quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ao Ministro e ao Senador - PRIMEIRA PARTE

Ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. Graça e Paz - PRIMEIRA PARTE

Enviei-vos o trabalho O APARECIMENTO DO VERDADEIRO e como recebi o retorno, a confirmação de recebimento do material por parte de Joaquim Barbosa, cerca de vinte dias depois, deduzi que o Ministro do Supremo se debruçou por alguns momentos sobre o seu conteúdo. De modo que Joaquim Barbosa já está ao par ao menos de partes do Projeto. Em especial a questão do tempo histórico das sete bolas, tendo a recente história brasileira passado por seis bolas e se preparando para adentrar o novo tempo da sétima bola que há de desalojar o PT do poder e no lugar colocar novas forças, com força suficiente para impulsionar as reformas sociais que o país demanda. Não apenas sociais, mas políticas e, sobretudo, filosóficas. Estamos na iminência de profundas mudanças no campo filosófico, com repercussões imediatas no campo político e social. Novos atores políticos e sociais entrarão em cena.

À cerca de um ano comecei a gestação do trabalho O GOVERNO DE CRISTO SEGUNDO A GRAÇA. É uma revelação e, como tal, vem se gestando de forma profundamente dialética. No início o trabalho foi endereçado ao PSB de Eduardo Campos; em seguida ao PSB de Eduardo Campos e Marina Silva. Depois chegou o momento do mesmo ser endereçado ao PDT, em seguida ao PT, e por último endereçado ao PSDB. E agora está chegando a Joaquim Barbosa, crendo ser este o seu momento de nascimento.

Nesse devir dialético o que permaneceu constante foi o nome do senador Cristovam Buarque como um homem que transcendentemente teria sido escolhido, preparado, para estar entre o comando do novo tempo da sétima bola. Aquele comando de Ciro e Dario que à frente de medos e persas conquistou pacificamente Babilônia, libertando os povos que ela oprimia, o senador Cristovam Buarque estaria sendo preparado para estar entre o comando das forças que irão libertar a inteira humanidade do jugo da Babilônia Apocalíptica – ver Apocalipse 16.12. E agora chega o nome do Ministro Joaquim Barbosa.

Podemos pensar numa dobradinha para 2014 entre os nomes de Cristovam Buarque e Joaquim Barbosa a começar no Brasil o novíssimo tempo da Sétima Bola, que é o momento em que irrompe na terra o Governo de Cristo que há de conduzir toda a criação de volta ao paraíso perdido? Um processo e um caminhar que é longo, representa a caminhada do Milênio, o antítipo da caminhada hebréia no deserto, mas que terá de ter um começo, ponto de partida, que pode sim ser o ano de 2014 e o país Brasil? De modo que neste ano de 2014, no país Brasil, estaria começando sim a construção daquele reino que segundo o profeta Isaías o lobo iria residir por um tempo com o cordeiro, a vaca e a ursa pastariam juntas e a criança de peito brincaria sobre a toca da naja, sim, a criança desmamada poria a sua própria mão sobre a fresta de luz da cobra venenosa; Aquele reino de paz que segundo o mesmo Isaías, na queda de Babilônia, 14.7, a terra inteira iria descansar, ficaria sossegado. As pessoas ficariam animadas, com clamores jubilantes; Porque não o início da construção daquele reino que Jesus implorou ao Pai que o enviasse, e fosse feita a sua vontade assim como é no céu também na terra? Essas guerras sem qualquer sentido, a não ser o de rapina, Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria, de destruição gratuita, promovidas por quem quer vender armas, como denunciou o Papa Francisco, na queda e fim da Nova Babilônia, deixariam de existir, dando lugar a esse reino paradisíaco antevisto pelos profetas de Israel, em especial por Isaías? O cumprimento mesmo de Isaías 2, e terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra?

Em trabalhos antigos Adamir Gerson tem falado que essa aliança de medos e persas seria revivida pela união das forças cristãs com as forças do socialismo. Mas agora, neste presente imediato, 2014, essas forças de medos e persas seria a união das forças evangélicas com as forças católicas, a Judá e a Samaria que segundo o vaticínio profético juntas sairia de Babilônia para iniciar a reconstrução, não mais da Jerusalém terrena, mas da Jerusalém celestial, que quer dizer a construção de um reino de liberdade concreta onde cada um tem segundo a sua necessidade – ver parábola de Mateus 20.

Já agora, ontem mesmo, 25 de dezembro do ano de 2013, a Televisão mostrou católicos e evangélicos no centro de São Paulo, unidos para ajudar dependentes químicos a sair do seu sofrimento. Mostrou mesmo uma tríade formada por um pastor e por um padre abraçando um destes nossos irmãos pequeninos (Mateus 25.40). O pastor era desconhecido, mas o padre parece que era o Lancelotte.

É esse o caminho de católicos e evangélicos. Se unirem numa causa maior, a causa de Jesus Cristo, Daquele que se deixou morrer na cruz para que todos os muros de separação fossem abolidos e todos se reconciliassem plenamente entre si na mediação do seu sangue derramado. Católicos e evangélicos tem de se unir e não deixar o Brasil entregue a moscas, que para satisfazer o ego, sem qualquer planejamento, começam obras faraônicas que talvez nunca venham a se concretizar, como é a referente ao rio São Francisco. Não apenas se unir para fazer um trabalho de libertação dos dependentes químicos quer os que são destruídos pelas drogas ilícitas, crack, maconha, cocaína e etc, quer os que são destruídos pela droga lícita, o álcool, mas também se unir em muitas outras causas. O total livramento dos animais de qualquer mau trato, impedindo-os de ser retirados do seu habitat natural; o total cuidado com tudo que diz respeito à natureza; a luta incessante pelos direitos indígenas e quilombolas; a luta incessante para a melhoria dos serviços públicos; uma luta sem trégua para o fim do caos na saúde pública; uma luta sem trégua para que todo brasileiro tenha acesso ao ensino superior, com o conseqüente fim do vestibular. Tudo, absolutamente tudo, deve ser objeto de sua ação conjunta.


