AO MINISTRO DO STF
JOAQUIM BARBOSA. GRAÇA E PAZ
Segunda Parte
A Grande Caminhada
das Forças do Reino
"De todos os lugares vinham aos milhares; E em pouco tempo eram milhões. Invadindo ruas, campos e cidades; Espalhando amor aos corações (...) Menino Deus quando a flor do teu sexo; Abrir as pétalas para o universo; Então por um lapso se encontrará nexo; Ligando os breus dando sentido aos mundos; E aos corações, sentimentos profundos; De terna alegria no dia do Menino Deus. Roberto e Caetano
"De todos os lugares vinham aos milhares; E em pouco tempo eram milhões. Invadindo ruas, campos e cidades; Espalhando amor aos corações (...) Menino Deus quando a flor do teu sexo; Abrir as pétalas para o universo; Então por um lapso se encontrará nexo; Ligando os breus dando sentido aos mundos; E aos corações, sentimentos profundos; De terna alegria no dia do Menino Deus. Roberto e Caetano
No ano de 2003, 2004 Adamir Gerson se achava na igreja Obras do Espírito
Santo. Fora ali levado por mãos angelicais para que falasse para o seu dirigente,
pastor Luis Baldez, sobre as boas novas do Reino de Deus. Sobre a iminência do
Casamento do Cordeiro sobre esta terra – e a Palavra de Deus não voltou vazia
neste coração, pois um tempinho depois pastor Luis Baldez foi ouvido falando
com alegria no coração de um novo socialismo que não reputa a
religião como secundário, mas como fundamento.
E o que sucede é que por esses dias chegou à igreja uma jovem por nome
Joseane, vinda da igreja Nova Jerusalém. E assim que tomou assento ela narrou
um sonho que tivera naqueles dias.
Narrou que vira em sonho uma grandíssima caminhada acontecendo no centro
de Presidente Prudente. E a multidão caminhava no seu centro em direção ao
Parque do Povo.
Narrando o sonho a jovem Joseane contou que quando a multidão ia entrar
no Parque do Povo, pela sua boca de entrada, a Avenida Cel. Marcondes, eis que
estavam ali uns clérigos parados. E eles conversavam entre si e se perguntavam
boquiabertos: quem deu poder para estes realizarem isto? E a grande multidão
entrou no Parque do Povo e foi se postar diante de um grande palanque ali
armado ocupado pelos ministros da Palavra de Deus.
Narrando o sonho, ela contou que a grande multidão que viu caminhando
pelo centro de Presidente Prudente era composta de católicos e de evangélicos;
mas os católicos eram maioria, como ela mesma disse. E quanto aos ministros da
Palavra de Deus que ocupavam o grande palanque eram padres católicos e pastores
evangélicos; mas os pastores evangélicos eram maioria, como ela mesma disse
narrando o sonho.
O que sucede é que assim que acabou de narrar o sonho pouco tempo depois
retornou para a sua igreja, todavia deixando a intrigante pergunta: o que foi
fazer naquele lugar onde estava o homem interessado? O homem que Deus já o vinha
preparando desde o ano de 78, com mais clareza desde o ano 2001 para realizar
uma caminhada como a descrita pela jovem Joseane? Por ventura que foi levada
ali pelo Deus que não faz nada sem antes revelar aos seus escravos, os
profetas, de modo que ele tinha no propósito do coração realizar uma grande
caminhada com as cores e a força da escatologia, que seria sim introdutora da
caminhada visível do Milênio, que marcaria o momento em que o reino do mundo
iria se tornar em reino de nosso Senhor e do seu Cristo, como são as imagens de
Apocalipse 11.15-18? Reino este que há de guiar para as fontes das águas da
vida todos estes que hoje sofrem pela falta de pão e pela falta de justiça, com
eles não tendo mais fome, não tendo mais sede, nem se abatendo sobre eles o sol
ou calor abrasador. Todas as suas lágrimas foram enxugadas pelo reino divino
(Apocalipse 7.9-17)?
O que seria esta caminhada vista em sonho pela jovem Joseane? Por
ventura que ela viu em sonho as duas linhas de vida que saem da mão de Jesus se
encontrando e juntas atravessando o Jordão espiritual, colocando em polvorosa
os reis de Canaã, que governam este mundo assentados em leis injustas criadas
por eles mesmos para perpetuar o seu domínio e seu poder sobre a imensa maioria?
O que seria mesmo esta caminhada? Por ventura que no mês de junho explodiria
grandes manifestações por todas as cidades do Brasil, para a manhã do dia 08 de
junho, o espírito de Javé sendo derramado sobre toda carne neste dia, e alguns
dias depois aconteceria então, na cidade de Presidente Prudente, a grandíssima
caminhada vista em sonho pela jovem Joseane? Uma caminhada que abalaria os
alicerces da terra, no exato lugar onde o profeta de Jesus teve o seu encontro
teofânico, naquele ano de 78, e no exato lugar onde a jovem Joseane viu em
sonho a manifestação final de Deus contra o reino das trevas, uma grandíssima
caminhada que envolveria todo o povo cristão e sera a alegria de todo o povo
cristão e de todo homem e de toda mulher que anseiam viver em um mundo regido e
governado pela justiça? Não a dos homens, mas a que vem do Alto?
Eis que é a manhã do dia 19 de junho do ano de 2014... E uma multidão
imensa, vinda de todas as partes do Brasil, de muitas partes da terra, está na
Baixada da Decisão. Ouviram o chamado: Acudi e vinde, todas as nações ao redor,
e reuni-vos. Àquele lugar faze baixar os teus poderosos, ó Javé. Metei a
foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde, descei, porque o lagar de
vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão realmente transbordando; porque se
tornou abundante a sua maldade. Massas de gente, massas de gente estão na
baixada da decisão, porque está próximo o dia de Javé na baixada da
decisão (1)...
Eis que é a manhã do dia 19 de junho do ano de 2014 e uma multidão
imensa, vindo de todas as partes do Brasil, de muitas partes da terra, se acham
na cidade de Presidente Prudente ocupando as suas avenidas. Batendo fortes os
seus tambores, agitando ao vento as suas bandeiras e cantando os mais belos
cânticos não cessa de dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!
E de repente alguém grita, no meio da multidão: Eia lá vem! E todos
esticam o pescoço para ver o que lá vem. E avistam vindas as forças dos reis do
nascente do sol (2) com a missão de começar em cima da terra um
novo tempo, uma nova civilização, o reinado de Jesus Cristo no lugar do reinado
de homens, que trouxe proveito para poucos, mas dor e sofrimento para a imensa
maioria.
E lá vem... Vem se aproximando... E eis que na frente de todos aparecem
jovens em cima de um caminhão com as mãos sobre uma grande roda sobre sua
cabina. E na grande roda, no seu centro, aparece escrito: 2014. E em
cima, encimando, os dizeres: O ANO DOS MANSOS QUE JESUS DISSE HERDARIA
A TERRA. E embaixo, fechando o círculo, os dizeres: OS
TRABALHADORES.
