O APARECIMENTO DO
VERDADEIRO
Introdução a um amigo.
Este trabalho lança luz e fundamentação sobre este porvir que está chegando. Trás compreensão sobre a questão do aparecimento do governo de Cristo. Creio que todo intelectual brasileiro deva lê-lo. Padres e pastores, principalmente. Conscientiza a respeito da necessidade de se produzir mudanças no quadro político brasileiro, em especial mudanças no PT, e se começar no Brasil a construção do novo tempo da sétima bola. Algo era para ter nascido em 1999, como se vê no trabalho, mas foi abortado. Mas o que foi “abortado” pode ressuscitar; e começar a construção do novo tempo da sétima bola. Este novo tempo sim será ele o construtor de um Brasil e de uma terra de gente de rosto feliz porque terá como centro a Jesus Cristo, a cruz inseparável de uma sociedade fraterna, de irmãos, em que cada um tem segundo as suas necessidades.
O NASCIMENTO DO BRASIL FRATERNO, HUMANO, DOS NOSSOS SONHOS
Neste espaço vai um gráfico com as sete bolas
* É essa a minha luta: resgatar o verdadeiro sentido de humanidade. Que os homens retomem o projeto do Criador. Onde reina a barbárie de nada vão adiantar novas leis, que não se cumprem; novas punições, que servirão, tão somente, para alimentar a impunidade. Há que ressuscitar as letras mortas. E, isso se faz, somente, com o grito estridente das ruas”, senador Pedro Simon se solidarizando com a mãe do menino João Hélio, assassinado no Rio de Janeiro, uma solidariedade cheia de significados porque ele também passou pela mesma dor.
** Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez”, senador Cristovam Buarque
O APARECIMENTO DO VERDADEIRO
DAQUELE QUE
REALMENTE POSSUI A “COISA”
“Pois, não há nada escondido que não
se torne manifesto, tampouco há nada cuidadosamente oculto que nunca se torne
conhecido e nunca venha à tona”, Lucas 8.17
No mês de agosto do ano de 99 Adamir Gerson, inspirado, fez um portentoso trabalho político, filosófico, profético e religioso e o enviou para a cúpula do PT. No trabalho era dito que se achava em curso no Brasil um processo dialético de nascimento do governo de Cristo. Na abertura de Geizel, e nas mortes de Vladimir Herzog e Manoel Fiel Filho, Jesus se instalara no processo e, a partir de então, como o Ômega de Teilhard de Chardin, começou a convergir e a conduzir os pólos ideológicos contrários cada vez mais na sua direção. À sua atração, cada vez mais eles iriam se aproximar e cada vez mais os muros entre eles iriam cair, até que, então, como uma grande luz, emergiria o governo Daquele que se deixou morrer na cruz para que todos os muros de separação fossem abolidos e todos se reconciliassem plenamente entre si, tendo a sua paz. Destarte, na medida em que iriam se aproximar Dele mais e mais os frutos do pecado original iriam se esfumar, mais e mais, até aquele momento em que ao tocar no Cristo então a santidade iria tomar conta de todo seu ser. As coisas velhas passaram e tudo se fez novo.
Tendo assentado a inspiração em um escrito de dez páginas, cuja profecia messiânica do profeta Isaías, 11.6, era o seu centro – mas também a dialeticidade do hegelianismo feito de contrários que se resolvem na Síntese, no Ômega. Mais precisamente que se complementam, pois a função da dialética não é outra senão separar o trigo do joio, despotencializar os contrários do jugo do pecado original, os pondo na sua relação primevo, conforme criados por Deus – ao final do trabalho Adamir Gerson o sintetizou em um gráfico de seis bolas.
