quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dinah Lemos

Carta aos Jovens Brasileiros, na Idade e no Espírito

O nosso país tem nos últimos quarenta dias sendo varrido por gigantescas manifestações como nunca se viu por aqui. Não apenas nos grandes centros politizados, como ocorreu com as Diretas-Já, mas em todo o país. E estas manifestações podemos dizer fazem parte de um conjunto maior de manifestações, que começou com o Ocupa Wall Street, varreu a Grécia e se estendeu à Espanha e Portugal, sofreu uma explosão maior nos países árabes, e finalmente chegou ao Brasil.

Mas, todas estas manifestações, por ser a expressão da revolta, o grito da criatura oprimida, sim, o resultado da “espontaneidade”, se elas não tiverem um encaminhamento político acabarão tendo o destino do Maio Francês. É preciso ter um encaminhamento político; que realmente há de organizar as massas, e as massas organizadas poder, então, defenestrar todas estas forças político-sociais responsáveis pelo aviltamento e sofrimento humanos.

Até aqui anarquistas e marxistas tem se visto como antagônicos, não só os marxistas afirmando que trouxeram a superação do anarquismo como os anarquistas afirmando que o marxismo destruiu a construção do poder popular.

Mas é preciso ter a visão do socialismo celestial. E o socialismo celestial reconhece no anarquismo e marxismo na verdade partes construtoras de um mesmo processo. É o resultado do trabalho do Absoluto. É o Absoluto construindo o ser. Aquilo que Hegel chama de: retornando a si mesmo na mediação do Homem-História.

De modo que o socialismo celestial afirma que com o anarquismo (visto por Marx como utópico) o Absoluto construiu o coração, o sentimento. Havia coração e sentimento, mas faltava mente e razão para compreender mais fundo. Então, dando um giro de 180 graus, através do Marxismo, construiu mente e razão. A visão de mundo da Ditadura do Proletariado foi esse aparecimento de mente e razão – que triunfou justamente porque encontrou pela frente um mundo sem coração e sem sentimento.

Sendo assim, podemos afirmar sim que o socialismo celestial é este terceiro momento do Absoluto, quando ele então sintetiza em um só corpo, um só feixe de ação, Coração-Sentimento e Mente-Razão. É o ser adulto que se manifesta. O resultado do ser infantil (Tese), anarquismo (socialismo utópico – Proudhon, Bakunin), e ser adolescente (Antítese), marxismo (socialismo científico – Marx, Lênin)
Ora, a partir do momento em que anarquistas e marxistas adquirirem essa consciência então podemos formar sim o novo político; que dará encaminhamento a todas essas manifestações que vem varrendo o mundo.

E a proposta de Adamir Gerson seria sim a criação em todo o país de Conselhos. Varreríamos essas Associações de Moradores, puro peleguismo, e em cada vila, cada bairro, criaríamos um Conselho, a ser gerenciados por esses novos vetores político-sociais. Haveria os Conselhos de Bairro e haveria o Conselho da cidade. Os Conselhos de bairros elegeriam o Conselho da cidade; e o Conselho das cidades elegeria o Conselho da região; estes o Conselho do Estado; estes o Conselho da Nação; e o Conselho das nações elegeria um Conselho Mundial.

E estes Conselhos de bairro/vila se reuniriam uma vez a cada quinze ou trinta dias. De forma itinerante ou não. Isto é, cada reunião seria em um Conselho de bairro/vila ou um lugar fixo para todas as reuniões. Também se reuniriam os Conselhos de região, os Conselhos de Estado, os Conselhos de nações.

E como nas reuniões-encontro de Conselhos de nações ou estados ou mesmo regiões os participantes almoçam juntos, também tal poderia ser nestes encontros no município: a diretoria dos Conselhos do bairro levaria seus familiares próximos e, enquanto esposas cozinham, as lideranças vão discutir seus temas. Se em tal bairro ou vila vai haver o próximo encontro dos Conselhos da cidade então o Conselho deste bairro/vila providenciaria o almoço, arrecadando alimentos nos demais Conselhos. (Esposas que cozinham são aquelas que não fazem parte da direção dos Conselhos. Enquanto as direções dos Conselhos estão reunidos e discutindo as pautas, elas participam com o seu serviço na cozinha).

Estes Conselhos seriam uma revivência dos Soviets? Eu diria que sim. Apenas que sejamos claros que estes Conselhos não podem ser caminho para uma burocratização estatal que uma vez estabelecida irá usurpar todas as suas atribuições. Não podemos retornar ao velho percorrido, pois uma repetição da história assim, reciclando e maquiando imagens já conhecidas pela experiência, é aquilo que Marx chamou de “farsa” (isso explicaria porque nestas manifestações políticas, bandeiras de partidos tradicionais não foram bem recebidas. A intuição popular teria pressentido neles construtores da farsa?) Não, definitivamente não. Estes Conselhos têm de ser construído sobre a rocha (1), de modo que o poder político, a emanação das decisões, nunca lhe escapará das mãos.

Adamir Gerson, como representante do Absoluto na terra nestes dias cruciais (mas chamado pelo Professor de Filosofia Lúcio Junior Espírito Santo, UFMG, como o “Lênin brasileiro”) está agora se dirigindo aos jovens anarquistas do grupo Anarquismo para que tomem nas mãos as responsabilidades do Primeiro Passo. Do primeiro passo que será o início de uma grande caminhada, lembrando de Buda.

O que seria este Primeiro Passo? A proposta de uma grande caminhada que seria realizada na cidade de Presidente Prudente no mês de outubro, todavia nada impedindo que numa data imediatamente próxima, quiçá final de ano deste ano de 2013.

Mas ela seria programada para ocorrer sim no dia 13 de Outubro do ano de 2013. E ela é tão próxima assim porque é o coroamento de todas estas manifestações. A partir deste momento haveria um salto de qualidade, com as manifestações entrando em outro existir: o da organização e construção destes Conselhos.

Dado a magnitude da proposta, haverá aqueles que dirão: mas o tempo é exíguo para que se organize tão grande acontecimento. Ora, lembrando que na Marcha dos Cem Mil a Brasília, organizada por Lula e Brizola, ora, a partir do anúncio de sua convocação se tinha pela frente apenas trinta dias. E muitos acharam impossível que em trinta dias pudesse fazer marchar cem mil a Brasília. E trinta dias depois estavam em Brasília os cem mil da proposta de Lula e Brizola. De modo que contando a partir do dia de hoje temos pela frente cerca de 80 dias.

Aqui nesta comunidade temos jovens de peso. Muitos. Vou apenas citar quatro nomes, embora seu número seja extremamente grande; e estes jovens podem sim dar encaminhamento às propostas, agregando em torno dela todos estes jovens que estão se acordando politicamente. Henrique Xavier, Geka Skal, Ohiama Aires, José Ricardo Ferreira, um jovem que tem me surpreendido pela lucidez e maturidade intelectual. Lembrando que na comunidade socialismo celestial tem a anarquista Dinah Lemos que é uma espécie de Rosa Luxemburgo, Olga Benário. Tem pensamento definido sobre muitas questões, e são pessoas assim que teremos de agregar na caminhada, embora todos pensem – não exatamente igual.