E quando passa o caminhão levando em cima a grande roda anunciando a chegada do tempo em que os trabalhadores iriam receber a benção, e a honra, e a glória, e o poderio para todo o sempre, segundo as palavras de Jesus, como estão em Mateus 25.40, e receberiam não por força militar e nem por violência, mas pela força e a autoridade da Palavra de Deus, eis que atrás do caminhão passam jovens levando uma grande faixa que ocupa a extensão do asfalto onde passam. E na faixa os dizeres: 2014: O ANO DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA. INÍCIO: JUNHO DE 2013, COM VOCÊ, JOVEM, QUE SAIU ÁS RUAS EM BUSCA DE UM NOVO DIA, DE UMA NOVA PÁTRIA, LIVRE DE TODA E QUALQUER OPRESSÃO. CONTINUE NAS RUAS, LUTANDO POR ELA.
E quando passa os jovens com a faixa anunciando o ano do início da revolução
brasileira, que não fará correr um rio de sangue, porque não é mais a revolução
que ocorreu na França e não é mais a revolução que ocorreu na Rússia, que
quiserem transformar o mundo para transformar os espíritos, mas agora é o seu
completo inverso, transformar os espíritos para transformar o mundo, não este
ou aquele, mas todos os espíritos, eis que atrás aparecem jovens levando em
seus braços duas grandes rodas sustentadas e atravessadas por uma haste. E na
roda de cá ao seu centro se vê uma grande rosa aberta e em cima os dizeres,
encimando: ROSA DE SAROM. E embaixo, fechando o círculo, os
dizeres: ABRINDO SUAS PÉTALAS PARA O MUNDO. E na roda ao lado, do
lado de lá, eis que no seu centro se vê a pomba da paz do Espírito Santo
segurando no bico um ramo de trigo. E em cima, encimando, os dizeres: ESTE
É O MEU FILHO, O AMADO. E embaixo, fechando o círculo, os
dizeres: TOMAI PARTE NO SEU CORPO.
E o que sucede é que quando a multidão avista isto, tomada de emoção,
começa a cantar uma música que todo o Brasil está cantando: UMA CORTINA SE
ABRIU E SURGIU, UM CAVALO E MIL CAVALEIROS. BRANCOS, VERMELHOS, ARMADOS,
ARMADOS, DO RISO INOCENTE QUE FAZ DESPERTAR. PISANDO FIRMES NA TERRA, ABRINDO
SEU VENTRE FAZENDO BROTAR, UMA CANÇÃO QUE SÓ FALA DE AMOR, QUE SÓ DIZ QUE A
VIDA, JÁ VAI COMEÇAR. DO TRIGO SOMOS A SUA BRANCURA, E DA VIDEIRA O SEU
VERMELHÃO, O BRANCO DA PAZ, O VERMELHO DA VIDA, SOMOS A ROSA – A ROSA DE
SAROM! (3)
E quando passa os jovens levando as duas grandes rodas, que tem no seu
centro uma rosa e tem no seu centro a pomba branca da paz do Espírito Santo,
eis que agora a multidão vê passar jovens empurrando um carrinho e em cima dele
um grande livro aberto com os dizeres, deste lado; EDUCAÇÃO, e do
outro lado, EVANGELHO. E na base que sustenta o grande livro aberto
os dizeres: Construindo uma Nova Terra e um Novo Homem. E os jovens
que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele lado, um
jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista. E os três jovens seguem
pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho com o grande livro
aberto e os seus dizeres.
E quando os jovens passam empurrando o carrinho, eis que atrás deles vem
um carro alegórico ocupando bom espaço da rua. E ao fundo se levanta uma grande
réplica de Jerusalém se expandindo a partir do Muro das Lamentações, se vendo
ao fundo toda a cidade. E deste lado de cá aparece em grande destaque a
Mesquita de Omar com a sua cúpula dourada sendo visto em todo seu resplendor,
beleza e grandeza sempiternos. E do lado de lá, em grande destaque, aparece a
Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de Omar com o ouro que cobre sua cúpula
e a beleza do seu resplendor prendendo as atenções e a Sinagoga de Ramban
aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo Sepulcro. Mesquita,
Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto, encimando, em forma de
arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a inscrição: O TERCEIRO
TEMPLO RECONSTRUÍDO.
E em cima do carro alegórico seguem crianças palestinas, e crianças
judias e crianças cristãs, em suas respectivas indumentárias. E a multidão
estende seu olhar para as crianças em cima do caminhão alegórico e eis que as
vê alegremente conversando entre si e cantando cânticos tradicionais e
pertinentes, cristãos, palestinos e judeus. Todas cantam o mesmo cântico. E o
maestro está junto a elas, as ajudando na harmonia de sua síntese.
E o carro alegórico, em toda a sua riqueza, segue pelas avenidas de
Presidente Prudente. E eis que na sua frente segue três jovens montados cada
qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte que segue pelas
avenidas da cidade girando em suas mãos. E o jovem do lado de cá, em
indumentária palestina, e com o dorso do cavalo coberto do vermelho, do
vermelho cetim, leva ao ombro um grande estandarte que girando em suas mãos
então faz aparecer dum lado a figura de Esaú, mas do outro a figura de Yasser
Arafat. Quanto ao jovem que vai do lado de lá, em indumentária hebraica, e com
o dorso do cavalo coberto do branco, do branco cetim, ora, quando gira o
estandarte em suas mãos eis que de um lado aparece a figura de Jacó, mas no
outro a figura de Yitzhac Rabin. E os dois jovens, palestino e judeu, seguem
pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem cristão que segue pelas
suas avenidas levando ao ombro um grande estandarte, que quando gira em suas
mãos então dum lado aparece a figura de Isaque, mas do outro lado, a figura de
Jesus. E o dorso deste cavalo está coberto do rosa, do rosa cetim. E os três
jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente montados em seus cavalos
brancos e girando em suas mãos seus estandartes.
E o que sucede é que quando passa pelas avenidas da cidade o caminhão
anunciando o ano dos mansos, que Jesus disse herdaria a terra; passa o caminhão
anunciando o ano da revolução brasileira; passam os jovens levando ao ombro as
duas rodas que trazem a ilustração da rosa de Sarom e da pomba branca do
Espírito Santo; passa os jovens empurrando o carrinho com o grande livro aberto,
sim, o que sucede é que quando acaba de passar os jovens montados em seus
cavalos brancos, e o carro alegórico levando as crianças judias, palestinas e
cristãs, então a multidão começa a se olhar, boquiabertos, e a se perguntar e a
dizer: Não é este o grande exército de Deus que segundo o profeta Joel se
manifestaria no final dos tempos a derrotar e extinguir o exército da maldade?
