entre os bolcheviques de modo que todas as ordens que emanavam do Lênin e dos líderes revolucionários fluíam bem chegando ao seu destino, ao passo que uma terrível escuridão se abateu sobre as forças invasoras?


“E este grupo não chegava perto daquele grupo durante toda a noite...” E isto realmente veio a ocorrer durante os três anos da guerra. A intenção dos generais russos e das nações covardes que entraram na Rússia naquele ano de 1918 era chegar à Moscou onde estavam os líderes da revolução e deitar a mão neles. É verdade, chegaram perto, em Tsarko-Seloe, vinte quilômetros de onde estavam. Mas dali não avançaram sendo recuados para trás.



O que se sabe com certeza é que três anos depois os bolcheviques emergiram vitoriosos sobre todos. As suas últimas batalhas foram travadas no final do ano de 1920 na Criméia. Todas as repúblicas da terra que invadiram a Rússia todas elas foram derrotadas. Tragadas naquilo que Charles Tasse Russel chamou de “águas da anarquia” e que Adamir Gerson chama de “águas da revolução” ou “águas revolucionárias”. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Extj A Grande Caminhada das Forças do Reino

A Grande Caminhada das Forças do Reino
"De todos os lugares vinham aos milhares; e em pouco tempo eram milhões. Invadindo ruas, campos e cidades espalhando amor aos corações (Menino Deus quando a flor do teu sexo; Abrir as pétalas para o universo; Então por um lapso se encontrará nexo; Ligando os breus, dando sentido aos mundos; E aos corações, sentimentos profundos; De terna alegria no dia do Menino Deus" Roberto e Caetano

No ano de 2003, 2004 Adamir Gerson se achava na igreja Obras do Espírito Santo. Fora ali levado por mãos angelicais para que falasse para o seu dirigente, pastor Luis Baldez, sobre as boas novas do Reino de Deus. Sobre a iminência do Casamento do Cordeiro sobre esta terra – e a Palavra de Deus não voltou vazia neste coração, pois um tempinho depois pastor Luis Baldez foi ouvido falando com alegria no coração de um novo socialismo que não reputa a religião como secundário, mas como fundamento.

E o que sucede é que por esses dias chegou à igreja uma jovem por nome Joseane, vinda da igreja Nova Jerusalém. E assim que tomou assento ela narrou um sonho que tivera naqueles dias.
Narrou que vira em sonho uma grandíssima caminhada acontecendo no centro de Presidente Prudente. E a multidão caminhava no seu centro em direção ao Parque do Povo.

Narrando o sonho a jovem Joseane contou que quando a multidão ia entrar no Parque do Povo, pela sua boca de entrada, a Avenida Cel. Marcondes, eis que estavam ali uns clérigos parados. E eles conversavam entre si e se perguntavam boquiabertos: quem deu poder para estes realizarem isto? E a grande multidão entrou no Parque do Povo e foi se postar diante de um grande palanque ali armado ocupado pelos ministros da Palavra de Deus.

Narrando o sonho, ela contou que a grande multidão que viu caminhando pelo centro de Presidente Prudente era composta de católicos e de evangélicos; mas os católicos eram maioria, como ela mesma disse. E quanto aos ministros da Palavra de Deus que ocupavam o grande palanque eram padres católicos e pastores evangélicos; mas os pastores evangélicos eram maioria, como ela mesma disse narrando o sonho.

O que sucede é que assim que acabou de narrar o sonho pouco tempo depois retornou para a sua igreja, todavia deixando a intrigante pergunta: o que foi fazer naquele lugar onde estava o homem interessado? O homem que Deus já o vinha preparando desde o ano de 78, com mais clareza desde o ano 2001 para realizar uma caminhada como a descrita pela jovem Joseane? Por ventura que foi levada ali pelo Deus que não faz nada sem antes revelar aos seus escravos, os profetas, de modo que ele tinha no propósito do coração realizar uma grande caminhada com as cores e a força da escatologia, que seria sim introdutora da caminhada visível do Milênio, que marcaria o momento em que o reino do mundo iria se tornar em reino de nosso Senhor e do seu Cristo, como são as imagens de Apocalipse 11.15-18? Reino este que há de guiar para as fontes das águas da vida todos estes que hoje sofrem pela falta de pão e pela falta de justiça, com eles não tendo mais fome, não tendo mais sede, nem se abatendo sobre eles o sol ou calor abrasador. Todas as suas lágrimas foram enxugadas pelo reino divino (Apocalipse 7.9-17)?

O que seria esta caminhada vista em sonho pela jovem Joseane? Por ventura que ela viu em sonho as duas linhas de vida que saem da mão de Jesus se encontrando e juntas atravessando o Jordão espiritual, colocando em polvorosa os reis de Canaã, que governam este mundo assentados em leis injustas criadas por eles mesmos para perpetuar o seu domínio e seu poder sobre a imensa maioria?

O que seria mesmo esta caminhada? Por ventura que no mês de junho explodiria grandes manifestações por todas as cidades do Brasil, para a manhã do dia 08 de junho, o espírito de Javé sendo derramado sobre toda carne neste dia, e alguns dias depois aconteceria então, na cidade de Presidente Prudente, a grandíssima caminhada vista em sonho pela jovem Joseane? Uma caminhada que abalaria os alicerces da terra, no exato lugar onde o profeta de Jesus teve o seu encontro teofânico, naquele ano de 78, e no exato lugar onde a jovem Joseane viu em sonho a manifestação final de Deus contra o reino das trevas, uma grandíssima caminhada que envolveria todo o povo cristão e sera a alegria de todo o povo cristão e de todo homem e de toda mulher que anseiam viver em um mundo regido e governado pela justiça? Não a dos homens, mas a que vem do Alto?

Eis que é a manhã do dia 19 de junho do ano de 2014... E uma multidão imensa, vinda de todas as partes do Brasil, de muitas partes da terra, está na Baixada da Decisão. Ouviram o chamado: Acudi e vinde, todas as nações ao redor, e reuni-vos. Àquele lugar faze baixar os teus poderosos, ó Javé. Metei a foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde, descei, porque o lagar de vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão realmente transbordando; porque se tornou abundante a sua maldade. Massas de gente, massas de gente estão na baixada da decisão, porque está próximo o dia de Javé na baixada da decisão (1)...

Eis que é a manhã do dia 19 de junho do ano de 2014 e uma multidão imensa, vindo de todas as partes do Brasil, de muitas partes da terra, se acham na cidade de Presidente Prudente ocupando as suas avenidas. Batendo fortes os seus tambores, agitando ao vento as suas bandeiras e cantando os mais belos cânticos não cessa de dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!

E de repente alguém grita, no meio da multidão: Eia lá vem! E todos esticam o pescoço para ver o que lá vem. E avistam vindas as forças dos reis do nascente do sol (2) com a missão de começar em cima da terra um novo tempo, uma nova civilização, o reinado de Jesus Cristo no lugar do reinado de homens, que trouxe proveito para poucos, mas dor e sofrimento para a imensa maioria.