Ei-lo: na PRIMEIRA BOLA apareciam os governos de Jânio Quadros e João Goulart. Direita versus esquerda era apresentado como sendo a tese do processo, juntas, mas, em tensão, como convém à tese. E nela era dito que o Reino se achava Em Potência. E na SEGUNDA BOLA apareciam os governos de Costa e Silva e Médici. E em tais governos, o processo tendo se deslocado radicalmente da tese para a antítese, era dito que os mesmos representavam o Reino Em Negação. E na TERCEIRA BOLA apareciam os governos de Geizel e Figueiredo. E era dito que tais governos representaram o Reino Em Preparação. O processo da antítese fora interrompido e os contrários entraram em novo movimento, de convergência, tanto com a Abertura conquistada à Geizel como com a Anistia conquistada à Figueiredo. Na QUARTA BOLA aparecia o governo de Tancredo e Sarney, não somente sendo dito que em tal governo se inaugurou a idéia de aliança no processo como também que em tal governo, por já trazer ministros de esquerda, Almir Pazzianoto, Fernando Lira e Valdir Pires, ao lado de ministros de direita, o Reino se achou Em Embrião. E nesta quarta bola aparecia em negrito e letras maiúsculas o nome PMDB. Na QUINTA BOLA então aparecia o governo de FHC e PFL, sendo dito que tal governo representou o Reino Em Botão. Na aliança partidária do PSDB e PFL a idéia de aliança avançou sobremaneira qualitativamente, pois os contrários agora foram além do psicologismo pessoal da aliança democrática de Tancredo, agora se achando aproximados em estrutura óssea partidária. E nesta quinta bola aparecia em negrito e em letras maiúsculas o nome PSDB.
Ora, apesar de estarmos com oito anos
de governo tucano, e Lula ter somado três derrotas consecutivas, de modo que
ninguém mais acreditava nele, nem ele mesmo, já dera a entender que não
encontrava mais terra nos pés para disputar uma quarta eleição (a perda de fé
em Lula foi porque, não obstante revelar grande força e vontade, nas três
eleições se revelara não dialético, sem reação, apenas repetindo as mesmas
palavras e estratégias, tentando reverter situações desesperadoras bafejando
sobre elas palavras de ordem), sim, a verdade é que no trabalho, inspirado,
Adamir Gerson fez constar uma SEXTA BOLA. Já um novo tempo em
relação ao tempo tucano. E nela aparecia o PT sucedendo o PSDB na condução dos
destinos do Brasil. Era dito mesmo que a aliança que o sistema fizera com o
PSDB iria ser desfeita e refeita com o PT. O PT era a bola da vez. Independia
da vontade dos homens, pois, deveras era a lógica interna do processo: se com
Tancredo houvera a aproximação ao processo das forças democráticas e com FHC a
aproximação das forças social-democratas, o passo seguinte é que o processo
iria receber e processar no seu ventre as forças de esquerda. Elas iriam também
ser trazidas e mergulhas no processo, e no momento em que tivessem os seus
morros aplainados e lixados eram os morros do sistema que estavam também sendo
aplainados e lixados, com as condições objetivas ficando mais propícias para o
aparecimento do governo de Cristo, Daquele que se deixou morrer para que todos
os muros de separação fossem abolidos. E na sexta bola aparecia em negrito e em
letras maiúsculas o nome PT. (Este aproximar-se do governo de
Cristo pode também ter outro sentido: na verdade é que as forças políticas
estavam sendo superadas, primeiro as forças de direita, com a ditadura, depois
as forças democráticas, com Tancredo, depois as forças social-democratas, com
FHC, e então estava faltando a superação das forças de esquerda. Seria então, e
somente então, que o caminho se acharia aberto e preparado para a manifestação
das forças que iriam materializar o governo de Cristo, forças estas chamadas na
Palavra de Deus de As forças dos Reis do Nascente do Sol (Apocalipse
16.12), que se manifestam para começar um novo tempo sobre a terra. Como se
acha incluso as tipologias da conquista de Babilônia, as forças de medos e
persas reunidas por Ciro seriam hoje as forças de cristãos e socialistas, de
cristãos socialistas e de socialistas cristãos, o que significa uma nova
práxis, superar a sociedade feita em divisão de classes sim, mas não mais pelo
poder da luta armada, mas pelo poder da Palavra de Deus. Não mais buscando a
destruição da burguesia, mas buscando a sua transformação e conversão o que se
tornou exequível pela chegada na Revolução do judeu Jesus, chegando e assumindo
o lugar que foi do judeu Marx, assim como no passado chegou e tomou o lugar que
foi do judeu Moisés. Então é muito certo que o aproximar-se e
o superar seria então que na verdade estaria havendo uma
separação entre trigo e joio, o joio sendo os políticos imprestáveis para o
governo de Cristo ao passo que o trigo os políticos prestáveis. As forças dos
reis do nascente do Sol seriam, pois, formadas deste trigo,
deste trigo que se deixou aproximar do Cristo).