“Há um povo numeroso e poderoso; semelhante a ele não se fez existir
nenhum, desde o passado indefinido, e depois dele não haverá mais nenhum até os
anos de geração após geração. Adiante dele um fogo devora e atrás dele uma
chama consome. Adiante dele a terra está como o jardim do Éden; mas atrás dele
é um deserto desolado, e também se mostrou que dela nada escapa. Sua
aparência é como a aparência de cavalos e correm como corcéis. Saltitam
como que com o ruído de carros nos cumes dos montes, como que com o ruído dum
fogo chamejante que devora o restolho. É como um povo forte, posto em ordem de
batalha. Por causa dele, povos terão dores agudas. Quanto a todas as faces,
certamente ficarão coradas de excitação. Correm como homens poderosos.
Sobem a muralha como homens de guerra. E vão, cada um, nos seus próprios
caminhos e não trocam de veredas. E não empurram um ao outro. Prosseguem
andando assim como o varão vigoroso no seu rumo; e se alguns caírem mesmo entre
os projéteis, os outros não interrompem o avanço. Investem para dentro da
cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas. Entram pelas janelas como o
ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus tremeram. Mesmo o sol
e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas recolheram a sua claridade. E o próprio
Javé certamente fará ouvir a sua voz perante a sua força militar, pois o seu
acampamento é muito numeroso. Pois, aquele que cumpre a sua palavra é forte;
porque o dia de Javé é grande e muito atemorizante, e quem poderá resistir
nele?” (4)
É verdade, e o grande exército de Deus, que o profeta Joel – mas também
Habacuque – viu saindo para a sua ação, em toda a terra, partindo de um lugar,
segue pelas avenidas de Presidente Prudente arrebatando e extasiando a grande
multidão que bate no peito e diz: eu militarei nele! Serei um dos seus soldados
valorosos, investindo para dentro da cidade, correndo sobre a muralha, subindo
às casas, e entrando pelas janelas como o ladrão...
E o que sucede é que quando passa o caminhão alegórico levando em cima
crianças judias, palestinas e cristãs a multidão vê passar agora uma nova
divisão do exército divino. Aos olhos da multidão se manifesta uma nova pedra
preciosa da coroa régia do Senhor. Eis que vêm quatro jovens carregando ao
ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um estandarte, mas, atrás,
guardando distância de seis passos, que foram os seis passos que o rei Davi deu
quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a
Jerusalém (5), e com gritos de
alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança, eis que segue três
estandartes um ao lado do outro.
E os três estandartes que segue atrás, seis passos atrás, ora, deste
lado de cá segue o grande estandarte de Madre Tereza de Calcutá, no ombro de
uma jovem, e do lado de lá o grande estandarte de Chiara Lubich, no ombro de
uma jovem focolar. Mas entre as duas jovens que levam ao ombro os estandartes
de Madre Tereza de Calcutá e de Chiara Lubich eis que segue uma jovem levando
ao ombro o grande estandarte de Zilda Arns. E as três jovens seguem pelas
avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos, da jovem
que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Dorothy Stang.
E quando essa jóia da coroa régia do Senhor passa pelas avenidas da
cidade eis que a multidão vê passar nova jóia da coroa régia do Senhor. E eis
quatro jovens levando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um
jovem levando ao ombro seu grande estandarte, e atrás dele, guardando distância
de seis passos – que foram os seis passos que o rei Davi deu quando fazia a
arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém, e com gritos
de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – segue três
jovens levando ao ombro seu grande estandarte. Um ao lado do outro.
E eis que deste lado segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte
do Bispo Desmond Tutu, e do lado de lá segue um jovem levando ao ombro o grande
estandarte de Nelson Mandela. E os dois grandes estandartes seguem pelas
avenidas de Presidente Prudente ladeando o grande estandarte de Martin Luther
King, que segue pelas suas avenidas nos ombros de um jovem batista. E os três
jovens, levando os estandartes do Bispo Desmond Tutu, e de Martin Luther King,
e de Nelson Mandela, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando a
distância de seis passos do jovem que vai à frente levando ao ombro o grande
estandarte de Mahatma Gandhi.
E quando passa os jovens levando ao ombro o grande estandarte do Bispo
Desmond Tutu, e de Nelson Mandela, e de Martin Luther King, e de Mahatma
Gandhi, eis que a multidão vê agora passar aos seus olhos dois jovens montados
cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte. E os
estandartes seguem girando em suas mãos. E o que sucede é que quando o jovem do
lado de cá passa pelas avenidas de Presidente Prudente girando o seu estandarte
então em um lado a multidão vê o rosto de João XXIII, mas no outro lado vê o
rosto de John Wesley, com os rostos de João XXIII e de John Wesley intermitentemente
se alternando aos seus olhos. E quando o jovem do lado de lá gira o estandarte
em sua mão então a multidão vê em um lado o rosto de Che Guevara, mas no outro
o rosto de Francisco de Assis. O Hay que Endurecerse e o Pero Sin Perder La
Ternura Jámas girando intermitentemente aos olhos de toda a multidão. De modo
que os rostos de João XXIII, e de John Wesley, e de Che Guevara, e de Francisco
de Assis é uma realidade aos olhos de todos.
E quando passam os jovens montados em seus cavalos brancos, levando ao
ombro os dois grandes estandartes que seguem pelas suas avenidas girando em
suas mãos, e fazendo alternar aos olhos da multidão João XXIII e John Wesley,
Che Guevara e Francisco de Assis, eis que a multidão vê passar agora um novo
quadro, uma nova jóia da coroa régia do Senhor. Uma nova jóia de muitos
brilhos. De fato, a multidão nas avenidas de Presidente Prudente agora vê a
passagem de um quadro duplo, um ao lado do outro.
E eis que deste lado de cá, lado esquerdo, seguem três jovens levando
três grandes estandartes, e do lado de lá, lado direito, seguem mais três
jovens levando em seus ombros mais três grandes estandartes.
No lado esquerdo, o jovem do lado de cá segue levando ao ombro o grande
estandarte do marinheiro João Cândido, e o jovem do lado de lá leva ao ombro o
grande estandarte de Malcolm X. E os jovens levando ao ombro os grandes
estandartes de João Cândido e de Malcolm X seguem pelas avenidas de Presidente
Prudente ladeando um jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Milton
Santos. E os estandartes de João Cândido, e de Milton Santos, e de Malcolm X
seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos
da jovem que segue à frente levando ao ombro o grande estandarte de Rosa Parks.
No lado direito, o jovem do lado de cá segue levando ao ombro o grande
estandarte, de Orlando Villas-Boas, e o jovem do lado de lá segue levando ao
ombro o grande estandarte de Claudio Villas-Boas. E os estandartes de Orlando
Villas-Boas e de Cláudio Villas-Boas seguem pelas avenidas de Presidente
Prudente ladeando o jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Darci
Ribeiro. E o estandarte de Orlando Villas-Boas, e de Darci Ribeiro, e de
Cláudio Villas-Boas – seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando
distância de seis passos da jovem que segue à frente levando ao ombro o grande
estandarte de Rigoberta Menchú.