E lá vem... Vem se aproximando... E eis que a multidão avista vinda em sua direção três grandes rodas que de tão grande quase chega a tocar a multidão. E as rodas estão sobre carrinhos que vem se aproximando empurrados por jovens. Três grandes rodas. Do lado de cá uma roda, e do lado de lá uma roda, e no meio delas, entre eles, uma roda.

E na roda de cá a multidão avista no seu centro uma rosa com suas pétalas aberto. Em cima, encimando, os dizeres: EU SOU A ROSA DE SAROM. E embaixo, fechando o círculo, os dizeres: O MEU FRUTO É DOCE E O MEU PERFUME É SUAVE.

E na roda do lado de lá a multidão avista no seu centro a pomba branca da paz do Espírito Santo. E ela segura no bico um raminho com duas folhas. A folha do lado de cá é da figueira e do lado de lá da videira. E em volta os dizeres: SENTAR-SE-ÃO CADA UM DEBAIXO DA SUA VIDEIRA E DEBAIXO DA SUA FIGUEIRA E NÃO HAVERÁ QUEM OS FAÇA TREMER. E a roda do lado de lá e a roda do lado de cá seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando uma roda que trás inscrito na sua borda: SE DEIXOU MORRER TÃO JOVEM PARA QUE TODOS TIVESSEM VIDA COM ABUNDÂNCIA. E no centro da roda, em letras dourado, o número: 33.

E quando os jovens passam empurrando os carros que levam as três grandes rodas, que falam da Rosa de Sarom, da pomba do Espírito Santo e do jovem que aos trinta e três anos se deixou morrer para que todos tivessem vida em abundãncia eis que a multidão vê agora passar jovens empurrando um carro levando em cima uma grande roda. E no seu centro aparece escrito: 2014. E em cima, encimando, os dizeres: O ANO DOS MANSOS QUE HERDARIA A TERRA. E embaixo, fechando o círculo, os dizeres: OS TRABALHADORES.

E quando passa os jovens empurrando o carro levando em cima uma roda anunciando a chegada do tempo em que os mansos iriam receber a benção, e a honra, e a glória, e o poderio para todo o sempre, segundo as palavras de Jesus, como está não só em Mateus 5.5, mas também em Mateus 25.40, e receberiam não por força militar e nem por violência, mas pela força e a autoridade da Palavra de Deus, soberana sobre os negócios do mundo, sobre todo e qualquer negócio do mundo, palavras que o rei de Babilônia teve de ouvir e por fim as reverenciou, eis que agora passa pelas avenidas de Presidente Prudente jovens levando uma grande faixa que ocupa a extensão do asfalto. E na faixa os dizeres: 2014: O ANO DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA. INÍCIO: JUNHO DE 2013, COM VOCÊ, JOVEM, QUE SAIU ÁS RUAS EM BUSCA DE UM NOVO DIA, DE UMA NOVA MANHÃ, LIVRE DE TODA E QUALQUER OPRESSÃO. CONTINUE NAS RUAS, LUTANDO POR ELA, PORQUE A LUTA NAS RUAS HÁ DE TRAZER UM NOVO BRASIL.

E o que sucede é que quando passa os jovens levando a faixa com anúncio do início da revolução brasileira então a multidão nas avenidas de Presidente Prudente, tomada de emoção, pela presença da juventude, pela força da juventude, que se revelou o motor que move a História e impulsionam as transformações, tomada de emoção então a multidão começa a cantar um cântico que no ano de 2014 está na boca e no coração da juventude que ama e quer transformar o mundo pela força do amor, Rosa de Sarom. Ao pleno pulmão, toda a Presidente Prudente, até nas suas vilas mais remotas, ouve se levantando da parte central o coro de milhares de voz cantando em harmonia a música Rosa de Sarom que se converteu em hino da revolução brasileira: UMA CORTINA SE ABRIU E SURGIU, UM CAVALO E MIL CAVALEIROS. BRANCOS, VERMELHOS, ARMADOS, ARMADOS, DO RISO INOCENTE QUE FAZ DESPERTAR. PISANDO FIRMES NA TERRA, ABRINDO SEU VENTRE FAZENDO BROTAR, UMA CANÇÃO QUE SÓ FALA DE AMOR, QUE SÓ DIZ QUE A VIDA, JÁ VAI COMEÇAR. DO TRIGO SOMOS A SUA BRANCURA, E DA VIDEIRA O SEU VERMELHÃO, O BRANCO DA PAZ, O VERMELHO DA VIDA, SOMOS A ROSA – A ROSA DE SAROM! (3)

E quando passa os jovens com a faixa anunciando o ano do início da revolução brasileira, que não fará correr um rio de sangue, porque não é mais a revolução que ocorreu na França e não é mais a revolução que ocorreu na Rússia, que fizeram do patíbulo a sua justiça, mas agora é nova revolução, eivada de humanismo, generosa e compreensível ao extremo, voltada para o indivíduo cuidará em transformar os espíritos para que os espíritos, transformados, transformem as estruturas que alimentam a dor e o sofrimento, sim, quando passa os jovens com a faixa anunciando o ano da revolução brasileira eis que agora a multidão vê passar jovens empurrando um carrinho e em cima dele um grande livro aberto com os dizeres, deste lado; EDUCAÇÃO, e do outro lado, EVANGELHO. E na base que sustenta o grande livro aberto os dizeres: Construindo uma Nova Terra e um Novo Homem. E os jovens que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele lado, um jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista. E os três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho com o grande livro aberto e os seus dizeres.

E quando os jovens passam empurrando o carrinho, eis que atrás deles vem um carro alegórico ocupando todo espaço da rua, espremido entre a multidão. E ao fundo se levanta uma grande réplica de Jerusalém se expandindo a partir do Muro das Lamentações, se vendo ao fundo toda a cidade. E deste lado de cá aparece em grande destaque a Mesquita de Omar com a sua cúpula dourada sendo visto em todo seu resplendor, beleza e grandeza sempiternos. E do lado de lá, em grande destaque, aparece a Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de Omar com o ouro que cobre sua cúpula e a beleza do seu resplendor prendendo as atenções e a Sinagoga de Ramban aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo Sepulcro. Mesquita, Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto, encimando, em forma de arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a inscrição: O TERCEIRO TEMPLO RECONSTRUÍDO.

E em cima do carro alegórico seguem crianças palestinas, e crianças judias e crianças cristãs, em suas respectivas indumentárias. E a multidão estende seu olhar para as crianças em cima do caminhão alegórico e eis que as vê alegremente conversando entre si e cantando cânticos tradicionais e pertinentes, cristãos, palestinos e judeus. Todas cantam o mesmo cântico. E o maestro está junto a elas, as ajudando na harmonia de sua síntese.

