Lula Inácio, Adamir Gerson e o
Silvio Santos
Dois trabalhadores. Dois filhos
de pais nordestinos. Os pais de um vieram do Estado do Pernambuco em caminhões
paus-de-arara para o Estado de São Paulo; os pais do outro vieram do Estado de
Alagoas em caminhões paus-de-arara para o Estado de São Paulo. Os dois
trabalharam no ABC paulista, Lula Inácio em Aço Villares como torneiro mecânico
e Adamir Gerson na Chrysler como conferencista de peças para uma Transportadora
da Mooca. Os dois tiveram a mesma escolaridade, Lula concluiu o Segundo Grau
pelo Ensino Supletivo e Adamir Gerson concluiu o Segundo Grau pelo Ensino
Supletivo na Escola Rio Branco em São Caetano do Sul. Depois que concluiu o
Segundo Grau Lula Inácio nunca mais voltou a estudar; depois que concluiu o
Segundo Grau Adamir Gerson nunca mais voltou a estudar. No final da década de
80, Lula Inácio foi levado por mãos sacerdotais para os bancos da Igreja Matriz
de São Bernardo do Campo, e no seu ventre fez o seu nascimento político
refletindo o judeu Karl Marx como as duas mãos dos trabalhadores; no final da
década de 80 Adamir Gerson foi levado por mãos angelicais para o ventre da
Igreja Assembléia de Deus e no seu ventre teve o seu nascimento político
refletindo o judeu Karl Marx e o judeu Paulo as duas mãos do judeu Jesus
Cristo.
Para tudo há um tempo debaixo dos
céus. O tempo de Lula está passando, deve passar neste final de outubro. Forças
obscuras se preparam para dar a vitória para o Kornilov. Estão criando um rolo
compressor para a volta dos cadetes explorando o sentimento do povo que
enquanto houver a exploração do homem pelo homem será sempre por mudança. Seria
bom que este Kornilov e estes cadetes tivessem o mesmo destino que tiveram
aqueles nas mãos de Lênin e Trotsky. E irão ter. Se lograrem êxito, devem
lograr êxito, porque no Brasil Kornilov sempre logrou êxito, seu domínio será
curto, como curto foi a festança em torno de Kornilov. Porque no seu calcanhar
estará aparecendo o Lênin brasileiro. O Lênin brasileiro estará aparecendo no
exato momento em que intelectuais e trabalhadores conscientes entenderem que se
esgotou o tempo do operário filho de pais nordestinos que vieram do Estado do
Pernambuco e que agora é tempo do outro operário, filho de pais nordestinos que
vieram do Estado de Alagoas, sim, daquele que no ano de 1973 foi para a região
do ABC paulista para trabalhar e sobreviver, trabalhando como cobrador de
ônibus e depois como conferente de peças de automóveis, porque seu pai
abandonara a família deixando sua mãe com dez filhos quase todos pequenos, de
modo o que era duro ficou mais duro ainda.
O Kornilov está todo confiante na
sua vitória. Há um séquito preparando a sua vitória. Mas o Lênin brasileiro
pode estar também chegando. A rigor, ele está chegando. Deve estar chegando,
porque Silvio Santos, não aquele que há um tempinho quis disputar a Presidência
da República, mas Silvio Santos que disputou a eleição no Estado de Pernambuco
como Vice-Governador na chapa encabeçada por Pantaleão, ambos do PCO, está
demonstrando grande interesse na criação do PAREPAR, PArtido da REconstrução do
PAraíso. Grande admirador de Martin Luther King e de Dom Helder Câmara, e tendo
enxergado no PAREPAR a presença viva deste líder protestante, Martin Luther
King, e deste líder católico, Dom Helder Câmara, Silvio Santos está tendo a
forte intuição de que o PAREPAR pode estar chegando para ocupar o lugar do PT
assim como Lênin e os bolcheviques ocuparam o lugar de Kerensky e dos
mencheviques. A História não pára. Quando se perde é então que se está ganhando.
