terça-feira, 30 de julho de 2013

Papa Francisco e o Novo Francisco de Assis - QUARTA PARTE

Papa Francisco e o Novo Francisco de Assis – QUARTA PARTE

Adamir Gerson postou PRIMEIRA PARTE, SEGUNDA PARTE e TERCEIRA PARTE desta série Papa Francisco e o Novo Francisco de Assis. E até o momento é certo que ninguém compreendeu o significado do Novo Francisco de Assis. Trata de uma metáfora ou se estamos diante de um fenômeno real, palpável, criado. E Adamir Gerson adiante que se trata de um fenômeno real, palpável, criado, mesmo porque na vida de Francisco de Assis ficou latente que o mesmo escondia um Francisco de Assis futuro. Ao ser-lhe dito: restaura a minha Igreja isto tinha duplo significado. A restauração daquele templo físico deteriorado e a restauração da Igreja de Cristo. Portanto uma restauração física e uma restauração espiritual. E como Francisco de Assis restaurou a Igreja física, mas não a Igreja espiritual, isto pressupõe que o espírito de profecia em algum tempo da história iria concluir o conceito de restauração da Igreja de Cristo. Em Francisco de Assis teria sido concebido o que os teólogos chamam de fundamento tipológico. O material é figura do espiritual. Quer dizer, à restauração da Igreja física, do templo de pedra, iria suceder uma restauração da Igreja de Cristo. De modo que Francisco de Assis foi fundamento tipológico, e parece que agora as mentes vão entrar em disputa, ora uns dizendo que este novo Francisco de Assis seja o Papa Francisco ora outros dizendo ser Adamir Gerson. Uns se apressarão em dizer que seja Papa Francisco, mas aqueles que têm o espírito, seres pensantes, racionais, começarão a se inclinar para Adamir Gerson. Mesmo porque o profundo significado de restaurar a Igreja de Cristo é sim a restauração do Paraíso. O Paraíso em toda sua completitude é quem representa a Igreja de Cristo. O absoluto da História.

Estamos no mês de outubro do ano de 2000, dia 9. E Adamir Gerson juntamente com o Pastor Luiz Baldez ocupam bancos na Câmara Municipal de Presidente Prudente. E sentado sobre a mesa dos vereadores, além de mais alguns, se acham o Professor José Caetano, fundador do PT na cidade, e o jovem Helinho, dirigente da UJS e do PC do B. E Professor José Caetano e o jovem Helinho ambos dirigem à platéia um discurso relembrando os trinta e três anos da morte de Che Guevara. E os dois enfatizam o exemplo de vida de Che Guevara a ser seguido por todos. Falam como aquele jovem deixou as glórias que desfrutava em Cuba e foi para a África e América Latina se juntar aos oprimidos a fim de ajudá-los a sacudir de si o jugo pesado.

Antes de prosseguir, convém retroceder seis meses.

No final do ano de 1999 Adamir Gerson conheceu Pastor Luiz Baldez. Proprietário de uma Borracharia, Adamir Gerson o conheceu por intermédio do jovem Agnaldo, UJS.

E no começo do ano de 2000 o Espírito se tornou ativo sobre Adamir Gerson. De modo que foi conhecer a Igreja pastoreada por Pastor Luiz Baldez.

Chegando ao local então Pastor Luiz Baldez foi mostrar-lhe a sua Igreja, andando com ele. Eis que era uma construção inacabada, piso no bruto, janelas escoradas, e portas laterais ligavam o templo a cômodos que abrigavam pessoas recolhidas da rua e do abandono e que ali encontravam um lugar para descansar seus corpos oprimidos.

E o número de fiéis da igreja eram cerca de vinte, a metade desempregada ou vivendo de biscates e a outra metade percebendo os salários mais baixos da nação. Ali se achava uma jovem mãe com o esposo na cadeia, e também um jovem em cadeira de rodas que por se envolver muito cedo com o crime um tiro lhe deixou paraplégico. É o jovem Donizete.

E o que mais prendeu à atenção de Adamir Gerson e aguçou o seu espírito é que o espaço do templo era ocupado por uma fileira de bancos de igreja e uma fileira de carteiras escolares. Tendo recebido doação dos bancos de igreja e o espaço ficando vago, então Pastor Luiz Baldez saiu atrás de mais doação de bancos de igreja. E apenas ficou sabendo que em tal e tal lugar havia carteiras escolas abandonadas. Trouxe-as e as colocou no templo, carteiras antigas, com mais de quarenta anos de fabricação. De modo que as pessoas que se sentavam no banco de igreja eram as mesmas que se sentavam nas carteiras escolares (1).