E o carro alegórico, em toda a sua riqueza, segue pelas avenidas de Presidente Prudente. E eis que na sua frente segue três jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte que segue pelas avenidas da cidade girando em suas mãos. E o jovem do lado de cá, em indumentária palestina, e com o dorso do cavalo coberto do vermelho, do vermelho cetim, leva ao ombro um grande estandarte que girando em suas mãos então faz aparecer dum lado a figura de Esaú, mas do outro a figura de Yasser Arafat. Quanto ao jovem que vai do lado de lá, em indumentária hebraica, e com o dorso do cavalo coberto do branco, do branco cetim, ora, quando gira o estandarte em suas mãos eis que de um lado aparece a figura de Jacó, mas no outro a figura de Yitzhac Rabin. E os dois jovens, palestino e judeu, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem cristão que segue pelas suas avenidas levando ao ombro um grande estandarte, que quando gira em suas mãos então dum lado aparece a figura de Isaque, mas do outro lado, a figura de Jesus. E o dorso deste cavalo está coberto do rosa, do rosa cetim. E os três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente montados em seus cavalos brancos e girando em suas mãos seus estandartes.

E o que sucede é que quando passa pelas avenidas de Presidente Prudente todas estas imagens, imagens de vida, que levantam a auto-estima e faz olhar com esperança para o futuro, então a multidão não mais se contendo de tanta alegria começa a se olhar e a se perguntar, boquiabertos: Não é este o grande exército de Deus que segundo o profeta Joel se manifestaria no final dos tempos a derrotar e extinguir o exército da maldade?

“Há um povo numeroso e poderoso; semelhante a ele não se fez existir nenhum, desde o passado indefinido, e depois dele não haverá mais nenhum até os anos de geração após geração. Adiante dele um fogo devora e atrás dele uma chama consome. Adiante dele a terra está como o jardim do Éden; mas atrás dele é um deserto desolado, e também se mostrou que dela nada escapa.  Sua aparência é como a aparência de cavalos e correm como corcéis.  Saltitam como que com o ruído de carros nos cumes dos montes, como que com o ruído dum fogo chamejante que devora o restolho. É como um povo forte, posto em ordem de batalha. Por causa dele, povos terão dores agudas. Quanto a todas as faces, certamente ficarão coradas de excitação.  Correm como homens poderosos. Sobem a muralha como homens de guerra. E vão, cada um, nos seus próprios caminhos e não trocam de veredas. E não empurram um ao outro. Prosseguem andando assim como o varão vigoroso no seu rumo; e se alguns caírem mesmo entre os projéteis, os outros não interrompem o avanço. Investem para dentro da cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas. Entram pelas janelas como o ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus tremeram.  Mesmo o sol e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas recolheram a sua claridade. E o próprio Javé certamente fará ouvir a sua voz perante a sua força militar, pois o seu acampamento é muito numeroso. Pois, aquele que cumpre a sua palavra é forte; porque o dia de Javé é grande e muito atemorizante, e quem poderá resistir nele?” (4)

É verdade, e o grande exército de Deus, que o profeta Joel – mas também Habacuque – viu saindo para a sua ação, em toda a terra, partindo de um lugar, segue pelas avenidas de Presidente Prudente arrebatando e extasiando a grande multidão que bate no peito e diz: eu militarei nele! Serei um dos seus soldados valorosos, investindo para dentro da cidade, correndo sobre a muralha, subindo às casas, e entrando pelas janelas como o ladrão...

E agora a multidão vê passar pelas avenidas de Presidente Prudente novo quadro. Sim, uma nova divisão do exército divino, uma nova pedra preciosa da coroa régia do Senhor. Eis que vêm quatro jovens carregando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um estandarte, mas, atrás, guardando distância de seis passos – que o rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém (5), e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – eis que segue três estandartes um ao lado do outro.

E os três estandartes que segue atrás, seis passos atrás, ora, deste lado de cá segue o grande estandarte de Madre Tereza de Calcutá, no ombro de uma jovem, e do lado de lá o grande estandarte de Chiara Lubich, no ombro de uma jovem focolar. Mas entre as duas jovens que levam ao ombro os estandartes de Madre Tereza de Calcutá e de Chiara Lubich eis que segue uma jovem levando ao ombro o grande estandarte de Zilda Arns. E as três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos, da jovem que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Dorothy Stang.

E quando essa jóia da coroa régia do Senhor passa pelas avenidas da cidade eis que a multidão vê passar nova jóia da coroa régia do Senhor. E eis quatro jovens levando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um jovem levando ao ombro seu grande estandarte, e atrás dele, guardando distância de seis passos – que o rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém, e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – segue três jovens levando ao ombro seu grande estandarte. Um ao lado do outro.

E eis que deste lado segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e do lado de lá segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte de Nelson Mandela. E os dois grandes estandartes seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando o grande estandarte de Martin Luther King que segue pelas avenidas nos ombros de um jovem batista. E os três jovens, levando os estandartes do Bispo Desmond Tutu, e de Martin Luther King, e de Nelson Mandela, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos do jovem que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Mahatma Gandhi.

E quando passa os jovens levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e de Nelson Mandela, e de Martin Luther King, e de Mahatma Gandhi, eis que a multidão vê agora passar aos seus olhos dois jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte. E os estandartes seguem girando em suas mãos. E o que sucede é que quando o jovem do lado de cá passa pelas avenidas de Presidente Prudente girando o seu estandarte então em um lado a multidão vê o rosto de João XXIII, mas no outro lado vê o rosto de John Wesley, com os rostos de João XXIII e de John Wesley intermitentemente se alternando aos seus olhos. E quando o jovem do lado de lá gira o estandarte em sua mão então a multidão vê em um lado o rosto de Che Guevara, mas no outro o rosto de Francisco de Assis. O Hay que Endurecerse e o Pero Sin Perder La Ternura Jámas girando intermitentemente aos olhos de toda a multidão. De modo que os rostos de João XXIII, e de John Wesley, e de Che Guevara, e de Francisco de Assis é uma realidade palpitante aos olhos da multidão.

E quando passam os jovens montados em seus cavalos brancos, levando ao ombro os dois grandes estandartes que seguem pelas suas avenidas girando em suas mãos, e fazendo alternar aos olhos da multidão João XXIII e John Wesley, Che Guevara e Francisco de Assis, eis que a multidão vê passar agora um novo quadro, uma nova jóia da coroa régia do Senhor. Uma nova jóia de muitos brilhos. De fato, a multidão nas avenidas de Presidente Prudente agora vê a passagem de um quadro duplo, um ao lado do outro.

E eis que deste lado de cá, lado esquerdo, seguem três jovens levando três grandes estandartes, e do lado de lá, lado direito, seguem mais três jovens levando em seus ombros mais três grandes estandartes.

No lado esquerdo, o jovem do lado de cá segue levando ao ombro o grande estandarte do marinheiro João Cândido, e o jovem do lado de lá leva ao ombro o grande estandarte de Malcolm X. E os jovens levando ao ombro os estandartes de João Cândido e de Malcolm X seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Milton Santos. E os estandartes de João Cândido, e de Milton Santos, e de Malcolm X seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos da jovem que segue à frente levando ao ombro o grande estandarte de Rosa Parks.