É preciso esclarecimento aprofundado para que se compreenda essa questão do Governo de Cristo Segundo a Graça.

Podemos dizer que o Governo de Cristo começou a ser gestado na primeira metade do século XIX. Com o judeu Karl Marx. Não só no livro que lançou em 1843, A Questão Judaica, mas, sobretudo, no livro que lançou no ano seguinte, 1844, Manuscritos Econômicos-Filosóficos, ali já estava a gestação do Governo de Cristo (1 isaías e construirão e outro não terá morada).

Mas era uma gestação que iria produzir o Governo de Cristo SEGUNDO A LEI! Num primeiro momento iria reviver tanto a chegada e ação de Moisés no Egito como a destruição de Judá por parte do rei caldeu Nabucodonozor, e num segundo momento iria reviver tanto Jesus e o Cristianismo como Ciro e a conquista de Babilônia. E podemos dizer que o acontecimento único da revolução, ocorrido naquele final do ano de 1917, tanto foi reviver histórica da ação de Moisés no Egito libertando os escravos hebreus e os guiando na direção da terra da promessa (2 Lênin voltando do exílio e se unindo ao judeu Trotsky)como foi reviver da destruição que Nabucodonozor causou  em Judá e em Jerusalém.

Foi reviver da ação de Moisés no Egito pelo seguinte: No fundamento tipológico Moisés, um príncipe na corte de Faraó, virou às costas a toda sua glória e foi se juntar aos seus irmãos escravos. Por conseguinte teve de tomar o caminho do exílio. Mas Deus apareceu no deserto e disse a Moisés para voltar e libertar o seu povo o guiando na direção de Canaã, a terra que tempos antes Abraão viu como de propriedade e de descanso de sua descendência peregrina e oprimida. E Moisés retornou. Uniu-se ao seu irmão Arão e os dois foram quebrar as algemas do povo de Deus o guiando liberto na direção da terra da promessa. E tudo voltou a ocorrer com o Lênin. Lênin virou às costas ao futuro de prosperidade que teria no czarismo e foi se juntar aos trabalhadores oprimidos. Por conseguinte tomou o rumo do exílio. Mas, com a queda do Czar em fevereiro de 1917, o caminho ficou livre para a volta do Lênin. De modo que notícias chegaram a ele no exílio da Suiça para que voltasse e assumisse o comando da revolução, libertando o povo russo e o conduzindo na direção do socialismo. E Lênin então voltou, e após se encontrar com o judeu Trotsky, que também retornou do exílio nos Estados Unidos, os dois foram quebrar as algemas do Faraó moderno, o capitalismo, e guiar os trabalhadores libertos na direção do socialismo.

Vale acrescentar que quando Deus apareceu a Moisés e disse para ele voltar, porque o caminho estava livre, porque tinha morrido todos que procuravam a sua alma, então Moisés, após algumas hesitações, finalmente decidiu fazer a vontade de Deus. De modo que foi ao seu sogro Jetro e lhe pediu permissão para voltar. E Jetro não somente o permitiu: Vai em paz, como lhe ofertou um meio de transporte, um jumento, no qual montou sua família, seu filho Gerson e sua esposa Zípora, e passou a voltar ao Egito. E o relato bíblico diz que Moisés foi recebido com alegria pelos anciãos de Israel que passaram a crer piamente nele como um homem realmente enviado por Deus para lhes libertar da milenar escravidão. Ora, tal e tal vieram a ocorrer no antítipo. Lênin, depois de algumas hesitações, chegou a dizer que nada de novo ocorrera na Rússia ou que tão somente seria preso ao desembarcar, finalmente decidiu se render às responsabilidades e voltar. Foi ao Kaiser e lhe pediu permissão para atravessar o território alemão na sua volta à Rússia, com Kaiser não somente permitindo como lhe ofertando um meio de transporte, o trem blindado, no qual Lênin fez entrar a sua família de revolucionários e passou a voltar à Rússia.

No fundamento tipológico há o relato de que quando o povo escapou do Egito e já ia longe então Faraó se acordou e passou a dizer ao seu povo: o que fizemos despedindo Israel de trabalhar como escravo para nós? De modo que o relato diz que Faraó passou a reunir as suas forças militares, seus carros de guerra mais poderosos e seus guerreiros mais seletos, e foi atrás do povo para trazê-lo de volta à casa dos escravos. E quando o povo olhou para trás e viu as forças de Faraó vindo no seu encalso então se viu um sério aperto. Porque à frente estavam as águas do grande mar e na sua retaguarda vinham as forças de Faraó. Desesperados, clamaram a Deus. E o relato bíblico então narra a intervenção de Deus, partindo as águas para que o povo atravessasse para o outro lado. E quando o povo saiu do outro lado então fez com que as águas do mar voltassem sobre as forças de Faraó que entraram atrás do povo e os matasse. Ora, tudo Isto veio a ocorrer no fundamento antítipo. Quando ocorreu a revolução na Rússia naquele novembro de 17, e os revolucionários já tinham ido longe, isto é, já tinha sido posto em prática, muitas medidas revolucionárias, não só a paz em separado como as expropriações no campo econômico, a verdade é que as nações imperialistas se acordaram para o que estava acontecendo na Rússia. E aprontaram as suas forças militares para intervir na Rússia e esmagar a revolução e trazer o povo de volta à casa dos escravos. Os livros de História narram que foi quatorze nações que invadiram a Rússia naquele ano de 1918, mas Paulo Francis de Nova Yorque disse que foram vinte e uma nações, que ele, arrastando os erres, se referiu a elas como “nações covardes”. De qualquer forma as nações mais poderosas da terra, Turquia, Japão, França, Inglaterra, Estados Unidos naquele ano de 1918 de forma covarde invadiram a Rússia para impedir a libertação de um povo que sofria milênios o peso da opressão. E a verdade é que naquele ano de 18 o povo revolucionário se viu num grande aperto. Dum lado estava a sua luta contra a contra-revolução interna e agora, do outro, surgem as nações imperialistas. Verdade seja dito: em apenas três anos todas estas forças contra-revolucionárias, as internas e as externas, foram derrotadas. No final do ano de 1920 foram derrotadas as últimas forças do Faraó moderno, na Criméia.