Prosseguindo. Pois é, Adamir Gerson enviou o trabalho e pediu para a cúpula do PT que organizasse um Debate em Brasília para o dia 26 de agosto daquele ano de 99. Então, diante de políticos do PT e de políticos do sistema, bem como diante de empresários e intelectuais, iria então expor e explicar o fabuloso sistema; porque chegara a vez do PT no processo e porque o Brasil deveria se deixar guiar por um homem que jamais envergonharia Jesus, Suplicy (é que no trabalho o homem do PT que aparecia tomando o lugar de FHC na condução dos destinos do Brasil era o senador Eduardo Suplicy).
Mas, menos de um mês depois, Adamir Gerson, surpreso, vê Lula saindo nos meios de comunicação com o trabalho debaixo do braço como se fosse o autor das propostas. E os meios de comunicação, em especial a revista Isto É, mostravam o desespero de Lula em bater na porta de políticos do sistema para que aceitassem a proposta de aliança. "Descobri a fórmula de juntos acabarmos com a fome. O Brasil todo vai aplaudir ao ver que deixamos de lado as divergências e picuinhas e que nos unimos numa grande causa. Façamos, pois, a aliança", dizia um homem havido de poder, do poder pelo poder, atestado no dia da posse, quando ao invés de mostrar preocupação com os desafios que a vitória lhe impunha, chorava como criança porque ‘tinha ganhado’.
Adamir Gerson custou a crer no que via. Passara vinte anos elaborando o trabalho (naquele agosto de 99. O começara em abril de 78 quando um operário da CICA), e, na hora de o pôr em prática, colher os seus frutos, os frutos que colhe a mãe na hora do parto, eis o mesmo nas mãos de pessoas que não gastaram nele nem uma noite sequer. A não ser que quando o trabalho caiu em suas mãos passaram uma noite em claro maracutaiando como é que o iriam pôr em prática (a revista Isto É trás eles, através de Guido Mantega, envolvendo a revista para o pôr em prática. Ela trás esse senhor chegando ao seu portão e dizendo para os seus redatores: “Tive a idéia de um Debate para pôr em discussão umas idéias novas que Lula está ousando”. Pior ainda, o trabalho fora feito por alguém que é profeta e filósofo (mesmo que nunca tenha posto os pés numa Faculdade ou numa escola de Teologia, cujos pés não saíram jamais das fábricas e da rotina dura do trabalho) (trazia a passagem da escatologia do profeta Sofonias, a ira de Deus desabando sobre os ricos, os poderosos e seus aliados sacerdotais, para a escatologia do profeta Isaías, a libertação destas forças do cativeiro do egoísmo, da cobiça e da falta de conhecimento de Deus, bem como trazia também a passagem do Marxismo (confronto) para o Hegelianismo (reconciliação) (Hegel se alienou em Marx para voltar a si mesmo em uma nova figura de espírito, nem mais Hegel nem mais Marx, mas uma realidade nova, a posteriori, superior chamada Jesus Cristo. E essa realidade nova, que reconciliou em si Marx e Hegel, se acha descrita em Mateus 25.40), bem, a verdade é que o trabalho de Adamir Gerson, que os forçou ao incômodo de ter de ficar uma noite maracutaiando como pô-lo em prática, nas mãos de intelectuais positivistas e adolescentes o que nascera Pedrinho estava sendo transformado no Osvaldo... pela mulher Vilma... (1)
