Adamir Gerson, que teve o seu
encontro teofânico no ano de 1978 quando passou a receber diretamente de Jesus
e de nenhum homem, de nenhuma escola de teologia ou filosofia, o embasamento
teórico do governo do reino de Deus, nos bancos da Assembléia de Deus (enquanto
neste mesmo período Lula recebia a sua imitação nos bancos da igreja da
Teologia da Libertação) é o único homem em cima da terra que afirma com
conhecimento de causa de que Charles Tasse Russel foi um profeta verdadeiro
usado pelo Deus que não faz nada sem antes revelar aos seus escravos, os
profetas; que, seguramente, Charles Tasse Russel foi o Jeremias do século XX,
pois se tudo que Deus ia fazer à infiel Judá, que abandonou seu primeiro amor,
Deus o comunicava a Jeremias para que comunicasse ao seu povo, tudo o que Deus
ia fazer com a Cristandade, que abandonou o primeiro amor, Deus comunicou a
Charles Tasse Russel no calor dos acontecimentos assim como acontecia com
Jeremias.
John Acquila Brown e Charles Tasse Russel
Profetas dos tempos modernos e
dois profetas verdadeiros. Deus começou a sua obra com John Acquila Brown e a
concluiu com Charles Tasse Russel.
Em 1823 o inglês John Acquila
Brown publicou o livro The Even Tide – A Noite e se acha escrito no livro que
os sete tempos que aparecem no livro do profeta Daniel – 4.16 – representam um
período de tempo de 2520 anos e que o mesmo iria ter seu cumprimento no ano de
1917. O que se entende nas palavras de John Acquila Brown é que o trono da
Teocracia de Deus, vago desde seu último rei, Zedequias, iria ser novamente
ocupado no ano de 1917. Não uma reocupação como aquela que ocorreu no ano de
1948 quando Israel ganhou mais uma vez o status de nação, mas uma reocupação
diferente, num patamar superior, já o reino messiânico, pois quê John Acquila
Brown disse que então, no ano de 1917, iria se manifestar “a glória plena de
Israel”. Só podemos entender essa glória plena de Israel como sendo o reino
messiânico e não o reino nacional israelita com tendência para queda e com
tendência para envergonhar Deus. Portanto, nas palavras proféticas de John
Acquila Brown o governo do reino de Deus iria se estabelecer no ano de 1917.
Em julho de 1917 foi lançado nos
Estados Unidos o livro Finished Mystery – O Mistério Consumado. Trata-se de uma
obra póstuma de Charles Tasse Russel estudante da Bíblia então falecido no ano
anterior.
E chama à atenção que a data de
1917 que pela primeira vez apareceu em Londres no ano de 1823 reaparece pela
segunda vez neste livro que então circulou na região do Brooklin naquele julho
de 1917.
No entanto a data de 1917
reaparece muitíssimo mais enriquecida portando vaticínios inexistentes no livro
de Acquila Brown senão que estivessem ali em potência. De fato, Charles Tasse
Russel ao mencionar o advento do governo do Reino apresenta a sua manifestação
fazendo uso analógico, antítipo, tanto do êxodo israelita como da destruição de
Judá pelo rei caldeu Nabucodonozor. Nos escritos de Charles Tasse Russel de
1916 é como se no período compreendido entre os anos de 1917 e 1920 os
acontecimentos do Êxodo e da destruição de Judá, ocorridos em tempo e espaço
diferentes, fossem ressuscitados e transportados para este período. Moisés e
Nabucodonozor iriam estar presentes, juntos, numa única ação, no período
compreendido entre os anos mencionados, a causar uma destruição tanto no Faraó
moderno como na Judá moderna.
Vejamos esta profecia de Charles
Tasse Russel que aparece à página 258 do livro Finished Mystery em íntima
ligação com o êxodo israelita: “Os
três dias em que o exército de Faraó perseguiu os israelitas no deserto
representam os três anos de 1917 a 1920, nos quais todos os mensageiros de
Faraó serão tragados no mar da anarquia”.
Claramente Charles Tasse Russel está apresentando a
manifestação do governo do Reino como revivência histórica dos acontecimentos
do Êxodo quando Moisés, Arão e Miriã quebraram as algemas de Faraó e libertou o
povo de Deus guiando-o na direção de Canaã, a terra da promessa, que tempos
antes Abraão acreditou seria o lugar de descanso de sua descendência peregrina
e oprimida.
É feito a pergunta: esse vaticínio de Charles Tasse Russel
realmente se cumpriu? No período compreendido entre os anos de 1917 e 1920
realmente se manifestou o governo do Reino, ou Teocracia de Deus segundo John
Acquila Brown, e as forças de Faraó reagiu contra ele para impedi-lo, mas foram
derrotadas, tragadas pelas águas da anarquia como assim teria visto em
espírito, em espírito de profecia, Charles Tasse Russel?