No lado direito, o jovem do lado de cá segue levando ao ombro o grande estandarte, de Orlando Villas-Boas, e o jovem do lado de lá segue levando ao ombro o grande estandarte de Claudio Villas-Boas. E os estandartes de Orlando Villas-Boas e de Cláudio Villas-Boas seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando o jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Darci Ribeiro. E o estandarte de Orlando Villas-Boas, e de Darci Ribeiro, e de Cláudio Villas-Boas – seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos da jovem que segue à frente levando ao ombro o grande estandarte de Rigoberta Menchú.

Ora, seguindo pelas suas avenidas, os jovens do lado esquerdo e os jovens do lado direito, paralelos, eis que na frente da jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Rosa Parks segue então um grupo de dezesseis jovens negros. E levam no ombro um grande andor onde nele vão sentados um negro e uma negra. E os dezesseis jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro o andor, oito jovens na frente e oito jovens atrás. E um grupo de mais dezesseis jovens segue ao seu lado, para irem se revezando ao longo dos cerca de cinco, seis quilômetros, até chegarem ao Parque do Povo. E na frente do homem negro, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras dourado: ZUMBI DOS PALMARES VIVE! E na frente da mulher negra, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras dourado: DANDARA VIVE!

Do lado direito da avenida, à frente da jovem que segue pelas suas avenidas levando ao ombro o grande estandarte de Rigoberta Menchú, paralela à jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Rosa Parks, segue um grupo de dezesseis jovens índios, levando ao ombro um andor onde estão um índio e uma índia, sentados. Oito jovens na frente e oito jovens atrás. E ao seu lado segue um grupo de mais dezesseis jovens índios, para irem se revezando ao longo do caminho.

E na frente dos jovens levando ao ombro o andor com o índio e a índia sentados, sim, na frente do índio, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras dourado: SEPÉ TIARAJU VIVE! E na frente da índia, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras dourado: PULQUÉRIA VIVE!

Ora, caminhando pelas suas avenidas, pelo lado esquerdo, jovens negros e pelo lado direito jovens índios eis que na frente de todos eles seguem dois jovens brancos levando ao ombro o grande estandarte de Castro Alves e de Bartolomeu de Las Casas. E os dois jovens seguem pelas avenidas da cidade exibindo para os que estão do lado de cá e do lado de lá os grandes estandartes de Castro Alves e de Bartolomeu de Las Casas.

E quando finalmente passam os jovens, negros e índios, levando ao ombro os andores com um negro e uma negra, sentados, um índio e uma índia, sentados, representativos de Zumbi dos Palmares e de Dandara e de Sepé Tiaraju e de Pulquéria, a multidão olha para a sua direita para ver quem lá vem. E eis que agora passa aos seus olhos jovens levando em suas mãos os grandes estandartes das grandes religiões monoteístas. Três jovens, levando ao ombro o grande estandarte do Judaísmo, e do Cristianismo, e do Islã, lado a lado seguindo pelas avenidas de Presidente Prudente no Grande Dia, se, para uns é dia de luz, de muita alegria, para outros é um dia de apreensão na expectativa das coisas que sobrevirão a terra.

E quando passa os jovens levando ao ombro os estandartes das grandes religiões monoteístas eis que agora passa aos olhos da grande multidão jovens levando ao ombro o grande estandarte das doutrinas espiritualistas, tanto as que nasceram e estão no oriente como as que nasceram e estão no ocidente. Agora passa aos olhos da grande multidão aqueles que dedicam suas vidas à prática da caridade, a minorar o sofrimento daqueles que não tem a quem clamar e a quem se apegarem senão que entregues ao milagre do aparecimento de almas caridosas que se importam com eles e emprestam a eles um pouco de amor e de calor humanos.

E quando passam os jovens levando ao ombro o grande estandarte das religiões monoteístas e das doutrinas espiritualistas, as que estão no oriente, as que estão no ocidente, agora passam aos olhos da grande multidão uma infinidade de jovens levando ao ombro o estandarte de uma denominação religiosa do cristianismo, quer as do ramo evangélico quer as do ramo católico. Todas elas, nas suas centenas, que sentiram em seus seres terem chegado a elas o grande Chamado para que atravessem o Jordão espiritual indo ocupar as moradas eternas que Jesus um dia disse iria preparar para os seus.

E quando passa a multidão de jovens, levando ao ombro o grande estandarte de uma denominação religiosa do cristianismo, quer as que nasceram a partir da porta do Castelo de Wittenberg, quer as que nasceram a partir da Rua Azusa, quer as que nasceram a partir do Concílio Vaticano II – E Adamir Gerson, ao lado da Teologia da Libertação, computa também a Renovação Carismática como tendo saído das entranhas do Concílio Vaticano II, sendo tão somente a primogênita Teologia da Libertação o seu Esaú (6), ao passo que a Renovação Carismática o seu Jacó. Sim, Jacó e Esaú que no Grande Dia iriam se reconciliar plenamente entre si, se reconhecendo carne da mesma carne, osso do mesmo osso, um só espírito, reconciliação esta que iria dar-se na plena mediação Daquele que interpôs entre os dois irmãos gêmeos quando iam para se destruir mutuamente; e ao transformar o seu ódio em amor, a sua incompreensão em compreensão, então fez com que Esaú recebesse Jacó com prazer e fez com que Jacó visse a face de Esaú como a face de Deus (7). Destarte, no Grande Dia Teologia da Libertação e Renovação Carismática deixarão de ser em parte, parcial, Paulo ou Marx, e se levantarão no que é completo, o Cristo da cruz (8), pois que o Cristo da cruz estabeleceu entre eles uma ponte de comunicação, fazendo com que a essência de um circule no outro sem, no entanto, deixarem de ser o que são. O Grande Dia consumará o seu enriquecimento, pois aquele que tinha a igualdade espiritual de Jesus passou a ter também a sua igualdade material, e aquele que tinha a igualdade material de Jesus passou a ter também a sua igualdade espiritual. Deveras, a aguda espada afiada de dois gumes que se estende da boca de Jesus (9), cortando contra as concupiscências da carne e contra as concupiscências do dinheiro, foi posta nas mãos dos filhos e filhas de Deus. E já não haverá mais demora.

Bem, o que sucede é que quando passa a multidão de jovens levando ao ombro o estandarte de uma denominação religiosa do cristianismo, quer as que nasceram a partir da porta do Castelo de Wittemberg, quer as que nasceram a partir da Rua Azusa e quer as que nasceram a partir do Concílio Vaticano II eis que agora passa aos olhos da multidão nas avenidas de Presidente Prudente novo quadro, nova jóia da coroa régia do Senhor. E agora passam dezenas e dezenas de jovens levando ao ombro os estandartes daqueles que João viu por debaixo do altar clamando vingança pelo seu sangue derramado (10).