Ora, seguindo pelas suas avenidas, os jovens do lado esquerdo e os
jovens do lado direito, paralelos, eis que na frente da jovem que leva ao ombro
o grande estandarte de Rosa Parks segue então um grupo de dezesseis jovens
negros. E levam no ombro um grande andor onde nele vão sentados um negro e uma
negra. E os dezesseis jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente
levando no ombro o andor, oito jovens na frente e oito jovens atrás. E um grupo
de mais dezesseis jovens segue ao seu lado, para irem se revezando ao longo dos
cerca de cinco, seis quilômetros, até chegarem ao Parque do Povo. E na frente
do homem negro, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras
dourado: ZUMBI DOS PALMARES VIVE! E na frente da mulher negra,
na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em letras dourado: DANDARA
VIVE!
Do lado direito da avenida, à frente da jovem que segue pelas suas
avenidas levando ao ombro o grande estandarte de Rigoberta Menchú, paralela à
jovem que leva ao ombro o grande estandarte de Rosa Parks, segue um grupo de
dezesseis jovens índios, levando no ombro um andor onde estão um índio e uma
índia, sentados. Oito jovens na frente e oito jovens atrás. E ao seu lado segue
um grupo de mais dezesseis jovens índios, para irem se revezando até chegar ao
Parque do Povo.
E na frente dos jovens levando no ombro o andor com um índio e uma índia
sentados, sim, na frente do índio, na posição dos seus pés, próximo a ele,
segue gravado em letras dourado: SEPÉ TIARAJU VIVE! E na
frente da índia, na posição dos seus pés, próximo a ele, segue gravado em
letras dourado: PULQUÉRIA VIVE!
Ora, caminhando pelas suas avenidas, pelo lado esquerdo, jovens negros e
pelo lado direito jovens índios eis que na frente de todos eles seguem dois
jovens brancos levando ao ombro o grande estandarte de Castro Alves e de
Bartolomeu de Las Casas. E os dois jovens seguem pelas avenidas da cidade
exibindo para os que estão do lado de cá e do lado de lá os grandes estandartes
de Castro Alves e de Bartolomeu de Las Casas.
E quando finalmente passam os jovens, negros e índios, levando no ombro
os andores com um negro e uma negra, sentados, um índio e uma índia, sentados,
representativos de Zumbi dos Palmares e de Dandara e de Sepé Tiaraju e de
Pulquéria, a multidão olha para a sua direita para ver quem lá vem. E eis que
agora passa aos seus olhos jovens levando em suas mãos os grandes estandartes
das grandes religiões monoteístas. Três jovens, levando ao ombro o grande
estandarte do Judaísmo, e do Cristianismo, e do Islã, lado a lado seguindo
pelas avenidas de Presidente Prudente no Grande Dia, se, para uns é dia de luz,
de muita alegria, para outros é um dia de apreensão na expectativa das coisas
que sobrevirão à terra.
E quando passa os jovens levando ao ombro os estandartes das grandes
religiões monoteístas eis que agora passa aos olhos da grande multidão jovens
levando ao ombro o grande estandarte das doutrinas espiritualistas, tanto as
que nasceram e estão no oriente como as que nasceram e estão no ocidente. Agora
passa aos olhos da grande multidão aqueles que dedicaram suas vidas à prática
da caridade, a minorar o sofrimento daqueles que não tem a quem clamar e a quem
se apegarem senão que entregues ao milagre do aparecimento de almas caridosas
que se importam com eles e emprestam a eles um pouco de amor e de calor
humanos.
E quando passam os jovens levando ao ombro o grande estandarte das
religiões monoteístas e das doutrinas espiritualistas, as que estão no oriente,
as que estão no ocidente, agora passam aos olhos da grande multidão uma
infinidade de jovens levando ao ombro o estandarte de uma denominação religiosa
do cristianismo, quer as do ramo evangélico quer as do ramo católico. Todas
elas, nas suas centenas, que sentiram em seus seres terem chegado a elas o
grande Chamado para que atravessem o Jordão espiritual indo ocupar as moradas
eternas que Jesus um dia disse iria preparar para os seus.
E quando passa a multidão de jovens, levando ao ombro o grande
estandarte de uma denominação religiosa do cristianismo, quer as que nasceram a
partir da porta do Castelo de Wittenberg, quer as que nasceram a partir da Rua
Azusa, quer as que nasceram a partir do Concílio Vaticano II – E Adamir Gerson,
ao lado da Teologia da Libertação, computa também a Renovação Carismática como
tendo saído das entranhas do Concílio Vaticano II, sendo tão somente a
primogênita Teologia da Libertação o seu Esaú (6), ao passo que a
Renovação Carismática o seu Jacó. Sim, Jacó e Esaú que no Grande Dia iriam se
reconciliar plenamente entre si, se reconhecendo carne da mesma carne, osso do
mesmo osso, um só espírito, reconciliação esta que iria dar-se na plena
mediação Daquele que interpôs entre os dois irmãos gêmeos quando iam para se
matar; e ao transformar o seu ódio em amor, a sua incompreensão em compreensão,
então fez com que Esaú recebesse Jacó com prazer e fez com que Jacó visse a
face de Esaú como a face de Deus (7). Destarte, no Grande Dia
Teologia da Libertação e Renovação Carismática deixarão de ser em parte,
parcial, Paulo ou Marx, e se levantarão no que é completo, o Cristo da
cruz (8), pois que o Cristo da cruz estabeleceu entre eles uma
ponte de comunicação, fazendo com que a essência de um circule no outro sem, no
entanto, deixarem de ser o que são. O Grande Dia consumará o seu
enriquecimento, pois aquele que tinha a igualdade espiritual de Jesus passou a
ter também a sua igualdade material, e aquele que tinha a igualdade material de
Jesus passou a ter também a sua igualdade espiritual. Deveras, a aguda espada
afiada de dois gumes que se estende da boca de Jesus (9), cortando
contra as concupiscências da carne e contra as concupiscências do dinheiro, foi
posta nas mãos dos filhos e das filhas de Deus. E já não haverá mais demora.
Bem, e quando passa a multidão de jovens levando ao ombro o estandarte
de uma denominação religiosa do cristianismo, quer as que nasceram a partir da
porta do Castelo de Wittemberg, quer as que nasceram a partir da Rua Azusa e
quer as que nasceram a partir do Concílio Vaticano II eis que agora passa aos
olhos da multidão nas avenidas de Presidente Prudente novo quadro, uma nova
jóia da coroa régia do Senhor. E agora passam dezenas e dezenas de jovens
levando ao ombro os estandartes daqueles que João viu por debaixo do altar
clamando vingança pelo seu sangue derramado (10).