E Adamir Gerson indo e vindo naquele lugar, falando das boas novas à Pastor Luiz Baldez, o que sucede é que no mês de outubro quando em toda a terra se preparavam atos para lembrar-se dos trinta e três anos da morte de Che Guevara, o Espírito requereu de Adamir Gerson que também fizesse um ato, não, porém, no dia 9, como em toda a terra, mas três dias depois. E o ato teria de ser em uma igreja.

Indo à Pastor Luiz Baldez, este permitiu que fizesse o ato em sua Igreja, apenas dizendo que não fosse ocupado o altar da Igreja, pois podia acontecer de aparecer pessoas não familiarizadas com o sagrado e pronunciar no altar palavras impróprias.

Indo na Câmara Municipal com Pastor Luiz Baldez a ouvir o discurso e explanações do Professor José Caetano e do jovem Helinho acerca do martírio de Che Guevara nas selvas bolivianas, no dia seguinte o Espírito inspirou Adamir Gerson em um panfleto. E quando se punha a compilar o escrito o Espírito trouxe a ele a questão da íntima ligação de Che Guevara com Francisco de Assis; que o profundo significado do ato ser feito três dias após a morte de Che Guevara era a idéia de ressurreição então se dando. Os sonhos belos de Che Guevara, de uma América Latina livre de todo e qualquer opressor, de um povo feliz, que encontrou a paz, iriam ser ressuscitados, e agora em novo corpo, pois a ressurreição é o corpo mortal que se reveste da imortalidade, é o corpo velho que se faz novo. E assentou isto no panfleto, a íntima ligação entre Che Guevara e Francisco de Assis.

É verdade, Adamir Gerson assentou no panfleto que a frase HAY QUE ENDURECERSE, PERO SIN PERDER LA TERNURA JÁMAS era representativa de duas práxis distintas, todavia complementares, como o inverno e a primavera não obstante distintos, todavia são complementares. Um prepara o caminho e as condições para o outro. De modo que no panfleto o HAY QUE ENDURECERSE dizia respeito a Che Guevara, mas o PERO SIN PERDER LA TERNURA JÁMAS dizia respeito a Francisco de Assis. O necessário ódio revolucionário que se convertia no necessário amor revolucionário. É verdade, no panfleto aparecia que quando Che Guevara pronunciou esta célebre frase foi o espírito de Francisco de Assis no seu ventre ansiando o seu nascimento e começar a sua libertação. Aparecia mesmo que Che Guevara começou a revolução mundial pelo espírito do HAY QUE ENDURECERSE, mas ela iria ser concluída pelo espírito do PERO SIN PERDER LA TERNURA JÁMAS. Aparecia mesmo que a revolução mundial começou com um exército de guerrilheiros empunhando na mão o poder do fuzil, mas iria ser concluída com um novo exército, agora com guerrilheiros empunhando na mão o poder da Palavra de Deus. Estes novos guerrilheiros iriam se embrenhar pelas selvas, nas portas das fábricas, dentro das igrejas, entre estudantes, pobres e ricos, negros e brancos (2), e dizer-lhes: está aqui na Palavra de Deus: o socialismo é plano e realização de Deus. Na parábola de Mateus 20 Jesus descreve o futuro aparecimento do socialismo como sendo reino dos céus.

E a verdade é que Adamir Gerson concluiu o panfleto lançando um chamado aos jovens para que se despojassem das vaidades e fugas do mundo e viessem formar um novo exército, de franciscanos e de clariças, dedicados unicamente aos pobres e ao seu livramento.

Bem, tendo compilado o panfleto e tirado do mesmo seiscentas cópias, no dia 10 de outubro do ano de 2000 às 19:00 horas Adamir Gerson e seu ajudador Carlos Batista se achavam na porta da Instituição Toledo de Ensino. E entregavam o panfleto para estudantes e professores que iam entrando.

Mas ninguém se interessou pelo Chamado, ao menos quanto a comparecer no local e horário indicados. No entanto um menino (segundo testemunho dado) apanhou o panfleto, leu, e o guardou. E no dia seguinte, 11 de outubro do ano de 2000, bem cedo, apressado, foi com ele ao Seminário Diocesano. E entregou o panfleto a jovens seminaristas, dizendo: Vedem isto que foi distribuído na Toledo.