No fundamento tipológico assim que os filhos de Israel atravessaram o Mar Vermelho então prosseguiram firmes na direção de Canaã, a terra da liberdade para eles, que manava leite e mel. Cercados de nações hostis e tendo de passar pelo meio de escorpiões e cobras venenosas a verdade é que finalmente chegou o momento de atravessar o rio Jordão e ir desalojar cananeus e amorreus e instalar no lugar os escravos saídos do Egito. O que não foi feito por Moisés, que levado ao alto do monte Nebo, ao cume do Pisga, avistou do outro lado a terra de Canaã que ele mesmo não entrou, mas outro entrou no seu lugar e a conquistou e repartiu equitativamente a terra entre as tribos de Israel, Josué. E tudo isto veio a acontecer no antítipo. Após o seu triunfo sobre o mundo então os revolucionários prosseguiram firmes na direção do socialismo. Cercado de nações hostis que a todo instante arquitetavam a sua destruição, finalmente chegou o momento da construção do socialismo, que não foi feito por Lênin, que, como Moisés, foi levado ao alto do monte da NEP e do cume da NEP viu do outro lado o socialismo, que ele mesmo não construiu, mas outro construiu no seu lugar, o camarada Stálin que não somente levantou o socialismo como livrou a terra de uma praga assassina chamada nazismo.

Ora, a revolução que foi reviver de um acontecimento passado narrado nas páginas da Bíblia, a libertação dos escravos hebreus no Egito por Moisés, foi também reviver da destruição que o rei caldeu Nabucodonozor realizou em Judá e em Jerusalém, contra os seus reis, seus sacerdotes, seus príncipes, sua classe rica. O acontecimento único da revolução foi reviver tanto da ação de Moisés no Egito como da ação de Nabucodonozor em Judá. Adamir Gerson expôs de forma clara esse reviver da ação de Moisés no Egito e agora irá expor de como a revolução foi também reviver da ação de Nabucodonozor contra Judá.

Vejamos: Nabucodonor destruiu Jerusalém e Judá em três sucessivos golpes. O PRIMEIRO foi desfechado contra o rei Joaquim; O SEGUNDO foi desfechado contra o rei Zedequias, onze anos e três meses depois; E O TERCEIRO foi desfechado um mês depois quando Nebuzaradã, enviado de Nabucodonor, passou a dar o golpe final em Judá e em Jerusalém, queimando os muros da cidade, queimando a casa do rei, destruindo o Templo e as casas dos homens proeminentes. Nada foi deixado de pé com aqueles que sobraram sendo levados cativos para Judá. Apenas os de condição humilde, conhecidos hoje como proletários, foram deixados em Judá para que lavrassem o solo e cuidassem dele, mas os demais, que ostentavam qualquer nobreza, qualquer título, a estes os caldeus levaram para o cativeiro em Babilônia.

Vejamos agora o seu antítipo: Na Rússia os revolucionários destruíram a Cristandade em três sucessivos golpes. O PRIMEIRO foi desfechado contra a autocracia pela revolução de 1905; O SEGUNDO foi desfechado contra a autocracia pela Revolução de Fevereiro de 17, que destronou o Czar, onze anos e três meses depois; E O TERCEIRO foi desfechado um mês depois quando Lênin vindo do exílio passou a demolir todo aquele mundo não deixando pedra sobre pedra. O país foi posto nas mãos dos de condição humilde, o proletariado, com a classe dos poderosos e dos que tinham alguma coisa, os que escaparam com vida, tendo de ganhar o rumo do exílio.

Há um episódio com ocorrência no tipo e no antítipo que precisa ser falado para que se compreenda de como a revolução russa, ao mesmo tempo em que foi reviver dos acontecimentos de Moisés no Egito foi também reviver dos acontecimentos dos caldeus destruindo Judá e Jerusalém. Ora, no fundamento tipológico, narra a Palavra de Deus que no segundo golpe desfechado pelos caldeus então o rei Zedequias procurou escapar por uma brecha. Tomou a sua família e seus auxiliares próximos e na calada da noite procurou escapar por uma brecha. Mas os caldeus, informados, colocaram soldados em todas as estradas que saiam da cidade e foram no seu encalso. Alcançados, a sua força militar foi espalhada e os caldeus tomaram o rei e sua família, e todos que ofereciam trabalhos próximos, e os conduziu a Ribla, onde o rei caldeu tinha montado seu quartel-general. Caminhando com eles pelos lugares do deserto finalmente chegaram à Ribla. E um oficial entrou até eles e fez a leitura de uma decisão judicial. Em seguida o rei puxou da espada e passou a golpear todos os filhos de Zedequias, à sua vista. E a ira do rei era tanta que reservou um destino pior à Zedequias, cegou-o e o amarrou em grilhões e o enviou cativo a Babilônia.