E eis que são dezenas e dezenas de jovens levando ao ombro os
estandartes daqueles cristãos que sofreram martírio nas mãos de Roma pagã. E o
seu número é incontável, sendo incontável o número dos seus estandartes, pois,
deveras, cada estandarte leva o nome de um daqueles mártires que na defesa de
sua fé sofreu horrores à mão de homens violentos e de feras famintas. E na
frente de todos eles seguem três jovens levando em suas mãos ramalhetes com
rosas brancas.
E as dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente
Prudente levando ao ombro os seus estandartes. E eis que a multidão vê entre
seus estandartes os estandartes dos apóstolos de Jesus que foram martirizados.
Todos eles estão ali nos ombros dos jovens para receberam a coroa de glória que
um dia foi-lhes prometido. Todos eles estão ali, desde Estevam ao último dos
apóstolos martirizado, André. É verdade, as suas dezenas carregam ao ombro o
estandarte de um cristão que teve a sua vida ceifada por não permitir que
valores ético-espirituais fossem subjugados e pisados por valores amorais ou
imorais, ou mesmo morais, que tinham o poder de satisfazer o ego, a tradição e
a voracidade do corpo, jamais o espírito que se realiza a si mesmo, e se
satisfaz a si mesmo, na plena realização do outro.
É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos
mártires do cristianismo que desfilam pelas avenidas de Presidente Prudente. De
modo que se podem ver no meio deles, entre os estandartes dos apóstolos de
Jesus, os estandartes de Policarpo, e de Bárbara de Nicomédia, e de Anastácio
de Sirmiuns, e de Demétrio Tessalonico, e de Perpétua e de Felicidade, e de
Inês, e de Agatonice, e de Sinforosa, e de Justino, e de Teodoro de Heracléia,
e de Catarina de Alexandria, e de Cristina de Bolsene, e de Irene, e de
Clemêncio, e de Flávia Domitila, e de Blandina, e de Inácio, e de Leônidas, e
de Pantaleão de Nicomédia, e de Teodósia, e de Procópio de Citópolis. A verdade
é que se para cada mártir cristão houvesse um representante em Presidente
Prudente com certeza todas as suas ruas seriam insuficientes para abrigar o seu
número, tão grande foi o número dos mártires que morreram na defesa da fé
cristã.
E o que sucede é que quando passam os três jovens levando nos braços
ramalhetes com rosas brancas, e sendo seguido por uma multidão incalculável de
jovens levando ao ombro o estandarte de um cristão martirizado sob o domínio de
Roma pagã, eis que agora a multidão vê passar diante dos seus olhos os
estandartes daqueles que João viu completando o número dos mártires cristãos e
que foram chamados por ele de co-escravos e de co-irmãos; que iriam ser mortos
como foram aqueles que debaixo do altar clamavam vingança pelo seu sangue (11).
E diante dos olhos da multidão agora passa os estandartes dos mártires
do socialismo. É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes
dos mártires do socialismo que passam perante os olhos da multidão que está nas
avenidas de Presidente Prudente. Desde os mártires que morreram lutando na
Comuna de Paris, passando pelos mártires de Chicago, e pelo martírio do casal
Rosemberg em Nova Yorque, sim, passando pelo martírio de Che Guevara nas selvas
bolivianas até chegar ao martírio de Dorothy Stang nas selvas brasileiras, é
incontável o número dos mártires pelo socialismo, que sofreram todo tipo de
violência desde ser afogado na água e passar por seção de choque elétrico até
ser amarrado pelos pés e arrastado pelas ruas da cidade por automóveis
conduzidos por bestas humanas, até mesmo que lançados ao mar por helicópteros.
E dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente
Prudente levando ao ombro os estandartes dos mártires pelo socialismo, cujo
número foi tão grande como foi o número dos mártires pelo cristianismo. E na
frente deles seguem três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas
vermelhas.
E eis que a multidão nas avenidas de Presidente Prudente vê agora passar
os mártires pelo socialismo, que necessário se fez morrer para que se
completasse o número dos seus co-escravos e co-irmãos que foram mortos sob Romã
pagã e eles então, fosse vingado. Uma vingança que se daria no aparecimento de
uma nova terra, fraterna, solidária, livre de toda e qualquer opressão.
E sob o olhar atento e penetrante da multidão agora passam pelas
avenidas de Presidente Prudente jovens levando ao ombro os estandartes de
Stuart Angel, e de Carlos Mariguela, e de Alexandre Vanucci Lemes, e de
Vladimir Herzog, e de Manuel Fiel Filho, e de Santo Dias, e de Chico Mendes, e
de Olga Benário, e de João Bosco Penido, e de Pe. Ezequiel Ramin, e de Dom
Oscar Romero, e de Pe. Josimo Tavares, e de Frei Tito, e de Ranúsia Alves
Rodrigues, e de Manoel Lisboa, e de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, e de
Carlos Lamarca e de Iara Yavelberg, e de Zequinha Barreto. Se todas as ruas de
Presidente Prudente são pequenas demais para abrigar os estandartes dos
mártires cristãos são também pequenas demais para abrigar os estandartes
dos mártires pelo socialismo. Milhões foram mortos pela causa do cristianismo e
milhões foram mortos pela causa do socialismo, todavia era no martírio dos seus
milhões, no seu sangue derramado, que tanto encharcou o chão dos coliseus
romanos como encharcou o chão dos porões das ditaduras, que um novo mundo
estava sendo forjado, parturiado. Aquele mundo que segundo o profeta Isaías
quando estabelecido as coisas velhas não seriam lembradas e nem subiriam mais
ao coração.
Pois é, quando passa a multidão de jovens levando ao ombro o estandarte
de um mártir pelo socialismo o que a multidão vê agora é a passagem dos povos
da floresta, na sua rica indumentária, com as suas mãos ocupadas pelos objetos
do dia a dia que ocupam o seu viver. E eis que passam agora aos olhos da
multidão os povos da floresta, inúmeras tribos, vindas de todas as partes da
América e alhures. E seguem pelas avenidas de Presidente Prudente não só
exibindo a beleza e a riqueza de sua rica cultura, mas também a sua ligação
umbilical com a mãe-terra, os seus rios, os seus animais e as suas árvores. E
na frente de todas as tribos segue a tribo dos Guaranis-kaiowás, com os seus
jovens, os seus homens e as suas mulheres não cansando de dizer: a ressurreição
é também atributo da existência. Se há vida, se há morte, há também
ressurreição. É verdade, a nossa noite de choro durou quinhentos anos, longos
quinhentos anos em que muito pouco de nós sobrou, mas a nossa manhã da alegria
há de ser eterna.
E o que sucede é que quando passa os povos da floresta então atrás deles
vem o grande caminhão trazendo os homens e mulheres, que por terem se dedicado
ao serviço com os pobres, por terem lutado para arrebatar os pobres da mão do
opressor, que sem medo enfrentaram as forças das trevas e do terror, e não
sustentaram suborno contra o inocente, sim, agora segue pelas avenidas de
Presidente Prudente os homens e mulheres que neste dia, quando estiverem no
grande palanque armado ali no Parque do Povo visto em sonho pela jovem Joseane,
hão de ouvir: Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai. Herdai o
reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois fiquei com fome, e vós
me destes algo para comer; fiquei com sede, e vós me destes algo para beber. Eu
era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente; estava nu, e vós me
vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão, e vós me
visitastes (12).