E o panfleto começou a andar de mão em mão. Um lia e passava para outro. E sucedia que na medida em que iam lendo o panfleto os seus espíritos ardiam; e se perguntavam entre si: não é algo novo que está nascendo em cima da terra? No dia seguinte se levantaram bem cedo e se aprontaram. Revigoraram os seus corpos com o café da manhã e tomaram o rumo do Jardim Guanabara. E eis que eram cinco jovens, a passos largos cruzando a pé toda a extensão da cidade. E na frente deles ia o jovem Evandro (3), com o panfleto na mão e se guiando por ele.

Ora, estavam na igreja Obras do Espírito Santo Adamir Gerson, Pastor Luis Baldez, Carlos Batista e mais três ou quatro domésticos. E Adamir Gerson, Pastor Luis Baldez e Carlos Batista estavam sentados em volta de uma mesa com doze pedras em cima (é que naqueles dias estivera na cidade o Pastor Marcio Maricato, de Bandeirante, Paraná, com a campanha NO ALTAR DE ELIAS. E quando foi embora disse para a irmandade: Irmãos: vou fazer hoje uma coisa que só fiz uma vez em Marília: vou deixar o altar de Elias aqui com a irmandade. Os irmãos vão precisar dele. Daqui um mês quando estiver indo para Mato Grosso passo aqui e o apanho). De modo que realizaram o ato em torno do altar de Elias, com as suas mãos tocando as suas doze pedras (4).

Quando passou do horário indicado e não tendo comparecido ninguém, quando se preparavam para realizar o ato entre eles mesmos eis que viram entrar na igreja cinco jovens. E todos eles traziam no corpo algum objeto dedicado a Che Guevara, uma gargantilha no pescoço ou um bracelete no pulso. E sentaram-se nos bancos da frente. E logo em seguida parou um Corcel antigo na porta da igreja e dele desceu um jovem que também entrou na igreja.

Os jovens tendo se identificado como seminaristas, após a oração inicial que foi feita por Pastor Luiz Baldez ou pelo jovem Donizete, Adamir Gerson pediu que todos ficassem de pé e dessem a mão e juntos orassem a oração do Pai-Nosso. Após se sentarem, os jovens seminaristas abriram o baú de seus conhecimentos e presenteou-os com um conhecido da realidade política não só brasileira como mundial que surpreendeu a todos. Pasmados, os três se olhavam mutuamente e se perguntavam como uns jovens tão novos assim pudessem ter tanto conhecimento.

E foram três horas e meia que passaram no espaço da igreja Obras do Espírito Santo discutindo toda sorte de assunto ligado ao Reino e ao advento de uma sociedade nova, sem classes sociais, sem exploradores e sem explorados.

