quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Click 29 dezembro


PROJETO PRESIDENTE PRUDENTE - ATRAVESSANDO O JORDÃO 
(O DIA DA VITÓRIA - A GRANDE CAMINHADA)


“(...) E saí cantando meu pequeno hino; Quando vi que alguém também cantava; Vi minha esperança na voz de um menino que sorrindo me acompanhava; Outros que brincavam mais além deixavam de brincar pra vir também; E cada vez crescia mais aquele batalhão de paz; Onde já marchavam mais de cem; De todos os lugares, vinham aos milhares, e em pouco tempo eram milhões; Invadindo ruas, campos e cidades, espalhando amor aos corações; Em resposta o céu se iluminou; Uma luz imensa apareceu; Tocaram forte os sinos, os sons eram divinos, a paz tão esperada aconteceu; Inimigos se abraçaram, e juntos festejaram, o bem maior: a paz, o amor e Deus (...) Roberto Carlos/Erasmo Carlos

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Prosseguindo. Bem, e quando a camionete passa levando os estandartes de Paulo, e de Jesus, e de Marx eis que logo atrás vêm jovens empurrando um carrinho; e em cima do carrinho um livro aberto com os dizeres, deste lado: EDUCAÇÃO, e do outro lado, EVANGELHO. E os jovens que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele lado, um jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista, com os três jovens seguindo pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho. (Na emblemática frase de Paulo Freire: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda, se acha em potência essa união da Educação com o Evangelho. A Educação transmite o conhecimento, e o Evangelho direciona esse conhecimento para que o mesmo seja usufruído pela sociedade, principiando pela sociedade dos mais necessitados. Sem o Evangelho o conhecimento se torna em instrumento de dominação de uns sobre outros).

Prosseguindo. E quando os jovens passam empurrando o carrinho, eis que atrás deles vem um carro alegórico ocupando bom espaço da rua. E ao fundo se levanta uma grande réplica de Jerusalém se expandindo a partir do Muro das Lamentações. E deste lado de cá aparece em grande destaque a Mesquita de Omar com o ouro que cobre seu domo sendo visto em todo seu resplendor, beleza e grandeza sempiternos. E do lado de lá, em grande destaque, aparece a Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de Omar com o Domo da Rocha prendendo as atenções e a Sinagoga de Ramban aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo Sepulcro. Mesquita, Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto, encimando, em forma de arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a inscrição: O TERCEIRO TEMPLO RECONSTRUÍDO. E em cima do carro alegórico seguem crianças palestinas, e crianças judias e crianças cristãs em suas respectivas indumentárias, conversando entre si e cantando cânticos tradicionais e pertinentes, cristãos, palestinos e judeus. Todas cantam o mesmo cântico. E o maestro está junto a elas, as ajudando na harmonia de sua síntese. 



Ora, no ano de 2003, 2004 Adamir Gerson se achava na igreja Obras do Espírito Santo. Fora ali levado por mãos angelicais para que falasse para o seu dirigente, pastor Luis Baldez, sobre as boas novas do Reino de Deus. Sobre a iminência do Casamento do Cordeiro sobre esta terra. (E a Palavra de Deus não voltou vazia neste coração, pois alguns anos depois, pastor Luis Baldez foi ouvido falando com alegria no coração de um novo socialismo... A partir das imagens do livro de Atos que mostra a comunidade de cristãos primitivos tendo todas as coisas em comum pastor Luiz Baldez sentiu no coração que o socialismo é sim parte dos planos de Deus)

E o que sucede é que por esses dias chegou à igreja uma jovem por nome Joseane, vinda da igreja Nova Jerusalém. E assim que tomou assento ela narrou um sonho que tivera naqueles dias. Narrou que vira em sonho uma grandíssima caminhada acontecendo no centro de Presidente Prudente. E a multidão caminhava no seu centro em direção ao Parque do Povo.

E ela narrando o sonho então contou que quando a multidão ia entrar no Parque do Povo, pela sua porta de entrada, eis que estavam ali uns clérigos parados. E eles conversavam entre si e se perguntavam: quem deu poder para estes fazerem isto? E a grande multidão entrou então no Parque do Povo e foi se postar diante de um grande palanque ali armado ocupado pelos ministros da Palavra de Deus.

Narrando o sonho, ela contou que a grande multidão que viu caminhando pelo centro de Presidente Prudente era composta de católicos e de evangélicos e que os ministros da Palavra de Deus que estavam no palanque eram padres católicos e pastores evangélicos.