             A Guerra dos Meninos Brasileiros

Prosseguindo. Bem, e quando a camionete passa levando os estandartes de Paulo, e de Jesus, e de Marx eis que logo atrás vêm jovens empurrando um carrinho; e em cima do carrinho um livro aberto com os dizeres, deste lado: EDUCAÇÃO, e do outro lado, EVANGELHO. E os jovens que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele lado, um jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista, com os três jovens seguindo pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho. (Na emblemática frase de Paulo Freire: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda, se acha em potência essa união da Educação com o Evangelho. A Educação transmite o conhecimento, e o Evangelho direciona esse conhecimento para que o mesmo seja usufruído pela sociedade, principiando pela sociedade dos mais necessitados. Sem o Evangelho o conhecimento se torna em instrumento de dominação de uns sobre outros).

Prosseguindo. E quando os jovens passam empurrando o carrinho, eis que atrás deles vem um carro alegórico ocupando bom espaço da rua. E ao fundo se levanta uma grande réplica de Jerusalém se expandindo a partir do Muro das Lamentações. E deste lado de cá aparece em grande destaque a Mesquita de Omar com o ouro que cobre seu domo sendo visto em todo seu resplendor, beleza e grandeza sempiternos. E do lado de lá, em grande destaque, aparece a Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de Omar com o Domo da Rocha prendendo as atenções e a Sinagoga de Ramban aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo Sepulcro. Mesquita, Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto, encimando, em forma de arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a inscrição: O TERCEIRO TEMPLO RECONSTRUÍDO. E em cima do carro alegórico seguem crianças palestinas, e crianças judias e crianças cristãs em suas respectivas indumentárias, conversando entre si e cantando cânticos tradicionais e pertinentes, cristãos, palestinos e judeus. Todas cantam o mesmo cântico. E o maestro está junto a elas, as ajudando na harmonia de sua síntese.
                              
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Imediatamente após os Atentados do 11 de Setembro, pelo espírito, Adamir Gerson entrou em febril atividade para conter o avanço de um mal anunciado. E a razão que entrou em febril atividade é que imediatamente após os Atentados o Alto lhe trouxe à memória o sonho profético de Dom Bosco sobre uma chuva de rosas que então cairia na terra no seu tempo final.

Vejamos o sonho de Dom Bosco, datado do ano de 1880: Eis que no sonho Dom Bosco notou que o céu ficara sombrio e se aproximou uma tempestade com trovões, raios e relâmpagos. E no meio de tudo isto se ouviu um grande estrondo, um grande trovão, que estremeceu a casa. E Dom Bonetti, que no sonho acompanhava Dom Bosco junto com o Conselho, correu para o alpendre e eis que viu caindo do céu uma chuva de espinhos. As gotas de espinhos que caiam eram grossas como cascatas de água numa chuva torrencial.

E após a chuva de espinhos eis que houve um segundo trovão, forte como o primeiro. No entanto agora parecia que o céu começava a se clarear. E quando houve o segundo trovão então Dom Bonetti correu para o alpendre e eis que viu uma nova chuva caindo do céu. De modo que exclamou: Óh! Uma chuva de botões!

E seguiu-se um terceiro trovão, mais forte ainda. De modo que Dom Bonetti correu para o alpendre para ver o que era então. Olhando para o alto, Dom Bonetti via que agora apareceram frinchas de céu claro e um pouco de sol. E olhando para as frinchas de céu claro eis que Dom Bonetti vê agora um novo espetáculo: do céu cai uma chuva de flores!

Chuva de espinhos, chuva de botões, chuva de flores!

Após a chuva de flores, que eram de muitos matizes, ocorreu do céu um quarto trovão, fortíssimo! Muitíssimo mais forte que todos os anteriores. E Dom Bonetti correndo para o alpendre e olhando para o alto eis que viu o céu completamente claro e no horizonte um sol brilhante. E Dom Bonetti pasmado diante do sol brilhante eis que viu o céu se abrindo e uma chuva de rosas, em grande quantidade, caindo das nuvens para a terra. E as rosas, mui perfumadas, cobriam as terras e os telhados das casas. E quando Dom Bonetti viu uma chuva de rosas assim, então gritou para Dom Bosco: Venha, Dom Bosco, e vede! E Dom Bosco correu para o alpendre a ver a chuva das rosas mui perfumadas. E quando Dom Bosco olhava e via que elas cobriam as terras e os telhados das casas, eis que Dom Bonetti exclamou: Oh! Finalmente!

Bem, o que sucede é que imediatamente após os Atentados do 11 de Setembro, Adamir Gerson interpretando o sonho de Dom Bosco, então entendeu que a tempestade com raios e trovões vistas pelo vidente italiano foram mesmo os ataques concatenados dos radicais islâmicos. E o grande estrondo que estremecera a casa onde estavam Adamir Gerson entendeu como sendo o momento em que ruiu as Torres Gêmeas.

Diante do anúncio do Presidente George W. Bush, prometendo vingança, Adamir Gerson entendeu claro que a chuva de espinhos que se seguiu ao grande estrondo seria então que os Estados Unidos iriam atacar o Afeganistão. Os espinhos grossos que no sonho caiam, entendeu que seriam bombas lançadas sobre o povo do Afeganistão, naquele momento entendendo que ele não tinha nada que ver com aquilo.

Ora, querendo evitar o mal anunciado, os ataques que iriam trazer sofrimento ao povo do Afeganistão, querendo o impedir, Adamir Gerson entrou em atividade febril. Fez um portentoso trabalho, a partir do sonho profético de Dom Bosco, e correu em busca de apoio para realizá-lo.

E no trabalho constava uma grandíssima caminhada acontecendo na cidade de Presidente Prudente para aquele final de ano de 2001. A caminhada representava exatamente o derramamento da chuva de rosas visto em sonho por Dom Bosco. E era dito que tal caminhada iria inaugurar na terra uma nova ordem mundial que quando plenamente estabelecida ninguém mais iria ter pretexto para fazer o que os radicais islâmicos fizeram nos Estados Unidos e nem nação alguma iria ter pretexto para atacar outras nações.

E correu com o trabalho por muitos lugares em busca de apoio para a sua realização. Na Unesp, no Sindicato dos Bancários, entre estudantes, expôs para padres e pastores, e ninguém mostrou qualquer interesse. De modo que ele era completamente invisível no meio deles.

Mas, como Hegel disse que a crítica filosófica só é possível ao final do processo, ora, passado doze anos daqueles acontecimentos é possível que hoje tenhamos melhores explicações para esse sonho profético de Dom Bosco. De fato, o primeiro estrondo foi mesmo os acontecimentos do 11 de Setembro e a chuva de espinhos que se seguiu foi mesmo não só o ataque que os Estados Unidos fizeram ao Afeganistão como também o ataque que fizeram em seguida ao Iraque. A chuva de espinhos foi todo o sofrimento que a nação americana levou a esses países árabes, semeando ali a morte e deixando ali um rastro de destruição.