E eis que são dezenas e dezenas de jovens levando ao ombro os estandartes daqueles cristãos que sofreram martírio nas mãos de Roma pagã. E o seu número é incontável, sendo incontável o número dos seus estandartes, pois, deveras, cada estandarte leva o nome de um daqueles mártires que na defesa da fé cristã sofreu horrores à mão de homens violentos, sem compaixão pelo próximo, e de feras famintas. E na frente de todos eles seguem três jovens levando em suas mãos ramalhetes com rosas brancas.

E as dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os seus estandartes. E eis que a multidão vê entre seus estandartes os estandartes dos apóstolos de Jesus que foram martirizados. Todos eles estão ali nos ombros dos jovens para receberam a coroa de glória que um dia foi-lhes prometido. Todos eles estão ali, desde Estevam ao último dos apóstolos martirizado, André. É verdade, as suas dezenas carregam ao ombro o estandarte de um cristão que teve a sua vida ceifada por não permitir que valores ético-espirituais fossem subjugados e pisados por valores amorais ou imorais, ou mesmo morais, que tinham o poder de satisfazer o instinto, a tradição e a voracidade do corpo, jamais o espírito que se realiza a si mesmo, e se satisfaz a si mesmo, na plena realização do outro.

É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos mártires do cristianismo que desfilam pelas avenidas de Presidente Prudente. De modo que se podem ver no meio deles, entre os estandartes dos apóstolos de Jesus, os estandartes de Policarpo, e de Bárbara de Nicomédia, e de Anastácio de Sirmiuns, e de Demétrio Tessalonico, e de Perpétua e de Felicidade, e de Inês, e de Agatonice, e de Sinforosa, e de Justino, e de Teodoro de Heracléia, e de Catarina de Alexandria, e de Cristina de Bolsene, e de Irene, e de Clemêncio, e de Flávia Domitila, e de Blandina, e de Inácio, e de Leônidas, e de Pantaleão de Nicomédia, e de Teodósia, e de Procópio de Citópolis. A verdade é que se para cada mártir cristão houvesse um representante em Presidente Prudente com certeza todas as suas ruas seriam insuficientes para abrigar o seu número, tão grande foi o número dos mártires que morreram na defesa da fé cristã.

E o que sucede é que quando passam os três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas brancas, e sendo seguido por uma multidão incalculável de jovens levando ao ombro o estandarte de um cristão martirizado sob o domínio de Roma pagã, eis que agora a multidão vê passar diante dos seus olhos os estandartes daqueles que João viu completando o número dos mártires cristãos e que foram chamados por ele de co-escravos e de co-irmãos; que iriam ser mortos como foram aqueles que debaixo do altar clamavam vingança pelo seu sangue (11).

E diante dos olhos da multidão agora passa os estandartes dos mártires do socialismo. É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos mártires do socialismo que passam perante os olhos da multidão que está nas avenidas de Presidente Prudente. Desde os mártires que morreram lutando na Comuna de Paris, passando pelos mártires de Chicago, e pelo martírio do casal Rosemberg em Nova Yorque, sim, passando pelo martírio de Che Guevara nas selvas bolivianas até chegar ao martírio de Dorothy Stang nas selvas brasileiras, é incontável o número dos mártires pelo socialismo, que sofreram todo tipo de violência desde ser afogado na água e passar por seção de choque elétrico até ser amarrado pelos pés e arrastado pelas ruas da cidade por automóveis conduzidos por homens enfurecidos, até mesmo que postos em helicópteros e lançados ao mar.

E dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os estandartes dos mártires pelo socialismo, cujo número foi tão grande como foi o número dos mártires pelo cristianismo. E na frente deles seguem três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas vermelhas.

E eis que a multidão nas avenidas de Presidente Prudente vê agora passar os mártires pelo socialismo, que necessário se fez morrer para que se completasse o número dos seus co-escravos e co-irmãos que foram mortos sob Romã pagã e eles, então, fosse vingado. Uma vingança que se daria não em mais derramamento de sangue, mas no aparecimento de uma nova terra, fraterna, solidária, livre de toda e qualquer opressão.

E sob o olhar atento e penetrante da multidão agora passam pelas avenidas de Presidente Prudente jovens levando ao ombro os estandartes de Stuart Angel, e de Carlos Mariguela, e de Alexandre Vanucci Lemes, e de Vladimir Herzog, e de Manuel Fiel Filho, e de Santo Dias, e de Chico Mendes, e de Olga Benário, e de João Bosco Penido, e de Pe. Ezequiel Ramin, e de Dom Oscar Romero, e de Pe. Josimo Tavares, e de Frei Tito, e de Ranúsia Alves Rodrigues, e de Manoel Lisboa, e de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, e de Carlos Lamarca e de Iara Yavelberg, e de Zequinha Barreto. Se todas as ruas de Presidente Prudente são pequenas demais para abrigar os estandartes dos mártires cristãos são também pequenas demais para abrigar os estandartes dos mártires pelo socialismo. Milhões foram mortos pela causa do cristianismo e milhões foram mortos pela causa do socialismo, todavia era no martírio dos seus milhões, no seu sangue derramado, que tanto encharcou o chão dos coliseus romanos como encharcou o chão dos porões das ditaduras, que um novo mundo estava sendo forjado, parturiado. Aquele mundo que segundo o profeta Isaías quando estabelecido as coisas velhas não seriam lembradas e nem subiriam mais ao coração.

Pois é, quando passa a multidão de jovens levando ao ombro o estandarte de um mártir pelo socialismo o que a multidão vê agora é a passagem dos povos da floresta, na sua rica indumentária, com as suas mãos ocupadas pelos objetos do dia a dia que ocupam o seu viver. E eis que passam agora aos olhos da multidão os povos da floresta, inúmeras tribos, vindas de todas as partes da América e alhures. E seguem pelas avenidas de Presidente Prudente não só exibindo a beleza e a riqueza de sua rica cultura, mas também a sua ligação umbilical com a mãe-terra, os seus rios, os seus animais e as suas árvores.

E na frente de todas as tribos segue a tribo dos Guaranis-kaiowás, com os seus jovens, os seus homens e suas mulheres não cansando de dizer: a ressurreição é também atributo da existência. Se há vida, se há morte, há também ressurreição. É verdade, a nossa noite de choro durou quinhentos anos, longos quinhentos anos em que muito pouco de nós sobrou, mas a nossa manhã da alegria há de ser eterna.

E o que sucede é que quando passa os povos da floresta então atrás deles vem o grande caminhão trazendo os homens e mulheres, que por terem se dedicado ao serviço com os pobres, por terem lutado para arrebatar os pobres da mão do opressor, que sem medo enfrentaram as forças das trevas e do terror, e não sustentaram suborno contra o inocente, sim, agora segue pelas avenidas de Presidente Prudente os homens e mulheres que neste dia, quando estiverem no grande palanque armado ali no Parque do Povo visto em sonho pela jovem Joseane, hão de ouvir: Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai. Herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois fiquei com fome, e vós me destes algo para comer; fiquei com sede, e vós me destes algo para beber. Eu era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente; estava nu, e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão, e vós me visitastes (12).