O que sucede é que assim que acabou de narrar o sonho pouco tempo depois retornou para a sua igreja, todavia deixando a intrigante pergunta: o que foi fazer naquele lugar onde estava o homem interessado? O homem que Deus já o vinha preparando desde o ano de 2001, desde os atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos, para realizar tão grande caminhada? Por ventura que foi levado ali pelo Deus que não faz nada sem antes revelar aos seus escravos, os profetas, de modo que ele tinha no propósito do coração realizar uma grande caminhada escatológica, que seria sim introdutora da caminhada do Milênio; que marcaria sim o momento em que o reino do mundo começaria a se tornar em reino de nosso Senhor e do seu Cristo, como são as imagens de Apocalipse 11.15-18?

O que seria esta caminhada vista em sonho pela jovem Joseane? Por ventura que ela viu em sonho as duas linhas de vida que saem da mão de Jesus (Habacuque 3.4) se encontrando e juntas atravessando o Jordão espiritual? A linha de vida da espiritualidade cristã e a linha de vida da materialidade socialista se encontrando e juntas atravessando o Jordão espiritual, indo ocupar as moradas eternas que o filho do carpinteiro um dia disse as iria construir para os seus?

O que seria mesmo esta caminhada? Por ventura que no final do ano de 2013 uma grande caminhada, com a força e as cores da escatologia, aconteceria na cidade de Presidente Prudente, lugar onde a jovem Joseane viu acontecendo um grandíssimo acontecimento e lugar onde Adamir Gerson teve o seu encontro teofânico naquele ano de 78?

E eis que é o dia 29 de dezembro do ano de 2013... E eis que é a manhã do dia 29 de dezembro do ano de 2013... E uma multidão imensa, vinda de todas as partes do Brasil, de muitas partes da terra, está na cidade de Presidente Prudente, ocupando as suas avenidas, com os seus tambores, as suas bandeiras e os seus cânticos, seus muitos cânticos, e uma grande esperança. E de repente alguém grita, no meio da multidão: Eia lá vem! E todos esticam o pescoço para ver o que lá vem. E eis que todos avistam vindas as forças dos reis do nascente do sol (1) com a missão de começar em cima da terra o reinado de Jesus Cristo no lugar do reinado de homens, que trouxe proveito para poucos, mas lágrima, dor e sofrimento para a imensa maioria. Destarte, reinado de Jesus Cristo no lugar de reinado de homens que não quer dizer no lugar de homens, mas que Jesus Cristo realizaria seu reinado através de homens e mulheres comprometidos com a paz, a justiça e a libertação de todos que sofrem por causa de amarras políticas.

E lá vem. E na frente de todos eis que aparecem jovens empurrando um carro com uma grande roda em cima e nela a pomba branca da paz do Espírito Santo trazendo no bico o ramo de oliveira que anunciou a Noé a chegada da vida, com os seus raios dourados se espraiando em todas as direções.

E atrás da grande roda com a pomba da paz do Espírito Santo espraiando seus raios dourados em todas as direções seguem jovens em cima de uma caminhonete que veio de Estrela do Norte levando três estandartes, os estandartes de Paulo e de Marx ladeando o estandarte de Jesus Cristo. E a camionete segue pelas avenidas de Presidente Prudente ladeada por sem-terras que vão segurando nela por todos os lados e protegendo-a. (Ora, Marx foi aquele que disse: Trabalhadores de todos os países: uni-vos, pois vós possuireis a terra inteira (Manifesto Comunista); Jesus foi aquele que disse: Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de fato, é o que a Lei e os Profetas querem dizer (Mateus 7.12); e Paulo foi aquele que disse: Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa (ICoríntios 10.24) (É verdade, Marx foi aquele que teorizou sobre o conceito de Mais-Valia Material e Paulo teorizou sobre o conceito de Mais-Valia Espiritual. Na conjugação de Marx e Paulo cessa toda e qualquer exploração, quer a material quer a espiritual. Em Paulo o corpo que ama e gera a vida, o corpo da mulher, e em Marx o corpo que ama e gera a riqueza, o trabalhador, são transformados em templos do Espírito Santo, sem ninguém ter mais o direito de profaná-los. Corpo e alma não são mais aviltados. É o Paraíso de Jesus que se estabelece na terra, pois tudo isto é maravilhoso e provém Dele).