Pior ainda, na sexta bola constava o nome do senador Eduardo Suplicy como sendo o homem do PT que iria tomar o lugar de FHC na condução dos destinos do Brasil. E eles ficaram uma noite em claro maracutaiando é porque raspar o nome de Adamir Gerson, um desconhecido sem eira e nem beira, e colocar o nome de Lula era fácil, mas tirar o nome do senador Eduardo Suplicy e colocar o nome de Lula era um espinho atravessado na garganta (é oportuno observar que a reportagem da Isto É registra eles se livrando da espinha na garganta com a maior das dificuldades. Proibiram Suplicy em participar do Simpósio. Mas, diante da insistência do senador em participar, de qualquer jeito, nem que fosse "na marra", bem, a verdade é que começaram a achar que tal insistência só podia ser porque o remetente enviara também cópia para Suplicy e Suplicy estava totalmente a par da origem da aliança que Lula insistia em realizar com ACM. Era mais do que lógico que tivesse também enviado cópia do trabalho para Suplicy. Bem, com medo de que Suplicy denunciasse a farsa, então permitiram a sua participação. Mas a verdade é que Adamir Gerson não enviara cópia do trabalho para Suplicy, e somente seis anos depois é que veio a compreender porque naquele outubro de 99 quiseram impedi-lo de participar de um Simpósio que pela sua natureza deveria ter sido o primeiro a ser convidado a participar).
Pois é, o Debate que pediu fosse realizado em Brasília para aquele 26 de agosto do ano de 99 eles realmente realizaram, dois meses depois, não em Brasília, mas em São Paulo, na Faculdade Trevizan. E lá estava Lula no seu centro, insultando ao lado ACM para que se juntasse naquilo... E no porão da Trevizam, amarrados pelos pés e mãos, e com mordaça, estavam Isaías e Hegel, vendo estranhos pervertendo a boa obra e não podendo fazer nada... Apenas testemunhando o que diz a Palavra de Deus: o mundo jaz no poder do Maligno (pervertendo a boa obra porque o centro de todo o trabalho era a profecia messiânico-escatológica de Isaías, na qual aparecem os muros entre os contrários sendo derrubados e eles, reunidos por um pequeno rapaz, então sendo conduzidos para o reino de Deus (ver Isaías 11.6). E Lula de posse das idéias de Adamir Gerson e propondo a aliança à ACM era puro oportunismo. Quanto a Hegel, porque nele reconciliação não quer dizer um artifício para afastar contendedores e fazê-los viver por linha demarcatória, mas é retirar dos contendedores o que eles têm de positivo e verdadeiro e com a sua massa formar um novo ser livre das imperfeições anteriores. A reconciliação em Hegel é transcendente, o restabelecimento da autoridade da Idéia Absoluta, perdida com o pecado original).
Prosseguindo. A revista Isto É, que dedicou ao Simpósio da Trevizan nada mais nada menos que vinte páginas (outubro de 99), trás depoimentos emocionantes de personalidades políticas e empresariais. Todas estão perplexas da "capacidade e ousadia" de Lula em propor um novo paradigma. Estão convencidas de que o Debate inaugurará um novo tempo na terra, em que o confronto ideológico será coisa do passado, tendo cedido o lugar para a cooperação e a solidariedade. Vale pena, pois, reproduzir alguns destes depoimentos emocionantes. "Quando a verborragia é boa, só saem pérolas", Abrão Kasinsky, empresário. "É importante um encontro como esse. De um lado, o Lula que representa o combate permanente à pobreza e, do outro, Antônio Carlos Magalhães que representa a elite. O sentimento que move essas pessoas, se por uma preocupação social ou por interesse político, não importa. O que importa é que traga visibilidade para essa questão. Estou aqui para prestigiar uma ação louvável de democracia e homenagear Sérgio Motta, que sempre criticou a desigualdade social", Wilma Motta, assistente social. "É preciso união para que essas idéias tenham efeito. E não politicagem", Mario Amato, ex-presidente da Fiesp. "No Brasil, esta é a primeira vez que vejo autoridades chegando junto", Alex Periscinoto, publicitário. "Esse encontro foi um grande começo, um momento importante para todo o país", Nizan Guanaes, publicitário. "É um fato inédito ver Lula e ACM na mesma mesa, independentemente de suas divergências políticas. Vale mais a pena trazer o ACM para debater o problema da