E a força que faltou ao PT para criar um novo Brasil, um Brasil de gente de
rosto feliz, ela pode estar no PAREPAR. A força do PAREPAR é avassaladora, não
apenas para conter o ambicioso Kornilov, esse pobre Kornilov, mas para livrar a
terra inteira do domínio nefasto desta nação que onde seus pés têm pisado tem
deixado um rastro de destruição e de sangue, e de muita dor, nação esta que não
ficará impune, porque também foi alvo da visão profética do profeta Isaías
quando este hebreu iluminado vasculhava o futuro da História e então a
encontrava prostrando nações e reis. Mas também viu o seu fim, a sua queda: E
terá de acontecer, no dia em que Javé te der descanso da tua dor, e da tua
agitação, e da dura escravidão em que foste escravizado, que terá de encetar
esta expressão proverbial contra o rei de Babilônia e dizer: Como cessou aquele
que compelia outros a trabalhar, como cessou a opressão! Javé destroçou o
bastão dos iníquos, a vara dos governantes, aquele que incessantemente golpeava
povos em fúria com um golpe, aquele que subjugava nações em pura ira, com
perseguição sem freio. A terra inteira chegou a descansar, ficou sossegada. As
pessoas ficaram animadas, com clamores jubilantes. Até mesmo os juníperos se
alegraram de ti, os cedros do Líbano, dizendo: Desde que te deitaste não sobe
contra nó nenhum lenhador. 14.
O interesse do marinheiro Silvio
Santos pela criação do PAREPAR deve servir de marco para muitos trabalhadores.
Quando dava os primeiros passos para organizar a URSS Lênin lançou apelo para
que a visão religiosa de grande parte dos líderes bolchevique não tivesse
acento nas decisões do partido. Entendia que o ateísmo e a iconoclastia de
líderes revolucionários, poderiam causar divisões entre as massas trabalhadoras
com prejuízo irreparável para a revolução. O seu apelo foi em vão. Então foi a
vez dos primeiros luminares da Escola de Frankfurt, em especial Horkheimer,
lançar um veemente apelo: ou a revolução se livra da anti-religião presente no
Partido, e até mesmo em programa de governo, ou irá se apartar das massas. Na
visão destes luminares, religião e Deus eram conceitos inseparáveis das massas
populares e que o caminho não era lutar para eliminá-los do espírito das
massas, mas, sim, trabalhá-los positivamente no seu espírito. Se as massas
entendiam Deus e religião como instâncias que as alimentava espiritualmente
então o caminho era traçar um paralelo entre Deus e o socialismo e mostrar a
elas a real presença de Deus no socialismo.
Mas para tudo há um tempo debaixo
dos céus. A escatologia do profeta Sofonias mostra com clareza meridiana Deus
fazendo pesado ajuste de conta com o conjunto da obra. A ira de Javé. O seu dia
de ira. Não só o rei, os filhos do rei, os que usam vestuário estrangeiro
(burguesia), os que pesam a prata (comerciantes), os poderosos, mas também os
sacerdotes iriam sofrer nas mãos de Deus. Todos os sacerdotes, tanto os
sacerdotes de deuses estrangeiros, que fazem juramento a Malcão, como também os
sacerdotes que fazem juramento a Javé, iriam sofrer nas mãos de Deus – Cala-te
diante do Soberano Senhor Javé; porque está próximo o dia de Javé, pois Javé
preparou um sacrifício; ele santificou os seus convidados. Ora, uma vez que a
revolução foi este sacrifício de Javé, este dia da ira de Javé, então temos de
compreender a necessidade do ateísmo e da anti-religião marxistas. Eram o
instrumento com os quais cumpria a sua santa e bendita Palavra.