Prosseguindo. Bem, e quando a camionete passa levando os estandartes de Paulo, e de Jesus, e de Marx, ladeados e protegidos por sem-terras, eis que logo atrás vêm jovens empurrando um carrinho; e em cima do carrinho um livro aberto com os dizeres, deste lado: EDUCAÇÃO, e do outro lado, EVANGELHO. E os jovens que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele lado, um jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista, com os três jovens seguindo pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho. (Na emblemática frase de Paulo Freire: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda, se acha em potência essa união da Educação com o Evangelho. Essa união vem suprir o que na frase está faltando, de ambos os lados. De fato, a Educação transmite o conhecimento, e o Evangelho ao revesti-lo de ética direciona este conhecimento para que o mesmo seja usufruído pela sociedade, por toda a sociedade, principiando pela sociedade dos mais necessitados. Sem o Evangelho o conhecimento se torna em instrumento de dominação de uns sobre outros).

Prosseguindo. E quando os jovens passam empurrando o carrinho, eis que atrás deles vem um carro alegórico ocupando bom espaço da rua. E ao fundo se levanta uma grande réplica de Jerusalém se expandindo a partir do Muro das Lamentações. E deste lado de cá aparece em grande destaque a Mesquita de Omar com o ouro que cobre o Domo sendo visto em todo seu resplendor, beleza e grandeza sempiternos. E do lado de lá, em grande destaque, aparece a Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de Omar com o Domo da Rocha prendendo as atenções e a Sinagoga de Ramban aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo Sepulcro. Mesquita, Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto, encimando, em forma de arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a inscrição: O TERCEIRO TEMPLO RECONSTRUÍDO. E em cima do carro alegórico seguem crianças palestinas, e crianças judias e crianças cristãs em suas respectivas indumentárias, conversando entre si e cantando cânticos tradicionais e pertinentes, cristãos, palestinos e judeus. Todas cantam o mesmo cântico. E o maestro está junto a elas, as ajudando na harmonia de sua síntese.

E o carro alegórico, em toda a sua riqueza e beleza, sempiternos, segue pelas avenidas de Presidente Prudente. E eis que na sua frente segue três jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte que segue pelas avenidas da cidade girando em suas mãos. E o jovem do lado de cá, em indumentária palestina, e com o dorso do cavalo coberto do vermelho, do vermelho cetim, leva ao ombro um grande estandarte que girando em suas mãos então faz aparecer dum lado a figura de Esaú, mas do outro lado a figura de Yasser Arafat. Quanto ao jovem que vai do lado de lá, em indumentária hebraica, e com o dorso do cavalo coberto do branco, do branco cetim, ora, quando gira o estandarte em suas mãos eis que de um lado aparece a figura de Jacó, mas no outro lado a figura de Yitzhac Rabin. E os dois jovens, palestino e judeu, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem cristão que segue pelas suas avenidas levando ao ombro um grande estandarte, que quando gira em suas mãos então dum lado aparece a figura de Isaque, mas do outro lado a figura de Jesus. E o dorso deste cavalo está coberto do rosa, do rosa cetim.

E o que sucede é que quando passa pelas suas avenidas os jovens empurrando a grande roda com a pomba branca da paz; passa a camionete que veio de Estrela do Norte trazendo os estandartes de Paulo, e de Jesus, e de Marx; passa os três jovens empurrando o carrinho que leva em cima um livro aberto com os dizeres EDUCAÇÃO e EVANGELHO, sim, o que sucede é que assim que acaba de passar o caminhão alegórico levando em cima crianças judias, palestinas e cristãs, e os dois cavaleiros que seguem à sua frente, então a multidão que os presencia não se contém e exclama: Vede! É a Arca do Pacto! Do Pacto novo que Deus selou com seu filho Jesus! E a multidão exclama: Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? Ó Glória... Já não seremos mais explorados; nem material e nem espiritual, mas o Cordeiro que está no meio do trono nos pastoreará e nos guiará para as fontes de águas da vida. Não teremos mais fome, e nem sede, e nem sol ou calor abrasador cairão mais sobre nós. Deus enxugou toda lágrima dos nossos olhos! Ô Glóóóóóóória!!!