Mas, o que teria sido as chuvas que vieram na sequência, de botões, e de flores e de rosas? Para Adamir Gerson essas chuvas representam as manifestações que varreram o mundo como recusa das ordens estabelecidas. O Ocupa Wall Street e as manifestações na Grécia foram sim essa chuva de botões; as manifestações que varreram os países árabes, a Primavera Árabe, foi sim essa chuva de flores; e as manifestações que varreram o Brasil no mês de junho são sim preparações para a Chuva de Rosas, que mui provavelmente cairá do céu para a terra no mês de outubro do ano de 2013.

Temos de entender tudo isto de forma dialética, com o olho da metafísica, o olho do espírito. Qual o profundo significado de no sonho de Dom Bosco Dom Bonetti ter exclamado, após a chuva de rosas: Oh! Finalmente? Adamir Gerson entende este Oh! Finalmente! como o momento histórico em que Deus restabelece a sua soberania e instaura na terra o governo de seu filho Jesus, como são as imagens de Apocalipse 11.15-18.

Vale lembrar que na metade do século passado teólogos humanistas tiveram lampejos deste novo dia que vem chegando. Uma geração inteira de teólogos se entregou a utopia lírica da chegada da Era de Jesus, da chegada da Era do Espírito, da chegada da Era do Humanismo Integral, palavras balbuciadas naqueles dias por Ignácio de Castro, e por Bardiaev, e por Jacques Maritain, balbucios que eram repetidos com esperança por todos, que não cessavam de dizer: damos por encerrado as revoluções, liberal e marxista; o tempo que urge é a construção da Revolução do Amor, do amor total, sem qualquer barreira que o impeça. E enquanto balbuciavam estas palavras de esperança de um novo tempo, dentre eles se levantou Teilhard de Chardin: Eu vi! A terra inteira se iluminando instantaneamente! É certo, a Era de Jesus não nasceu naqueles dias; não estava madura para seu nascimento. Tinha pela frente ainda uma grande caminhada. Teria de ser enriquecida nas lutas sociais e políticas da Teologia da Libertação; teria de conhecer Marx e reconhecer nele extensão da cruz, como fora Paulo. Então estaria apta para o nascimento. E o que impede, hoje, o seu nascimento?

Pois é, seguramente é esse Governo de Cristo, a ser construído pacificamente, pelo poder das idéias, pelo poder da inteligência, que cada vez mais ganhará os homens para o seu lado, que porta respostas para esses jovens que nos Estados Unidos, na Grécia, na Espanha, no Egito, na Tunísia, no Brasil saíram às ruas clamando por um novo modelo civilizatório. Esses jovens não querem pura e simplesmente a troca de governos, de homens, mas, sim, a troca de modelo civilizatório. Querem um novo paradigma onde tudo seja regido pela cooperação e a solidariedade, e não esse mundo louco regido pelo consumismo desenfreado e irresponsável.

Abaixo segue o trabalho A Guerra dos Meninos Brasileiros e as propostas para a realização de uma grandíssima manifestação no mês de outubro na região de Presidente Prudente, Oeste Paulista. E nestas manifestações seguramente será que estará caindo sobre a terra, a partir do Brasil, a chuva de rosas mui perfumadas do sonho profético de Dom Bosco. Mais do que isto, que a partir deste dia estas forças mortas que governam o Brasil e o mundo começarão a passar. Como vaticinou o profeta Isaías: “E os olhos dos que vêem não ficarão grudados e os próprios ouvidos dos que ouvem atentarão. E o próprio coração dos apressados demais considerará o conhecimento e até mesmo a língua dos gagos se apressará em falar coisas claras. O insensato não mais será chamado de generoso; e quanto ao homem sem princípios, não se dirá que é nobre; porque o próprio insensato falará mera insensatez e o próprio coração dele fará o que é prejudicial, para praticar a apostasia e para falar contra Javé aquilo que é desordenado, para fazer a alma do faminto ficar vazia, e ele faz até mesmo o sedento passar sem a própria bebida. Quanto ao homem sem princípios, seus instrumentos são maus; ele mesmo aconselhou atos de conduta desenfreada, para estragar os atribulados com declarações falsas, mesmo quando um pobre fala o que é direito. E o profeta Isaías prossegue com o seu vaticínio sobre a nova terra, a nova civilização: “(...) E no deserto há de residir o juízo e no pomar morará a própria justiça. E o trabalho da verdadeira justiça terá de tornar-se a paz; e o serviço da verdadeira justiça: sossego e segurança por tempo indefinido. E meu povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena confiança, e em lugares de descanso sem perturbação. E há de saraivar quando a floresta descer e a cidade ficar rebaixada a um estado rebaixado. ‘Felizes sois vós os que semeais junto a todas as águas, mandando embora os pés do touro e do jumento.’” Isaías 32

Bravo, jovens! Saiam às ruas, se manifestem, e mandem embora os pés do touro e do jumento!
                                       
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Quando o segundo sol chegar, para realinhar as órbitas dos planetas; Derrubando com assombro exemplar o que os astrônomos diriam se tratar de um outro cometa. Cássia Eller/Nando Reis... Menino Deus / Quando a flor do teu sexo / Abrir as pétalas para o universo / Então por um lapso se encontrará nexo / Ligando os breus dando sentido aos mundos / E aos corações, sentimentos profundos / De terna alegria no dia do Menino Deus, Caetano Veloso


A GUERRA DOS MENINOS BRASILEIROS
O DIA DA VITÓRIA


“(...) E saí cantando meu pequeno hino; Quando vi que alguém também cantava; Vi minha esperança na voz de um menino que sorrindo me acompanhava; Outros que brincavam mais além deixavam de brincar pra vir também; E cada vez crescia mais aquele batalhão de paz; Onde já marchavam mais de cem; De todos os lugares, vinham aos milhares, e em pouco tempo eram milhões; Invadindo ruas, campos e cidades, espalhando amor aos corações; Em resposta o céu se iluminou; Uma luz imensa apareceu; Tocaram forte os sinos, os sons eram divinos, a paz tão esperada aconteceu; Inimigos se abraçaram, e juntos festejaram, o bem maior: a paz, o amor e Deus (...) Roberto Carlos/Erasmo

Ora, no ano de 2003, 2004 Adamir Gerson se achava na igreja Obras do Espírito Santo. Fora ali levado por mãos angelicais para que falasse para o seu dirigente, pastor Luis Baldez, sobre as boas novas do Reino de Deus. Sobre a iminência do Casamento do Cordeiro sobre esta terra. (E a Palavra de Deus não voltou vazia neste coração, pois alguns anos depois, pastor Luis Baldez foi ouvido falando com alegria no coração de um novo socialismo... A partir das imagens do livro de Atos que mostra a comunidade de cristãos primitivos tendo todas as coisas em comum pastor Luiz Baldez sentiu no coração que o socialismo é sim parte dos planos de Deus)

E o que sucede é que por esses dias chegou à igreja uma jovem por nome Joseane, vinda da igreja Nova Jerusalém. E assim que tomou assento ela narrou um sonho que tivera naqueles dias. Narrou que vira em sonho uma grandíssima caminhada acontecendo no centro de Presidente Prudente. E a multidão caminhava no seu centro em direção ao Parque do Povo.