Mas a escatologia do profeta
Sofonias não tinha um fim em si mesmo. Era propedêutica. Era uma ponte para a
escatologia do profeta Isaías. E se a escatologia do profeta Sofonias foi
concebida a partir dos fundamentos tipológicos da destruição de Judá e
Jerusalém pelo rei caldeu Nabucodonozor, quarenta anos antes destes
acontecimentos, a verdade é que a escatologia do profeta Isaías foi concebida a
partir dos fundamentos tipológicos da conquista de Babilônia por parte do rei
persa Ciro, quase duzentos anos antes destes acontecimentos. A
Escatologia-Revolução teria este curso, sofreria esta metamorfose, da
destruição de Nabucodonozor para a libertação de Ciro. De se castigar
impiedosamente os filhos da rebeldia para tratá-los com amor e benevolência.
Sarar as suas feridas. A Revolução-Escatologia (1) iria deixar de ser destruidora para ser educadora. Iria passar
do dia da Ira de Javé para o dia da Graça de Javé. Da luta de classe para a
luta de transformação de classe. Do ódio revolucionário para o amor
revolucionário. Do domínio avassalador do proletariado de Marx para o domínio
avassalador dos mansos de Jesus (Mateus 5.4). E se o espírito de ira de Deus
foi colocando no espírito do Lênin e dos revolucionários comunistas (2) a verdade é que o espírito de graça
de Deus tem sido colocado no espírito do senador Cristovam Buarque. Em
Cristovam Buarque e em nenhum outro. Cristovam Buarque é o Lênin brasileiro,
porque o Lênin russo foi Nabucodonozor, foi a volta de Moisés, mas o Lênin
brasileiro é Ciro. É o benevolente e humanista Ciro. E talvez aqui resida o
mistério bíblico, tantas vezes insistido, da importância do nome de Ciro. Um
nome dado a ele já no ventre de sua mãe. E o significado do nome do senador
Cristovam Buarque – Portador de Cristo, que carrega Cristo – deva servir de reflexão
em quem pensa o futuro do Brasil para além deste Kornilov, para além deste
fatídico retorno dos cadetes (3).
Uma grande caminhada começa a
partir de um primeiro passo. E Silvio Santos no Recife, mostrando grande
interesse pelas boas novas, já tendo chegado à conclusão da necessidade de se
criar o PAREPAR e colocar as massas populares no seu devido lugar, ao serviço
das forças de vida da nação e não ao serviço das suas forças de morte, pode ser
este primeiro passo que está sendo dado. Atrás de Silvio Santos poderá estar
vindo uma multidão de trabalhadores.
Lênin começou a sua marcha
avassaladora de vitórias ao conseguir a união de três forças, Soldados,
Marinheiros e Operários. O marinheiro Silvio Santos pode ser protótipo dos
marinheiros, mas o soldado Marcio Henrique Moreno Barbosa poderá ser protótipo
dos soldados, ficando faltando aquele Operário. Márcio Henrique, sem recursos
financeiros – e desconhecido politicamente – conseguiu uma votação na região de
Bauru que dá a ele as condições para levantar o PAREPAR. Adamir Gerson vai
trabalhar para que este batista se interesse totalmente pela criação do PAREPAR
e comece a levantá-lo, não só na região de Bauru, mas em todo o Estado de São
Paulo. Assim como Lênin absorveu os mencheviques de luz e outras forças
revolucionárias, mas livrou o povo russo das garras dos cadetes e das forças do
atraso, o PAREPAR acabará absorvendo o PT e as demais forças progressistas,
dentro de um projeto que buscará resultados no curto, no médio e no longo
prazo. É a caminhada do Milênio; e felizes os convidados para a refeição
noturna do casamento do Cordeiro (4),
casamento do Cordeiro que se dá na união em um só corpo das forças do
socialismo com as forças do cristianismo, e, principiando pelo Brasil, então
libertar a humanidade do jugo desta grande Babilônia.
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(1) Adamir
Gerson tornou consubstancial Revolução e Escatologia, como sendo o mesmo
acontecimento, porque Jesus concebeu a profecia da geração que não passaria sem
que todas estas coisas acontecessem. Jesus teve uma visão da
Revolução-Escatologia. O tempo em que Deus irromperia sobre a terra para
instaurar o seu reino, o seu governo, novamente restabelecer o paraíso perdido.