Adamir Gerson
Adamir Gerson teve o seu encontro teofânico no ano de 1978
quando passou a receber de Deus, diretamente de Deus, sem nenhuma mediação
humana, revelações sobre o domínio eterno do Reino de Deus. E vale acrescentar
que Adamir Gerson só teve acesso a essas profecias de Charles Tasse Russel que
aparecem no livro Finished Mystery no final do ano de 2013. As de John Acquila
Brown a mais tempo, cerca de sete ou oito anos antes.
E já naquele ano de 1982 Adamir Gerson colocou nas mãos de
Paulo Isaac, hoje professor de antropologia na UFMT, campus Rondonópolis, e nas
mãos de Padre Jerônimo e de Padre Marques, Presidente Prudente e Presidente
Bernardes respectivamente, e nas mãos de José Caetano, sociólogo da Unesp, um
gráfico em que apresentava acontecimentos ocorridos entre os anos de 1917 e
1920 como repetição histórica dos acontecimentos do Êxodo. Como Adamir Gerson
já era o terceiro momento de Deus, fizera revelações para John Acquila Brown e
Charles Tasse Russel e as estava consumando em Adamir Gerson, então o gráfico
que colocou nas mãos destes personagens anunciados, além do primeiro momento,
trazia um segundo momento. A escatologia iria ter dois momentos, o que
acontecera entre os anos de 1917 e 1920 e um segundo momento que iria acontecer
num futuro não superior a cem anos do primeiro acontecimento. De modo que os
dois momentos da escatologia iriam ser presenciados pela mesma geração, a
geração que segundo o vaticínio de Jesus não passaria sem que todas estas
coisas acontecessem.
Adamir Gerson não tem mais o gráfico, mas se lembra que duas
linhas verticais cortavam a linha central. A primeira linha trazia a Travessia
do Mar Vermelho e a segunda linha trazia a Travessia do Rio Jordão. A
escatologia iria ter exatamente estes dois momentos, da travessia do Mar Vermelho
e da travessia do Rio Jordão, a partir de então a humanidade já entrando nos
domínios da Canaã celestial e começando a lutar para expulsar para fora da
sociedade o egoísmo, a ganância, as concupiscências da carne, até que o Paraíso
de Deus se estabeleceria em sua plenitude. Era então o domínio de Deus.
Não tendo mais o gráfico, no entanto Adamir Gerson se lembra
muito bem que depois da linha da Travessia do Mar Vermelho, próximo da linha da
Travessia do Rio Jordão, assentou as duas tribos e meia que realizaram a sua
conquista antes da travessia do rio Jordão, a saber: as tribos de Rubem e de
Gade, e a meia tribo de Manassés. Os acontecimentos escatológicos que tiveram
lugar entre os anos de 1917 e 1920, e que no gráfico aparecia como movimento de
Deus, representava a conquista do deserto. Mas a promessa que Deus fizera a
Abraão estava em Canaã, do outro lado do Jordão, e não em Gileade, antes do
Jordão. De modo que no gráfico aparecia um segundo momento escatológico e que
pode dar-se neste ano de 2014 cerca de cem anos depois do primeiro
acontecimento.
A partir destas explicações preliminares Adamir Gerson se
lançará ao trabalho de demonstrar que a profecia de Charles Tasse Russel sobre
os anos de 1917 e 1921 foram inteiramente verdadeiras. Cumpriu-se literalmente,
ao pé da letra.
De modo que, mais uma vez, é feito a pergunta: Charles Tasse
Russel anunciou em 1916 com letras claras que entre os anos de 1917 e 1921 a
humanidade iria passar por um novo Êxodo. Um segundo Êxodo, obrado à mão de
Deus. E é feito a pergunta: um segundo Êxodo é bíblico? Acha-se assentado na
Palavra de Deus? Sim, na Palavra de Deus há um segundo Êxodo, tanto no livro do
profeta Isaías como no livro de Tiago. Isaías o apresenta pela primeira vez e
Tiago o reforça. Vejamos Isaías:
“E terá de mostrar ser como sinal e como testemunha para Javé
dos exércitos na terra do Egito; pois clamarão a Deus por causa dos opressores,
e ele lhes enviará um salvador, sim, alguém grandioso, que realmente os
livrará” Isaías 19.20.
Vejamos agora Tiago: “Vinde agora, vós ricos, chorai, uivando
por causa das misérias que vos hão de sobrevir. Vossas riquezas apodreceram e
vossas roupas exteriores ficaram roídas pelas traças. Vosso ouro e vossa prata
estão corroídos, e a sua ferrugem será por testemunho contra vós e consumirá as
vossas carnes. Algo como fogo é o que armazenastes nos últimos dias. Eis que os
salários devidos aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, mas que são
retidos por vós, estão clamando, e os clamores por ajuda, da parte dos
ceifeiros, chegaram aos ouvidos de Javé dos exércitos. Vivestes em luxo na
terra e vos entregastes ao prazer sensual. Engordastes os vossos corações no dia da matança. Condenastes, assassinastes
o justo. Não se opõe ele a vós?” Tiago 5.1-6.