E ela narrando o sonho então contou que quando a multidão ia entrar no Parque do Povo, pela sua porta de entrada, eis que estavam ali uns clérigos parados. E eles conversavam entre si e se perguntavam: quem deu poder para estes fazerem isto? E a grande multidão entrou então no Parque do Povo e foi se postar diante de um grande palanque ali armado ocupado pelos ministros da Palavra de Deus.

Narrando o sonho, ela contou que a grande multidão que viu caminhando pelo centro de Presidente Prudente era composta de católicos e de evangélicos; mas os católicos eram maioria, como ela mesma disse. E quanto aos ministros da Palavra de Deus que ocupavam o grande palanque eram padres católicos e pastores evangélicos; mas os pastores evangélicos eram maioria, como ela mesma disse narrando o sonho.

O que sucede é que assim que acabou de narrar o sonho pouco tempo depois retornou para a sua igreja, todavia deixando a intrigante pergunta: o que foi fazer naquele lugar onde estava o homem interessado? O homem que Deus já o vinha preparando desde o ano de 2001, desde os atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos, para realizar tão grande caminhada? Por ventura que foi levado ali pelo Deus que não faz nada sem antes revelar aos seus escravos, os profetas, de modo que ele tinha no propósito do coração realizar uma grande caminhada escatológica, que seria sim introdutora da caminhada do Milênio; que marcaria sim o momento em que o reino do mundo começaria a se tornar em reino de nosso Senhor e do seu Cristo, como são as imagens de Apocalipse 11.15-18?

O que seria esta caminhada vista em sonho pela jovem Joseane? Por ventura que ela viu em sonho as duas linhas de vida que saem da mão de Jesus (Habacuque 3.4) se encontrando e juntas atravessando o Jordão espiritual?

O que seria mesmo esta caminhada? Por ventura que no final do ano de 2012 ou mais tardar no ano de 2013 (este escrito é do começo do ano de 2012. De modo que em acontecendo tão grande acontecimento o mesmo seria realizado mui provavelmente na manhã do dia 13 de outubro do ano de 2013. Tudo começaria no dia 9 de outubro (Assentamento Che Guevara), dia 10, dia 11 (a ontogenia que faz a lagarta se levantar na borboleta) e no dia 12 de outubro seria um dia de grande reflexão, com os vários grupos temáticos debatendo no espaço do Parque do Povo de Presidente Prudente o seu tema relacionado com o governo do Reino de Deus que vem realizar o grande vaticínio do profeta Isaías: Como cessou aquele que compelia outros a trabalhar, como cessou a opressão! Javé destroçou o bastão dos iníquos, a vara dos governantes, aquele que incessantemente golpeava povos em fúria com um golpe, aquele que subjugava nações em pura ira, com perseguição sem freio. A terra inteira chegou a descansar, ficou sossegada. As pessoas ficaram animadas, com clamores jubilantes. Até mesmo os juníperos se alegraram de ti, os cedros do Líbano, dizendo: Desde que te deitaste (imperialismo, a nova e sequencional Babilônia), não sobe contra nós nenhum lenhador (Isaías 14.1-7), sim, em acontecendo tão grande acontecimento tudo começaria no dia 9 de outubro, 10, 11 e 12, dia de grande reflexão sobretudo um balanço geral destas manifestações de jovens por todo o Brasil. E então tudo se consumaria na manhã do dia 13 de outubro do ano de 2013...

E eis que é o dia 23 de dezembro do ano de 2012... E eis que é o dia 30 de maio do ano de 2013... (Mas, em tudo acontecendo, eis que é a manhã do dia 13 de outubro do ano de 2013). E uma multidão imensa, vinda de todas as partes do Brasil, de muitas partes da terra, está na cidade de Presidente Prudente, ocupando as suas avenidas, com os seus tambores, as suas bandeiras e os seus cânticos, seus muitos cânticos. E de repente alguém grita, no meio da multidão: Eia lá vem! E todos esticam o pescoço para ver o que lá vem, e eis que todos avistam vindas as forças dos reis do nascente do sol (1) com a missão de começar em cima da terra o reinado de Jesus Cristo no lugar do reinado de homens, que trouxe proveito para poucos, mas lágrima, dor e sofrimento para a imensa maioria.

E lá vem. E na frente de todos eis que aparecem jovens empurrando uma grande roda e nela os dizeres: 2012: O TEMPO DO REINO! O TEMPO DOS MANSOS QUE JESUS DISSE HERDARIA A TERRA E A GOVERNARIA. No centro da grande roda, o número 2012, e em cima, circundando, os dizeres: O ANO DOS MANSOS QUE JESUS DISSE HERDARIA A TERRA E A GOVERNARIA, e embaixo, completando o círculo, os dizeres, OS TRABALHADORES (Este escrito é do começo do ano de 2012, de modo que em acontecendo tão grande acontecimento, então na roda apareceria os dizeres: 2013: O TEMPO DO REINO! O TEMPO DOS MANSOS QUE JESUS DISSE HERDARIA A TERRA E A GOVERNARIA).

E atrás seguem jovens em cima de uma caminhonete que veio do Pontal do Paranapanema levando três estandartes, os estandartes de Paulo e de Marx ladeando o estandarte de Jesus Cristo. (Marx foi aquele que disse: Trabalhadores de todos os países: uni-vos, pois vós possuireis a terra inteira (Manifesto Comunista); Jesus foi aquele que disse: Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de fato, é o que a Lei e os Profetas querem dizer (Mateus 7.12; e Paulo foi aquele que disse: Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa (ICoríntios 10.24).

Prosseguindo. Bem, e quando a camionete passa levando os estandartes de Paulo, e de Jesus, e de Marx eis que logo atrás vêm jovens empurrando um carrinho; e em cima do carrinho um livro aberto com os dizeres, deste lado: EDUCAÇÃO, e do outro lado, EVANGELHO. E os jovens que empurram o carrinho são deste lado, um jovem evangélico, e daquele lado, um jovem católico, mas no meio deles um jovem socialista, com os três jovens seguindo pelas avenidas de Presidente Prudente empurrando o carrinho. (Na emblemática frase de Paulo Freire: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda, se acha em potência essa união da Educação com o Evangelho. A Educação transmite o conhecimento, e o Evangelho direciona esse conhecimento para que o mesmo seja usufruído pela sociedade, principiando pela sociedade dos mais necessitados. Sem o Evangelho o conhecimento se torna em instrumento de dominação de uns sobre outros).