E como o profeta Isaías concebeu biologicamente o tempo de uma geração em cem
anos isto significa dizer que os acontecimentos da Parúsia se dariam em um
período de cem anos. E Adamir Gerson situa o seu início nos anos de 1917,
quando houve a revolução na Rússia, e no ano de 1918 quando vinte e uma nações –
em espasmo – invadiram a Rússia para esmagar a revolução e trazer o povo
liberto de volta à casa dos escravos, revivendo as forças do Faraó que foram
atrás dos escravos saídos do Egito para trazê-los para as masmorras do Egito. E
tudo deva se consumar entre os anos de 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018. Porque a
preparação para a Revolução-Escatologia começou mesmo em 1914 quando eclodiu a
Guerra, que veio preparar o caminho para a revolução do socialismo. Lembrando
que uma profecia concebida no ano de 1823 apontava para o ano de 1917 como
sendo do aparecimento “da glória plena de Israel”, e com mais clareza uma
profecia concebida no ano de 1916 e que foi exposta em julho de 1917 nos
Estados Unidos apontava para este período como do estabelecimento do Governo do
Reino. E só podemos entender esta “glória plena de Israel” e este “Governo do
Reino” como sendo o aparecimento na terra do reino messiânico. E a revolução do
Socialismo, gestada no espírito judaico, entre o povo judeu, desde a Liga
Judaica, foi sim o estabelecimento do reino messiânico. Na Rússia a sua
gestação foi no necessário espírito da Lei, Ditadura do Proletariado, mas o
reino messiânico iria se manifestar em um segundo momento, agora no necessário
espírito da Graça, Democracia de Jesus. O reino messiânico está prestes a saltar
da Lei, do particular na Rússia, para a Graça, o universal no Brasil. E a
mudança que os jovens pediram nas ruas naquele Junho de 2013 não foi para ser
preenchida por Aécio Neves e PSDB, como está sendo o álibi que políticos
progressistas estão lançando mão para justificar a sua adesão ao tucano. O que
os jovens foram buscar nas ruas, nas Jornadas de Junho, de modo inconsciente
(por causa da transcendentalidade da História) foi o reino messiânico. Foram
atrás de solução para seus problemas e atrás de paz para seus espíritos, e
estão lhe oferecendo um placebo, ensoparam um pano de vinagre para colocar na
sua boca. Uma política brasileira, alienada de si e de sua história de vida e
luta pelo rolo compressor se formando em torno do Kornilov, que, para juntar
casa a casa e anexar campo a campo (Isaías 5.8), está até mesmo tendo o poder
mágico de transformar o bom no mau, a luz em escuridão e o doce em amargo
(Isaías 5.20), sim, esta política brasileira, alienada de si, da sua história
de luta, disse que estava indo para a cruz. Mas quem estará indo literalmente
para a cruz será Dilma com ela assistindo à distância Dilma ir para cruz, como
Pedro. Mas quando o calo cantar a terceira vez então vai chorar amargamente,
com as feridas sendo saradas na ressurreição. Os jovens vão continuar nas ruas –
que continuem nas ruas – até o momento em que o reino messiânico se estabeleceu
no Brasil, em todo o Brasil, cobrindo com o seu manto sagrado todas as suas
cidades, todas as suas ruas, todos os seus bairros, todas as suas igrejas,
todas as suas escolas, todas as suas praças públicas, todos os seus lugares de
trabalho, todos os seus rios, todas as suas florestas, todas as suas espécies
animais, todos os lugares de lazer e de entretenimento. Então eles não terão
mais fome, nem terão mais sede, nem se abaterá sobre eles o sol, nem calor
abrasador, porque o Cordeiro, no meio do trono, os pastoreará e os guiará a
fontes de águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles, dos
olhos da gente humilde, que deu ao Chico Buarque vontade de chorar e que embora
não acreditasse, pediu a Deus por eles que já tinha reservado a eles o melhor,
o melhor dos melhores: Depois destas coisas eu vi, e, eis uma grande multidão,
que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas,
em pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados de compridas vestes
brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo:
Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro. Naquele
período, que se estende do ano de 1914 ao ano de 1920, o que se deu foi a
travessia do Mar Vermelho espiritual, e cem anos depois estará se dando a
travessia do Jordão espiritual, com a sua preparação começando no ano de 2014.