E este acontecimento no antítipo se deu no episódio em que o Czar, aprisionado no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, após a revolução de fevereiro, tentou escapar por uma brecha. Mandaram que se preparasse porque iria ser resgatado e levado seguro para a Inglaterra. Mas os revolucionários foram informados e colocaram soldados em todas as estradas frustrando a fuga. Tomaram então Nicolau e toda a sua família, e seus auxiliares próximos, e os levaram para a Casa do Governador, em Tobolsk, na Sibéria; e ali ficaram por cerca de oito meses. Em abril do ano seguinte, 1918, foram transferidos para Ekaterimburg, nos Urais, ficando na Casa Ipatiev sob os cuidados de um soviete extremamente hostil. E aconteceu na madrugada de 16 para 17 daquele mês de julho do ano de 1918 que o Capitão Yakov Yurovsky, um fotógrafo que sofrera horrores nas prisões do Czar, entrou ao porão da casa onde estavam todos e leu perante eles uma decisão judicial tomada estritamente pelo soviete local. E em seguida todos que estavam na casa foram mortos, inclusive o cão Spaniel de estimação. As moças foram as que mais demoraram a morrer, pois carregavam preso aos corpos muito ouro e muito diamante.

Como aqui Adamir Gerson está historiando acontecimentos e mostrando que a Revolução não só foi o reviver dos acontecimentos do Êxodo bíblico como o reviver dos acontecimentos da destruição de Judá pelos caldeus, que culminou na histórica destruição do Templo, há de ser dito mais. A Palavra de Deus após narrar o fim da família do rei Zedequias sob a mão do caldeu Nabucodonozor, ao norte, em Ribla, continua narrando que após esse episódio mais execuções continuaram a ocorrer em Ribla. Os filhos da nobreza continuaram a ser caçados. Pegos eram enviados para cima, a Ribla. E ali eram julgados e impiedosamente mortos. Isto também ocorreu no caso antítipo. Depois da execução de Nicolau e de sua família os revolucionários continuaram na procura de membros da família imperial por toda a Rússia. Encontrados, todos eles tinham o mesmo destino: Ekaterimburg, nos Urais. E eram julgados e mortos. De modo que num período de cerca de sete meses, de junho a janeiro de 19, dezoito membros da família imperial foram mortos, começando em junho, pelo Grão-Duque Miguel, o último Czar nomeado.

Ora, como os acontecimentos da revolução russa foram sobejamente profetizados pelo profeta Sofonias, Sofonias profetizou com antecedência de quarenta anos a destruição de Judá, mas o alcance de sua profecia era duplo: o tipo e o antítipo – é feito a pergunta: quando Sofonias vaticinou sobre o Dia da Ira de Javé, dizendo: e vou voltar a minha atenção para os sacerdotes, e para os filhos do rei, e para os príncipes, e para os que usam vestuário estrangeiro (burguesia), e para os que pesam a prata (comerciantes), e para os poderosos, e nem a sua prata e nem o seu ouro os livrará do dia da ira de Javé, mas seu sangue será derramado como pó e suas vísceras como fezes, é feito a pergunta: o fato das filhas de Nicolau trazer preso ao corpo um quilo e meio de jóias, e isto ter retardado, mas não impedido a sua morte, isto foi tipológico de todos os poderosos e ricos que sofreram à mão da revolução? A sua prata e o seu ouro realmente não os livrou do dia da ira de Javé?

E como julgar o fato de que a Igreja Ortodoxa Russa, com vozes discordantes, tem reabilitado os Romanov mortos no período bolchevique, indo mais longe, os santificando? Se a ação revolucionária foi ação de Deus, o cumprimento de sua santa e bendita Palavra, como vem demonstrando de forma inequívoca Adamir Gerson, a Igreja Ortodoxa Russa não estaria entrando por um campo que pode até mesmo inviabilizar a sua existência por portar falsidade ideológica? Estaria dando testemunho de conhecer a Deus e pertencer a Deus como deram testemunho de conhecer a Deus e pertencer a Deus aqueles sacerdotes da religião judaica que assassinaram Jesus, com as palavras que Jesus endereçou a eles, que aparecem em Mateus 23.29-32, podendo ser aplicadas aos sacerdotes da Igreja Ortodoxa Russa que julgou os Romanov mortos à mão bolchevique como “mártires”? Os sacerdotes ortodoxos russos não estariam dando testemunho de que são filhos daqueles que perseguiram e assassinaram os profetas? Dando testemunho de que pertencem a uma instituição religiosa e não a Deus? De que são soldados na defesa desta instituição religiosa e não soldado na defesa de Deus, que não o conhece, não sabe dele e não tem nenhuma filiação com ele?

Bem, como foi demonstrado que o governo do socialismo já foi Governo de Cristo, pela lei e não pela graça, ora, como os acontecimentos de Moisés foram preparação para os acontecimentos de Jesus, uma nova libertação, universal, e os acontecimentos de Nabucodonozor foram preparação para os acontecimentos de Ciro, Deus não abandona a quem ama, é certo que tem chegado o tempo da Revolução exibir seu novo rosto, de Jesus e de Ciro. O tempo do Governo de Cristo segundo a lei passou, e tem chegado o tempo do Goveno de Cristo Segundo a Graça.

É um novo tempo revolucionário em que se buscará a construção de uma sociedade igualitária não mais na destruição da classe social detentora do poder político e dos meios de produção, como fizeram tanto a revolução russa como a francesa, mas na sua transformação, na sua conversão para um novo sistema de vida. E neste preciso momento a religião se torna fundamental. Daí a revolução brasileira ter como necessidade a união dos católicos e dos evangélicos que tiveram a graça de serem transformados num abrir e piscar de olho.