Prosseguindo. E quando os jovens passam empurrando o carrinho, eis que atrás deles vem um carro alegórico ocupando bom espaço da rua. E ao fundo se levanta uma grande réplica de Jerusalém se expandindo a partir do Muro das Lamentações. E deste lado de cá aparece em grande destaque a Mesquita de Omar com o ouro que cobre seu domo sendo visto em todo seu resplendor, beleza e grandeza sempiternos. E do lado de lá, em grande destaque, aparece a Sinagoga de Ramban. E entre a Mesquita de Omar com o Domo da Rocha prendendo as atenções e a Sinagoga de Ramban aparece, então, em grande destaque, a Basílica do Santo Sepulcro. Mesquita, Basílica e Sinagoga uma ao lado da outra. E no alto, encimando, em forma de arco que cobre toda a extensão, eis que se lê a inscrição: O TERCEIRO TEMPLO RECONSTRUÍDO. E em cima do carro alegórico seguem crianças palestinas, e crianças judias e crianças cristãs em suas respectivas indumentárias, conversando entre si e cantando cânticos tradicionais e pertinentes, cristãos, palestinos e judeus. Todas cantam o mesmo cântico. E o maestro está junto a elas, as ajudando na harmonia de sua síntese.

E o carro alegórico, em toda a sua riqueza e beleza, sempiternos, segue pelas avenidas de Presidente Prudente. E eis que na sua frente segue três jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte que segue pelas avenidas da cidade girando em suas mãos. E o jovem do lado de cá, em indumentária palestina, e com o dorso do cavalo coberto do vermelho, do vermelho cetim, leva ao ombro um grande estandarte que girando em suas mãos então faz aparecer dum lado a figura de Esaú, mas do outro lado a figura de Yasser Arafat. Quanto ao jovem que vai do lado de lá, em indumentária hebraica, e com o dorso do cavalo coberto do branco, do branco cetim, ora, quando gira o estandarte em suas mãos eis que de um lado aparece a figura de Jacó, mas no outro lado a figura de Yitzhac Rabin. E os dois jovens, palestino e judeu, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando um jovem cristão que segue pelas suas avenidas levando ao ombro um grande estandarte, que quando gira em suas mãos então dum lado aparece a figura de Isaque, mas do outro lado a figura de Jesus. E o dorso deste cavalo está coberto do rosa, do rosa cetim.

E o que sucede é que quando passa pelas suas avenidas a camionete que veio de Estrela do Norte trazendo os estandartes de Paulo, e de Jesus, e de Marx; passa os três jovens empurrando o carrinho que leva em cima um livro aberto com os dizeres EDUCAÇÃO e EVANGELHO, sim, o que sucede é que assim que acaba de passar o caminhão alegórico levando em cima crianças judias, palestinas e cristãs, então a multidão que os presenciara não se contém e exclama: Vede! É a Arca do Pacto! Do Pacto novo que Deus selou com seu filho Jesus! Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? Ó Glória... Já não seremos mais explorados; nem material e nem espiritual, mas o Cordeiro que está no meio do trono nos pastoreará e nos guiará para as fontes de águas da vida. E o Cordeiro enxugará de nossos olhos toda lágrima, e não teremos mais fome, e nem sede, e nem sol ou calor abrasador cairão mais sobre nós. Ô Glóóóóóóória!!!

E o grande exército de Deus, sim, há um povo numeroso e poderoso; semelhante a ele não se fez existir nenhum, desde o passado indefinido, e depois dele não haverá mais nenhum até os anos de geração após geração. Adiante dele um fogo devora e atrás dele uma chama consome. Adiante dele a terra está como o jardim do Éden; mas atrás dele é um deserto desolado, e também se mostrou que dela nada escapa.  Sua aparência é como a aparência de cavalos e correm como corcéis.  Saltitam como que com o ruído de carros nos cumes dos montes, como que com o ruído dum fogo chamejante que devora o restolho. É como um povo forte, posto em ordem de batalha. Por causa dele, povos terão dores agudas. Quanto a todas as faces, certamente ficarão coradas de excitação.  Correm como homens poderosos. Sobem a muralha como homens de guerra. E vão, cada um, nos seus próprios caminhos e não trocam de veredas. E não empurram um ao outro. Prosseguem andando assim como o varão vigoroso no seu rumo; e se alguns caírem mesmo entre os projéteis, os outros não interrompem o avanço. Investem para dentro da cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas. Entram pelas janelas como o ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus tremeram.  Mesmo o sol e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas recolheram a sua claridade. E o próprio Javé certamente fará ouvir a sua voz perante a sua força militar, pois o seu acampamento é muito numeroso. Pois, aquele que cumpre a sua palavra é forte; porque o dia de Javé é grande e muito atemorizante, e quem poderá resistir nele? Sim, e o grande exército de Deus, que o profeta Joel viu saindo para a sua ação, em toda a terra, partindo de um lugar (daquele lugar que disse: Acudi e vinde, todas as nações ao redor, e reuni-vos. Àquele lugar faze baixar os teus poderosos, ó Javé. Despertem as nações e subam à baixada de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todas as nações ao redor. Metei a foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde, descei, porque o lagar de vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão realmente transbordando; porque se tornou abundante a sua maldade. Massas de gente, massas de gente estão na baixada da decisão, porque está próximo o dia de Javé na Baixada da Decisão, porque está próximo o dia de Javé na Baixada da Decisão (Joel 3.11-14), sim, e o grande exército de Deus segue pelas avenidas de Presidente Prudente arrebatando e extasiando a grande multidão. Que bate no peito e diz: eu militarei nele! Serei um dos seus soldados valorosos, investindo para dentro da cidade, correndo sobre a muralha, subindo às casas, e entrando pelas janelas como o ladrão.

E o que sucede é que quando a multidão acaba de exclamar: Ô Glóóóóóóória!!! E passa o carro alegórico levando em cima crianças judias, palestinas e cristãs então a multidão vê passar em seguida novo quadro que é mais uma jóia na coroa do Senhor. E eis que vêm quatro jovens carregando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um estandarte, mas, atrás, guardando distância de seis passos – que foram os seis passos que o rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém, e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – segue três estandartes um ao lado do outro. E os três estandartes que segue atrás, seis passos atrás, ora, deste lado de cá segue o grande estandarte de Madre Tereza de Calcutá, no ombro de uma jovem clarissa, e do lado de lá o grande estandarte de Chiara Lubich no ombro de uma jovem ecumênica. Mas entre a jovem Clarissa e a jovem Ecumênica que levam ao ombro os estandartes de Madre Tereza de Calcutá e de Chiara Lubich eis que segue uma jovem da pastoral da criança levando ao ombro o grande estandarte de Zilda Arns. E as três jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando distância de seis passos, da jovem Missionária que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Dorothy Stang.

