quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pequena Autobiografia

PEQUENA AUTOBIOGRAFIA


Filho de pais nordestinos – que veio do estado de Alagoas para o estado de São Paulo em caminhões paus-de-arara por volta do ano de 49, 50 – a verdade é que no ano de 52 sua mãe, grávida dele, se mudou da cidade onde foi concebido, Sandovalina, para a vizinha Estrela do Norte (Isaías 41.25; Apocalipse 2.28?), doze quilômetros distante. No ano seguinte, aos 28 de maio, sua mãe o deu à luz nessa Estrela do Norte; e seus pais lhe deram o nome de Gerson (Êxodo 2.22?). Em 58, cinco anos depois, portanto, seus pais retornaram para a mesma Sandovalina.


Em 72, morando agora em Presidente Prudente, um fato doloroso marcou profundamente sua vida: seu pai abandonara a família, deixando sua mãe com dez filhos para acabar de criar, o que ela fez com dignidade vendendo roupa usada numa sacola de casa em casa.


Em 73, porque era difícil a situação de todos, ele foi então para a região do ABC, para trabalhar e sobreviver. Inicialmente trabalhou como cobrador de ônibus na antiga empresa São Bento, de São Caetano do Sul, hoje Santa Paula. Depois trabalhou na Chrysler, fazendo serviços externos para uma transportadora da Mooca, a Roda Branca. E do dinheiro que ganhava, pagava a pensão da Noelia e o restante enviava para sua mãe em Presidente Prudente; e, assim, ia ajudando sua mãe a criar seus irmãos. E foi nessa São Caetano do Sul que ele, no ano de 75, pelo ensino supletivo, concluiu o 2º Grau. E não mais voltou a estudar, sabendo os reais motivos no ano de 78 quando teve o seu encontro teofânico.


Tendo retornado para Presidente Prudente, aconteceu então com ele o Encontro Teofânico, que deve ter-se dado no final de abril ou início de maio daquele ano de 78.


E foi assim que ele se deu: trabalhando agora na CICA da cidade, numa semana noturna daquele mês de abril ou início de maio, então de repente ele começou a cantar no seu íntimo a música Coração Materno, na voz do Caetano Veloso. Noite após noite a música vinha e ele a começava a cantar. Cantando, cantando no seu íntimo, então de repente ele sentia um gozo muito no seu coração, e as lágrimas transbordavam. De modo que já sabendo o que ia então ocorrer, quando a música vinha e ele começava a cantá-la vez após vez no seu íntimo, então fugia para os fundos do barracão para que não vissem a sua lágrima. Até que então, naquela semana noturna, quando fugiu para os fundos do barracão e as lágrimas transbordaram, foi então neste momento que teve o seu encontro com a divindade, encontro que não somente o mudou por completo como também iria mudar radicalmente os destinos da humanidade, pois, deveras, a partir de então a divindade começou a construir naquele jovem operário iletrado o que haveria de se constituir em alternativa para todo o existente. Literalmente a divindade começou a construir nele o eis que faço novas todas as coisas! Pois que, assim que teve o seu encontro teofânico então mãos divinas o conduziram para a igreja evangélica Assembléia de Deus, fazendo com que ficasse em seu ventre exatos nove meses; e depois que ficasse exatos dezoito anos na igreja Congregação Cristã no Brasil (os noves meses teria sido os nove meses que Jesus passou no ventre de Maria, e os dezoitos anos na Congregação os dezoito anos que Jesus passou em Nazaré?)


Prosseguindo. Ora, quando Adamir Gerson foi para a região do ABC Paulista, no ano de 73, o que sucede é que neste ano (mas pode ter sido no ano de 74), quando em todo o Brasil se cantava a música 1973, na voz do cantor falecido Antônio Marcos, música que fala de Jesus como tendo sido doutor, não obstante nunca ter cursado uma faculdade, sim, aconteceu então nesse ano que Adamir Gerson se achando em uma casa em São Caetano do Sul assistindo ao programa Fantástico, da Rede Globo, então o programa trouxe uma reportagem com Romão Batista, líder da seita apocalíptica Borboletas Azuis, da Paraíba, e que tinha construído uma arca de cimento dizendo ser iminente o dilúvio de Deus sobre a terra. De modo que a certa altura o repórter indagou dele se já tinha visto Jesus. E ele tendo dito que sim, então o repórter quis saber dele como era Jesus. E Romão Batista, um homem simples, assim disse no seu jeito de matuto: "Ele é um rapaz arvinho, de cabelo curtinho." Quando disse isto, imediatamente Adamir Gerson, então um rapaz arvinho, de cabelo curtinho, de vinte anos, sentiu um fogo muito forte abrasar o seu coração. Sem saber o que era pôs-se de pé e começou a andar rodopiando pela casa. Depois de cerca de um minuto, o fogo começou a abrandar e a diminuir, até que cessou. E ele voltou então ao sofá.