Ora, é mais do que evidente de que a profecia de Tiago está
em íntima ligação com a profecia de Isaías. Isto vem reforçar o que foi dito
acima de que Isaías realmente esteve a profetizar um segundo Êxodo, no futuro a
si, porque Tiago está concebendo vaticínio a partir de Isaías e remete tal para
o futuro a si. Este segundo Êxodo na visão de Tiago está reservado para
acontecer “nos últimos dias”. E Tiago se torna esclarecedor dos acontecimentos
que tiveram lugar entre os anos de 1917 e 1920.
E mais, para Tiago quem iria clamar a Deus não seria mais o
povo judeu, mas agora os trabalhadores. E o Faraó que oprimiria os
trabalhadores para Tiago são os ricos.
Bem, tivemos realmente um segundo Êxodo na História como vaticinaram
o profeta Isaías e o apóstolo de Jesus, Tiago? Faraó se levantou dos profundos
para impedir o nascente governo do Reino naqueles anos de 1917 à 1920, mas
novamente foi derrotado, tragado por aquilo que Charles Tasse Russel chamou de
“águas da anarquia”?
Vamos aos fatos
(a) Lênin, um jovem advogado com futuro
promissor no czarismo, todavia virou às costas a tudo aquilo e tomou o lado dos
trabalhadores oprimidos e se juntou a eles. Perseguido pelo Czar, teve de ir ao
exílio. E no exílio, no começo do ano de 1917, com a queda do Czar, notícias da
Rússia chegaram a ele pedindo para que voltasse e assumisse o controle da
revolução e libertasse o povo russo o conduzindo na direção do socialismo, para
o lugar que tempos antes o judeu Karl Marx acreditou seria o lugar de descanso
dos trabalhadores oprimidos pelo capitalismo. A notícia que chegou à Lênin era
clara: Volta Lênin, porque o caminho está livre para a sua volta, pois foram
derrubados do poder todos que estava à caça de sua alma.
Inicialmente Lênin ficou colocando a si
mesmo obstáculos para a volta. Segundo os historiadores Lênin temia que assim
que desembarcasse na Rússia seria preso pelo novo governo, que se derrubou o
Czar, por outro temia a volta do Lênin. Por isso inicialmente Lênin respondeu
que nada de novo tinha acontecido na Rússia senão que o chicote dos opressores
tinha passado das mãos do Czar para as mãos dos novos governantes. Mas depois
se acordou para as suas responsabilidades.
De modo que Lênin foi ao Kaiser e pediu
permissão para atravessar o território alemão na sua volta à Rússia com kaiser
não somente permitindo como oferecendo ao Lênin um meio de transporte, o trem
blindado, no qual colocou a sua família de revolucionários e passou a voltar à
Rússia.
E quando Lênin, naquele abril de 17
desembarcou na estação Finlândia, em Petrogrado, foi recepcionado com uma
grande festa pelos líderes bolcheviques que realmente passaram a acreditar que
Lênin iria libertar todo o povo russo.
Um mês depois chegou do exílio dos Estados
Unidos o judeu Trotsky. E se encontrando com Lênin e os dois formando uma
aliança de vida – certo historiador se referiu á união de Lênin com Trotsky
naquele maio de 17 como uma “terrível combinação” – a verdade é que Lênin e
Trotsky entraram imediatamente para fazer a revolução. Não deram trégua.
Estes fatos narrados teriam sido
repetições de fatos acontecidos no Primeiro Êxodo? Ora, vejamos: Moisés, um
príncipe na corte de Faraó, por ter tomado o lado de seus irmãos escravos teve
de ir ao exílio. E no exílio, depois de bom tempo, então Deus apareceu a Moisés
e o comissionou para que voltasse ao Egito e libertasse seu povo o conduzindo
para Canaã, a terra da promessa, que manava leite e mel, e que Abraão tempos
antes creu seria o lugar de descanso de sua descendência peregrina.
Inicialmente Moisés colocou obstáculo a
si, argumentando que não tinha o dom da oratória ou mesmo que era gago
(provavelmente a combinação dos dois, pois Adamir Gerson não só nasceu gago –
herança biológica de seu pai – como é destituído do poder da conversa. No
entanto, inspirado, a palavra e o pensamento fluem normalmente).
A verdade é que Moisés acabou sendo
convencido por Deus das suas responsabilidades e as tomou sobre si. De modo que
foi ao seu sogro Jetro e pediu permissão para ele para voltar ao Egito, ao
lugar de onde viera. E Jetro não somente permitiu como ofertou a Moisés um meio
de transporte, um jumento, no qual Moisés montou a sua família, sua mulher
Zípora e seu filho Gerson, e passou a voltar ao Egito.