E quando essa jóia da coroa régia do Senhor passa pelas suas avenidas eis que a multidão vê passar nova jóia da coroa do Senhor. E eis quatro jovens levando ao ombro quatro grandes estandartes. Na frente segue um jovem levando ao ombro seu grande estandarte, e atrás dele, guardando distância de seis passos – que foram os seis passos que o rei Davi deu quando fazia a arca do Pacto subir da casa de Obede-Edom para cima a Jerusalém, e com gritos de alegria, e com toque de buzina, e com cânticos, e com dança – segue três jovens levando ao ombro seu grande estandarte. Um ao lado do outro. E eis que deste lado segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e do lado de lá segue um jovem levando ao ombro o grande estandarte de Nelson Mandela. E os dois grandes estandartes seguem pelas avenidas de Presidente Prudente ladeando o grande estandarte de Martin Luther King, que segue pelas suas avenidas nos ombros de um jovem batista negro. E os três jovens negros, levando os estandartes do Bispo Desmond Tutu, e de Martin Luther King, e de Nelson Mandela, seguem pelas avenidas de Presidente Prudente guardando a distância de seis passos do jovem que vai à frente levando ao ombro o grande estandarte de Mahtma Gandhi.

E quando passarem os jovens levando ao ombro o grande estandarte do Bispo Desmond Tutu, e de Nelson Mandela, e de Martin Luther King, e de Mahatma Gandhi, eis que a multidão vê agora passar aos seus olhos dois jovens montados cada qual em um cavalo branco. E levam ao ombro um grande estandarte. E os estandartes seguem girando em suas mãos. E o que sucede é que quando o jovem do lado de cá passa pelas avenidas de Presidente Prudente girando o seu estandarte então em um lado a multidão vê o rosto de João XXIII, mas no outro lado vê o rosto de John Wesley, com os rostos de João XXIII e de John Wesley intermitentemente se manifestando aos olhos da multidão (2). E quando o jovem do lado de lá gira o estandarte em sua mão então a multidão vê de um lado o rosto de Che Guevara, mas no outro lado vê o rosto de Francisco de Assis. E os rostos de João XXIII e de John Wesley, e de Che Guevara e de Francisco de Assis se mostram intermitentemente aos olhos de toda a multidão, como se fossem a sua noite e o seu dia.

E quando passarem os jovens montados em seus cavalos brancos, levando ao ombro os dois grandes estandartes que seguem pelas avenidas de Presidente Prudente girando em suas mãos, e fazendo alternar aos olhos da multidão João XXIII e John Wesley, Che Guevara e Francisco de Assis (Hay que endurecerse, pero sin perder La ternura jámas), eis que a multidão vê passar atrás deles dezenas e dezenas de jovens que levam ao ombro os estandartes daqueles que João viu por debaixo do altar clamando vingança pelo seu sangue derramado (3). E eis que são dezenas e dezenas de jovens levando ao ombro os estandartes daqueles cristãos que sofreram martírio nas mãos de Roma pagã. E o seu número é incontável, sendo incontável o número dos seus estandartes, pois, deveras, cada estandarte leva o nome de um daqueles mártires que na defesa de sua fé sofreu horrores à mão de homens violentos e de feras famintas. E na frente de todos eles seguem três jovens levando em suas mãos ramalhetes com rosas brancas.

E as dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os seus estandartes. E eis que a multidão vê entre seus estandartes os estandartes dos apóstolos de Jesus que foram martirizados. Todos eles estão ali nos ombros dos jovens para receberam a coroa de glória que um dia foi-lhes prometido. Todos eles estão ali, desde Estevam ao último dos apóstolos martirizado, André. E entre eles, no meio deles, dezenas e dezenas de jovens carregam ao ombro o estandarte de um cristão que teve a sua vida ceifada por não permitir que valores éticos e morais fossem subjugados por valores que não tinham o poder da transformação, de fazer uma nova criatura,

É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos mártires do cristianismo que desfilam pelas avenidas de Presidente Prudente. De modo que se podem ver no meio deles, entre os estandartes dos apóstolos de Jesus, eis os estandartes de Policarpo, e de Bárbara de Nicomédia, e de Anastácio de Sirmiuns, e de Demétrio Tessalonico, e de Perpétua e de Felicidade, e de Inês, e de Agatonice, e de Sinforosa, e de Justino, e de Teodoro de Heracléia, e de Catarina de Alexandria, e de Cristina de Bolsene, e de Irene, e de Clemêncio, e de Flávia Domitila, e de Blandina, e de Inácio, e de Leônidas, e de Pantaleão de Nicomédia, e de Teodósia, e de Procópio de Citópolis. A verdade é que se para cada mártir cristão houvesse um representante em Presidente Prudente com certeza todas as suas ruas seriam insuficientes para abrigar o seu número, tão grande foi o número dos mártires que morreram na defesa da fé cristã.

E o que sucede é que quando passarem os três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas brancas, e sendo seguido por uma multidão incalculável de jovens levando ao ombro o estandarte de um cristão martirizado sob o domínio de Roma pagã, eis que agora a multidão vê passar diante dos seus olhos os estandartes daqueles que João viu completando o número dos mártires cristãos, e que foram chamados por ele de co-escravos e de co-irmãos, que iriam ser mortos como foram aqueles que debaixo do altar clamavam vingança pelo seu sangue (4).

E diante dos olhos da multidão agora passa os estandartes dos mártires do socialismo. É incontável o seu número. É incontável o número dos estandartes dos mártires do socialismo que passam perante os olhos da multidão. Desde os mártires que morreram lutando na Comuna de Paris, passando pelos mártires de Chicago, e pelo martírio do casal Rosemberg em Nova Yorque, e pelo martírio de Che Guevara na Bolívia, até chegar ao martírio de Dorothy Stang no Brasil, é incontável o número dos mártires pelo socialismo, que sofreram todo tipo de violência desde ser afogado na água até ser amarrado pelos pés e ser arrastado pelas ruas da cidade por automóveis conduzidos por homens enfurecidos, e se não bastasse, lançados ao mar por helicópteros.

E dezenas e dezenas de jovens seguem pelas avenidas de Presidente Prudente levando ao ombro os estandartes dos mártires pelo socialismo, cujo número foi tão grande como foi o número dos mártires pelo cristianismo. E na frente deles seguem três jovens levando nos braços ramalhetes com rosas vermelhas.

E eis que a multidão nas avenidas de Presidente Prudente vê agora passar os mártires pelo socialismo, que necessário se fez morrer para que se completasse o número dos seus co-escravos e co-irmãos que foram mortos sob Romã pagã e eles então fossem vingados. Eis que a multidão vê jovens levando ao ombro os estandartes de Stuart Angel, e de Carlos Mariguela, e de Alexandre Vanucci Lemes, e de Vladimir Herzog, e de Manuel Fiel Filho, e de Santo Dias, e de Chico Mendes, e de Olga Benário, e de João Bosco Penido, e de Pe. Ezequiel Ramin, e de Dom Oscar Romero, e de Pe. Josimo Tavares, e de Frei Tito, e de Ranúsia Alves Rodrigues, e de Manoel Lisboa, e de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, e de Carlos Lamarca e de Iara Yavelberg, e de Zequinha Barreto. Se todas as ruas de Presidente Prudente são pequenas demais para abrigar os estandartes dos mártires cristãos são também pequenas demais para abrigar os estandartes dos mártires pelo socialismo. Milhões foram mortos pela causa do cristianismo, e milhões foram mortos pela causa do socialismo, todavia era no martírio dos seus milhões, no seu sangue derramado, que um novo mundo estava sendo forjado.