pobreza; faze-lo se aproximar do PT, do que levar o Lula para discutir a direita", Chico Malfitani, marketeiro. "Fico feliz que dois políticos importantes tenham tido a capacidade de reunirem-se num grande debate. Mas a discussão sobre a pobreza não podem ser ação isolada de um partido ou de um indivíduo. Tem de ser uma ação de todos, principalmente daqueles que são capazes de perceber que, em cima de princípios éticos e morais duradouros, podem-se fazer alianças pontuais, mesmo que passageiras", Marina Silva, na época senadora pelo Acre. Dentre os inúmeros testemunhos trazidos pela revista Isto É se encontra também um de José Genoino. Em respeito ao seu passado de luta contra a ditadura, não convém ser transcrito, apenas adiantando a forma com que Genoino enaltece a “transcendência” de Lula sobre o espectro ideológico, enfatizando que Lula possui poder e cacife para conversar e dialogar com quem quer (leia-se todos os mortais), inclusive ACM, desta forma blindando Lula das críticas internas do PT ao “estranho” Simpósio da Trevizan.
Pois é, todos eles estavam convencidos de que foi levado à Faculdade Trevizan para presenciarem o nascimento da vida... Mas não sabiam que presenciavam o seu aborto...
Como era de se esperar, Adamir Gerson reagiu enviando o material para os principais meios de comunicação do país; mas nem um único deu a menor atenção, apenas a revista Veja o retornou acusando o recebimento da correspondência.
E aconteceu, no final do ano de 2002, assim que o TSE anunciou a vitória de Lula, ora, como Adamir Gerson tinha a maior das convicções que Lula ganhara a eleição unicamente por causa do trabalho que elaborara em agosto de 99, sem ele era mais fácil a terra parar de girar do que Lula ter ganhado a eleição; o PT que vencera não fora o PT da Frente Brasil Popular, que participara de três eleições e nas três saíra derrotado, incapaz de reação, mas o PT que ganhou foi o PT da Trevizan, e o PT da Trevizan nasceu a partir do trabalho que elaborara naquele agosto de 99; ele fora um robô mudo removendo todas as minas no caminho do PT, Duda Mendonça apenas penteou a noiva arrumada para o encalhado, bem, a verdade é que se aproximando o momento de Lula ser empossado, Adamir Gerson tentou “melá-la”. Fez um portentoso trabalho a que deu o nome de O Brasil nas Mãos de um Impostor. E saiu pelas ruas de Presidente Prudente a fim de ganhar apoio e ir a Brasília com a denúncia, daquilo que ocorrera em agosto e outubro de 99.
Mas Aquele que o inspirara no trabalho interferiu, dizendo para o seu profeta: Deixe-o por enquanto...
É preciso alguns esclarecimentos,
Primeiro: é possível que muitos digam: mas você cometeu um erro no trabalho. O
homem de ponta do PT era Lula e não Suplicy. Não tinha nenhum sentido à cúpula
do PT, em um trabalho novo, colocar Suplicy para ocupar um lugar que naturalmente
pertencia a Lula.
É verdade, mas é preciso este
esclarecimento: No trabalho Adamir Gerson não descartou Lula, mas reservou a
ele outro papel. E qual era? De ser ponta de lança do Governo de Cristo no
mundo. O Governo de Cristo estava nascendo no Brasil e Lula teria a missão de
materializá-lo no resto do mundo. Porque o Governo de Cristo era aquela “pedra”
do livro do profeta Daniel que esmagou a estátua e se espalhou para a terra
inteira. Adamir Gerson era claro que a História produz o par histórico, e Lula
formava um par com Paulo apóstolo. Como um novo Paulo apóstolo Lula iria andar
o mundo, percorrê-lo em todos os seus continentes, em todas as suas línguas, em
todas as suas culturas, e iniciar ali o processo da construção do Governo de
Cristo. Mas Lula revelou-se, não Paulo apóstolo, Mas Saulo de Tarso. E quem é
Saulo de Tarso um dia se levantará Paulo apóstolo.