E Arão, ouvindo também o chamado de Deus,
foi ao encontro de Moisés no monte do Verdadeiro Deus, e os dois se abraçando,
e se beijando, formaram entre si uma aliança de vida a qual não suportou Faraó.
(b) Quando Lênin retornou do exílio naquele
abril de 17 e foi recebido com alegria pelos líderes bolcheviques, ora, ao se
encontrar com Trotsky que retornara um mês depois do exílio nos Estados Unidos
então os dois imediatamente foram cumprir suas obrigações revolucionárias. De
modo que levantaram os trabalhadores de Petrogrado em grandes manifestações que
entraram para a história como “Jornadas de Julho”.
E o governo entendendo que aquelas
manifestações já eram tentativas para levantar as massas trabalhadoras contra o
governo constituído e destituí-lo, livrando as massas do seu domínio, então
reagiu violentamente contra os bolcheviques. Tendo ordenado a prisão de seus
líderes conseguiu deitar a mão em Trotsky e o encarcerar. Quanto a Lênin, tendo
se escondido em um monte de feno, de modo que podia ouvir o bufar dos soldados
à sua procura, quando escureceu levantou de si o monte de feno e fugiu para a
Finlândia.
Este acontecimento ocorrido no Segundo
Êxodo teria sido repetição, o antítipo, de acontecimentos ocorridos no Primeiro
Êxodo?
Ora, quando Moisés retornou do exílio e se
encontrou com Arão e os dois na presença dos anciãos de Israel então obtiveram
a sua aprovação imediatamente entraram até Faraó em prol da libertação dos
escravos hebreus. Mas Faraó reagiu violentamente contra Moisés e Arão, dizendo:
“Porque é Moisés e Arão, que fazeis o povo largar os seus trabalhos? Ide aos
vossos fardos!” E Faraó continuou: “Eis que o povo do país é agora muito e vós
deveras o fazeis desistir dos seus fardos”. E relata a Palavra de Deus que
imediatamente Faraó ordenou que dobrassem a opressão sobre os filhos de Israel.
(Êxodo 5).
(c) Após as “Jornadas de Julho” que
desencadeou uma perseguição muito grande sobre o povo bolchevique, então Lênin
na Finlândia perdeu todas as esperanças de que pudesse ainda fazer a revolução.
Naquele mês de setembro de 17 na Finlândia chegou a admitir: estão se
preparando para nos enforcar! Era o que esperava Lênin. Mas naquele mês de
setembro um fato novo aconteceu que reviveu as esperanças dos bolcheviques e os
levantou da cinza. Um General por nome Kornilov intentou um golpe militar. Este
Kornilov havia dito que o governo encabeçado por Kerensky estava sendo muito
brando com os bolcheviques que, segundo ele, era uma ameaça para a Rússia maior
que os alemães. De modo que esse Kornilov dizia para os oficiais ao seu lado:
quando vencer Kerensky vou esmagar os bolcheviques. Não sobrará nada deles para
contar a história.
E o que sucede é que esse Kornilov tendo
reunido suas forças militares e mandado o recado que ia marchar contra Kerensky
(tudo o que era feito na Rússia naqueles dias eram avisado. Teria sido porque o
que era feito no Egito era avisado? Amanhã Javé fará estas coisas?) então
Kerensky, desesperado, pediu ajuda aos bolcheviques. E colocou armas na sua mão.
Derrotado Kornilov então Kerensky se
dirigiu aos bolcheviques e exigiu deles que devolvessem as armas e para viver
em paz teriam de se submeter ao seu governo desistindo de derrubá-lo. Os
bolcheviques não somente se recusaram a devolver as armas como voltaram elas
contra o próprio Kerensky.
(d) Tendo passado o período da luta contra
Kornilov e os bolcheviques ao se recusarem a devolver as armas para Kerensky
naturalmente voltaram a se entrar em choque a verdade é que no dia 02 de
novembro os líderes bolcheviques se reuniram para decidir o que fazer. Estavam
em um grupo de doze, entre eles Lênin e Trotsky. Vencendo a resistência de
alguns recalcitrantes, em especial os judeus Kamenev e Zinoviev, que
argumentaram que ainda não era tempo para a tomada do poder, a verdade é que a
vontade de Lênin e de Trotsky prevaleceu. E naquele dia 02 de novembro os
bolcheviques decidiram realizar a revolução para cinco dias depois.
E o que sucede é que no dia 07 de novembro
do ano de 1917, à meia-noite, exatamente à meia-noite, Lênin saiu do
esconderijo e chegou ao Convento Smolny que fora transformado pelos
revolucionários em Comitê Militar da Revolução. Porque estava disfarçado com
uma atadura no pescoço e porque era pouco conhecido das massas proletárias,
naqueles seis meses que antecederam a revolução elas tiveram mais contato com
Trotsky, o homem que lhes dirigia a palavra, a verdade é que as sentinelas
impediram Lênin de entrar. Mostrou um documento que tinha sua foto e seu nome,
mas nada adiantou. Só entrou quando vieram revolucionários e disse para as sentinelas
que aquele homem com a atadura no pescoço era Lênin, o chefe da revolução.
