PEQUENA AUTOBIOGRAFIA
Filho de pais nordestinos que vieram
do estado de Alagoas para o estado de São Paulo em caminhões paus-de-arara, por
volta do ano de 49, 50, em 52 sua mãe, grávida dele, se mudou da cidade de
Sandovalina para a vizinha Estrela do Norte (Isaías 41.25; Apocalipse 2.28?),
doze Quilômetros distante. No ano seguinte, aos 28 de maio, sua mãe o deu à luz
nessa Estrela do Norte. E seus pais lhe deram o nome de Gerson (Êxodo 2.22?).
Em 58, cinco anos depois, portanto, seus pais retornaram para a mesma
Sandovalina.
Em 72, morando agora em Presidente
Prudente um fato doloroso marcou profundamente sua vida: seu pai abandonara a
família, deixando a sua mãe com dez filhos para acabar de criar, o que ela fez
com dignidade vendendo roupa usada numa sacola de casa em casa.
Em 73, porque era difícil a situação
de todos, ele foi então para a região do ABC, para trabalhar e sobreviver.
Inicialmente trabalhou como cobrador de ônibus na antiga empresa São Bento, de
São Caetano do Sul, hoje Santa Paula. Depois trabalhou na Chrysler,
em São Bernardo do Campo, fazendo serviços externos para uma transportadora da
Mooca, a Roda Branca. E, do dinheiro que ganhava, pagava a pensão da Noelia e o
restante enviava para sua mãe em Presidente Prudente; e, assim, ia
ajudando a criar seus irmãos. E foi nessa São Caetano do Sul que ele, no ano de
75, pelo ensino supletivo, concluiu o 2º Grau. E não mais voltou a
estudar, sabendo os reais motivos no ano de 78 quando teve o seu encontro
teofânico.
Tendo retornado para Presidente
Prudente, aconteceu então com ele o encontro teofânico, que se deu no mês de
abril daquele ano de 78.
E foi assim que se deu: trabalhando
agora na CICA da cidade, numa semana noturna daquele mês de abril, então de
repente ele começou a cantar no seu íntimo a música Coração Materno, na voz do
Caetano Veloso. A música vinha e ele começava a cantá-la no seu íntimo quando
então sentia um grande gozo no coração e as lágrimas transbordavam. Dia após
dia a música vinha e ela então para não verem suas lágrimas ia para os fundos do
barracão até que então, no fundo do barracão, quando o gozo transbordou no seu
coração e as lágrimas veio então teve o seu encontro teofânico. Então naquele
dia, naquela noite, aquele operário de vinte e cinco anos não somente teve a
sua vida mudada radicalmente, se afastando de tudo e de todos e se fechando em
si mesmo, como também iria mudar radicalmente os destinos da humanidade. Pois
que, deveras, a Divindade a partir daquela noite começou a construir naquele
jovem operário o que haveria de se constituir em alternativa para todo o
existente. A Divindade começou a construir nele literalmente o eis que faço
novas todas as coisas.
Ora, quando Adamir Gerson foi para a
região do ABC Paulista, no ano de 73, o que sucede é que neste ano (mas pode
ter sido no ano de 74), quando em todo o Brasil se cantava a música 1973,
na voz do cantor falecido Antônio Marcos, música que fala de Jesus como tendo
sido doutor não obstante nunca ter cursado uma faculdade, sim, aconteceu então
nesse ano que Adamir Gerson se achando em uma casa em São Caetano do Sul
assistindo ao programa Fantástico, da Rede Globo, então o programa trouxe uma
reportagem com Romão Batista, líder da seita apocalíptica Borboletas Azuis, da
Paraíba, e que tinha construído uma arca de cimento dizendo ser iminente o
dilúvio de Deus sobre a terra. De modo que a certa altura o repórter indagou
dele se já tinha visto Jesus. E ele tendo dito que sim, então o repórter quis
saber dele como era Jesus. E Romão Batista, um homem simples, do povo, assim
disse no seu jeito de matuto: "Ele é um rapaz arvinho, de cabelo curtinho."
Quando disse isto, imediatamente Adamir Gerson, então um rapaz arvinho,
de cabelo curtinho, então com vinte anos, sentiu um fogo muito
forte abrasar o seu coração. Se pondo de pé instantaneamente, começou a andar
rodopiando pela casa, sem saber o que era aquilo. Depois de cerca de um minuto,
o fogo começou a abrandar e a diminuir, até que cessou. E voltou então ao sofá.