Segundo, é verdade Adamir Gerson
enviou o trabalho para a cúpula do Partido, em São Paulo, e uma segunda cópia
para a cúpula do PFL. E distribuiu várias cópias na cidade de Presidente
Prudente, para Sérgio Canholi, na época presidente do PT municipal, para o
pessoal do PC do B, para o dirigente do PFL na cidade parece o Scaloni, para o
professor da Unesp Luis Baroni que no final de 2002 quando o procurou e disse
que ia acionar a mídia contra Lula reagiu,saltando para trás: me tira disto!
Você nunca me deu tal trabalho! Tem mais de três anos que você não aparecia
aqui!
Bem, Adamir Gerson está relatando tal
porque tal explica porque o PFL topou naquilo, e porque ACM no Debate da
Trevizan estava sentado ao lado de Lula e todos os presentes acreditavam que
estivesse começando um novo existir político onde os homens iriam resolver suas
diferenças como homens e não mais como lobos. Mais do que isso, o falado serve
para compreender que no gráfico, que tinha seis bolas, na verdade faltava uma
sétima. Porque o escopo inicial do processo é que ao final os pólos ideológicos
contrários iriam dar lugar a uma nova forma de governo em que nela o conjunto
dos homens seria reunido para a construção de um novo mundo. E a sexta bola
comportava uma contradição, pois aparecia a esquerda como tendo a
responsabilidade da construção do Governo de Cristo, e a direita ocupava um
papel secundário. Tanto é que na sexta bola o nome de Suplicy aparecia em cima
e o de ACM embaixo, dando a entender que na aliança Suplicy seria o candidato a
Presidente e ACM, o seu vice.
Faltava uma sétima bola no gráfico?
Faltava sim, mas hoje Adamir Gerson, muito mais amadurecido no processo,
reconhece a necessidade do Governo Lula como preparação para o Governo de
Cristo. Não só FHC, mas Lula quebrou muitos aspectos judaizantes presentes nas
esquerdas que impediam o aparecimento na terra do Governo de Cristo, uma
realidade nas profecias bíblicas, não só o Salmo 72, não só Isaías 32, não só
Apocalipse11.15-18, mas o resto das Escrituras.
Ora, como o Governo de Cristo é o
exato momento em que o botão do judeu Marx se abre na flor pura do judeu Jesus,
o momento em que o botão do ódio revolucionário se abre na flor pura do amor
revolucionário, sim, o momento em que o educar toma o lugar do remover, o
momento mesmo em que a revolução entra na sua primavera, que é a sua
transcendência sobre o espectro ideológico, e como é certo que o político que
em si tem realizado esta metamorfose é o senador Cristovam Buarque, Cristovam
Buarque e nenhum outro, que ele mesmo medite sobre isto.
Que é missão da construção da Aliança
do Reino; que fundamentalmente há de unir em torno do mesmo objetivo a fé
católica, a fé protestante e a fé pentecostal, cabendo a estes trabalhar a
mente e o coração de todos os políticos; não só dos que fazem política, movidos
pelo ódio de classe como aqueles que fazem política, movidos pelo interesse
classista. E tantos quanto se despojarem do velho homem então os incluir na
nova caminhada, a construção do novo mundo da sétima bola, que quando
plenamente estabelecida já não há mais nem pobres e nem ricos, nem burgueses e
nem trabalhadores, mas apenas homens e mulheres planejando o crescimento
econômico segundo as necessidades da sociedade, que, por causa do Evangelho
tanto se livrou de superficialidades e de falso consumismo como deixou de estar
fundada em classes e agora está fundada em uma grande família, em que cada um busca
não a vantagem para si, mas para a outra pessoa, como se acha em ICoríntios
10.24..