E seguem pelas avenidas de Presidente Prudente os ungidos de Javé para começar na terra o governo de Jesus Cristo, que quando plenamente estabelecido nunca mais um jovem será visto fora da escola. Nunca mais um jovem será visto a serviço do tráfico ou trocando tiro com a polícia ou passando a sua juventude numa penitenciária. Nunca mais os recursos da nação serão desviados por este ou aquele político, por este ou aquele magistrado, por este ou aquele governante que tem a responsabilidade da condução dos negócios públicos. Nunca mais eles terão fome, ou terão sede, ou se abaterá sobre eles o sol ou calor abrasador, mas serão guiados para as fontes das águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles (13).

E o grande caminhão levando os políticos de Deus segue pelas avenidas da cidade em direção do Parque do Povo, com os políticos de Deus acenando para a multidão que não se cansa de acenar para eles e de agitar para eles os seus lencinhos brancos. E no meio deles, entre os políticos de Deus que seguem no caminhão vão o senador Cristovam Buarque, o Ministro Joaquim Barbosa e Eduardo Campos. E no meio deles, entre eles, se acha graciosamente Marina Silva. E não se cansam de estender as suas mãos para a multidão nas avenidas de Presidente Prudente, em ato de reverência e de agradecimento por ter aberto seu coração e permitido que entrassem e fizessem morada. Deram-lhe um voto de confiança e por isso a sua gratidão a todos que estão nas avenidas de Presidente Prudente. De modo que a multidão, batendo fortes os seus tambores, agitando as suas bandeiras e cantando os mais belos cânticos não cessa de dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Portador de Cristo! E finalmente a multidão entra no Parque do Povo e vai se postar diante do grande palanque ali armado visto em sonho pela jovem Joseane.

E o que sucede é que quando a multidão entra no Parque do Povo e após discursos, e a grande celebração universal que tem como centro e como foco o real corpo de Cristo, então chega o momento da simbólica chuva de rosas, uma justa homenagem que será prestada a todos aqueles que lutaram e foram martirizados tanto pela causa do cristianismo como pela causa do socialismo (14).

E aqueles três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo cristianismo então lançam ao alto os  ramalhetes de rosas brancas em suas mãos numa justa homenagem a todos os mártires do cristianismo. E quando  subirem e descerem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo então dedos femininos começarão a retirar das cordas do violino o som divino do hino MAIS ALVO QUE A NEVE. Em seguida será a vez dos três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo socialismo lançarem ao alto os seus ramalhetes com rosas vermelhas numa justa homenagem aos mártires do socialismo. E quando subirem e descerem ao olhar de todo o povo então dedos masculinos começarão a retirar do violino o som da música Vermelho, que o Brasil inteiro cantou com Fafá de Belém.

E sucederá que quando todos no Parque do Povo acabar de cantar Vermelho, então os seis jovens se abaixarão e apanharão os seus ramalhetes. E os misturarão como no sangue estão misturados os glóbulos brancos e os glóbulos vermelhos produzindo a vida. E juntos os lançarão ao alto, os ramalhetes com rosas brancas e os ramalhetes com rosas vermelhas, anunciando a chegada de um novo tempo em que aqueles que lutam pela igualdade espiritual lutarão também pela igualdade material e aqueles que lutam pela igualdade material lutarão também pela igualdade espiritual. Misturados, anunciam a chegada de um novo tempo em que não apenas o corpo que ama e gera a vida é templo do Espírito Santo, e ninguém tem o direito de profaná-lo, como também é templo do Espírito Santo o trabalho e ninguém tem o direito de profaná-lo. E o que sucede é que quando os jovens lançam ao alto os ramalhetes com rosas brancas e os ramalhetes com rosas vermelhas, que é sim justa homenagem Àquele que tirou de si a igualdade espiritual e a igualdade material e no devir histórico presenteou os humanos, para que vivessem em harmonia, fossem felizes, então dedos femininos e dedos masculinos começarão a retirar do violino o som divino da música Rosa de Sarom, que a multidão já tinha cantado no centro da cidade aos plenos pulmões.

E o que sucede é que quando no Parque do Povo todos estiverem cantando mais uma vez Rosa de Sarom então vento carregado de eletricidade virá e os apanhará; e na sua força levará o seu perfume universal aos quatro cantos da terra, a todos os seus confins, com o branco de sua paz e o vermelho de sua vida pousando e fazendo morada em todos os corações, os que estão nas terras e os que estão nas casas. Se antes o profeta Isaías lamentou: não há lugar sem a presença da coisa asquerosa, agora há regozijo por se saber que o perfume universal da revolução brasileira que se levantou do solo sagrado de Presidente Prudente naquele dia 19 de junho do ano de 2014 refrigera o ar e está em todos os lugares da terra habitada. Não há mais lugar que não respire a sua fragrância universal. São estes os dias que cumprem os vaticínios de Isaías: a Terra inteira chegou a descansar, ficou sossegada. As pessoas ficaram animadas, com clamores jubilantes. (15).

Ora, por ocasião da última Ceia, segundo as imagens que estão em Mateus 26.26, 29, Jesus deixou ali um vaticínio que se cumpre neste dia. Após ter ministrado a Ceia aos seus discípulos, disse que só voltaria a participar dela quando aparecesse nova, no reino de seu Pai. Participaria dela junto com seus discípulos.

Pois é, o que há de suceder é que após a chuva de rosas, e os cânticos, então a multidão participará de uma Ceia, que não tem o sentido da tradicional, lembrar do sacrifício de Jesus, mas que representa o corpo real de Cristo. Quem dela participa adquire a consciência que o pecado e a opressão são materiais, mas também espirituais; e que é missão dos discípulos de Jesus não somente manter-se afastados do pecado e opressão espirituais e materiais como lutar para que estes mal deixem de fazer parte da sociedade e da vida das pessoas. Depois desta Ceia nova quem não tem compromisso com a transformação da sociedade torna-se indigno em participar da Ceia. E todos no Parque do Povo levam à boca um cálice de vinho e mastigam um pedaço de pão, participando da Ceia nova de Jesus que se manifesta em conexão com o seu novo nome (16).

E a multidão se despede do Parque do Povo cantando a música do Geraldo Vandré PRA DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES. Voltam para as suas casas com a certeza de que a Semente está dentro de si e que ela terá de ser semeada em todos os corações, em todas as mentes, na sua casa, na sua vizinhança, no seu bairro, na sua cidade, no seu Estado, na sua nação, no seu continente, na terra inteira, pois, deveras, é esta a Semente que o profeta Daniel viu sendo arrancada do monte, sem o auxílio de mãos, e ferindo a estátua e a esmiuçando, e se espalhando para a terra inteira e a enchendo como a um só monte (17).