Tendo entrado no Smolny e ordenado o
início da revolução, de uma revolução que iria entrar para a história como o
maior acontecimento político-social de todos os tempos, e mais do que isto, que
iria cumprir milenares profecias bíblicas, a verdade é que ao amanhecer, pontos
importantes da cidade já estavam nas mãos dos bolcheviques. Nas grandes
repartições públicas e nas grandes indústrias soldados e operários armados colocaram
nos seus portões de entrada cartazes anunciando a expropriação e que tudo agora
pertencia ao proletariado. E permaneciam nas suas portas de entrada fazendo a
proteção.
Ora, no Primeiro Êxodo há relatos que
confirmam estes relatos do Segundo Êxodo. Tendo fustigado as hostes de Faraó
com pragas, várias pragas, a última Deus enviou sobre o trono de Faraó
exatamente à meia-noite. E nesta última praga, que atingiu diretamente os
primogênitos do Egito, então se deu finalmente a libertação dos filhos de
Israel com eles saindo do Egito e tomando o rumo da terra de Canaã, lugar que
tempos antes Deus preparou para eles. “E sucedeu, à meia-noite, que Javé
golpeou todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó
sentado no seu trono, até o primogênito do cativo que se achava nas masmorras,
e todo primogênito de animal (...) E os egípcios começaram a pressionar o povo,
a fim de mandá-los depressa para fora do país, porque, disseram eles, a bem
dizer já estamos todos mortos (...) E os filhos de Israel fizeram segundo a
palavra de Moisés, indo pedir dos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro,
e capas. E Javé deu ao povo favor aos olhos dos egípcios, de modo que estes
lhes concederam o que se pedia; e despojaram os egípcios. Êxodo 12.29-36.
(e) Quando na madrugada do dia 07 os
bolcheviques fizeram a revolução e na manhã do dia 08 de novembro a notícia
começou a correr o mundo, com muitos afirmando que tinham sido pegos de
surpresa, pois se acreditava que tudo podia ocorrer na Rússia, menos os
comunistas tomarem o poder, imediatamente as nações da terra decretaram o
isolamento da Rússia. Isolada do resto do mundo, e apenas tendo contato com o
governo alemão, que em troca de deixá-los sobreviver fazia-lhes pesadas
exigências, a verdade é que muitos líderes bolcheviques amarelou. John Reed no
livro Os Dez Dias Que Abalaram o Mundo narra que todos os ministros nomeados
por Lênin apresentaram carta de renúncia pressionando Lênin a retroceder e
criar um governo de coalizão, a fim de cheirar bem aos olhos do mundo. De modo
que segundo John Reed somente Lênin e Trotsky permaneceram firmes nos seus
postos inalteradamente acreditando no triunfo da revolução.
Ora, é feito a pergunta: esse isolamento
dos bolcheviques no poder e a dissensão entre eles mesmos que fez muitos
acreditar que a eles não tinha saída tal teria também acontecido no Primeiro
Êxodo? Vejamos este relato: “Javé falou então a Moisés, dizendo: ‘Fala aos
filhos de Israel que voltem e se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o
mar, à vista de Baal-Zefom. Deveis acampar-vos defronte dele, junto ao mar.
Faraó certamente dirá então com respeito aos filhos de Israel: “Estão vagueando
em confusão pelo país. O deserto os encerrou.” Assim, hei de deixar o coração
de Faraó ficar obstinado e ele certamente irá no encalço deles, e eu obterei
glória para mim por meio de Faraó e todas as suas forças militares; e os
egípcios certamente saberão que eu sou Javé.’” Êxodo 14.1-4.
Não resta a menor dúvida que naquele
novembro de 17 quando decretou o isolamento dos bolcheviques, e souberam da
dissensão entre eles, não resta a menor dúvida que as nações da terra inteira
naquele momento se regozijaram, dizendo: “Os comunistas estão cercados,
isolados. Estão vagueando em confusão pelo poder. Não sabem que rumo tomar”.
(f) Por ocasião da revolução na Rússia,
naquele final de 17, o país era na verdade um mosaico de povos, de modo que no
território russo havia mais de duzentas nacionalidades diferentes. Um número
assim tão grande obrigou Lênin a criar ministério só para cuidar da questão, o
Das Nacionalidades que foi entregue à direção de Stálin. Um número de povos
assim tão grande veio a constituir a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas.