E o grande exército de Deus, sim, há um povo numeroso e poderoso; semelhante a ele não se fez existir nenhum, desde o passado indefinido, e depois dele não haverá mais nenhum até os anos de geração após geração. Adiante dele um fogo devora e atrás dele uma chama consome. Adiante dele a terra está como o jardim do Éden; mas atrás dele é um deserto desolado, e também se mostrou que dela nada escapa.  Sua aparência é como a aparência de cavalos e correm como corcéis.  Saltitam como que com o ruído de carros nos cumes dos montes, como que com o ruído dum fogo chamejante que devora o restolho. É como um povo forte, posto em ordem de batalha. Por causa dele, povos terão dores agudas. Quanto a todas as faces, certamente ficarão coradas de excitação.  Correm como homens poderosos. Sobem a muralha como homens de guerra. E vão, cada um, nos seus próprios caminhos e não trocam de veredas. E não empurram um ao outro. Prosseguem andando assim como o varão vigoroso no seu rumo; e se alguns caírem mesmo entre os projéteis, os outros não interrompem o avanço. Investem para dentro da cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas. Entram pelas janelas como o ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus tremeram.  Mesmo o sol e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas recolheram a sua claridade. E o próprio Javé certamente fará ouvir a sua voz perante a sua força militar, pois o seu acampamento é muito numeroso. Pois, aquele que cumpre a sua palavra é forte; porque o dia de Javé é grande e muito atemorizante, e quem poderá resistir nele? Sim, e o grande exército de Deus, que o profeta Joel viu saindo para a sua ação, em toda a terra, partindo de um lugar (daquele lugar que disse: Acudi e vinde, todas as nações ao redor, e reuni-vos. Àquele lugar faze baixar os teus poderosos, ó Javé. Despertem as nações e subam à baixada de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todas as nações ao redor. Metei a foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde, descei, porque o lagar de vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão realmente transbordando; porque se tornou abundante a sua maldade. Massas de gente, massas de gente estão na baixada da decisão, porque está próximo o dia de Javé na Baixada da Decisão, porque está próximo o dia de Javé na Baixada da Decisão (Joel 3.11-14), sim, e o grande exército de Deus segue pelas avenidas de Presidente Prudente arrebatando e extasiando a grande multidão. Que bate no peito e diz: eu militarei nele! Serei um dos seus soldados valorosos, investindo para dentro da cidade, correndo sobre a muralha, subindo às casas, e entrando pelas janelas como o ladrão.

E o que sucede é que quando a multidão acaba de exclamar: Ô Glóóóóóóória!!! E passa o carro alegórico levando em cima crianças judias, palestinas e cristãs então a multidão vê passar em seguida novo quadro que é mais uma jóia na coroa do Senhor. E eis que vêm quatro jovens carregando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um estandarte, mas, atrás, guardando distância de seis passos – que foram os seis passos que o rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém, e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – segue três estandartes um ao lado do outro. E os três estandartes que segue atrás, seis passos atrás, ora, deste lado de cá segue o grande estandarte de Madre Tereza de Calcutá, no ombro de uma jovem clarissa, e do lado de lá o grande estandarte de Chiara Lubich no ombro de uma jovem ecumênica. Mas entre a jovem Clarissa e a jovem Ecumênica que levam ao ombro os estandartes de Madre Tereza de Calcutá e de Chiara Lubich eis que segue uma jovem da pastoral da criança levando ao ombro o grande estandarte de Zilda Arns. E as três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos, da jovem Missionária que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Dorothy Stang.

E quando essa jóia da coroa régia do Senhor passa pelas suas avenidas eis que a multidão vê passar nova jóia da coroa do Senhor. E eis quatro jovens levando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um jovem levando ao ombro seu grande estandarte, e atrás dele, guardando distância de seis passos – que foram os seis passos que o rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém, e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – segue três jovens levando ao ombro seu grande estandarte. Um ao lado do outro. E eis que deste lado segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e do lado de lá segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte de Nelson Mandela. E os dois grandes estandartes seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando o grande estandarte de Martin Luther King, que segue pelas suas avenidas nos ombros de um jovem batista negro. E os três jovens negros, levando os estandartes do Bispo Desmond Tutu, e de Martin Luther King, e de Nelson Mandela, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando a distância de seis passos do jovem que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Mahatma Gandhi.

É possível que muitos, com muito tino, com muita razão, diga: você falou de três grandes líderes negros que pelo seu passado de luta por justiça social, por paz verdadeira, são mais do que merecedores em tomar parte de uma caminhada que se diz tem a força e as cores da escatologia. Mas, porque no lugar de Mahatma Gandhi não apareceu a figura de um personagem que é grande orgulho de toda a comunidade negra brasileira, Zumbi dos Palmares? E colocando Mahatma Gandhi em outro quadro, pois também é merecedor de ser lembrado e tomar parte de tão grande acontecimento?