E seguem pelas avenidas de Presidente Prudente os ungidos de Javé para
começar na terra o governo de Jesus Cristo, que quando plenamente estabelecido
nunca mais um jovem será visto fora da escola. Nunca mais um jovem será visto a
serviço do tráfico ou trocando tiro com a polícia ou passando a sua juventude
numa penitenciária. Nunca mais. Nunca mais os recursos da nação serão desviados
por este ou aquele político, por este ou aquele magistrado, por esta ou aquela
empresa, por este ou aquele governante que tem a responsabilidade da condução
dos negócios públicos. Nunca Mais. Nunca mais eles terão fome, ou terão sede,
ou se abaterá sobre eles o sol ou calor abrasador, mas serão guiados para as
fontes das águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles (13).
E o grande caminhão levando os políticos de Deus segue pelas avenidas da
cidade em direção do Parque do Povo, com os políticos de Deus acenando para a
multidão que não se cansa de acenar para eles. E no meio deles, que vieram de
muitas partes do Brasil, de muitas partes da terra, seguem o senador Cristovam
Buarque e o Ministro Joaquim Barbosa, que acenam para a multidão e a multidão,
acenando o seu lencinho branco, não se cansa de dizer: Bendito o que vem em
nome do Senhor! Bendito o Portador de Cristo! E finalmente a multidão entra no
Parque do Povo e vai se postar diante do grande palanque ali armado visto em
sonho pela jovem Joseane.
E o que sucede é que quando a multidão entra no Parque do Povo e após
discursos, e a grande celebração universal que tem como centro e como foco o
real corpo de Cristo, então chega o momento da simbólica chuva de rosas, uma
justa homenagem que será prestada a todos aqueles que lutaram e foram
martirizados tanto pela causa do cristianismo como pela causa do
socialismo (14).
E aqueles três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos
mártires pelo cristianismo então lançam ao alto os ramalhetes de rosas
brancas em suas mãos numa justa homenagem a todos os mártires do cristianismo.
E quando subirem e descerem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo
então dedos femininos começarão a retirar das cordas do violino o som divino do
hino MAIS ALVO QUE A NEVE. Em seguida será a vez dos três jovens que seguiram
na frente dos estandartes dos mártires pelo socialismo lançarem ao alto os seus
ramalhetes com rosas vermelhas numa justa homenagem aos mártires do socialismo.
E quando subirem e descerem ao olhar de todo o povo então dedos masculinos
começarão a retirar do violino o som da música Vermelho, que o Brasil inteiro
cantou com Fafá de Belém.
E sucederá que quando todos no Parque do Povo acabar de cantar Vermelho,
então os seis jovens se abaixarão e apanharão os seus ramalhetes. E os
misturarão. E juntos os lançarão ao alto, os ramalhetes com rosas brancas e os
ramalhetes com rosas vermelhas, numa última homenagem a todos que lutaram por
uma terra nova, fraterna, de irmãos, tanto no século I, ao lado do
cristianismo, como no século XX, ao lado do socialismo. E enquanto sobem e
descem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo, então os dedos femininos e
masculinos começarão a retirar do violino o som divino da música Rosa de Sarom
com todos no Parque do Povo cantando, mais uma vez: Uma cortina se abriu e
surgiu / Um cavalo e mil cavaleiros / Brancos, vermelhos armados, armados / Do
riso inocente que faz despertar / Pisando firmes na terra / Abrindo seu ventre
fazendo brotar / Uma canção que só fala de amor / Que só diz que a vida já vai
começar / Do trigo somos a sua brancura / E da videira o seu vermelhão / O
branco da paz, o vermelho da vida / Somos a rosa – a Rosa de Sarom.
E o que sucede é que quando todos no Parque do Povo estiverem cantando
Rosa de Sarom então vento carregado de eletricidade virá e os apanhará, na sua
força os levando para os quatro cantos da terra, a todos os seus confins, com o
branco de sua paz e o vermelho de sua vida pousando e fazendo morada em todas
as terras, em todas as casas, em todos os corações. Se antes o profeta Isaías
lamentou: não há lugar sem a presença da coisa asquerosa, agora há regozijo por
se saber que o perfume universal da revolução brasileira que se levantou do
solo sagrado de Presidente Prudente naquele dia 19 de junho do ano de 2014
refrigera o ar e está em todos os lugares da terra habitada. Não há mais lugar
que não respire a sua fragrância universal. São estes os dias que cumprem os
vaticínios de Isaías: a Terra inteira chegou a descansar, ficou sossegada. As
pessoas ficaram animadas, com clamores jubilantes. E as pessoas estão dizendo:
desde que te deitaste não sobe contra nós nenhum lenhador (15).
Ora, por ocasião da última Ceia, segundo as imagens que estão em Mateus
26.26, 29, Jesus deixou ali um vaticínio que se cumpre neste dia. Após ter
ministrado a Ceia aos seus discípulos, disse que só voltaria a participar dela
quando aparecesse nova, no reino de seu Pai. Participaria dela junto com seus
discípulos.
Pois é, o que há de suceder é que após a chuva de rosas, e os cânticos,
então a multidão participará de uma Ceia, que não tem o sentido da tradicional,
lembrar do sacrifício de Jesus, mas que representa o corpo real de Cristo. Quem
dela participa adquire a consciência que o pecado e a opressão são materiais,
mas também espirituais; e que é missão dos discípulos de Jesus não somente
manter-se afastados do pecado e opressão espirituais e materiais como lutar
para que estes mal deixem de fazer parte da sociedade e da vida das pessoas.
Depois desta Ceia nova quem não tem compromisso com a transformação da
sociedade torna-se indigno em participar da Ceia. E todos no Parque do Povo
levam à boca um cálice de vinho e mastigam um pedaço de pão, participando da
Ceia nova de Jesus que se manifesta em conexão com o seu novo nome (16).
E a multidão se despede do Parque do Povo cantando a música do Geraldo
Vandré PRA DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES. Voltam para as suas casas com a
certeza de que a Semente está dentro de si e que ela terá de ser semeada em
todos os corações, em todas as mentes, na sua casa, na sua vizinhança, no seu
bairro, na sua cidade, no seu Estado, na sua nação, no seu continente, na terra
inteira, pois, deveras, é esta a Semente que o profeta Daniel viu sendo arrancada
do monte, sem o auxílio de mãos, e ferindo a estátua e a esmiuçando, e se
espalhando para a terra inteira e a enchendo como a um só monte (17).