A verdade é que cinco anos depois, em 1978, no momento em que tinha o encontro teofânico, ali, na CICA, por entre as latas, e quando o fogo abrasava o seu coração e o véu era removido, então o próprio Espírito fazia que ele rememorasse e associasse o que ocorrera com ele em São Caetano cinco anos antes com o que acabara de ocorrer agora. De modo que ficou sabendo que ele mesmo não era Jesus, mas Jesus fora aquele fogo que, ante as palavras de Romão Batista, se passara para ele. Naquele momento fora Jesus pondo nele o seu espírito para que, através do seu espírito, então produzisse justiça para as nações (Isaías 42). E Adamir Gerson muito se alegrou em saber que Deus usara um homem do povo, uma pessoa simples, dos pequeninos de Jesus, para um ato tão grande. Mais tarde, quando Romão Batista faleceu e o mesmo programa Fantástico dava a notícia, Adamir Gerson se achava num sofá que fora como aquele sofá.


Ora, no ano de 81 quando ventos começaram a soprar forte sobre os regimes socialistas do Leste, ele então saiu pela primeira vez para tornar público o que a divindade lhe revelara até aquele momento. Tendo assentado as boas novas em um gráfico, então procurou Paulo Isaac, hoje professor de sociologia e política na Universidade Federal de Rondonópolis, Mato Grosso. E Paulo Isaac o encaminhou a padre Jerônimo, dizendo: "Quem na cidade para compreender isto senão padre Jerônimo?" E quando padre Jerônimo estendeu os olhos sobre o gráfico, que retratava as etapas porque estava passando o Absoluto no seu longo calvário de retorno a si mesmo, sim, no seu longo calvário para transformar a Idéia Absoluta em Espírito Absoluto {(Moisés (moral – invernal) / Paulo (espiritual – primaveril) / Marx (intelectual – verânica) / Lênin (filosófica - outonal) / Elias (profética – colheital) / Jesus (messiânica – usufruto)}, então padre Jerônimo disse: "Qual o teu nome e o que faz?" E tendo declinado o seu nome de Gerson e o que fazia, então padre Jerônimo correu num dicionário bíblico para ver se tinha significado na língua hebraica. E quando olhava, porque puro de coração, foi tomado pela manifestação do Espírito Santo. De modo que exclamou: "Falas isto porque és o próprio Deus!" (na verdade o que quis dizer foi que as suas palavras intelectuais e de vida tinham procedência divina e não humana).


Em 95, tendo feito um trabalho escatológico portentoso, foi guiado pela divindade para que fosse com ele para São Paulo. E colocou o trabalho nas mãos dos pastores Paulo e Marcos da pastoral universitária da Faculdade Metodista de São Bernardo do Campo. Tendo ficado com o material por dois dias, impressionados, os dois o orientaram que procurasse o pastor Davi, batista e naquele ano presidente da Associação Evangélica do município. Não o encontrando, o deixou com sua secretária. Retornando no dia seguinte, então pastor Davi o tomou pela mão e o levou a um canto e indagou dele sinceramente: "Meu irmão, não me negue e não mo ocultes: Você é Jesus?" E ele não o negou e não o ocultou, e disse que não, mas que era o Elias restaurador de todas as coisas, cuja missão era conduzir a todos para Jesus e o glorificar. E pastor Davi, maravilhado, o largou (porque aquele ainda não era o seu tempo chegado).

No que diz respeito a este Padre Jerônimo, ligado à Teologia da Libertação e com livros publicados pela Vozes, passado tempo, cerca de vinte anos depois, mui provavelmente pela leitura do trabalho O APARECIMENTO DO VERDADEIRO, veio a dizer em sua presença: Você é muito superior a Lula. Não tem comparação. (O que foi dito tem o objetivo de fornecer confiança e segurança para a tomada de posição. Pois a tomada de posição terá de ser feita, ou seguir o caminho apontado por Adamir Gerson, socialismo celestial, ou continuar se debatendo no lodo escorregadio de tudo que existe).

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