É verdade, Zumbi dos Palmares é merecedor de ser lembrado e tomar parte no grande acontecimento escatológico. E será lembrado, está sendo lembrado, não só Zumbi dos Palmares como outros grandes personagens que dedicaram as suas vidas na libertação de seu povo, para que seu povo tivesse um dia melhor, como é também o índio guarani Sepé Tiaraju. Sepé Tiaraju cabe num quadro em que ele vai à frente, como Dorothy Stang e Mahatma Gandhi, e atrás dele, guardando distância de seis passos, seguem dois grandes brasileiros que dedicaram as suas vidas na defesa dos índios, estiveram ao lado dos índios, que sem eles, na intenção do governo em levar o “progresso” para o oeste brasileiro, a dizimação dos índios teria sido muitíssimo maior. Viram-se numa situação em que no passado se viu muitos jesuítas a serviço de Jesus e não dos colonizadores. Estes dois grandes brasileiros são os irmãos Villas-Bôas, Orlando e Claudio. Cabendo também o outro irmão, Leonardo. E ao lado deles o grande brasileiro, Darci Ribeiro e a guatemalteca Rigoberta Menchú. Muitos e muitos outros nomes serão lembrados e levados para o panteão escatológico.

Prosseguindo. Bem, e quando passarem os jovens levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e de Nelson Mandela, e de Martin Luther King, e de Mahatma Gandhi, eis que a multidão vê agora passar aos seus olhos dois jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte. E os estandartes seguem girando em suas mãos. E o que sucede é que quando o jovem do lado de cá passa pelas avenidas de Presidente Prudente girando o seu estandarte então em um lado a multidão vê o rosto de João XXIII, mas no outro lado vê o rosto de John Wesley, com os rostos de João XXIII e de John Wesley intermitentemente se manifestando aos olhos da multidão (2). E quando o jovem do lado de lá gira o estandarte em sua mão então a multidão vê de um lado o rosto de Che Guevara, mas no outro lado vê o rosto de Francisco de Assis. Sim, dum lado o rosto da Lei, do Hay que Endurecerse, do Reino, e do outro o rosto da Graça, do Pero Sim Perder La Ternura Jámas. E os rostos de João XXIII e de John Wesley, e de Che Guevara e de Francisco de Assis se mostram intermitentemente aos olhos de toda a multidão, como se fossem a sua noite e o seu dia.

E quando passarem os jovens montados em seus cavalos brancos, levando ao ombro os dois grandes estandartes que seguem pelas avenidas de Presidente Prudente girando em suas mãos, e fazendo alternar aos olhos da multidão João XXIII e John Wesley, Che Guevara e Francisco de Assis, eis que a multidão vê passar atrás deles dezenas e dezenas de jovens que levam ao ombro os estandartes daqueles que João viu por debaixo do altar clamando vingança pelo seu sangue derramado (3). E eis que são dezenas e dezenas de jovens levando ao ombro os estandartes daqueles cristãos que sofreram martírio nas mãos de Roma pagã. E o seu número é incontável, sendo incontável o número dos seus estandartes, pois, deveras, cada estandarte leva o nome de um daqueles mártires que na defesa de sua fé sofreu horrores à mão de homens violentos e de feras famintas. E na frente de todos eles seguem três jovens levando em suas mãos ramalhetes com rosas brancas.

E as dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os seus estandartes. E eis que a multidão vê entre seus estandartes os estandartes dos apóstolos de Jesus que foram martirizados. Todos eles estão ali nos ombros dos jovens para receberam a coroa de glória que um dia foi-lhes prometido. Todos eles estão ali, desde Estevam ao último dos apóstolos martirizado, André. E entre eles, no meio deles, dezenas e dezenas de jovens carregam ao ombro o estandarte de um cristão que teve a sua vida ceifada por não permitir que valores éticos e morais fossem subjugados por valores que não alimentavam o espírito senão que a carne. Valores que não faziam nova criatura senão que conservava a velha.

É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos mártires do cristianismo que desfilam pelas avenidas de Presidente Prudente. De modo que se podem ver no meio deles, entre os estandartes dos apóstolos de Jesus, eis os estandartes de Policarpo, e de Bárbara de Nicomédia, e de Anastácio de Sirmiuns, e de Demétrio Tessalonico, e de Perpétua e de Felicidade, e de Inês, e de Agatonice, e de Sinforosa, e de Justino, e de Teodoro de Heracléia, e de Catarina de Alexandria, e de Cristina de Bolsene, e de Irene, e de Clemêncio, e de Flávia Domitila, e de Blandina, e de Inácio, e de Leônidas, e de Pantaleão de Nicomédia, e de Teodósia, e de Procópio de Citópolis. A verdade é que se para cada mártir cristão houvesse um representante em Presidente Prudente com certeza todas as suas ruas seriam insuficientes para abrigar o seu número, tão grande foi o número dos mártires que morreram na defesa da fé cristã.