Essa restauração histórica, a escatologia tendo como fundamento tipológico tanto o processo duplo Moisés-Jesus como o processo duplo Nabuodonozor-Ciro foi feita para que a mente compreenda este novo tempo. Olhando nos fatos passados a mente pode compreender e se abrir para este novo porvir. Católicos e evangélicos possuem um histórico de repulsa pela revolução que trouxe o socialismo. Mas serão acordados e conscientizados que na verdade foi cumprimento da Palavra de Deus. Porque a revolução do socialismo iria ser violenta, a Palavra de Deus apontava para a sua violência, o Ai de vós, ricos, de Jesus, já era esse reconhecimento, então Deus criou um povo próprio para ela, os marxistas. Deixou de lado os cristãos que recebeu de Deus uma natureza não compatível com a violência. Mas o tempo de se construir uma sociedade sem classes, sem explorados e sem exploradores pelo uso da violência, iria passar e iria chegar o momento de se criar o socialismo por novo método. Levantar os trabalhadores, que primeiramente se abrem para o Evangelho, e estes se lançarem a um trabalho de evangelização das classes dominantes e endinheirada. Por certo que os frutos descritos em Atos 2.44-47 novamente irão aparecer.

Adamir Gerson falou em uma possível dobradinha de Cristovam Buarque com o Ministro do Supremo Joaquim Barbosa para as eleições de 2014. Se isto vier a acontecer é feito a pergunta: quem seria o candidato a Presidente, e quem seria o Vice? Para Adamir Gerson esta questão é irrelevante, com o candidato a Presidente tanto podendo ser um como outro. No entanto em termos eleitorais o nome de Joaquim Barbosa em pouco tempo estaria emparelhado com a Dilma. E o primeiro Governo de Cristo Segundo a Graça, segundo Jesus, Jesus de Nazaré, se manifestando na terra tendo como líder um negro, totalmente voltado para a justiça social, para a ética evangélica, se reveste de grande significado por toda a eternidade.

Mas, volto a dizer: é irrelevante quem será cabeça de chapa com essa questão sendo decidida pelas forças políticas que comporão a Frente do Reino. Cristovam Buarque, ao dizer que os tempos hoje são outros, que não estamos mais a precisar de um exército de guerrilheiros empunhando na mão o fuzil, mas um exército de novos guerrilheiros, empunhando na mão o giz, isto nos remete àquele momento em que Jesus se opondo à forma judaica de resolver a transgressão começou a escrever na areia. E ao escrever na areia não somente levou aqueles judeus a profunda reflexão de si, arriando das mãos as pedras, como levou a mulher pecadora a profundo arrependimento, nascendo outra mulher.

Mesmo porque é intenção lutar pela mudança no sistema de governo. No lugar do atual Presidencialismo um novo sistema que Adamir Gerson chama de Presidencialismo Duplo. O Presidente eleito não governa, mas indicará quem governará. Será Chefe de Estado, e aquele Chefe de Governo. O Congresso continua como está com os eleitos cumprindo seus mandatos. De modo que em crises não se dissolve o Congresso, mas cabe ao Chefe de Estado a prerrogativa da demissão do Chefe de Governo e a nomeação de outro no lugar que só será rejeitado pelo Congresso com ¾ de votos. Havendo rejeição do Chefe de Governo indicado então o Chefe de Estado terá de negociar um nome com o Congresso até chegar a um nome de consenso. As tarefas serão bem divididas, com o Chefe de Governo cuidando internamente do país, mas cabendo ao Chefe de Estado cuidar dos interesses do país ao nível de mundo.

Ora, uma vez que tal proposta cause interesse e venha a ser adotada no país caso Cristovam Buarque ou Joaquim Barbosa vença a eleição de 2014 o mesmo disputará um segundo mandato em 2018, todavia já no novo sistema de governo. De modo que em 18, o que seria vice hoje, seria então Chefe de Governo, disputando a eleição em 22 ao cargo de Presidente e Chefe de Estado. Havendo sempre essa rotatividade, de Chefe de Governo a Chefe de Estado. A intenção clara é de que o Brasil nos próximos 12 anos esteja nas mãos de Joaquim Barbosa e de Cristovam Buarque, dando vida e construindo o novo tempo da sétima bola.

Joaquim Barbosa tem até o mês de abril para decidir em que partido se filiar. Isto é, se foi despertado para o Chamado divino, ou mesmo se decidiu seguir pelo curso humano. Mas, uma vez que se interessou totalmente pelo Chamado divino, de fazer acontecer na terra a revolução brasileira, a união do povo católico e povo evangélico em torno de políticos interessados unicamente em fazer o Brasil uma nação de gente de rosto feliz, que encontrou a paz, não a paz que o mundo dá, mas a paz Daquele que veio ao mundo para que todos tivessem vida e vida em abundância, ora, é feito a pergunta: então em qual partido Barbosa se filiará?

Os leques de possibilidades são muitos. PDT, PSB, SOLIDARIEDADE, PMN, PPS.

Ora, uma vez que se descobre transcendentalmente que as grandes manifestações populares que ocorreram em todo o Brasil no mês de junho deste ano de 2013, a rua clamando por profundas mudanças, novo tempo civilizatório, livre do consumismo, livre dessa fobia por se ganhar dinheiro, foram na verdade o sinal, o anúncio profético da revolução brasileira – como as Jornadas de Julho na Rússia de 17 transcedentalmente foi sinal da iminência da revolução; e uma vez que católicos e evangélicos, diante das propostas que estão surgindo para o Brasil a partir de Presidente Prudente, compreendam sentido profético nas palavras do Papa Francisco, de que o Papa é argentino, mas Deus é brasileiro, ora, uma vez que católicos e evangélicos irão se acordar para a revolução brasileira, e a condução da revolução brasileira passou a estar nas mãos de Cristovam Buarque e de Joaquim Barbosa, Marina Silva se esvaziou politicamente. E esvaziada a candidatura do PSB perde todo sentido. E é neste momento que o PSB pode mostrar interesse em oferecer telhado para Joaquim Barbosa.