E quando passarem os jovens levando ao ombro os estandartes dos mártires pela causa do cristianismo e passar os jovens levando ao ombro os estandartes dos mártires pela causa do socialismo, eis que atrás deles, logo atrás, seguem jovens levando ao ombro os estandartes das grandes religiões monoteístas.

E atrás deles seguem jovens levando ao ombro os estandartes das grandes doutrinas espiritualistas, dedicadas à caridade e a minorar o sofrimento daqueles que não tem a quem clamar, tanto as que estão no oriente como as que estão no ocidente.

E atrás dos jovens levando os estandartes das religiões monoteístas e das doutrinas espiritualistas eis que seguem jovens levando em seus ombros os estandartes de todas as denominações religiosas, quer as pertencentes ao campo evangélico quer as pertencentes ao campo católico. Todas elas, nas suas centenas, que sentiram em seus seres que realmente os seus corpos foram mergulhados nas águas do Mar Vermelho espiritual e que agora chegou o tempo de mergulhá-los nas águas do Jordão espiritual indo diretamente para ocupar as moradas eternas que o Cristo da cruz um dia disse iria as preparar para os seus.

E atrás dos jovens levando em seus ombros os estandartes de suas respectivas denominações religiosas eis que seguem os povos da floresta, as suas inúmeras tribos, todas elas nas suas mais ricas indumentárias. E seguem pelas avenidas de Presidente Prudente com os seus chocalhos e as suas danças e os seus cânticos. A sua cultura, cintilando vivacidade, segue assim pelas avenidas de Presidente Prudente. E na frente de todas elas segue a tribo dos Guarani-kaiowá.

E atrás dos povos da floresta então segue o caminhão levando os homens e mulheres, que por terem se dedicado ao serviço com os pobres, por terem lutado para arrebatar os pobres da mão do opressor, que sem medo enfrentaram as forças das trevas e do terror, sim, seguem os homens e mulheres que neste dia, quando estiverem no grande palanque armado ali no Parque do Povo visto em sonho pela jovem Joseane, hão de ouvir: Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai. Herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois fiquei com fome, e vós me destes algo para comer; fiquei com sede, e vós me destes algo para beber. Eu era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente; estava nu, e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão, e vós me visitastes. E eis que no grande caminhão se pode ver, dentre muitos, dos escolhidos de Javé, Luiza Erundina, e Eduardo Suplicy, e Plínio de Arruda Sampaio, e Heloisa Helena, e Cristovam Buarque, e Marina Silva, acenando para a grande multidão que não cessa de acenar os seus lencinhos brancos e vermelhos para os ungidos de Javé que irão começar na terra o reinado de seu filho Jesus.

E o que sucede é que quando a multidão entra no Parque do Povo e após a grande Celebração do Reino, então chegará o momento da simbólica chuva de rosas, uma justa homenagem que será prestada a todos aqueles que lutaram e foram martirizados tanto pelo cristianismo como pelo socialismo. E aqueles três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo cristianismo então lançarão ao alto os  ramalhetes de rosas brancas em suas mãos numa justa homenagem a todos os mártires do cristianismo. E quando  subirem e descerem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo então dedos femininos começarão a retirar das cordas do violino o som divino do hino MAIS ALVO QUE A NEVE. E a multidão, na alegria do espírito, canta MAIS ALVO QUE A NEVE. Em seguida será a vez dos três jovens que seguiram na frente dos estandartes dos mártires pelo socialismo lançarem ao alto os seus ramalhetes com rosas vermelhas numa justa homenagem a todos os mártires do socialismo. E quando subirem e descerem ao olhar de todo o povo então dedos masculinos começarão a retirar do violino o som da música Vermelho, que o Brasil inteiro cantou com Fafá de Belém.

E sucederá que quando todos no Parque do Povo acabar de cantar Vermelho, então os seis jovens se abaixarão e apanharão os seus ramalhetes. E juntos os lançarão ao alto, os ramalhetes com rosas brancas e os ramalhetes com rosas vermelhas, numa justa homenagem aos mártires do cristianismo e aos mártires do socialismo. E enquanto sobem e descem ao olhar de todo o povo no Parque do Povo, então os dedos femininos e masculinos começarão a retirar do violino o som divino da música Rosa de Sarom com todos no Parque do Povo cantando: Uma cortina se abriu e surgiu / Um cavalo e mil cavaleiros / Brancos, vermelhos armados, armados / Do riso inocente que faz despertar / Pisando firmes na terra / Abrindo seu ventre fazendo brotar / Uma canção que só fala de amor / Que só diz que a vida já vai começar / Do trigo somos a sua brancura / E da videira o seu vermelhão / O branco da paz, o vermelho da vida / Somos a rosa – a Rosa de Sarom

E enquanto dedos masculinos e femininos retiram do violino o som divino da música Rosa de Sarom (5), ao seu som, então chegou o grande momento de todos no Parque do Povo participar da Ceia Nova, da Ceia especial, que Jesus por ocasião da última ceia (6) disse só voltaria a participar dela quando aparecesse nova, no reino de seu Pai, junto com seus discípulos.

E todos no Parque do Povo levam à boca um pedaço de pão e um cálice de vinho, com o pão e o vinho tendo um novo sentido em suas vidas, não mais apenas lembrar-se do sacrifício de Jesus na cruz, mas saber que no seu sacrifício estava a redenção completa do ser humano, tanto a redenção espiritual que trás igualdade espiritual como a redenção material que trás igualdade material. Igualdade espiritual e igualdade material que Ele cuidou em construir no devir histórico, primeiro com Paulo, e depois, quando a História no seu movimento real saiu do tempo teológico-espiritualista e entrou no tempo antropológico-materialista, seguindo a curvatura da história e que se deu com e a partir do Renascimento, ora, então na plenitude dos tempos materiais ele cuidou em construir a sua redenção material com o judeu Marx.

E a multidão no Parque do Povo participa da Ceia Nova de Jesus, que se manifesta em conexão com o seu novo nome (7). E o perfume universal da sua paz e da sua justiça sobe do chão do Parque do Povo e é levado pelo vento para os quatro cantos da terra, a fazer moradia e a fincar raízes irremovíveis em todos os corações e em todas as mentes.