A verdade é que cinco anos depois, em
1978, no momento em que tinha o encontro teofânico, ali, na CICA, por entre as
latas, e quando o fogo abrasava o seu coração e o véu era removido, então o
próprio Espírito fazia que ele rememorasse e associasse o que ocorrera com ele
em São Caetano cinco anos antes com o que acabara de ocorrer agora. De modo que
ficou sabendo que ele mesmo não era Jesus, mas Jesus fora aquele fogo que, ante
as palavras de Romão Batista, se passara para ele. Naquele momento fora Jesus
pondo nele o seu espírito para que, através do seu espírito, então produzisse
justiça para as nações (Isaías 42). E Adamir Gerson muito se alegrou em
saber que Deus usara um homem do povo, uma pessoa simples, dos pequeninos de
Jesus, para um ato tão grande. Mais tarde, quando Romão Batista faleceu e o
mesmo programa Fantástico dava a notícia, Adamir Gerson se achava num sofá que
fora como aquele sofá.
Ora, no ano de 81 quando ventos
começaram a soprar forte sobre os regimes socialistas do Leste, ele então saiu
pela primeira vez para tornar público o que a divindade lhe revelara até aquele
momento. Tendo assentado as boas novas em um gráfico, então procurou Paulo
Isaac, hoje professor de antropologia na Universidade Federal de Rondonópolis,
Mato Grosso. E Paulo Isaac o encaminhou a padre Jerônimo, dizendo: "Quem
na cidade para compreender isto senão padre Jerônimo?" E quando padre
Jerônimo estendeu os olhos sobre o gráfico, que retratava as etapas porque
estava passando o Absoluto no seu longo calvário de retorno a si mesmo, sim, no
seu longo calvário para transformar a Idéia Absoluta em Espírito Absoluto –
Moisés (moral-invernal) à Paulo
(espiritual-primaveril) à Marx
(intelectual-verânica) à Lênin (filosófica-outonal) à Elias
(profética-colheital) à Jesus (messiânica - usufruto) –
então padre Jerônimo disse: "Qual o teu nome e o que faz?" E tendo
declinado o seu nome de Gerson, então padre Jerônimo correu num dicionário
bíblico para ver se tinha significado na língua hebraica. E quando
olhava, porque puro de coração, foi tomado pela manifestação do Espírito Santo.
De modo que exclamou: "Falas isto porque és o próprio Deus!" (na
verdade o que quis dizer foi que as suas palavras intelectuais e de
vida tinham procedência divina e não humana. O gráfico não podia ter sido
escrito por quem não tinha formação intelectual para o fazer senão que o fez
por revelação).
Em 95, tendo feito um trabalho escatológico portentoso, foi guiado pela
divindade para que fosse com ele para São Paulo. E colocou o trabalho nas
mãos dos pastores Paulo e Marcos da pastoral universitária da Faculdade
Metodista de São Bernardo do Campo. Tendo ficado com o material por dois dias,
impressionados, os dois o orientaram que procurasse pastor Davi, batista e
naquele ano presidente da Associação Evangélica do município. E Adamir Gerson
foi até o local que indicaram. Não o encontrando, deixou o material com a sua
secretária. Retornando no dia seguinte, então pastor Davi o tomou pela mão e o
levou a um canto e indagou dele sinceramente: "Meu irmão, não me negue e
não mo ocultes: Você é Jesus?" E ele não o negou e não o ocultou, mas disse
que não. Mas disse que era o Elias restaurador de todas as coisas, cuja missão
era conduzir a todos para Jesus e todos o glorificarem. Carregava a missão e as
responsabilidades de iniciar na terra o trabalho da restauração de todas as
coisas que começa com ele, mas iria prosseguir nas mãos de muitos outros
profetas de Deus. E pastor Davi, maravilhado, o largou (porque aquele ainda não
era o seu tempo chegado) (Ora, esse Padre Jerônimo, que no ano de 81 ficou impressionado
com Adamir Gerson, passado mais de vinte anos veio a dizer: Você é muito
superior a Lula; não tem comparação...) (Para reflexão, este Lula já presidente
da nação em visita à Europa imprimiu tanto às suas palavras tom messiânico,
tanto mesmo, que um reitor francês, impressionado, deixou escapar: Lula não
somente vai redimir o Brasil como a terra inteira. E acrescentando que Leonardo
Boff disse que Lula lhe segredou que sentia-se portador da vocação do Messias
brasileiro, que é eufemismo para O Messias. Ora, a redenção do Brasil só virá
quando surgir uma aliança do povo católico e evangélico com o povo socialista na
mediação de Jesus Cristo. Essa aliança que Lula tem criado, que é
revivência histórica da aliança construída por Kerensky naquele ano de 1917,
cria tudo menos uma nação redimida, pois que o fundamento desta redenção se
acha no elemento ético, que enforma e determina todas as relações, que não move
essa aliança política construída por Lula e PT senão que é movido unicamente
pelo interesse).