Caso os dirigentes do PSB entendam que neste início da caminhada o Governador Eduardo Campos se parece a Josué no início da caminhada hebréia, quando saiam do Egito, e entendam que o Ministro Joaquim Barbosa é aquele momento em que se quebrava as algemas de Faraó, apoiando Joaquim Barbosa numa chapa com Cristovam Buarque, então o caminho de Joaquim Barbosa deva ser mesmo o PSB. Mas, caso continuem irredutíveis na chapa Campos-Marina, não levando em consideração as ponderações proféticas de Adamir Gerson, então o caminho de Joaquim Barbosa parece ser o do PPS do Roberto Freire.

Sobre o chamado que Adamir Gerson está dirigindo ao PSDB seus dirigentes precisam meditar sobre muitas coisas. Primeiro, compreender que o PSDB é hoje o PMDB de ontem. Não somente o PSDB esgotou o PMDB como acabou por ser esgotado pelo PT. Tornou-se inviável uma candidatura tucana. Essa proposta nova de FHC ser o candidato, tendo como vice Aécio, é muito mais o desespero político que bateu à porta do PSDB. Segundo, o tempo que urge ao PSDB é o de parar, respirar, e fazer profunda reflexão de si. É inadmissível que em um país abarrotado de problemas sociais um partido social-democrata passe a ser visto como de direita. A curvatura forte do sistema que tangeu o PT da esquerda para o centro teria tangido o PSDB do centro para a direita?

O PSDB precisa refletir sobre si. Um partido que nasceu no campo da esquerda precisando retornar para o campo onde nasceu. As redes sociais que abrigam grupos ligados ao PSDB refletem bem essa necessidade do PSDB voltar às origens. Nestes grupos é forte a militância de uma extrema-direita em que indivíduos, que perderam a esperança de desalojar o PT pelo voto, descaradamente estão pedindo a intervenção militar. O PSDB precisa reciclar e depurar-se, mesmo com o sacrifício da quantidade.

Esta foi apenas uma das explicações porque o PSDB, não obstante ser o partido maior que faria parte da Aliança do Reino, não teria direito nem mesmo a indicar o vice. A outra explicação é que no trabalho das bolas o PSDB representa a quinta bola (mas o PMDB a quarta e o PT a sexta). E no trabalho é dito que ao final do processo então iria emergir o Governo de Cristo. O Governo de Cristo é novo sobre todo o processo, mas é constituído de partidos e políticos que tiveram existência no processo. Os partidos e políticos que se revelaram prestáveis para o Reino. Então não há nenhuma contradição em o PSDB ser chamado para fazer parte da Aliança do Reino. Seria contraditório se o Projeto do Reino, da revolução brasileira, fosse canalizado para levantar o PSDB e dar a vitória para um seu candidato. O benefício que o PSDB terá será no nível de Estados e no oferecimento de ministros para um possível Governo do Reino.

Kornilov ou Lênin?

Foi falado sobre a gestação dialética do Governo de Cristo, endereçado ao PSB de Eduardo Campos, ao PSB de Eduardo Campos e Marina Silva, ao PDT e ao próprio PT. E tudo era constituído e enformado de tal forma a lograr a adesão do destinatário. O seu conteúdo ia de encontro aos interesses do destinatário e modo a fortalecê-lo.

Ora, quando o trabalho era realizado e embrulhado a ser enviado ao PT naquele preciso momento a militância petista estava raivosa com Joaquim Barbosa, por causa do julgamento do Mensalão. E a militância petista, raivosa, rangendo os dentes contra Joaquim Barbosa, o acusava de estar pavimentando um caminho político para vir a ser o candidato do sistema.

Consoante a isto, o que sucede é que quando Adamir Gerson tomou o rumo do PT então fez um trabalho e nele procurou situar Joaquim Barbosa: revivência histórica de Kornilov. Aquele Kornilov que se levantou para com um golpe restaurar a velha ordem estaria sendo revivido por Joaquim Barbosa.

Mas, o tempo do trabalho ser enviado ao PT passou e estamos vivendo novo tempo. Novas figuras de espírito surgem, e agora é feito a pergunta: Joaquim Barbosa representaria a tentativa de restauração da velha ordem, que na verdade se passou para a mão do PT e capenga na mão do PT, ou na verdade Joaquim Barbosa representa o momento em que Lênin saiu do esconderijo e passou a sepultar de vez a velha ordem, que capengava nas mãos de Kerensky, fazendo nascer a nova ordem do socialismo? A velha ordem que sobrevive no PT daria definitivamente lugar à nova ordem do Governo de Cristo?

O levante de Kornilov ou a chegada do Lênin?

Ora, tornou-se comum ouvir a militância do PT, em especial os mais jovens, acusar Joaquim Barbosa de ingrato. Lula indicou Joaquim Barbosa ao Supremo em 2003 e passou a fazer coro com essa militância jovem ao não esconder que o seu maior erro foi ter indicado Barbosa.

A verdade é que estamos a assistir um filme de 17. Diante da ameaça de Kornilov Kerensky foi atrás dos bolcheviques e os colocou novamente em evidência revolucionária. E colocou armas nas mãos bolcheviques. Derrotado Kornilov Kerensky não só exigiu que os bolcheviques devolvessem as armas como exigiu submissão ao seu governo. E os bolcheviques não só não devolveram as armas como passaram a apontar as mesmas para o próprio Kerensky. E foi neste momento que Kerensky passou a reconhecer o seu maior erro: ter levantado os bolcheviques.