Nota de Rodapé
(1) Ao dizer que Lula e a
cúpula do PT transformaram o que nasceu Pedrinho no Osvaldo, pela mulher Vilma,
é uma alusão a uma mulher por nome Vilma que, há cerca de quinze anos antes,
talvez estéril, entrara numa maternidade em Brasília e subtraiu ali para si um
recém-nascido o registrando como filho seu e lhe dando o nome de Osvaldo. Antes
do furto da criança, colocara uma rodilha na barriga simulando gravidez. De
modo que anda pelas ruas e dizia que estava grávida. A verdade é que quando o
rapaz tinha cerca de quinze anos uma denuncia chegou à polícia de que aquele
Osvaldo na verdade nunca foi filho da Vilma, mas que esta o furtara numa
maternidade. Descoberto os verdadeiros pais, e o Osvaldo sendo restituído,
então se ficou sabendo que era o Pedrinho. A mulher Vilma pelo furto foi parar
atrás das grades. Oxalá que o ano de 2014 seja o ano em que o povo brasileiro
vai fazer com que o Osvaldo volte a se chamar Pedrinho e que Lula explique a
gravidez que passou a exibir no início da década de 80 com muitos acreditando
piamente, em especial Frei Beto, Leonardo Boff e as Cebs inteira, que naquela
barriga estava a criança do Reino, aquela de Apocalipse 12. Que a criança do
Reino seja restituída à sua verdadeira mãe.
Adendo
Este escrito é anterior ao
aparecimento como figura pública reconhecida do ministro do Supremo Joaquim
Barbosa. De modo que estava focado na figura do senador Cristovam Buarque. Mas
hoje está também focado na figura de Joaquim Barbosa.
Mesmo porque estamos na iminência
da queda de Babilônia, da queda da Babilônia da corrupção e da Babilônia da
ignorância. Duas pragas que assolam o Brasil, corrupção e ignorância. Mais do
que isto, que o atual mandatário do Brasil, Lula, tem todas as características
de ser o Belsazar da Bíblia. Posto que Belsazar – afrontou Deus por, junto com
seus homens de fama e suas concubinas, beberem vinho nas taças sagradas
retiradas do templo em Jerusalém. Ora, Lula segredou a Leonardo Boff (1) carregar a vocação do “Messias
brasileiro”. E uma vez Presidente em viagem ao exterior imprimiu tom messiânico
às suas palavras, tanto tom messiânico, forte mesmo, que um reitor francês não
se conteve: Este operário não somente vai redimir o Brasil como a terra inteira.
Ora, Lula ter achado ser o
Messias – porque Messias brasileiro é eufemismo para Messias; não há Messias
brasileiro senão que Messias, e é tão certo que Lula almejou o mundo, vide a
reação do reitor francês – é estar literalmente bebendo vinho nas taças
sagradas. É estar bebendo vinho nas páginas da Bíblia (2). Porque não há indício algum de que Lula seja a figura
escatológica cujo manifestar-se seria como o relâmpago que com o seu lampejo
brilha duma parte sob o céu à outra parte sob o céu. É certo que o operário
Lula tornou-se uma figura conhecida em toda a terra. Lula realmente brilhou
como o relâmpago de uma parte sob o céu à outra parte sob o céu. Mas está perto
da terra descobrir que esse relâmpago é na verdade a luz de Lúcifer, pois que,
como o mundo jaz no poder do Maligno, esta luz se manifesta sempre na frente da
luz verdadeira. E quando a luz verdadeira chega, ela se choca com esta
pseudo-luz, esmagando-a, reduzindo-a a cinzas (IICoríntios 11.14; IITessalonicenses
2.8).
Pois bem, uma vez que os
comandantes que conquistou Babilônia foram dois, Ciro e Dario, ora, os Ciro e
Dario brasileiros é mesmo Cristovam Buarque e Joaquim Barbosa. Os que têm o
espírito o reconhecerão e se juntaram às suas fileiras, às fileiras dos
vencedores.