E a multidão se despede do Parque do Povo cantando a música do Geraldo Vandré PRA DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES. Voltam para as suas casas com a certeza de que a Semente terá de ser semeada em todos os corações, em todas as mentes, na sua casa, na sua vizinhança, no seu bairro, na sua cidade, no seu estado, na sua nação, no seu continente, na terra inteira, pois, deveras, é esta a Semente que o profeta Daniel viu sendo arrancada do monte, sem o auxílio de mãos, e feriu a estátua a esmiuçando, e se espalhando para a terra inteira e a enchendo como a um só monte (8).
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(1) Apocalipse 16.12
(2) Há uma íntima ligação entre John Wesley e João XXIII, e é preciso expô-la com acuidade. De fato, Deus tinha a obra de seu filho Jesus para realizar na terra no seu tempo final. Muito sofrimento na terra, os pobres sendo oprimidos tanto materialmente como espiritualmente. E o seu clamor chegou a Deus. E Deus decidiu livrá-los por enviar-lhes a salvação completa de Jesus. Deus iria libertá-los espiritualmente, do domínio de Sodoma, e iria libertá-los materialmente, do domínio do Egito, e então eles não iriam ter mais fome, e não iriam ter mais sede, e nem calor e sol abrasador iriam cair sobre eles; Deus iria enxugar toda lágrima dos olhos deles, como é o vaticínio de Apocalipse 7.6.

E Deus respondeu-lhes por enviar na terra dois grandíssimos pentecostes, um que foi gestado no ventre de John Wesley, o grande pentecostes espiritual que Deus derramou em Los Angeles no ano de 1906 e que fez nascer o moderno movimento pentecostal portador da libertação espiritual de Jesus, e o grande pentecostes material que Deus derramou na realização do Concílio Vaticano II na primeira metade da década de 60 e que faz nascer o moderno movimento da Teologia da Libertação. Pentecostalismo e Teologia da Libertação foram movimentos que nasceram por vontade de Deus para, por seu intermédio, então libertar não só o povo latino-americano, lugar fértil para esses movimentos e onde eles mais cresceram, mais fincaram raízes. É certo, Deus os derramou como tese e antítese; apartado um do outro e sem a consciência de que fazia parte de um mesmo processo, a total libertação de Jesus. Todavia iria chegar o dia em que Deus enviaria um terceiro e grandíssimo pentecostes sobre a terra, a consumação pentecostal; e este seria síntese dos dois anteriores. Deus iria reunir em um só ato o povo destes dois pentecostes, de modo que Pentecostalismo e Teologia da Libertação iriam estar juntos proclamando o senhorio de Jesus sobre este mundo. E Deus pode sim derramar este grandíssimo pentecostes, do qual o pentecostes dos dias apostólicos forneceu base tipológica, no mês de outubro do ano de 2013 nas avenidas de Presidente Prudente.

(3) Apocalipse 6.9
(4) Apocalipse 6.11
(5) A música Rosa de Sarom na verdade é uma letra que Adamir Gerson fez e encaixou no clássico Romance de Amor, que por sinal é controverso a sua origem. O que se sabe com certeza é que se trata de uma música pertencente ao folclore espanhol. Quanto ao seu compositor o mais aceito é que tenha sido Antônio Rovira, também aparecendo como seu autor Tarrega, Sor, Yepes, Paganini, e aquele que muitos afirmam ser o compositor de fato, Vicente Gomes. Por ser uma música sem autor aparente, e belíssima, e intuindo que a sua autoria desconhecida podia esconder um propósito divino, Adamir Gerson se viu no direito de utilizá-la pondo nela uma letra que julga pertinente. E espera que a sua versão tenha o mesmo alcance que teve a música austríaca Griechischer Wein, do Udo Jurgens, que transposta para a cultura portuguesa por Paulo Alexandre, se transformou num belíssimo clássico lusitano.
(6) Mateus 26.26-29. Essa Ceia nova, especial, escatológica, que aparece no livro de Mateus há de marcar definitivamente a ligação umbilical de Jesus com o socialismo. Porque, deveras, todos que participarão dela farão com esse objetivo, o reconhecimento de que o pão partido simboliza a luta do socialismo, mas agora ligado umbilicalmente ao cristianismo. Este é o novo significado da Ceia de Jesus, não só rememorar o seu sacrifício, mas que este sacrifício foi em prol de uma sociedade fraterna, igualitária, e que estar participando do sacrifício de Jesus é estar engajado na luta por este reino de igualdade.
(7) Apocalipse 3.12
(8) Daniel 2.44

Adendo

No trabalho acima está uma proposta de uma grande caminhada que seria realizada no mês de outubro do ano de 2013, na cidade de Presidente Prudente, interior paulista. E foi dito que em acontecendo tão grande ato o mesmo seria realizado em cinco dias consecutivos, 09, 10, 11, 12 e 13.

E é preciso esclarecer a essência destes dias. O dia 09, início de tudo, seria um ato que aconteceria no Assentamento Che Guevara, município de Mirante do Paranapanema; dia 10 seria um ato que ocorreria no Assentamento Dom Tomás Balduíno; dia 11 seria um ato que ocorreria no município de Estrela do Norte lugar de nascimento de Adamir Gerson; dia 12 seria um ato que ocorreria na cidade de Presidente Prudente; e dia 13 seria o dia da grande caminhada conforme aparece no texto.

Caso haja um despertar em todo país que essas manifestações que de repente passaram a varrer o Brasil de norte a sul, de leste a oeste, eram sim os sinais antecessores para este grande ato no mês de outubro, e que ele vai acontecer, então na manhã do dia 09 de outubro do ano de 2013 tudo se iniciaria no Assentamento Che Guevara. E oradores marxistas se revezarão para falar do Marxismo e da sua luta para transformar a terra. No dia 10, no Assentamento Dom Tomás Balduíno, ou no lugar onde foi erigida uma placa em homenagem a esse Bispo brasileiro dedicado à luta dos índios e do povo pobre, oradores cristãos se revezarão para falar da luta da Teologia da Libertação para transformar a América Latina. No dia 11 todos que saíram do Assentamento Che Guevara e foram para o Assentamento Dom Tomás Balduino então irão para Estrela do Norte e ali passarão o dia ao lado do grande pedestal, onde tremulam as bandeiras de Paulo e Marx ladeando a bandeira de Jesus. E no dia 12 todos irão para Presidente Prudente e ficarão ali no Parque do Povo, reunidos em mesas temáticas e, mais do que isto, fazendo um grande balanço das manifestações no mundo e no Brasil. E na manhã do dia 13 dar-se-á então a grande caminhada, que há de estremecer a terra e fazer todos os opressores dizerem no seu íntimo: nossos dias estão contados!

E a grande simbologia e sentido destas caminhadas que começariam no dia 09 de outubro e se estenderiam ao dia 13 deste outubro de 2013, ora, estas caminhadas estariam recapitulando a marcha dialética da revolução, do marxismo, passando pelo elo de transição da Teologia da Libertação, para desembocar na revolução brasileira. É literalmente um recapitular da metamorfose da borboleta, sendo o marxismo este estado de lagarta da revolução, a Teologia da Libertação o momento em que a lagarta se recolheu ao casulo de sua existência, e estes acontecimentos programados para acontecer no mês de outubro o momento em que a borboleta rompe o casulo de sua existência e se levanta como tal.

Podemos dizer sim que este recapitular dos passos da Revolução tem o sentido de sua ressurreição, a partir do entendimento que a metamorfose que transforma a lagarta em borboleta, ora, a borboleta é sim a ressurreição da lagarta em novo corpo, depois de ter passado pela “sepultura” do casulo.

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