Os bolcheviques foram ingratos com Kerensky como chegou a dizer o próprio? Que isto nunca aconteça!

Os bolcheviques agiram por princípio. Do começo ao fim. Aceitaram as armas mantendo a sua completa independência. Iam lutar contra o novo inimigo, Kornilov, sem, no entanto, lutar a favor do velho inimigo, Kerensky. Se os bolcheviques entregassem as armas a Kerensky e para manter a legalidade fossem submissos ao seu governo, como muitos estavam sendo, simplesmente eles estaria traindo a sua própria causa e sepultando os princípios. Os princípios diziam que a derrota que sofreram à mão de Kerensky no final de julho e início de setembro tinha ficado para trás e que o vai e vem revolucionário os colocara agora numa nova posição, inclusive com armas nas mãos. Os princípios diziam para os bolcheviques que finalmente chegou o momento apropriado para se lançarem contra Kerensky e o vencer. O que fizeram com grande sucesso, trazendo não só benefício para os revolucionários como para todo o povo russo que saiu de uma situação de pura escravidão para a liberdade do socialismo, revivendo historicamente os escravos hebreus que saíram da escravidão do Egito para a liberdade de Canaã. Este era o único compromisso existencial dos revolucionários bolcheviques.

Não houve ingratidão alguma dos bolcheviques com kerensky. Não houve traição. Apenas o cumprimento dos princípios que norteavam o ideário bolchevique: a libertação do povo russo que se daria na conquista do poder! Se os bolcheviques tivessem ficado submisso a Kerensky por este tê-los levantado teriam sim sido ingratos e praticado uma grande traição ao povo russo. Ora, Joaquim Barbosa foi nomeado para o Supremo pelo Presidente Lula porque esta é uma atribuição do Presidente da República. E todos que se tornam Ministros no Supremo têm de jurar lealdade não a quem o indicou, mas, sim, ao próprio Supremo, que não só moralmente, eticamente, mas constitucionalmente, é completamente independente do executivo. Joaquim Barbosa agiu segundo os princípios que devam nortear a consciência de um magistrado: escravo da justiça, o que talvez tenha faltado a alguns Ministros que se acharam envolvidos no julgamento do Mensalão que se julgavam devedores de gratidão ao executivo.

Kornilov ou Lênin? Não resta a menor dúvida que no ano de 2014 o Brasil inteiro presencie Joaquim Barbosa chacoalhando a Toga e de dentro dela saindo um homem que vai fazer com o PT o mesmo que o Lênin fez com os mencheviques. Agindo unicamente pelos princípios, pela necessidade de se criar um novo Brasil, que exige sim a remoção do PT do caminho do povo brasileiro e a instauração no seu lugar de novas forças políticas. Como diz a canção: repare: a multidão precisa de alguém mais alto a lhe guiar (Manduka). O Brasil precisa se livrar do Lula como a Rússia precisou se livrar do Kerensky, que se mostrou hábil criador de aliança política, mas inepto para tirar o país de uma guerra que só lhe trazia destruição e inepto para trazer uma nova manhã para o povo russo. A era Lula, de tampão, como foi o período menchevique, há de dar lugar para a nova era do Governo de Cristo, totalmente voltado para a justiça.

“Eis que um rei reinará para a própria justiça; e quanto a príncipes, governarão como príncipes para o próprio juízo. E cada um deles terá de mostrar ser como abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada.

“E os olhos dos que vêem não ficarão grudados e os próprios ouvidos dos que ouvem atentarão. E o próprio coração dos apressados demais considerará o conhecimento e até mesmo a língua dos gagos se apressará a falar coisas claras. O insensato não mais será chamado de generoso; e quanto ao homem sem princípio não se dirá que é nobre; porque o próprio insensato falará mera insensatez e o próprio coração dele fará o que é prejudicial, para praticar a apostasia e para falar contra Javé aquilo que é desordenado, para fazer a alma do faminto ficar vazia, e ele faz até mesmo o sedento passar sem a própria bebida. Quanto ao homem sem princípios, seus instrumentos são maus; e ele mesmo aconselhou atos de conduta desenfreada, para estragar os atribulados com declarações falsas, mesmo quando um pobre fala o que é direito”, Isaías 32

A Revolução Brasileira

No mês de junho do ano de 2013 o Brasil de repente foi chacoalhado por gigantescas manifestações, que começando com reivindicação pontual, o cancelamento do aumento das tarifas nos ônibus urbanos, se estendeu para todos os setores da sociedade que vem estrangulando o povo, a corrupção generalizada em todos os escalões do poder e o caos na saúde pública.

Ora, a partir do ano de 78 quando Adamir Gerson começou a teorizar e a escrever sobre a iminência da chegada do domínio divino sobre toda esta terra no que diz respeito à questão da revolução sempre foi claro de que a mesma é um ato transcendente. A transcendência traça todos os passos da revolução e quando chega o momento de materializá-la então chama os homens que imperceptivelmente vinham sendo preparados para ela. E estes homens e mulheres materializam a vontade divina. É a revolução. No que diz respeito a essas gigantescas manifestações que do nada varreram o Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, Adamir Gerson a entendeu como sendo o sinal profético da revolução brasileira. O rompimento da bolsa que prendia no ventre divino o Governo de Cristo.

Uma coisa é certa: se a revolução russo-comunista foi muito diferente da revolução franco-burguesa, nova figura do espírito revolucionário, a revolução brasileira, por sua vez, será diferente, muito diferente, tanto da revolução franco-burguesa como da revolução russo-comunista. Nova figura do espírito revolucionário.

