(*****5) A Nova Visão da História
“Quem tem estado ativo e tem feito isso, convocando as gerações desde o começo? (...) Quem é que contou alguma coisa desde o começo, para que a saibamos, ou dos tempos passados, para que digamos: Ele tem razão? (...) A tal ponto surpreenderá muitas nações. Por causa dele, reis fecharão a sua boca, pois verão realmente aquilo que não se lhes narrou e terão de dar sua consideração àquilo que não ouviram”, Profeta Isaías
No trabalho se acha a visão dos esquemas históricos do Materialismo Histórico e do Espiritualismo Histórico, bem como o esquema histórico de um pensador da Escola de Frankfurt, Ernst Bloch, sobre a relação do Cristianismo com o Socialismo. Todas estas visões são válidas; mas, não obstante, o leitor terá agora acesso a uma nova visão da História, muito mais abrangente, muito mais abarcadora dos fenômenos históricos libertadores, transcendendo os esquemas apresentados, indo muito além; não os negando, porém, senão que os integrando no seu novo sistema, com eles também sendo partes constitutivas de si. E o que vai agora ser revelado é com certeza os seus momentos que dizem respeito diretamente à libertação; que tem parte ativa na libertação, com os seus momentos remotos não sendo preciso a sua nomeação mesmo porque eles se acham tanto no Materialismo Histórico como no Espiritualismo Histórico.
Qual é, pois, o esquema da História segundo a filosofia celestial?
Ela tem, basicamente, três momentos distintos e evolutivos, e cada um destes momentos tem, por sua vez, também três momentos distintos e evolutivos. Trata-se de um processo altamente dialético, indo do mais simples ao mais complexo, e, ao final, porque o mesmo se move na tríade hegeliana da tese, antítese e síntese, então revelando toda a sua teia de complexificação. Eis o novo esquema da História:
PRIMEIRO MOMENTO – TESE: Abraão / Moisés (Judaísmo) – Hillel / João Batista (Essênios) – PAULO & PEDRO (CRISTIANISMO)
SEGUNDO MOMENTO – ANTÍTESE: Adam Smith / Ricardo (Materialismo Inglês) – Saint Simon / Proudhon (Materialismo Francês) – MARX & ENGELS (SOCIALISMO)
TERCEIRO MOMENTO – SÍNTESE ESPIRITUALISTA: Primeiro Momento do TERCEIRO MOMENTO (Embrião): TEOLOGIA HUMANISTA (Carl Rahner / Rudolf Bultmann) – (Mas, Jurgen Moltmann, Richard Shaull, Johann Baptist Metz, José Comblin, são elos de transição do primeiro para o segundo momento) – Segundo Momento do TERCEIRO MOMENTO (Botão): TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO (Gustavo Gutierrez / Rubem Alves) – Terceiro Momento DO TERCEIRO MOMENTO (Nascimento do Ser): LIBERDADE – PAULO (Mas, Leonardo Boff / Clodovis Boff, já é o momento em que o Espírito está chegando e se aproximando do patamar LIBERDADE – PAULO. É o momento em que a pomba da Parúsia, de modo visível, começa a exercitar o bater das asas para o seu vôo nupcial, e quando faz, batendo as suas asas, na medida em que vai se aproximando, mais e mais vai completando a sua transformação e metamorfose, até que quando chega e pousa a planta dos seus pés na terra seca é tão somente PAULO – MARX! Tudo, absolutamente tudo, ficou para trás como os seus momentos constitutivos, até mesmo o par Leonardo Boff / Clodovis Boff, que é a Teoria-Ação do Reino no seu quase ser, com o Espírito tendo, destarte, se apagado em Clodovis Boff no ano de 2007, na questão do erro de princípio em que os pobres foram penalizados na perda da primazia do amor divino, e em Leonardo Boff no ano de 2010 ao colocar Lula e governo do PT numa altura que de modo algum corresponde ao que de fato são (que seja a sua recompensa o encobrimento dos seus corpos pelas águas e lama que a fúria da natureza fez descer dos morros da região serrana do estado do Rio de Janeiro, engolindo os inocentes que ali estavam, mas que podiam estar em outro lugar, num outro lugar que Lula e PT eram para ter sido colocado). Mas este apagar-se era condição necessária e indispensável para que o Espírito, enfim na sua mais completa liberdade, tendo rompido e vencido toda e qualquer resistência, pudesse então irradiar a luz da Parúsia, na sua mais completa transparência, de uma extremidade dos céus à sua outra extremidade. Eram, pois, o ponto mais avançado do Espírito; mas, por causa do Pecado Original, eram também o último refúgio da Serpente Original e o último inimigo a ser vencido, de modo tudo estar, então, preparado para que as grandes massas, tendo palmas em suas mãos pudessem dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor.
TERCEIRO MOMENTO – SÍNTESE MATERIALISTA: Primeiro Momento DO TERCEIRO MOMENTO (Embrião): EXISTENCIALISMO (Soren Kierkegaard / Friedrich Nietzsche) (Mas, Karl Jaspers, Gabriel Marcel, Heidegger, Paul Sartre, são elos de transição do primeiro para o segundo momento) – Segundo Momento DO TERCEIRO MOMENTO (Botão): ESCOLA DE FRANKFURT (Horkheimer / Ernst Bloch) – Terceiro Momento DO TERCEIRO MOMENTO (Nascimento do Ser) (IGUALDADE – MARX) (Mas, Antonio Gramsci e Norberto Bobbio são elos de transição e ligação do segundo para o terceiro momento, e representam o socialismo no seu momento de quase já Comunismo. Depois deles o que vem para o marxista é o reino da liberdade concreta, de modo que para onde irão Leonardo Boff e Clodovis é o lugar que também os abrigará. O Novo Noé, ao estar conduzindo todos para a Arca, de dois em dois, nos seus pares, fará com que eles, nos seus pares, subam para dentro à Arca e ali ocupem um lugar que é só seu).
No que diz respeito a esse terceiro momento da Síntese, ora, como ele é a reconciliação e junção da tese e antítese em único corpo, então o processo da síntese se dará nas duas direções: do Cristianismo para o Socialismo e do Socialismo para o Cristianismo, um crescimento que não obstante o seu mútuo imbricamento, todavia as partes são independentes, como independentes são o homem e a mulher. Chegando ao Cristianismo, do seu referencial, é Reino de Deus. Paulo é o princípio feminino que amadureceu e reconheceu no fora de si Marx o princípio masculino que completa o seu ser. Mas, chegando ao Socialismo, do seu referencial, é Comunismo. Marx é o princípio masculino que amadureceu e reconheceu no fora de si Paulo o princípio feminino que completa o seu ser. Portanto, não há Reino de Deus e Comunismo fora deste processo; e o que se apresentar como sendo tal que seja anátema.
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