NOTAS DE RODAPÉ
(01) Joel 3.11-14
(02) Apocalipse
16.12
(03) A música
Rosa de Sarom, que no trabalho é dito é cantada pela multidão nas avenidas de
Presidente Prudente quando se inicia a grande caminhada na verdade é uma
letra que Adamir Gerson fez e encaixou no clássico Romance de Amor, que por
sinal é controverso a sua origem. O que se sabe com certeza é que se trata de
uma música pertencente ao folclore espanhol. Quanto ao seu compositor o mais
aceito é que tenha sido Antônio Rovira, também aparecendo como seu autor
Tarrega, Sor, Yepes, Paganini, e aquele que muitos afirmam ser o compositor de
fato, Vicente Gomes. Por ser uma música sem autor aparente, e belíssima, e
intuindo que a sua autoria desconhecida podia esconder um propósito divino,
Adamir Gerson se viu no direito de utilizá-la pondo nela uma letra que julga
pertinente. E espera que a sua versão tenha o mesmo alcance que teve a música
austríaca Griechischer Wein, do Udo Jurgens, que transposta para a cultura
portuguesa por Paulo Alexandre, se transformou num belíssimo clássico lusitano
(04) Joel 2
(05) Obede-Edom, o Vermelho. A Palavra de Deus narra uma forte dialeticidade
envolvendo a Arca do Pacto, uma verdadeira odisséia. Tendo inicialmente morado
em tendas de pano, no deserto, e naquela oportunidade residindo em um morro, na
casa de Abinadabe, quando Davi foi elevado a rei então fez com que a Arca do
Pacto subisse acima a Jerusalém. Mas, por um acidente de percurso, a Arca do
Pacto foi levada para a casa do jeteu Obede-Edom e ficou ali por três meses. E
quando Davi ficou sabendo que a ira de Javé se retirara por causa da
irreverência de Uzá e que abençoava a casa de Obede-Edom então Davi fez com que
a Arca do Pacto fosse então levada para cima a Jerusalém. E finalmente a Arca
do Pacto foi levada para o seu lugar de permanência, o Templo, construído
depois por Salomão.
Esta odisséia da Arca do Pacto
teria sido a odisséia do socialismo? Do socialismo utópico, morando em tendas
de pano, ao socialismo marxista, morando na casa do jeteu Obede-Edom, até
chegar ao socialismo celestial, que seria os dias de hoje e deste ano de 2014
quando Deus trará um novíssimo tempo para o socialismo? E toda a sua
culminância será quando o socialismo será levado para o seu lugar de
permanência, o Templo, como A Palavra de Deus?
Narra a Palavra de Deus que
quando o rei Davi fez subir a Arca do Pacto da casa do jeteu Obede-Edom para
cima a Jerusalém, com gritos de alegria e com toque de buzina, ora, quando a
arca de Javé entrou na cidade de Davi então Milcal, filha de Saul, olhou pela
janela e chegou a ver o rei Davi pulando e dançando diante de Javé. E Milcal
começou a desprezá-lo no seu coração. Quem é esta Milcal? É representativa de
todos os sacerdotes que abriram a sua boca em acusação contra o socialismo em
favor dos governantes terrenos, que estão passando e aquele ficando. Representam
a casa de Saul e não a casa de Davi. Quando, no ano de 2014, as ruas do Brasil
estiverem fervilhando por causa de Javé, que irrompeu por uma brecha e está
fazendo a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom, o Marxismo, para cima a
Jerusalém, aos cristãos, estes sacerdotes irão olhar pela janela e ter a reação
de Milcal. Filhos de Milcal! Filhos de Saul! Mas que pelas infinitas
misericórdias de Deus foram transformados num abrir e piscar de olho, e se
tornaram Filhos de Jesus!
(6)
Adamir Gerson
acabou de dizer que a convocação do Concílio Vaticano II pelo Papa João
XXIII em 59 e a sua realização na primeira metade da década de 60 foi na
verdade o parto de Rebeca de cujo ventre não veio apenas a Teologia da
Libertação, como usualmente se pensa, mas
também a Renovação Carismática.
A Teologia da Libertação teria
sido o seu Esaú? Sim. Mas ela trazia em potência Isaque que um dia se
converteria nela em ato. Iria crescer se desenvolver, cada vez mais adquirindo
nova figura de espírito, até o tempo em que em plena maturidade então se
levantaria como Isaque.
E podemos dizer que já temos
divisado esta metamorfose na Teologia da Libertação. Por ocasião da pressão
exercida sobre ela pelas mãos fortes e divinas do Papa João Paulo II, o Fogo
Heraclíteo de Javé, a descascar, a debulhar, e eliminar, e novamente
reconstruir, muitos passos à frente (em Deus há tempo para edificar e tempo
para derribar o que foi edificado), ora, diante da forte pressão exercida sobre
ela pelo Papa João Paulo II, muitos sacerdotes ligados à Teologia da Libertação
não só reconheceram que tinham enveredado pelo caminho do materialismo esaútico
e foram muito longe como também reconheceram a necessidade de olhar para os
carismáticos com novo olhar. Estes sacerdotes começaram a sentir no âmago do
seu ser que o futuro da Teologia da Libertação passava por uma reconciliação
com a Renovação Carismática. E este é o caminho único reservado à Teologia da
Libertação (mas o caminho único reservado aos marxistas é os evangélicos).
E será no seu encontro e
reconciliação com a Renovação Carismática, pasmem! Que a Teologia da Libertação
reconhecerá claro como o dia a completa divinização do Marxismo e da Revolução
que, por ser Esaú, o que nunca fez, ontologicamente foi impossibilitado de fazê-lo.
Mas passará a fazer quando se reconciliar plenamente com a Renovação
Carismática, Pois, na reconciliação, ao receber a seiva espiritual, deixou de
ser Esaú para ser Isaque (mas os carismáticos deixaram de ser Jacó para serem
também Isaque, pois receberam em si a seiva material que Jesus tirou de si e
fecundou na Teologia da Libertação).
Reconhecer a completa presença do
Divino no Marxismo e na Revolução é preciso estar em Jesus, no Cristo de
Nazaré, sendo impossível este reconhecimento àqueles que são Esaú (Teologia da
Libertação + Marxismo) ou são Jacó (Renovação Carismática + Evangélicos). É
preciso estar no Completo escatológico de Paulo (ICoríntios 13.9-10).
E é tão certo que a Teologia da
Libertação não teve acesso à divinização do Marxismo e da Revolução que todos
os seus teólogos, sem exceção, desde o primeiro, Gutierrez, até chegar aos de
ponta que estão no Brasil, julgaram Stálin como “tirano”. Ora, quem está em
Jesus tem de Stálin uma nova visão, o Josué de Deus, que desalou os cananeus e
amorreus modernos e no lugar estabeleceu os escravos saídos da escravidão do
capitalismo. Mas, e daí, se certa Enciclopédia se referiu a Josué como “o maior
assassino da História”? Mas esta Enciclopédia não tem parte e nem vez neste
ministério. Neste mistério!