E o que sucede é que quando passarem os três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas brancas, e sendo seguido por uma multidão incalculável de jovens levando ao ombro o estandarte de um cristão martirizado sob o domínio de Roma pagã, eis que agora a multidão vê passar diante dos seus olhos os estandartes daqueles que João viu completando o número dos mártires cristãos, e que foram chamados por ele de co-escravos e de co-irmãos, que iriam ser mortos como foram aqueles que debaixo do altar clamavam vingança pelo seu sangue (4).

E diante dos olhos da multidão agora passa os estandartes dos mártires do socialismo. É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos mártires do socialismo que passam perante os olhos da multidão. Desde os mártires que morreram lutando na Comuna de Paris, passando pelos mártires de Chicago, e pelo martírio do casal Rosemberg em Nova Yorque, e pelo martírio de Che Guevara na Bolívia, até chegar ao martírio de Dorothy Stang no Brasil, é incontável o número dos mártires pelo socialismo, que sofreram todo tipo de violência desde ser afogado na água até ser amarrado pelos pés e ser arrastado pelas ruas da cidade por automóveis conduzidos por feras humanas, enfurecidas, e se não bastasse, até mesmo lançados ao mar de helicópteros.

E dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os estandartes dos mártires pelo socialismo, cujo número foi tão grande como foi o número dos mártires pelo cristianismo. E na frente deles seguem três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas vermelhas.

E eis que a multidão nas avenidas de Presidente Prudente vê agora passar os mártires pelo socialismo, que necessário se fez morrer para que se completasse o número dos seus co-escravos e co-irmãos que foram mortos sob Romã pagã e eles então fossem vingados. E esta vingança se consuma não no derramamento de sangue, de mais sangue, mas na completa libertação, redenção dos oprimidos, como está ali em Apocalipse 7.9. Os mártires do cristianismo e os mártires do socialismo deram as vidas para que se manifestasse o quadro de Apocalipse 7.9, a mais bela página da literatura universal.

Sim, eis que a multidão vê agora jovens levando ao ombro os estandartes de Stuart Angel, e de Carlos Mariguela, e de Alexandre Vanucci Lemes, e de Vladimir Herzog, e de Manuel Fiel Filho, e de Santo Dias, e de Chico Mendes, e de Olga Benário, e de João Bosco Penido, e de Pe. Ezequiel Ramin, e de Dom Oscar Romero, e de Pe. Josimo Tavares, e de Frei Tito, e de Ranúsia Alves Rodrigues, e de Manoel Lisboa, e de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, e de Carlos Lamarca e de Iara Yavelberg, e de Zequinha Barreto. Se todas as ruas de Presidente Prudente são pequenas demais para abrigar os estandartes dos mártires cristãos são também pequenas demais para abrigar os estandartes dos mártires pelo socialismo. Milhões foram mortos pela causa do cristianismo, e milhões foram mortos pela causa do socialismo, todavia era no martírio dos seus milhões, no seu sangue derramado, que um novo mundo estava sendo forjado.

E quando passarem os jovens levando ao ombro os estandartes dos mártires pela causa do cristianismo e passar os jovens levando ao ombro os estandartes dos mártires pela causa do socialismo, eis que atrás deles, logo atrás, seguem jovens levando ao ombro os estandartes das grandes religiões monoteístas.

E atrás deles seguem jovens levando ao ombro os estandartes das grandes doutrinas espiritualistas, dedicadas à caridade e a minorar o sofrimento daqueles que não tem a quem clamar, tanto as que estão no oriente como as que estão no ocidente.

E atrás dos jovens levando os estandartes das religiões monoteístas e das doutrinas espiritualistas eis que seguem jovens levando em seus ombros os estandartes de todas as denominações religiosas, quer as pertencentes ao campo evangélico quer as pertencentes ao campo católico. Todas elas, nas suas centenas, que sentiram em seus seres que realmente os seus corpos foram mergulhados nas águas do Mar Vermelho espiritual e que agora chegou o tempo de mergulhá-los nas águas do Jordão espiritual indo diretamente para ocupar as moradas eternas que o Cristo da cruz um dia disse iria as preparar para os seus, e eis que tem chegado o dia Dele levar os seus para estarem sempre com ele onde estiver.

E atrás dos jovens levando em seus ombros os estandartes de suas respectivas denominações religiosas eis que seguem os povos da floresta, as suas inúmeras tribos, todas elas nas suas mais ricas indumentárias. E seguem pelas avenidas de Presidente Prudente com os seus chocalhos e as suas danças e os seus cânticos. A sua cultura, cintilando vivacidade, segue assim pelas avenidas de Presidente Prudente. E na frente de todas elas segue a tribo dos Guarani-kaiowá, que Deus ouviu e ouvirá o seu clamor.