Notas de Rodapé
(1) Ora,
nos reportando ao final do ano de 78 quando surgiu o operário Lula vamos
recordar que naqueles dias Lula foi levado para o ventre da igreja matriz de
São Bernardo do Campo, então uma igreja vermelha, literalmente da Teologia da
Libertação. De modo que vamos recordar o esforço de teólogos da libertação para
despertar em Lula o interesse pelas Escrituras (trouxeram-lhe as taças sagradas para que bebesse vinho nelas). O que almejava esses teólogos,
em especial Frei Beto e depois secundado pela filósofo Marilena Chauí? Vão
negar, porque barco quando afunda cada qual quer salvar o seu, mas acreditavam piamente
que naquele operário iletrado se escondia o Messias. Um redentor. De modo que
eles mesmos instaram Lula a descobrir em si o Messias adormecido ou, então, que
estavam passando para Lula a obra do Messias presente neles para que Lula fosse
o seu materializador, como Lênin materializou Marx. A verdade é que imaginaram que se o Brasil popular
descobrisse a obra messiânica naquele operário iletrado seria a explosão...
Essa questão está sendo abordada como necessidade. Pois
naquele exato momento em que Lula era ensinado pela igreja da Teologia da
Libertação, a destruir marxisticamente o Estado e poder burgueses; bater de frente com eles (não tendo levado em consideração prescrições anteriores de Antônio Gramsci, que, querendo desentranhar Plekhanov, ou um Lênin que julgou se reconciliou com Plekhanov, entendeu tal o estupro de uma criança), de modo que na sua destruição criando um Brasil e uma terra de gente de rosto feliz, ora, naquele mesmo ano de 78 quando Lula era ensinado assim,
outro operário do ABC paulista, cujos pais também vieram do nordeste em
caminhão paus-de-arara, do Estado de Alagoas, e tendo como estudo também o
Segundo Grau e também pelo Ensino Supletivo, este outro operário do ABC paulista, Adamir Gerson, era tomado por mãos angelicais e levado para o ventre da igreja evangélica. E
cristãmente era ensinado a criar um Brasil e uma terra de gente de rosto feliz
na transformação e conversão do Estado e poder burgueses (dava vida à lógica gramsciana). Em 1980 então foi
fundado o PT, e trinta e três anos depois, no segundo semestre de 2013, Adamir
Gerson é despertado a escrever propostas para o nascimento de um novo Brasil e colocá-las
nas mãos de políticos brasileiros. Começou a escrevê-las no exato momento em
que Marina anunciou sua filiação ao PSB. Como muitos nomes foram passados
diante de Samuel até Deus lhe dizer que não escolheu nenhum dos que estavam na
casa, mas escolheu aquele que estava fora, pastoreando as ovelhas, Davi, a
verdade é que as propostas foram enviadas para muitos, mas finalmente ao
Ministro Joaquim Barbosa, fora dos quadros da política. E a verdade é que Joaquim
Barbosa e o senador Cristovam Buarque é sim os nossos Ciro e Dario, que
pacificamente irão conquistar Babilônia, sim, irão acabar com a Babilônia da
corrupção e da ignorância. Primeiro nasceu o Esaú, materialista, mas depois
iria vir o Jacó, que colocou uma escada ligando a terra ao céu e por onde
subiam e desciam anjos. E o ano é 2014 quando a visão de mundo materialista é
despedaçada e caem os muros que separam os homens de Deus. Não há mais
distinção entre os planos. A escada de Jacó saiu do plano do sonho para o plano
da realidade.
(2) Foi
dito que Lula segredou a Leonardo Boff carregar a missão do Messias brasileiro.
Por que segredou? Sendo Leonardo Boff um teólogo dos mais conceituados e ele
abrisse a boca de que Lula era o Messias então Lula iria ser reconhecido em
vida O Messias. O que a Palavra de Deus garante ao Filho do homem, que o mesmo
é revelado, é desvendado – do mesmo modo será naquele dia em que o Filho do
homem há de ser revelado (Lucas 17.30). Uma vez que o Filho do homem é revelado
e é conhecido de todos foi isto que buscou Lula quando segredou a Leonardo
Boff.
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