E para finalizar é preciso esclarecer que o
advento do PAREPAR, a sua essência, é o cumprimento dos vaticínios
escatológicos do profeta Isaías que viu no final dos tempos os contrários sendo
unidos por um PEQUENO RAPAZ e conduzidos na direção do Reino. Ver Isaías 11.6.
Quem não quiser se embasar no profeta Isaías então que se embase no sábio
italiano Pietro Ubaldi que concebeu as revoluções, franco-burguesa e
russo-socialista, como partes de um mesmo processo revolucionário. E segundo
Pietro Ubaldi no Brasil estava se gestando uma terceira revolução que seria
síntese das duas anteriores, uma revolução que se depreende de suas palavras
fortemente enlaçada pelo querer e a vontade de Jesus Cristo. E esta terceira
revolução haveria de transcender as duas revoluções anteriores conduzindo-as
para fora de suas imperfeições. O lema da revolução francesa, igualdade,
liberdade e fraternidade, e o lema da revolução russa, liberdade concreta, a
cada um segundo a sua necessidade, que as vicissitudes históricas tangeram a sua
boa intenção para bem longe, será uma realidade na revolução brasileira, pois
liberdade, igualdade e fraternidade, ao menos no conjunto de sua obra, é
atributo único e exclusivo do Cristo da cruz. Eis o PAREPAR!
PAR OU PAREPAR?
Que caminho seguir?
Precisamente agora dois
pensadores se esforçam para criar dois partidos, PAR e PAREPAR (PAR, Partido
Anticapitalista Revolucionário; PAREPAR, Partido da Reconstrução do Paraíso).
Ivanildo Cavalcante se esforça
para criar o PAR a partir do Estado do Ceará e Adamir Gerson se esforça para
criar o PAREPAR a partir do Estado de São Paulo.
Há necessidade de se criar mais
estes dois partidos? Senão os dois pelo menos um, porque daqui a quatro anos
estes mesmos partidos de esquerda que disputaram a eleição neste ano de 2014 estarão
de volta, com os mesmos discursos, as mesmas propostas, e continuando
invisíveis, completamente invisíveis, porque quem não se comunica se trumbica,
e se comunicar não é um monólogo, mas diálogo entre quem fala e entre quem
ouve. Estes partidos de esquerda – PSOL, PSTU, PCB, PCO – estão completamente
alienados da cultura do povo brasileiro. A cultura do povo brasileira é
essencialmente religiosa, e estes partidos estão completamente na contra mão.
Não falam a sua linguagem, e quando são forçados a se manifestar é um deus nos
acuda, expressando uma total falta de conhecimento do assunto, falando daquilo
que não sabe daquilo que não viu, e nunca foi lá, senão que emitindo juízos
preconceituosos, altamente preconceituosos, inoculados no seu DNA intelectual
por filosofias do século XIX, em especial as elaboradas por Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer e Max Stirner, que não foi
nunca um juízo sobre o fenômeno em si, Ciência, mas, sim, um juízo sobre suas
manifestações histórico-periféricas, alienada de si. E disto resulta uma queda
de braço com o universo religioso e metafísico em puro enfrentamento, com a
acusação gratuita, sem lastro na Ciência, de que estão de posse de uma ilusão
que sobrevive porque sustentada e alimentada pelas classes dominantes que os
mantém afastados da sua real libertação. E o enfrentamento – que resulta em
enorme prejuízo a quem dedica a sua vida para a plena emancipação do gênero
humano e lucro para quem quer conservar o mundo como está – não é o caminho,
mas o caminho é outro, o de abrir o ouvido, o sentimento e a mente para ouvir e
ponderar; e, então, com imparcialidade, emitir juízos que refletem o fenômeno
como é e não mais as marcações dadas pelo filtro da subjetividade. Destarte, a
questão não exige enfrentamento, mas diálogo. O estabelecer da ponte pascaliana,
para, por intermédio dela, penetrar na verdadeira essência da questão, ponte
que serve para todos os contrários em presença e em disputa, pois tanto se
falam absurdos sobre Política e Socialismo como se falam absurdos sobre
Religião e Cristianismo. De modo que sendo claro, os marxistas precisam
defenestrar de si os juízos religiosos e metafísicos que orientam o seu agir e
infestam estes partidos de esquerda mencionados, e se assenhorear ao menos dos
juízos religiosos e metafísicos de um Ernst Bloch, que é ponte para Adamir
Gerson.