E atrás dos povos da floresta então segue o caminhão levando os homens e mulheres, que por terem se dedicado ao serviço com os pobres, por terem lutado para arrebatar os pobres da mão do opressor, que sem medo enfrentaram as forças das trevas e do terror, sim, eis que no grande caminhão seguem políticos que lutaram para que a Educação, da Pré-Escola ao Ensino Superior, seja direito de todos e não apenas dos filhos dos ricos. Seguem políticos que tem lutado na defesa do meio-ambiente. Seguem políticos que lutaram para que os trabalhadores não fossem explorados e não tivessem a sua força de trabalho trocada apenas pela sobrevivência. Estes, no Grande Dia, ouvirão Aquela maravilhosa voz lhes dizer: Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai. Herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois fiquei com fome, e vós me destes algo para comer; fiquei com sede, e vós me destes algo para beber. Eu era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente; estava nu, e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão, e vós me visitastes. E eles seguem pelas avenidas de Presidente Prudente acenando para as multidões, enquanto que as multidões não cessam de acenar para eles os seus lencinhos, branco e vermelho.

E o que sucede é que quando a multidão entra no Parque do Povo e após a grande Celebração do Reino, então chegará o momento da simbólica chuva de rosas, uma justa homenagem que será prestada a todos aqueles que lutaram e foram martirizados tanto pelo cristianismo como pelo socialismo. E aqueles três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo cristianismo então lançarão ao alto os  ramalhetes de rosas brancas em suas mãos numa justa homenagem a todos os mártires do cristianismo. E quando  subirem e descerem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo então dedos femininos começarão a retirar das cordas do violino o som divino do hino MAIS ALVO QUE A NEVE. E a multidão, na alegria do espírito, canta MAIS ALVO QUE A NEVE. Em seguida será a vez dos três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo socialismo lançarem ao alto os seus ramalhetes com rosas vermelhas numa justa homenagem a todos os mártires do socialismo. E quando subirem e descerem ao olhar de todo o povo então dedos masculinos começarão a retirar do violino o som da música Vermelho, que o Brasil inteiro cantou com Fafá de Belém.

E sucederá que quando todos no Parque do Povo acabar de cantar Vermelho, então os seis jovens se abaixarão e apanharão os seus ramalhetes. E juntos os lançarão ao alto, os ramalhetes com rosas brancas e os ramalhetes com rosas vermelhas, numa justa homenagem aos mártires do cristianismo e aos mártires do socialismo. E enquanto sobem e descem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo, então os dedos femininos e masculinos começarão a retirar do violino o som divino da música Rosa de Sarom com todos no Parque do Povo cantando: Uma cortina se abriu e surgiu / Um cavalo e mil cavaleiros / Brancos, vermelhos armados, armados / Do riso inocente que faz despertar / Pisando firmes na terra / Abrindo seu ventre fazendo brotar / Uma canção que só fala de amor / Que só diz que a vida já vai começar / Do trigo somos a sua brancura / E da videira o seu vermelhão / O branco da paz, o vermelho da vida / Somos a rosa – a Rosa de Sarom

E enquanto dedos masculinos e femininos retiram do violino o som divino da música Rosa de Sarom (5), ao seu som, então chegou o grande momento de todos no Parque do Povo participar da Ceia Nova, da Ceia especial, que Jesus por ocasião da última ceia (6) disse só voltaria a participar dela quando aparecesse nova, no reino de seu Pai, junto com seus discípulos.

E todos no Parque do Povo levam à boca um pedaço de pão e um cálice de vinho, com o pão e o vinho tendo um novo sentido em suas vidas, não mais apenas lembrar-se do sacrifício de Jesus na cruz, mas saber que no seu sacrifício estava a redenção completa do ser humano, tanto a redenção espiritual que trás igualdade espiritual como a redenção material que trás igualdade material. Igualdade espiritual e igualdade material que Ele cuidou em construir no devir histórico, primeiro com Paulo, e depois, quando a História no seu movimento real saiu do tempo teológico-espiritualista e entrou no tempo antropológico-materialista, seguindo a curvatura da história e que se deu com e a partir do Renascimento, ora, então na plenitude dos tempos materiais ele cuidou em construir a sua redenção material com o judeu Marx.

E a multidão no Parque do Povo participa da Ceia Nova de Jesus, que se manifesta em conexão com o seu novo nome (7). E o perfume universal da sua paz e da sua justiça sobe do chão do Parque do Povo e é levado pelo vento para os quatro cantos da terra, a fazer moradia e a fincar raízes irremovíveis em todos os corações e em todas as mentes.