(g) E este fato foi sim repetição, antítipo
mesmo, de fato ocorrido no Primeiro Êxodo. Vejamos: “E os filhos de Israel
passaram a partir de Ramessés para Sucote, no número de seiscentos mil varões
vigorosos a pé, além dos pequeninos. E com eles subiu também uma vasta mistura
de gente, bem como rebanhos e manadas, numerosíssima criação de animais” (Êxodo
12.37-38).
É feito a pergunta: porque essa vasta
mistura de gente, embora também estivessem escravas no Egito, todavia
pertenciam a outras etnias, não retornaram para as suas terras de origem, mas
se juntaram e se misturaram aos hebreus e seguiram juntos para a terra de
Canaã? Também é um fato que todas as nacionalidades vivendo na Rússia
juntamente com o povo russo tomaram o rumo do socialismo.
E é preciso mais uma abordagem. Após fazer
menção desta vasta mistura de gente que subiu junto com os hebreus em direção
de Canaã a Bíblia silencia sobre ela. Mas lá na frente volta novamente a
abordá-la. E dado fatos atuais inesperados convém uma analise mais aprofundada
da questão. Vejamos este novo relato sobre esta vasta mistura de gente: “E a
multidão mista que havia no seu meio expressou almejos egoístas, e também os
filhos de Israel começaram a chorar novamente e a dizer: ‘Quem nos dará carne
para comer? Como nos lembramos dos peixes que costumávamos comer de graça no
Egito, dos pepinos e das melancias, e dos alhos-porros, e das cebolas, e do
alho! Mas agora a nossa alma está ressequida. Nossos olhos não vêem nada senão
o maná’” (Números 11.4-6)
Podemos dizer que este fato acontecido no Primeiro
Êxodo veio a acontecer no Segundo Êxodo? Podemos divisar aí a essência
verdadeira que levou à desintegração da União Soviética com as suas repúblicas
clamando a autonomia, se constituindo a parte, como nações independentes?
O espírito do almejo egoísta teria tomado
conta de todas elas, e, mais ainda, o próprio povo russo também teria
expressado almejo egoísta se indispondo contra o socialismo que é sim o maná
bíblico? A igualdade que quando não tinham nada lhes foi tudo e quando passaram
a ter tudo teria se tornado um fardo, uma cadeia em suas vidas? (Vejam o maná
bíblico: “Esta é a palavra que Javé vos ordenou: ‘Colhei disso, cada um
proporcionalmente ao que come. Deveis tomar a medida de um gômor para cada um,
segundo o número de almas que cada um de vós tem na sua tenda’ E os filhos de
Israel começaram a fazer isso; e foram apanhá-lo, alguns recolhendo muito e
outros recolhendo pouco. Quando o mediam pelo gômor, quem tinha recolhido muito
não tinha sobra e quem tinha recolhido pouco não tinha falta. Apanharam-no cada
um proporcionalmente ao que comia.”) (O “gômor” seria o princípio de justiça? A
necessidade real de cada ser humano? Mais ainda, como o maná foi literalmente o
alimento do céu, isto significa dizer que no domínio do Reino de Deus os homens
e mulheres terão segundo as suas necessidades, nada mais, nem além, nem aquém?)
(h) Quando
Lênin retornou do exílio e se juntando a Trotsky e aos demais revolucionários
foi fazer a revolução, ora, quando a revolução já tinha ido longe, isto é, o
governo revolucionário já tinha tomado muitas medidas revolucionárias,
expropriando as grandes riquezas e as colocando ao serviço dos oprimidos, tinha
sido adotado o chamado “comunismo de guerra” a verdade é que as nações do mundo
inteiro se acordaram para o que estava acontecendo na Rússia. E todas elas
começaram a preparar as suas forças militares para intervirem no país russo e
destruir o nascente governo revolucionário bolchevique.
Os livros de História narram que foi
quatorze nações que naquele ano de 1918, tomadas de espasmos, invadiram a
Rússia para esmagar a revolução e trazer as massas trabalhadoras de volta à
casa dos escravos, de volta ao capitalismo. Mas Paulo Francis, de Nova Yorque,
disse que foram vinte e uma nações que naquele ano de 1918 covardemente
invadiram a Rússia para esmagar um governo que na sua maioria era composto de
pessoas humildes, poucos dos líderes bolcheviques tinham instrução elevada, e
muitos eram mesmo analfabetos. E é bom esclarecer que a palavra “covarde” foi
pronunciada pelo próprio Paulo Francis em um programa do Fantástico.
De qualquer forma as nações mais poderosas
da terra naquele ano de 1918 invadiram a Rússia para esmagar a nascente
revolução e causar uma grande rapina, Turquia, Japão, França, Inglaterra,
Estados Unidos... A capitalista Alemanha já tinha realizado ali um grande
saque, açambarcado para si metade do país, e o resto dos países da terra
entraram na Rússia para rapinarem o restante.