Adamir Gerson fez a pergunta se
há necessidade de mais estes dois partidos, e concluiu que há a necessidade de
pelo menos um. É porque se suspeita que o PAR do Ivanildo Cavalcante pouca
diferença tenha com o PSTU e o PCO, a começar nas críticas que o PAR faz da
figura do Stálin creditando a ele todo o fracasso do socialismo, ao passo que
no PAREPAR Stálin é visto e apresentado como um novo Josué o homem que guiou as
massas para dentro do socialismo. É que no fundamento tipológico Moisés e Arão
quebraram as algemas do Faraó, mas quem guiou as massas escravas libertas do
Egito para dentro da Terra da Promessa foi outro, o Josué. Moisés subiu no alto
do monte Nebo, ao cume do Pisga, e de lá avistou a terra de Canaã do outro lado
do Jordão, mas não entrou nela, quem entrou foi Josué. De igual modo é um fato
inconteste que Lênin e Trotsky fizeram a revolução e guiaram as massas
trabalhadoras na direção do socialismo, mas quem introduziu as massas
trabalhadoras no socialismo foi outro, o Stálin. Lênin foi como Moisés, subiu
ao alto do monte da NEP e do seu alto avistou do outro lado o socialismo, mas
não entrou nele, quem entrou foi outro, o Stálin. Para quem está na esquerda e
milita na luta de libertação e tem juízo negativo sobre Stálin é estar
revivendo a tríade Corá, Datã e Abirão, que, querendo tomar o bastão de comando
das mãos de Moisés, acusaram Moisés de ter adotado o culto à personalidade o
que não corresponde aos fatos, pois Moisés apenas cumpria com a missão que Deus
lhe deu. Ora, se tinha na mão o bastão de comandante foi porque Deus lho deu.
Só é dono do presente e só se constrói
o futuro quem tem a História na mão, quem estabelece a sua verdadeira conexões,
não ideológicas, mas científicas. Quem foi visionado pela Consciência Maior, o
profeta Isaías: Quem tem estado ativo e tem feito isso, convocando as gerações
desde o começo? (...) Quem é que contou alguma coisa desde o começo, para que a
saibamos, ou dos tempos passados, para que digamos: Ele tem razão? (...) A tal
ponto surpreenderá muitas nações. Por causa dele, reis fecharão a sua boca,
pois verão realmente aquilo que não se lhes narrou e terão de dar sua
consideração àquilo que não ouviram. 41.4; 41.26; 52.15.
O que foi exposto é apenas a
ponta do iceberg porque embora haja muitos pontos de contato entre o PAR e o
PAREPAR, todavia mudança profunda está trazendo o PAREPAR, a começar que toda a
sua luta para a superação do capitalismo não está no modo antigo, e certamente
que seguido pelo PAR, mas em uma transformação espiritual de toda a sociedade.
O Evangelho, esquecido ou negligenciado pela práxis marxista, é ele o vetor que
opera agora as transformações, revivendo a sua ação no século I quando à sua
fecundação não só os oprimidos sentiam um desejo ardente de viver em igualdade
como até mesmo ricos vendiam suas propriedades e depositavam o valor aos pés
dos apóstolos para ser usufruído por todos, conforme a sua necessidade – ver
Atos 2.44; 4.32. E agora rico algum venderá suas propriedades e dará o valor a
quem quer que seja, mas se engajarão na construção de um novo Brasil e de uma
nova terra com os seus corações e as suas mentes se rendendo às palavras sábias
e proféticas do senador Cristovam Buarque: Há um grave quadro de pobreza entre os ricos
brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe.
Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões
governamentais das pobres ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza
potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros
poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de
nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais,
realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e
esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo
para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o
Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da
vergonha, da insegurança e da insensatez.