NOTAS DE RODAPÉ

(01)  Joel 3.11-14
(02)  Apocalipse 16.12
(03)  A música Rosa de Sarom, que no trabalho é dito é cantada pela multidão nas avenidas de Presidente Prudente quando se inicia a grande caminhada na verdade é uma letra que Adamir Gerson fez e encaixou no clássico Romance de Amor, que por sinal é controverso a sua origem. O que se sabe com certeza é que se trata de uma música pertencente ao folclore espanhol. Quanto ao seu compositor o mais aceito é que tenha sido Antônio Rovira, também aparecendo como seu autor Tarrega, Sor, Yepes, Paganini, e aquele que muitos afirmam ser o compositor de fato, Vicente Gomes. Por ser uma música sem autor aparente, e belíssima, e intuindo que a sua autoria desconhecida podia esconder um propósito divino, Adamir Gerson se viu no direito de utilizá-la pondo nela uma letra que julga pertinente. E espera que a sua versão tenha o mesmo alcance que teve a música austríaca Griechischer Wein, do Udo Jurgens, que transposta para a cultura portuguesa por Paulo Alexandre, se transformou num belíssimo clássico lusitano
(04)  Joel 2
(05) Obede-Edom, o Vermelho. A Palavra de Deus narra uma forte dialeticidade envolvendo a Arca do Pacto, uma verdadeira odisséia. Tendo inicialmente morado em tendas de pano, no deserto, e naquela oportunidade residindo em um morro, na casa de Abinadabe, quando Davi foi elevado a rei então fez com que a Arca do Pacto subisse acima a Jerusalém. Mas, por um acidente de percurso, a Arca do Pacto foi levada para a casa do jeteu Obede-Edom e ficou ali por três meses. E quando Davi ficou sabendo que a ira de Javé se retirara por causa da irreverência de Uzá e que abençoava a casa de Obede-Edom então Davi fez com que a Arca do Pacto fosse então levada para cima a Jerusalém. E finalmente a Arca do Pacto foi levada para o seu lugar de permanência, o Templo, construído depois por Salomão.
 Esta odisséia da Arca do Pacto teria sido a odisséia do socialismo? Do socialismo utópico, morando em tendas de pano, ao socialismo marxista, morando na casa do jeteu Obede-Edom, até chegar ao socialismo celestial, que seria os dias de hoje e deste ano de 2014 quando Deus trará um novíssimo tempo para o socialismo? E toda a sua culminância será quando o socialismo será levado para o seu lugar de permanência, o Templo, como A Palavra de Deus?
 Narra a Palavra de Deus que quando o rei Davi fez subir a Arca do Pacto da casa do jeteu Obede-Edom para cima a Jerusalém, com gritos de alegria e com toque de buzina, ora, quando a arca de Javé entrou na cidade de Davi então Milcal, filha de Saul, olhou pela janela e chegou a ver o rei Davi pulando e dançando diante de Javé. E Milcal começou a desprezá-lo no seu coração. Quem é esta Milcal? É representativa de todos os sacerdotes que abriram a sua boca em acusação contra o socialismo em favor dos governantes terrenos, que estão passando e aquele ficando. Representam a casa de Saul e não a casa de Davi. Quando, no ano de 2014, as ruas do Brasil estiverem fervilhando por causa de Javé, que irrompeu por uma brecha e está fazendo a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom, o Marxismo, para cima a Jerusalém, aos cristãos, estes sacerdotes irão olhar pela janela e ter a reação de Milcal. Filhos de Milcal! Filhos de Saul! Mas que pelas infinitas misericórdias de Deus foram transformados num abrir e piscar de olho, e se tornaram Filhos de Jesus!
(6)   Adamir Gerson acabou de dizer que a convocação do Concílio Vaticano II pelo Papa       João XXIII em 59 e a sua realização na primeira metade da década de 60 foi na verdade o parto de Rebeca de cujo ventre não veio apenas a Teologia da Libertação,   como usualmente se pensa, mas também a Renovação Carismática.
 A Teologia da Libertação teria sido o seu Esaú? Sim. Mas ela trazia em potência Isaque que um dia se converteria nela em ato. Iria crescer se desenvolver, cada vez mais adquirindo nova figura de espírito, até o tempo em que em plena maturidade então se levantaria como Isaque.
 E podemos dizer que já temos divisado esta metamorfose na Teologia da Libertação. Por ocasião da pressão exercida sobre ela pelas mãos fortes e divinas do Papa João Paulo II, o Fogo Heraclíteo de Javé, a descascar, a debulhar, e eliminar, e novamente reconstruir, muitos passos à frente (em Deus há tempo para edificar e tempo para derribar o que foi edificado), ora, diante da forte pressão exercida sobre ela pelo Papa João Paulo II, muitos sacerdotes ligados à Teologia da Libertação não só reconheceram que tinham enveredado pelo caminho do materialismo esaútico e foram muito longe como também reconheceram a necessidade de olhar para os carismáticos com novo olhar. Estes sacerdotes começaram a sentir no âmago do seu ser que o futuro da Teologia da Libertação passava por uma reconciliação com a Renovação Carismática. E este é o caminho único reservado à Teologia da Libertação (mas o caminho único reservado aos marxistas é os evangélicos).
 E será no seu encontro e reconciliação com a Renovação Carismática, pasmem! Que a Teologia da Libertação reconhecerá claro como o dia a completa divinização do Marxismo e da Revolução que, por ser Esaú, o que nunca fez, ontologicamente foi impossibilitado de fazê-lo. Mas passará a fazer quando se reconciliar plenamente com a Renovação Carismática, Pois, na reconciliação, ao receber a seiva espiritual, deixou de ser Esaú para ser Isaque (mas os carismáticos deixaram de ser Jacó para serem também Isaque, pois receberam em si a seiva material que Jesus tirou de si e fecundou na Teologia da Libertação).
 Reconhecer a completa presença do Divino no Marxismo e na Revolução é preciso estar em Jesus, no Cristo de Nazaré, sendo impossível este reconhecimento àqueles que são Esaú (Teologia da Libertação + Marxismo) ou são Jacó (Renovação Carismática + Evangélicos). É preciso estar no Completo escatológico de Paulo (ICoríntios 13.9-10).
 E é tão certo que a Teologia da Libertação não teve acesso à divinização do Marxismo e da Revolução que todos os seus teólogos, sem exceção, desde o primeiro, Gutierrez, até chegar aos de ponta que estão no Brasil, julgaram Stálin como “tirano”. Ora, quem está em Jesus tem de Stálin uma nova visão, o Josué de Deus, que desalojou os cananeus e amorreus modernos e no lugar estabeleceu os escravos saídos da escravidão do capitalismo. Stálin foi um homem rude, duro, a ponto chamado “Homem de Aço”? Josué também exibiu todas estas características. Quem está no espírito da Palavra de Deus aceita Josué sem questionar se o que fez foi bom ou mal, mas quem não está só tem palavras repulsivas sobre Josué, como certa Enciclopédia que se referiu a ele como “o maior assassino da História”,