(07) Gênesis 33.10
(08) ICoríntios
13.9-10
(09) Apocalipse
1.16
(10) Apocalipse 6.10
(11) Apocalipse 6.11
(12) Mateus 25.34-40
(13) Apocalipse 7.9-17
(14) Adamir Gerson acabou de falar sobre
uma chuva de rosas que ocorreria no Parque do Povo da cidade de Presidente
Prudente no dia 19 de junho do ano de 2014. Esta chuva de rosas teria ligação
com a “chuva de rosas” do sonho profético de Dom Bosco? Que viu no final dos
tempos uma chuva de rosas caindo do céu a terra, em grande quantidade, e
cobrindo as terras e os telhados? Intérpretes de Dom Bosco viram esta chuva de
rosas como o anúncio da chegada da era do Espírito na terra, o triunfo do amor
ágape sobre o mundo. A chuva de rosas que Dom Bosco viu em sonho caindo sobre a
terra seria mesmo a chegada na terra da era do Espírito?
Vejamos o sonho de Dom Bosco datado do ano de 1880: Eis que no
sonho Dom Bosco notara que o céu ficara sombrio e se aproximou uma tempestade
com trovões, raios e relâmpagos. E no meio de tudo isto se ouviu um grande
estrondo, um grande trovão, que estremeceu a casa. E Dom Bonetti, que no sonho
acompanhava Dom Bosco junto com o Conselho, correu para o alpendre e eis que
viu caindo do céu uma chuva de espinhos. As gotas de espinhos que caiam eram
grossas como cascatas de água numa chuva torrencial. E após a chuva de espinhos
eis que houve um segundo trovão, forte como o primeiro. No entanto parecia que
agora o céu começava a se clarear. E quando houve o segundo trovão então Dom
Bonetti correu para o alpendre e eis que viu uma nova chuva caindo do céu. De
modo que exclamou: Óh! Uma chuva de botões! E seguiu-se um terceiro trovão,
mais forte ainda. De modo que Dom Bonetti correu para o alpendre para ver o que
era. Olhando para o alto, Dom Bonetti viu agora aparecerem frinchas de céu
claro e um pouco de sol. E olhando para as frinchas de céu claro eis que Dom
Bonetti vê agora um novo espetáculo: do céu cai uma chuva de flores
Chuva de espinhos, chuva de botões, chuva de flores!
Após a chuva de flores, que eram de muitos matizes, ocorreu do céu
um quarto trovão, fortíssimo! Muitíssimo mais forte que os anteriores. E Dom
Bonetti correndo para o alpendre e olhando para o alto eis que viu o céu
completamente claro e no horizonte um sol brilhante. E Dom Bonetti pasmado
diante do sol brilhante eis que viu o céu se abrindo e uma chuva de rosas, em
grande quantidade, caindo das nuvens a terra. E as rosas, mui perfumadas,
cobriam as terras e os telhados das casas. E quando Dom Bonetti quando via uma
chuva de rosas assim correu para Dom Bosco e disse: Vem e vede! E quando Dom
Bosco olhava e via as rosas cobrindo as terras e os telhados das casas,
exclamou: Óh! Finalmente!A verdade é que por ocasião dos Atentados nos Estados
Unidos, perpetrados por radicais islâmicos, conhecedor do sonho profético de
Dom Bosco sobre a chuva de rosas, inspirado, Adamir Gerson entendeu a
ocorrência do grande estrondo que estremeceu a casa e que foi seguido de uma
chuva de espinhos, sim, Adamir Gerson entendeu que foram os Atentados que
puseram abaixo as torres gêmeas, e a chuva de espinhos seria a concretização do
ataque sobre o Afeganistão anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos. Querendo
evitar que mal maior fosse cometido, pois o povo do Afeganistão não tinha nada
que ver com aquilo; soube daquilo através dos seus radinhos de pilha, Adamir
Gerson entrou em febril atividade para que fosse realizada na cidade de
Presidente Prudente uma grande manifestação que seria apresentada para o mundo
como sendo a chegada da chuva de rosas do sonho profético de Dom Bosco. E a
terra inteira seria chamada a olhar no sonho profético de Dom Bosco e ver nos
Atentados a queda da chuva de espinhos, mas no Brasil estaria se dando a queda
da chuva de rosas. E Adamir Gerson enfatizava no escrito que a vingança a ser
feito é que no Brasil, na queda da chuva de rosas, uma nova ordem mundial
estaria nascendo, que quando plenamente estabelecida indivíduo algum iria ter
pretexto para fazer o que aqueles radicais islâmicos fizeram nos Estados Unidos
e nação alguma iria ter pretexto para atacar outras nações como era a iminência
do ataque sobre o Afeganistão. E a verdade é que a partir daquele setembro de
2001 Adamir Gerson não desistiu mais de realizar tão grande caminhada, todos os
anos, a cada oportunidade que surgia eis Adamir Gerson fazendo escritos de peso
e chamando para a sua realização. De modo que quando a jovem Joseane relatou o
seu sonho de grande caminhada na cidade de Presidente Prudente então Adamir
Gerson viu sua vontade confirmada por uma segunda fonte.Bem, como Hegel disse
que a crítica filosófica só é possível no final do processo, façamos agora esta
pergunta: o grande estrondo que deu início ao sonho de Bom Bosco, e que estremeceu
a casa onde estavam, podemos dizer que foram mesmo os Atentados do 11 de
Setembro? E podemos dizer que a chuva de espinhos que caiu em seguida foi mesmo
o ataque que os Estados Unidos fizeram no Afeganistão e Iraque, lançando sobre
estes povos uma chuva de bombas, e continuaram dizendo que o fariam em qualquer
lugar do mundo que abrigasse aquilo que entendiam como ameaça terrorista?
Ora, no sonho de Dom Bosco após a chuva de espinhos o que se
observa é uma reação contrária. A chuva de espinhos é interrompida e o seu
lugar será ocupado por uma chuva de rosas, precedida de uma chuva de botões e
de uma chuva de flores.
O que teria sido este segundo estrondo e que obrou a chuva de
botões? Teria sido a Primavera Árabe o início de uma reação generalizada contra
a ordem mundial estabelecida, que causa sofrimento não apenas entre os povos
árabes, mas sobre os povos do mundo inteiro?
E o que teria sido a chuva que veio na sequência da chuva de
botões, e também anunciada por um grande trovão, um grande estrondo, a chuva de
flores? Podemos dizer que foram as gigantescas manifestações que estouraram no
Brasil no mês de junho do ano de 2013?
E podemos afirmar que o grande estrondo, fortíssimo, e que trouxe
a chuva de rosas, cobrindo as terras e os telhados, seria sim as grandes
manifestações que Adamir Gerson está propondo sejam realizadas em todo o Brasil
no mês de junho do ano de 2014?
(15) Isaías 14.7-9
(16) Apocalipse 3.12
(17) Daniel 2.35;
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