Nunca é demais dizer que naquele instante em que teve o seu encontro
teofânico naquele preciso instante foi tomado por mãos divinas e levado para o ventre
da igreja evangélica. De modo que foi ali, entre os bancos da igreja
evangélica, que Adamir Gerson começou a se despertar para Deus e para a Sua
Palavra. Cada vez mais sendo despertado para o Evangelho, do seu poder em
construir uma sociedade nova, fraterna, de irmãos, sem o uso da violência senão
que semeando nos corações a Palavra de Deus, iria chegar um tempo em que os
teólogos e os filósofos iriam se debruçar porque neste preciso tempo não só o
operário do ABC Adamir Gerson foi levado para o ventre da igreja evangélica
como o operário do ABC Lula foi levado para o ventre da igreja da Teologia da
Libertação. Iriam lançar mão de muitos recursos teológicos e filosóficos para
compreender esse mistério, porque enquanto Lula nascia politicamente no ventre
da igreja da Teologia da Libertação, enrolado na bandeira vermelha do Marxismo
e prometendo criar uma sociedade igualitária na destruição da burguesia, Adamir
Gerson, ao contrário, nascia enrolado na bandeira branca do Evangelho e
prometendo criar uma sociedade igualitária na transformação e conversão da
burguesia. Mui provavelmente iria ser no ano de 2014 quando tudo isto viria à
superfície, ao conhecimento de todos.
É verdade, teólogos e filósofos irão se debruçar mesmo sobre o grande
mistério destes dois operários do ABC paulista porque ambos possuem a mesma
biografia. Lula filho de pais nordestinos que vieram de Pernambuco para o Estado
de São Paulo, em caminhões paus-de-arara, mas também Adamir Gerson filho de pais
nordestinos que vieram de Alagoas para o Estado de São Paulo em caminhões
paus-de-arara; Lula trabalho em São Bernardo do Campo, mas Adamir Gerson também
trabalhou em São Bernardo do Campo entre os anos de 74 e 75; Lula tem como
estudo apenas o Segundo Grau e concluído pelo Ensino Supletivo, mas Adamir
Gerson também tem como estudo apenas o Segundo Grau e concluído pelo Ensino
Supletivo na Escola Rio Branco de São Caetano do Sul; o pai de Lula abandou a
família e constituiu uma segunda com uma prima, mas o pai de Adamir Gerson também
abandonou a família e construiu uma segunda com uma prima; e naquele ano de 78
quando Lula teve o seu “encontro teofânico” nascendo politicamente, ora, foi
naquele ano de 78 que Adamir Gerson teve o seu encontro teofânico quando o
Divino começou a prepará-lo para pelo seu intermédio, na sua força política,
então construísse não apenas um Brasil, mas uma terra de gente de rosto feliz.
Que todo o povo do ABC paulista medite sobre tudo isto.
Adendo
Os dois operários do ABC filhos de pais nordestinos que vieram para São Paulo em caminhões paus-de-arara, Lula Inácio e Adamir Gerson. Nada impedindo que no ano de 2014 se de o encontro e choque entre os dois, com Lula Inácio de um lado lutando desesperadamente para eleger Dilma e Adamir Gerson pela eleição de Cristovam Buarque.
Adendo
Os dois operários do ABC filhos de pais nordestinos que vieram para São Paulo em caminhões paus-de-arara, Lula Inácio e Adamir Gerson. Nada impedindo que no ano de 2014 se de o encontro e choque entre os dois, com Lula Inácio de um lado lutando desesperadamente para eleger Dilma e Adamir Gerson pela eleição de Cristovam Buarque.
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