Podemos dizer que isto que ocorreu na
Rússia naquele ano de 1918 foi sim repetição das narrativas bíblicas segundo as
quais Faraó quando viu que o povo escapara e que já ia longe, então aprontou as
suas forças militares e foi no seu encalço para trazê-lo de volta? Vejamos:
“Mais tarde foi comunicado ao rei do Egito que o povo tinha fugido. O coração
de Faraó, bem como dos seus servos, mudou imediatamente para com o povo, de
modo que disseram: ‘Que é que fizemos, despedindo Israel de trabalhar como
escravos para nós?’ De modo que passou a aprontar seus carros de guerra e tomou
consigo seu povo. E passou a tomar seiscentos carros seletos e todos os outros
carros do Egito, e guerreiros em cada um deles. Assim Javé deixou ficar
obstinado o coração de Faraó, rei do Egito, e este foi no encalço dos filhos de
Israel, enquanto os filhos de Israel saiam de mão erguida. E os egípcios foram
no encalço deles, e todos os cavalos dos carros de Faraó, e os seus
cavalarianos, e suas forças militares os alcançaram enquanto estavam acampados junto
ao mar, junto a Pi-Hairote, à vista de Baal-Zefom.
Façamos a pergunta: aquelas nações
imperialistas que invadiram a Rússia revolucionária naquele ano de 1918 estavam
possuídas do mesmo espírito de covardia de Faraó quando foi atrás dos escravos
para trazê-los de volta ao Egito e, assim, continuarem a trabalhar como
escravos para Faraó e seu povo? E podemos dizer que o povo revolucionário se
viu numa situação idêntica aos escravos que escaparam do Egito? Os israelitas
se viram num sério aperto sem ter para onde fugir. À sua frente estava o grande
mar a impedir a sua passagem e na sua retaguarda vinhas as forças de Faraó. Os
revolucionários bolcheviques vieram a estar numa situação assim? Certamente.
Fatalmente. Pois internamente tinha as forças contra-revolucionárias, os
chamados “brancos”, e de fora surgiram, então, as nações imperialistas. De modo
que os revolucionários, o povo que escapara da casa de escravos do capitalismo
se viu cercados por dois inimigos, o interno e o externo, sendo desesperadora
sua situação.
A revolução começou no final do ano de 1917
e findou no final do ano de 1920 com as últimas batalhas que então foram
travadas na Criméia: como explicar a vitória bolchevique se a lógica é que
seriam aniquilados?
“O inimigo disse: ‘Perseguirei!
Alcançarei! Repartirei os despojos! Minha alma se encherá deles! Puxarei da
minha espada! Minha mão os desalojará! Sopraste com o teu fôlego, o mar os
cobriu; Afundaram como chumbo em águas majestosas. Quem entre os deuses é
semelhantes a ti, ó Jeová? Quem é semelhante a ti, mostrando-se poderoso em
santidade? Aquele a ser temido com cânticos de louvor, Aquele que faz
maravilhas. Estendeste a tua direita, a terra passou a engoli-los. Tu, na tua
benevolência, guiaste o povo que recuperaste; Tu, na tua força, certamente os
conduzirás ao teu santo lugar de permanência. Os povos terão de ouvir, ficarão
agitados; Dores de parto terão de apoderar-se dos habitantes da Filístia. Nesse
tempo os xeques de Edom ficarão deveras perturbados; Quanto aos déspotas de
Moabe, apoderar-se-á deles o tremor; Todos os habitantes de Canaã deveras
esmorecerão. Horror e pavor cairá sobre eles. Por causa da magnitude do teu
braço ficarão imóvel feito pedra, Até que passe teu povo, ó Javé, Até que passe
o povo que produziste. Tu os trás e plantarás no monte da tua herança, Lugar
estabelecido que aprontaste para habitares nele, ó Javé. Um santuário, ó Javé,
que as tuas mãos estabeleceram. Javé reinará por tempo indefinido, para todo o
sempre. Quando os cavalos de Faraó com os seus carros de guerra e seus
cavalarianos entraram no mar, Então Javé fez retornar sobre eles as águas do
mar, ao passo que os filhos de Israel andaram em terra seca pelo meio do mar
(Êxodo 15.9-19).
É fato histórico que naquele ano de 1918
os inimigos do recém governo do socialismo partiram da Turquia, do Japão, da
França, da Inglaterra, dos Estados Unidos, de todas as partes da terra, rumo à
Rússia, para combater os revolucionários, de modo que é fato histórico que os
iníquos entravam nos seus navios e nos seus carros de guerra já possuídos do
regozijo: Perseguiremos! Alcançaremos! Repartiremos os despojos! Nossa alma se
encherá deles! Puxaremos da nossa espada! Nossa mão os desalojará!