E a multidão se despede do Parque do Povo cantando a música do Geraldo Vandré PRA DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES. Voltam para as suas casas com a certeza de que a Semente terá de ser semeada em todos os corações, em todas as mentes, na sua casa, na sua vizinhança, no seu bairro, na sua cidade, no seu estado, na sua nação, no seu continente, na terra inteira, pois, deveras, é esta a Semente que o profeta Daniel viu sendo arrancada do monte, sem o auxílio de mãos, e feriu a estátua a esmiuçando, e se espalhando para a terra inteira e a enchendo como a um só monte (8).
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(1) Apocalipse 16.12
(2) Há uma íntima ligação entre John Wesley e João XXIII, e é preciso expô-la com acuidade. De fato, Deus tinha a obra de seu filho Jesus para realizar na terra no seu tempo final. Muito sofrimento na terra, os pobres sendo oprimidos tanto materialmente como espiritualmente. E o seu clamor chegou a Deus. E Deus decidiu livrá-los por enviar-lhes a salvação completa de Jesus. Deus iria libertá-los espiritualmente, do domínio de Sodoma, e iria libertá-los materialmente, do domínio do Egito, e então eles não iriam ter mais fome, e não iriam ter mais sede, e nem calor e sol abrasador iriam cair sobre eles. Deus iria enxugar toda lágrima dos olhos deles.
E Deus respondeu-lhes por enviar na terra dois grandíssimos pentecostes, um que foi gestado no ventre de John Wesley, o grande pentecostes espiritual que Deus derramou em Los Angeles no ano de 1906, e que fez nascer o moderno movimento pentecostal, portador da libertação espiritual de Jesus, e o grande pentecostes material que Deus derramou na realização do Concílio Vaticano II na primeira metade da década de 60 e que faz nascer o moderno movimento da Teologia da Libertação. Pentecostalismo e Teologia da Libertação foram movimentos que nasceram por vontade de Deus para, por seu intermédio, então libertar não só o povo latino-americano, lugar fértil para esses movimentos e onde eles mais cresceram, mais fincaram raízes. É certo, Deus os derramou como tese e antítese; apartado um do outro e sem a consciência de que fazia parte de um mesmo processo, a total libertação de Jesus. Todavia iria chegar o dia em que Deus enviaria um terceiro e grandíssimo pentecostes sobre a terra, a consumação pentecostal; e este seria síntese dos dois anteriores. Deus iria reunir em um só ato o povo destes dois pentecostes, de modo que Pentecostalismo e Teologia da Libertação iriam estar juntos proclamando o senhorio de Jesus sobre este mundo. E Deus pode sim derramar este grandíssimo pentecostes, do qual o pentecostes dos dias apostólicos forneceu base tipológica, no mês de outubro do ano de 2013 nas avenidas de Presidente Prudente.
(3) Apocalipse 6.9
(4) Apocalipse 6.11
(5) A música Rosa de Sarom na verdade é uma letra que Adamir Gerson fez e encaixou no clássico Romance de Amor, que por sinal é controverso a sua origem. O que se sabe com certeza é que se trata de uma música pertencente ao folclore espanhol. Quanto ao seu compositor o mais aceito é que tenha sido Antônio Rovira, também aparecendo como seu autor Tarrega, Sor, Yepes, Paganini, e aquele que muitos afirmam ser o compositor de fato, Vicente Gomes. Por ser uma música sem autor aparente, e belíssima, e intuindo que a sua autoria desconhecida podia esconder um propósito divino, Adamir Gerson se viu no direito de utilizá-la pondo nela uma letra que julga pertinente. E espera que a sua versão tenha o mesmo alcance que teve a música austríaca Griechischer Wein, do Udo Jurgens, que transposta para a cultura portuguesa por Paulo Alexandre, se transformou num belíssimo clássico lusitano.
(6) Mateus 26.26-29. Essa Ceia nova, especial, escatológica, que aparece no livro de Mateus há de marcar definitivamente a ligação umbilical de Jesus com o socialismo. Porque, deveras, todos que participarão dela farão com esse objetivo, o reconhecimento de que o pão partido simboliza a luta do socialismo, mas agora ligado umbilicalmente ao cristianismo. Este é o novo significado da Ceia de Jesus, não só rememorar o seu sacrifício, mas que este sacrifício foi em prol de uma sociedade fraterna, igualitária, e que estar participando do sacrifício de Jesus é estar engajado na luta por este reino de igualdade. Uma luta que é feita, não por violência e nem por força militar, mas pelo espírito de Jesus, que não exclui por conta de condição racial, cultural ou social, mas que inclui a todos e a todos dá oportunidade.
(7) Apocalipse 3.12

(8) Daniel 2.44

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