(07)   Gênesis 33.10
(08)   ICoríntios 13.9-10
(09)   Apocalipse 1.16
(10)   Apocalipse 6.10
(11)   Apocalipse 6.11 
(12)   Mateus 25.34-40 
(13)   Apocalipse 7.9-17
(14)   Adamir Gerson acabou de falar sobre uma chuva de rosas que ocorreria no Parque do Povo da cidade de Presidente Prudente no dia 19 de junho do ano de 2014. Esta chuva de rosas teria ligação com a “chuva de rosas” do sonho profético de Dom Bosco? Que viu no final dos tempos uma chuva de rosas caindo do céu a terra, em grande quantidade, e cobrindo as terras e os telhados? Intérpretes de Dom Bosco viram esta chuva de rosas como o anúncio da chegada da era do Espírito na terra, o triunfo do amor ágape sobre o mundo. A chuva de rosas que Dom Bosco viu em sonho caindo sobre a terra seria mesmo a chegada na terra da era do Espírito?
 Vejamos o sonho de Dom Bosco datado do ano de 1880: Eis que no sonho Dom Bosco notara que o céu ficara sombrio e se aproximou uma tempestade com trovões, raios e relâmpagos. E no meio de tudo isto se ouviu um grande estrondo, um grande trovão, que estremeceu a casa. E Dom Bonetti, que no sonho acompanhava Dom Bosco junto com o Conselho, correu para o alpendre e eis que viu caindo do céu uma chuva de espinhos. As gotas de espinhos que caiam eram grossas como cascatas de água numa chuva torrencial. E após a chuva de espinhos eis que houve um segundo trovão, forte como o primeiro. No entanto parecia que agora o céu começava a se clarear. E quando houve o segundo trovão então Dom Bonetti correu para o alpendre e eis que viu uma nova chuva caindo do céu. De modo que exclamou: Óh! Uma chuva de botões! E seguiu-se um terceiro trovão, mais forte ainda. De modo que Dom Bonetti correu para o alpendre para ver o que era. Olhando para o alto, Dom Bonetti viu agora aparecerem frinchas de céu claro e um pouco de sol. E olhando para as frinchas de céu claro eis que Dom Bonetti vê agora um novo espetáculo: do céu cai uma chuva de flores
 Chuva de espinhos, chuva de botões, chuva de flores!
 Após a chuva de flores, que eram de muitos matizes, ocorreu do céu um quarto trovão, fortíssimo! Muitíssimo mais forte que os anteriores. E Dom Bonetti correndo para o alpendre e olhando para o alto eis que viu o céu completamente claro e no horizonte um sol brilhante. E Dom Bonetti pasmado diante do sol brilhante eis que viu o céu se abrindo e uma chuva de rosas, em grande quantidade, caindo das nuvens a terra. E as rosas, mui perfumadas, cobriam as terras e os telhados das casas. E quando Dom Bonetti quando via uma chuva de rosas assim correu para Dom Bosco e disse: Vem e vede! E quando Dom Bosco olhava e via as rosas cobrindo as terras e os telhados das casas, exclamou: Óh! Finalmente!A verdade é que por ocasião dos Atentados nos Estados Unidos, perpetrados por radicais islâmicos, conhecedor do sonho profético de Dom Bosco sobre a chuva de rosas, inspirado, Adamir Gerson entendeu a ocorrência do grande estrondo que estremeceu a casa e que foi seguido de uma chuva de espinhos, sim, Adamir Gerson entendeu que foram os Atentados que puseram abaixo as torres gêmeas, e a chuva de espinhos seria a concretização do ataque sobre o Afeganistão anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos. Querendo evitar que mal maior fosse cometido, pois o povo do Afeganistão não tinha nada que ver com aquilo; soube daquilo através dos seus radinhos de pilha, Adamir Gerson entrou em febril atividade para que fosse realizada na cidade de Presidente Prudente uma grande manifestação que seria apresentada para o mundo como sendo a chegada da chuva de rosas do sonho profético de Dom Bosco. E a terra inteira seria chamada a olhar no sonho profético de Dom Bosco e ver nos Atentados a queda da chuva de espinhos, mas no Brasil estaria se dando a queda da chuva de rosas. E Adamir Gerson enfatizava no escrito que a vingança a ser feito é que no Brasil, na queda da chuva de rosas, uma nova ordem mundial estaria nascendo, que quando plenamente estabelecida indivíduo algum iria ter pretexto para fazer o que aqueles radicais islâmicos fizeram nos Estados Unidos e nação alguma iria ter pretexto para atacar outras nações como era a iminência do ataque sobre o Afeganistão. E a verdade é que a partir daquele setembro de 2001 Adamir Gerson não desistiu mais de realizar tão grande caminhada, todos os anos, a cada oportunidade que surgia eis Adamir Gerson fazendo escritos de peso e chamando para a sua realização. De modo que quando a jovem Joseane relatou o seu sonho de grande caminhada na cidade de Presidente Prudente então Adamir Gerson viu sua vontade confirmada por uma segunda fonte.Bem, como Hegel disse que a crítica filosófica só é possível no final do processo, façamos agora esta pergunta: o grande estrondo que deu início ao sonho de Bom Bosco, e que estremeceu a casa onde estavam, podemos dizer que foram mesmo os Atentados do 11 de Setembro? E podemos dizer que a chuva de espinhos que caiu em seguida foi mesmo o ataque que os Estados Unidos fizeram no Afeganistão e Iraque, lançando sobre estes povos uma chuva de bombas, e continuaram dizendo que o fariam em qualquer lugar do mundo que abrigasse aquilo que entendiam como ameaça terrorista?
 Ora, no sonho de Dom Bosco após a chuva de espinhos o que se observa é uma reação contrária. A chuva de espinhos é interrompida e o seu lugar será ocupado por uma chuva de rosas, precedida de uma chuva de botões e de uma chuva de flores.
 O que teria sido este segundo estrondo e que obrou a chuva de botões? Teria sido a Primavera Árabe o início de uma reação generalizada contra a ordem mundial estabelecida, que causa sofrimento não apenas entre os povos árabes, mas sobre os povos do mundo inteiro?
 E o que teria sido a chuva que veio na sequência da chuva de botões, e também anunciada por um grande trovão, um grande estrondo, a chuva de flores? Podemos dizer que foram as gigantescas manifestações que estouraram no Brasil no mês de junho do ano de 2013?
 E podemos afirmar que o grande estrondo, fortíssimo, e que trouxe a chuva de rosas, cobrindo as terras e os telhados, seria sim as grandes manifestações que Adamir Gerson está propondo sejam realizadas em todo o Brasil no mês de junho do ano de 2014?
 (15)  Isaías 14.7-9
 (16)  Apocalipse 3.12


 (17)  Daniel 2.35; 44