Mas também é fato histórico que três anos
depois, no final de 1920, todas as forças militares que entraram no país russo
foram massacradas pelos revolucionários comunistas. Nem um único dos filhos de
Satã se deixou sobrar no território revolucionário, os que conseguiram escapar
com vida fugindo espavorido de volta à Turquia, e ao Japão, e á França, e à
Inglaterra, e aos Estados Unidos. De modo que, mais uma vez, é feito a
pergunta: quem venceu a guerra foram os revolucionários comunistas ou na
verdade foi Deus? O mesmo Deus que afundara as forças de Faraó nas águas do Mar
Vermelho teia sido o mesmo Deus que afundou nas águas da revolução as nações
imperialistas e saqueadoras?
É preciso este esclarecimento: diante da
lógica que apontava o aniquilamento dos bolcheviques historiadores racionais
explicaram a derrota da contra-revolução unicamente pela desunião que houve
entre todos eles. Como todos tinham como certo a sua vitória sobre os
bolcheviques a verdade é que cada um conduziu a guerra já pensando ter para si
uma parte maior do butim de guerra. No que diz respeito aos generais russos que
combatiam os bolcheviques, como tinham como certo a sua vitória, cada um deles
já fazia planos para ser o novo ditador da Rússia quando fossem destruídos os
bolcheviques. De modo que não só os generais russos como as nações
imperialistas não raro faziam empreitadas militares sozinhos sem qualquer
concatenação com o resto dos invasores. Numa situação assim, de total desunião
entre eles, contrariando o mais elementar numa guerra, só podiam acabar sendo
derrotados.
É fato histórico que as nações
imperialistas que invadiram a Rússia naquele ano de 1918 não concatenaram entre
si as suas ações bélicas e imperou entre elas a total desunião e
desorganização. E isto certamente favoreceu os revolucionários bolcheviques.
Mas, façamos a pergunta: mas não foi exatamente isto que ocorreu por ocasião do
Primeiro Êxodo? Vejamos: “E sucedeu, durante a vigília da madrugada, que Javé
começou a olhar para o acampamento dos egípcios, desde a coluna de fogo e de
nuvem, e passou a lançar o acampamento dos egípcios em confusão. E ele
desprendia as rodas dos seus carros, de modo que os dirigiam com dificuldade; e
os egípcios começaram a dizer: Fujamos de qualquer contato com Israel, porque
Javé certamente está lutando por eles contra os egípcios.” (Êxodo 14.24-15).
Os livros de História narram que por
ocasião da guerra o governo francês enviou esquadras para combater os
bolcheviques na Rússia e quando chegaram perto os marinheiros se rebelaram e se
recusaram a lutar contra os bolcheviques. Também que os soldados quando
entravam em território russo então os bolcheviques enviavam esclarecedores no
seu meio esclarecendo os reais motivos da revolução. De modo que um número
grande de soldados se passava para o lado bolchevique contra os seus senhores.
Mas, não é isto mesmo que se acha descrito
na Bíblia? E não foi exatamente isto que fez com que aquelas vinte e uma nações
covardes fugissem desesperadas do território russo? “Fujamos de qualquer
contato com os bolcheviques, pois o povo certamente está lutando por eles
contra nós...”
E tem explicação transcendente para o fato
dos bolcheviques, no início da guerra, estar em desunião entre si mesmo, mas
que se tornaram unidos, coesos em torno do seu líder Lênin? Vejam isto: “Então
o anjo do verdadeiro Deus, que ia na frente do acampamento de Israel,
afastou-se e foi para a sua retaguarda, e a coluna de nuvem afastou-se da sua
vanguarda e pôs-se na retaguarda deles. Assim veio a estar entre o acampamento
dos egípcios e o acampamento de Israel. Dum lado mostrou-se uma nuvem com
escuridão. Do outro lado iluminava a noite. E este grupo não chegava perto
daquele grupo durante toda a noite.” (Êxodo 14.19-20)
Estaria aqui a explicação porque tudo se
tornou claro entre os bolcheviques de modo que todas as ordens que emanavam do
Lênin e dos líderes revolucionários fluíam bem chegando ao seu destino, ao
passo que uma terrível escuridão se abateu sobre as forças invasoras?
“E este grupo não chegava perto daquele
grupo durante toda a noite...” E isto realmente veio a ocorrer durante os três
anos da guerra. A intenção dos generais russos e das nações covardes que
entraram na Rússia naquele ano de 1918 era chegar à Moscou onde estavam os
líderes da revolução e deitar a mão neles. É verdade, chegaram perto, em
Tsarko-Seloe, vinte quilômetros de onde estavam. Mas dali não avançaram sendo
recuados para trás.
O que se sabe com certeza é que três anos
depois os bolcheviques emergiram vitoriosos sobre todos. As suas últimas
batalhas foram travadas no final do ano de 1920 na Criméia. Todas as repúblicas
da terra que invadiram a Rússia todas elas foram derrotadas. Tragadas naquilo
que Charles Tasse Russel chamou de “águas da anarquia” e que Adamir Gerson
chama de “águas da revolução” ou “águas revolucionárias”.
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