E quando os cinco jovens passavam a mão nos seus sapatos e aquecia o caminho de volta, o jovem Agnaldo, o que chegara de Corcel, disse para eles: entrem aqui no meu carro. E o Corcel partiu da igreja Obras do Espírito Santo levando no seu interior seis jovens.
----------------------
(1)    Naqueles dias Adamir Gerson se questionou se havia algum significado, algum mistério oculto por detrás da fileira de bancos de igreja e fileira de carteiras escolares na igreja Obras do Espírito Santo. E naqueles dias mesmo o Espírito lhe dava continuamente testemunho que não fora por acaso que num templo religioso viesse estar uma fileira de banco de igreja ao lado de uma fileira de carteiras escolares, sem qualquer barreira entre si. Mas indicativo de que a construção de um mundo novo passa pelo fim das barreiras que separam Igreja e Escola, Fé e Ciência. Mais ainda, que as portas laterais que conduziam a cômodos que abrigavam pessoas recolhidas das ruas e do abandono é indicativo de que o espiritual e o social têm de estar junto. A fé tem de estar acompanhada das obras.
(2)    Este exército franciscano assentado neste panfleto do ano 2000 seria aquele exército que aparece no livro do profeta Joel? Pois parece tratar do mesmo, senão vejamos: “(...) Correm como homens poderosos. Sobem a muralha como homens de guerra. E vão, cada um, nos seus próprios caminhos e não trocam de veredas. E não empurram um ao outro. Prosseguem andando assim como o varão vigoroso no seu rumo; e se alguns caírem mesmo entre os projéteis, os outros não interrompem o avanço. Investem para dentro da cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas. Entram pelas janelas como o ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus tremeram. Mesmo o sol e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas recolheram a sua claridade. E o próprio Javé certamente fará ouvir a sua voz perante a sua força militar, pois o seu acampamento é muito numeroso. Pois, aquele que cumpre a sua palavra é forte; porque o dia de Javé é grande e muito atemorizante, e quem poderá resistir nele? Joel 2
(3)    O jovem Evandro, por ter escrito um artigo que circulou na Diocese da cidade, e o mesmo desagradou o seu Bispo, conservador, este impediu Evandro de ir fazer filosofia em Marília. O que na prática era a sua expulsão do Seminário.  Tendo abandonado a vocação sacerdotal, entrou na Unesp e se formou em Geografia. Tendo trocado o trotskismo pelo anarquismo, enquanto estudava se tornou um atuante líder junto a cortadores de cana, estando sempre envolvido na defesa destes trabalhadores do campo no triângulo que compreende Ourinhos, Presidente Venceslau e Andradina. Ao lado do líder sem-terra Pombo, o tempo que não era gasto com o estudo era gasto na defesa tanto de sem-terras como de cortadores de cana. Hoje é professor na cidade. E é bom lembrar que Evandro se tornou anarquista sem nunca ter abandonado o marxismo. Acredita que tem de haver uma ponte entre uma instância de pensamento e outra. Mesmo porque a revolução russa começou a acontecer quando se estabeleceu essa ponte. E tanto acredita nesta ponte que não descuidou por completo da questão partidária, tendo sido ou ainda sendo presidente do PT em sua cidade. Ora, a cerca de dois ou três anos Evandro foi invadido de revelações do Alto. De modo que comunicou a Noubarus Gerson: o meu nome foi mudado para Enrique Celst. Hoje sou Enrique Celst. E o teu nome foi mudado para Adamir Gerson. Não te chamas mais Noubarus, mas Adamir. Como Noubarus Gerson já fora uma mudança de Noubari Gerson para Noubarus Gerson, Adamir Gerson entendeu que fora o Espírito produzindo o terceiro momento. De modo que passou a adotar o nome de Adamir Gerson sem questionamento. (Ora, este Noubari é literalmente o ninguém. E este nome veio a ele porque Faraó disse: Quem é Javé, para que eu possa obedecer? Para Faraó ele representava o tudo e Javé o nada. De modo que Javé respondeu: o ninguém vai mostrar quem é. Quanto ao nome Noubarus, veio a ele por causa de Austrus Barus, filósofo anônimo de Santo André. E veio a ele porque assim que Adamir Gerson descobriu a Internet, final de 2002 e início de 2003, começou a fazer postagens. Fazendo postagem em um grupo poucos segundos depois um internauta respondia: Pura porcaria. E era sempre assim, a cada postagem este internauta imediatamente respondia com poucas palavras, mas agressivas. E sucedeu em um dia quando ia apagar as mensagens, porque o espaço era limitado, quase apagou uma mensagem que tinha passado despercebida. Abrindo-a, era uma mensagem de Austrus Barus, que assim dizia: Austrus Barus < > wrote: "Meu caro, como está? Espero que estejas bem. Gostaria de saber quem eh Genoubari. Dias desses li um texto seu onde vc dizia que o trabalho de genoubari eh ligado a filosofia e profecia. Eh possível detalhar os seus pensamentos? "Percebo uma "veia filosófica" aguçadíssima em seus textos, porém, não nego a existência de um texto tendencioso ao lado religioso (embora eu não leia todos os seus textos). Quando digo tendencioso eh em razão da defesa de um ponto de vista de cunho religioso quando, para mim, deveria ser imparcial. “A vastidão de seus conhecimentos eh notável, por isso gostaria de mais informações sobre a "missão" de Genoubari. Um forte abraço, Austrus Barus". Trocando mensagens, Austrus Barus revelou como veio a ele este nome. De modo que disse: Estava eu deitado, e olhando para cima vi o nome barus numa caixa de sapato. Imediatamente adotei este nome junto a Austrus (na época ele explicou o significado de Austrus, mas agora Adamir Gerson não se lembra). E no mesmo instante o Espírito revelou a Adamir Gerson o seu novo nome: Noubarus no lugar de Noubari. Nas palavras inspiradas de Austrus Barus Adamir Gerson deixava de ser ninguém para ser alguma coisa. Alguém que carregava uma veia filosófica muito forte. Noubari ---> Noubarus --> Adamir.
(4)    Haveria algum mistério no fato de realizarem o encontro em torno do altar de Elias? Com as mãos em suas pedras? O Altar de Elias ali foi mera coincidência ou o Pastor Márcio Maricato apareceu ali justamente por vontade de Deus? De um plano seu que estava a caminho e que iria precisar de tal? Afinal de contas o trabalho da restauração da Igreja de Cristo é notoriamente obra reservada ao Elias, ao Elias restaurador de todas as coisas. De modo que em tudo se tornando uma realidade a humanidade não iria ter no seu meio dois restauradores, Elias e Francisco de Assis. Mas unicamente um restaurador, o Elias.


Nenhum comentário:

Postar um comentário