A Escatologia-Revolução tanto seria realização do processo Nabucodonozor-Ciro
como do processo Moisés-Jesus. De fato, Lênin voltando do exílio para libertar
os trabalhadores oprimidos foi aquele momento em que Moisés voltou do exílio
para libertar os escravos hebreus no Egito, mas também foi aquele momento em
que o rei Nabucodonozor, um mês depois da queda da família real, então enviou
Nebuzaradã a Judá com Nebuzaradã passando a demolir todo aquele mundo não
deixando pedra sobre pedra. Em outra oportunidade Adamir Gerson abordará estes
assuntos em mais profundidade.
(2) Sobre
esta questão da profecia escatológica do profeta Sofonias ter se cumprido na
revolução do socialismo, ocorrida naquele ano de 1917, é interessante observar
que um grupo religioso chamado Tabernáculo, e que segue o pregador
norte-americano William Marrion Branham, tem afirmado em suas pregações que a
revolução do comunismo foi um instrumento nas mãos de Deus para punir a
Cristandade. Segundo eles a Cristandade cometeu muito pecado aos olhos de Deus
e Deus usou os comunistas para lhe castigar. E tudo parece estar mesmo se
repetindo, porque se houve sacerdotes que tiveram respeito e reverência pelo
profeta Jeremias, crendo que suas palavras eram avisos de Deus, do castigo
merecido, todavia houve outro grupo de sacerdotes que enxergaram a questão de
modo diferente. Encheram-se de ódio por Jeremias o acusando de ser um
instrumento ao serviço do rei de Babilônia quando este veio para destruir-lhes.
Ora, se há este grupo religioso que enxergou no comunismo um instrumento que
Deus usou para punir a infiel Cristandade, que trocou Jesus Cristo pelos reis e
príncipes deste mundo, dando a eles uma falsa unção, por outro há grupos de
religiosos que abriram as suas bocas em maldição ao comunismo. De qualquer
forma o que está em potência neles se acha em ato em Adamir Gerson. O que neles
é intuição em Adamir Gerson é a luz da Ciência.
(3) Adamir
Gerson acabou de dizer que o homem a quem Deus escolheu para gerenciar o reino
messiânico segundo a Lei foi o Lênin, mas o homem a quem Deus escolheu e preparou
para gerenciar o reino messiânico segundo a Graça foi o senador Cristovam
Buarque. Segue palavras do senador Cristovam Buarque, e muitos perceberão nele
esta passagem, da Lei para a Graça, do ódio revolucionário para o amor
revolucionário: ** Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta
pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de
espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres
ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços
e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de
desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares.
Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de
construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam
centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o
próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os
pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da
insegurança e da insensatez”, senador Cristovam Buarque
(4)
Apocalipse 19.6-9
Oi, Gerson. O Cesinha, que também foi personagem do livro O que é isso Companheiro (essa frase aí foi dita para ele a Gabeira, quando Gabeira lhe sugeriu ir ver revistas de sacanagem ao invés de fazer militância). Gostaria que vc ponderasse a respeito.Cesinha foi candidato a vice pelo PSOL em 2006 (em 2002 ainda não existia o PSOL) e foi ligado à consulta popular, no PT, mas esse grupo o traiu. Abs do Lúcio Jr.
ResponderExcluirGerson, vc precisa colocar o Mao Tsé e o Guzmán em sua teologia da libertação, assim como abandonar a ideia de eleição em 2018. Vamos lutar pelo poder popular, apoiar os jovens em manifestações, ocupar câmaras, etc. Mas pela via eleitoral, como diz o professor Fausto Arruda, nada virá. Abração do Lúcio Jr!
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