Em fevereiro de 17, pelo calendário Juliano,
se deu a queda do Czar na Rússia com o poder passando para as mãos dos
dissidentes cadetes. Logo em seguida o poder saiu de suas mãos e passou para as
mãos dos mencheviques com os cadetes seguindo colocados ao seu pé e
dissimulando a união. Em setembro de 17 se formou uma forte conspiração na
Rússia para que fosse implantada no país uma ditadura militar. E estava
envolvido nela todas as classes dirigentes da Rússia capitaneadas pelos
cadetes, complô fortemente apoiado pelos britânicos. E chamaram o General
Kornilov para ser o novo ditador do país. Pois é, o PT conquistou o poder no
país Brasil das mãos dos tucanos e deram prosseguimento à sua macro-política, e
agora neste final de outubro haverá a eleição presidencial em segundo turno. E
o Brasil pode voltar às mãos dos tucanos. Se voltar, lembrando do Lênin, Que
Fazer? É uma estultícia achar que o PT na oposição vai novamente reconquistar o
poder perdido. Mesmo porque uma vitória de Aécio deve ser visto não que ele
caiu nas graças do povo brasileiro, mas que o povo está em busca de mudança. E
o povo tateando no escuro se lança nos braços de um Kornilov. As Jornadas de
Junho já foi sinalização de que o povo quer mudança. O PT trouxe melhorias para
o povo brasileiro, mas não trouxe mudança. De modo que não cabe a nenhum
intelectual sério numa vitória de Aécio dizer que vão para a oposição e voltar
em 2018. Este não é intelectual sério, mas apenas miseráveis que fazem da
política meio de sobrevivência. Numa vitória de Aécio intelectual sério
começará a olhar com esperança para o PAREPAR, e organizá-lo, e a partir dele
começar a dar consciência política para as imensas massas populares. De modo
que o PAREPAR no seu nascimento já será muitíssimo maior do que o PT no seu
nascimento porque o PT quando nasceu foi da união entre marxistas e católicos,
mas o PAREPAR será mais, muito mais, a união entre o povo socialista, o povo
católico e o povo evangélico. O PAREPAR vai colocar um fim a esse domínio avassalador
que a direita exerce entre os evangélicos e se esforça para ter novamente o
domínio dos católicos.
Para compreender o PAREPAR. Numa página do
PSOL no Orkut o administrador afixou estas palavras em lugar visível: NÃO VEJO
A HORA DE CHEGAR O FINAL DE SEMANA PARA EU CAIR NA FARRA. E isto é uma verdade,
pois toda a militância de esquerda não vê a hora de chegar o final de semana
para cair na farra, com exceção em dias de eleição. E eles não vêem a hora de
passar a eleição e voltarem para a farra ao final de semana. (Lembrando que
este proprietário da pagina do PSOL no Orkut expulsou Adamir Gerson). Mas o militante
do PAREPAR dirá: não vejo a hora de chegar o final de semana para ir ao
trabalho de campo junto com meus companheiros e minhas companheiras. E bater na
porta das pessoas, conversar com elas, explicar-lhes o que é o socialismo, qual
a sua relação com religião, com Deus e com a sua Palavra. E este trabalho que é
feito pelos membros da Testemunhas de Jeová que no final de semana vão a todas
as vilas para conversar com as pessoas e lhes falar do Paraíso de Deus, que vai
se estabelecer na terra, em toda a terra, cessando a dor e o sofrimento, e as
pessoas sendo então felizes, muito felizes, com todos vivendo em paz, em
igualdade, este trabalho será feito pela militância do PAREPAR. No final de
semana milhares e milhares, nas suas centenas, nos seus milhares, irão para as
vilas das cidades levarem para o povo politização, no corpo a corpo, boca com
boca, até o momento em que todo o povo brasileiro foi liberto da bicaria destes
políticos que apenas querem conservar seus privilégios políticos e econômicos.
E junto ao trabalho político também o
trabalho social. O PAREPAR será um partido de vivos e não de mortos.
E para finalizar é preciso esclarecer que o
advento do PAREPAR, a sua essência, é o cumprimento dos vaticínios
escatológicos do profeta Isaías que viu no final dos tempos os contrários sendo
unidos por um PEQUENO RAPAZ e conduzidos na direção do Reino. Ver Isaías 11.6.
Quem não quiser se embasar no profeta Isaías então que se embase em Pietro
Ubaldi que concebeu as revoluções, franco-burguesa e russo-socialista, como
partes de um mesmo processo revolucionário. E segundo Pietro Ubaldi no Brasil
estava se gestando uma terceira revolução que seria síntese das duas anteriores,
uma revolução que se depreende de suas palavras fortemente enlaçada pelo querer
e a vontade de Jesus Cristo. E esta terceira revolução haveria de transcender
as duas revoluções anteriores conduzindo-as para fora de suas imperfeições. O
lema da revolução francesa, igualdade, liberdade e fraternidade, e o lema da
revolução russa, liberdade concreta, a cada um segundo a sua necessidade, que
as vicissitudes históricas impediram a sua materialização, será uma realidade
na revolução brasileira, pois liberdade, igualdade e fraternidade, ao menos no
conjunto de sua obra, é atributo único e exclusivo do Cristo da cruz. Eis o
PAREPAR!
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