De fato, a revolução brasileira é um ato que sintetiza e consuma duas revoluções ocorridas no século XX, fora do Brasil, nos Estados Unidos e Itália, mas que para o Brasil convergiram e no Brasil encontraram o terreno mais fértil para o seu desenvolvimento e crescimento. A revolução que ocorreu no ano de 1906 em Los Angeles, no local conhecido como Rua Azusa e que gerou o movimento pentecostal e a revolução ocorrida no Vaticano, o Concílio Vaticano II, que gerou a Teologia da Libertação.

O Pentecostalismo, voltado para a libertação espiritual e a Teologia da Libertação, voltada para a libertação material, hão de se encontrar no Brasil em um só corpo, e, a partir de então, lograr uma libertação completa do indivíduo, começando pelos pobres, pelos trabalhadores, até chegar a todas as classes sociais da sociedade.

Não por força militar e nem por violência, mas pelo poder da Palavra de Deus.

Uma libertação assim, pacífica e sem criar traumas na sociedade, será possível pela chegada na revolução do fator pentecostal, que podemos dizer sim do fator cristão. O cristianismo ao colocar a libertação do indivíduo no próprio indivíduo, de dentro para fora, oferecer a ele as condições e as ferramentas para a sua própria libertação, sim, ao transformar odres velhos em odres novos, prepara, assim, as condições para as mudanças sociais; não imposta, mas querida pelos odres novos. O coração transformado, seja de qual classe social, passa a querer uma sociedade transformada para que seja completa a sua libertação. A harmonia estabelecida entre o interior e o exterior. Foi isto o que ocorreu nas descrições de Atos 2.44 e 4.32.

O Terceiro e Grande Pentecostes

Ora, como é fato que no século XX Deus derramou na terra dois grandes pentecostes, o da Rua Azusa e que gerou o Pentecostalismo, e o do Concílio Vaticano II e que gerou a Teologia da Libertação, é certo que Deus está se preparando para derramar na terra o terceiro e grande pentecostes, que há de unir em um só feixe de ação a libertação espiritual e a libertação material. Um novo pentecostes que porá fim à cidade do pecado, Sodoma e Egito (Apocalipse 11.8) e no lugar fazer a Nova Jerusalém. E tudo indica que este novo pentecostes, sintético, antítipo do pentecostes ocorrido no século primeiro em Jerusalém, há de ser derramado na terra no país Brasil no ano de 2014. Neste ano a verdade de Deus há de ser derramada em todos os indivíduos, de todas as classes sociais, sem qualquer distinção, com a verdade de Deus se tornando clara em todas as mentes e em todos os corações. Não há mais lugar para interpretações com o fim da desobediência.

E Adamir Gerson, como o Mensageiro do Senhor, está propondo que sejam realizados dois grandíssimos atos no país Brasil no mês de junho deste ano de 2014, 08 e 19.

No dia 08 de junho, manhã de domingo, em todas as cidades do Brasil a multidão de católicos e de evangélicos acordará e levantará todo o povo para estar na rua, ocupando as avenidas das cidades em grande marcha. E sairão às ruas levando nas mãos as suas pautas de reivindicações, que farão nascer um novo Brasil. Os novos governantes que virão basearão as suas ações nas pautas de reivindicações que desfilarão pelas avenidas do Brasil. Será um dia histórico que não somente relembrará as Jornadas do Junho Brasileiro como um chamado a que venha o Governo de Cristo e novos tempos sobre o Brasil. A partir deste ano de 2014, esse Brasil de quarenta mil assassinatos ao ano, da mais completa falta de atendimento médico na saúde pública, da corrupção crônica em todas as instâncias de poder, da baixa qualidade do ensino, estará passando para dar lugar a um novo Brasil. E as massas católicas e evangélicas, chamando a todos para estarem na rua serão fundamentais para o nascimento deste novo Brasil. Católicos e evangélicos, desprezados nas revoluções, francesa e russa, serão fundamentais na revolução brasileira. O fundamento.

Sim, dia 08 de junho é um dia de grande avivamento, de grande despertar das forças adormecidas da nação que conheceram a sua aurora naquele junho de 2013, centenas e centenas de milhares nas avenidas de São Paulo, de Belo Horizonte, do Recife, de Porto Alegre, do Rio de Janeiro, de Londrina, de Feira de Santana, de Manaus, em todas as cidades brasileiras, desde as mais, pequenas – Serra da Saudade em Minas, Borá em São Paulo e Jardim Olinda no Paraná – até as suas grandes metrópoles. Milhões e milhões de brasileiros neste dia nas avenidas e ruas de todas as cidades do Brasil, batendo fortes os seus tambores, agitando ao vento as suas bandeiras e cantando os mais belos cânticos a que não faltarão Coração de Estudante, Quão Grande és Tu e Oração da Família. Batendo fortes os seus tambores, alçando ao vento as suas bandeiras, cantando os mais belos cânticos e não se cansando de dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor! E onze dias depois, 19 de junho do ano de 2014, então a grande caminhada na cidade de Presidente Prudente quando neste dia convergirá para esta cidade do oeste paulista não só todo o Brasil, mas grande parte da terra, para estarem começando uma nova manhã sobre a terra.

“Acudi e vinde, todas as nações ao redor, e reuni-vos. Àquele lugar faze baixar os teus poderosos, ó Javé. Despertem as nações e subam à baixada de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todas as nações ao redor.


“Metei a foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde, descei, porque o lagar de vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão realmente transbordando; porque se tornou abundante a sua maldade. Massas de gente, massas de gente estão na baixada da decisão, porque está próximo o dia de Javé na baixada da decisão”, Profeta Joel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário