Papa Francisco e o Novo Francisco
de Assis – QUARTA PARTE
Adamir Gerson postou PRIMEIRA
PARTE, SEGUNDA PARTE e TERCEIRA PARTE desta série Papa Francisco e o Novo
Francisco de Assis. E até o momento é certo que ninguém compreendeu o
significado do Novo Francisco de Assis. Trata de uma metáfora ou se estamos
diante de um fenômeno real, palpável, criado. E Adamir Gerson adiante que se
trata de um fenômeno real, palpável, criado, mesmo porque na vida de Francisco
de Assis ficou latente que o mesmo escondia um Francisco de Assis futuro. Ao ser-lhe
dito: restaura a minha Igreja isto tinha duplo significado. A restauração
daquele templo físico deteriorado e a restauração da Igreja de Cristo. Portanto
uma restauração física e uma restauração espiritual. E como Francisco de Assis
restaurou a Igreja física, mas não a Igreja espiritual, isto pressupõe que o
espírito de profecia em algum tempo da história iria concluir o conceito de
restauração da Igreja de Cristo. Em Francisco de Assis teria sido concebido o
que os teólogos chamam de fundamento tipológico. O material é figura do
espiritual. Quer dizer, à restauração da Igreja física, do templo de pedra,
iria suceder uma restauração da Igreja de Cristo. De modo que Francisco de
Assis foi fundamento tipológico, e parece que agora as mentes vão entrar em
disputa, ora uns dizendo que este novo Francisco de Assis seja o Papa Francisco
ora outros dizendo ser Adamir Gerson. Uns se apressarão em dizer que seja Papa
Francisco, mas aqueles que têm o espírito, seres pensantes, racionais,
começarão a se inclinar para Adamir Gerson. Mesmo porque o profundo significado
de restaurar a Igreja de Cristo é sim a restauração do Paraíso. O Paraíso em
toda sua completitude é quem representa a Igreja de Cristo. O absoluto da
História.
Estamos no mês de outubro do ano
de 2000, dia 9. E Adamir Gerson juntamente com o Pastor Luiz Baldez ocupam
bancos na Câmara Municipal de Presidente Prudente. E sentado sobre a mesa dos
vereadores, além de mais alguns, se acham o Professor José Caetano, fundador do
PT na cidade, e o jovem Helinho, dirigente da UJS e do PC do B. E Professor
José Caetano e o jovem Helinho ambos dirigem à platéia um discurso relembrando
os trinta e três anos da morte de Che Guevara. E os dois enfatizam o exemplo de
vida de Che Guevara a ser seguido por todos. Falam como aquele jovem deixou as
glórias que desfrutava em Cuba e foi para a África e América Latina se juntar
aos oprimidos a fim de ajudá-los a sacudir de si o jugo pesado.
Antes de prosseguir, convém
retroceder seis meses.
No final do ano de 1999 Adamir
Gerson conheceu Pastor Luiz Baldez. Proprietário de uma Borracharia, Adamir
Gerson o conheceu por intermédio do jovem Agnaldo, UJS.
E no começo do ano de 2000 o
Espírito se tornou ativo sobre Adamir Gerson. De modo que foi conhecer a Igreja
pastoreada por Pastor Luiz Baldez.
Chegando ao local então Pastor
Luiz Baldez foi mostrar-lhe a sua Igreja, andando com ele. Eis que era uma
construção inacabada, piso no bruto, janelas escoradas, e portas laterais
ligavam o templo a cômodos que abrigavam pessoas recolhidas da rua e do
abandono e que ali encontravam um lugar para descansar seus corpos oprimidos.
E o número de fiéis da igreja
eram cerca de vinte, a metade desempregada ou vivendo de biscates e a outra
metade percebendo os salários mais baixos da nação. Ali se achava uma jovem mãe
com o esposo na cadeia, e também um jovem em cadeira de rodas que por se
envolver muito cedo com o crime um tiro lhe deixou paraplégico. É o jovem
Donizete.
E o que mais prendeu à atenção de
Adamir Gerson e aguçou o seu espírito é que o espaço do templo era ocupado por
uma fileira de bancos de igreja e uma fileira de carteiras escolares. Tendo recebido
doação dos bancos de igreja e o espaço ficando vago, então Pastor Luiz Baldez
saiu atrás de mais doação de bancos de igreja. E apenas ficou sabendo que em
tal e tal lugar havia carteiras escolas abandonadas. Trouxe-as e as colocou no
templo, carteiras antigas, com mais de quarenta anos de fabricação. De modo que
as pessoas que se sentavam no banco de igreja eram as mesmas que se sentavam
nas carteiras escolares (1).
E Adamir Gerson indo e vindo
naquele lugar, falando das boas novas à Pastor Luiz Baldez, o que sucede é que
no mês de outubro quando em toda a terra se preparavam atos para lembrar-se dos
trinta e três anos da morte de Che Guevara, o Espírito requereu de Adamir
Gerson que também fizesse um ato, não, porém, no dia 9, como em toda a terra,
mas três dias depois. E o ato teria de ser em uma igreja.
Indo à Pastor Luiz Baldez, este
permitiu que fizesse o ato em sua Igreja, apenas dizendo que não fosse ocupado
o altar da Igreja, pois podia acontecer de aparecer pessoas não familiarizadas
com o sagrado e pronunciar no altar palavras impróprias.
Indo na Câmara Municipal com
Pastor Luiz Baldez a ouvir o discurso e explanações do Professor José Caetano e
do jovem Helinho acerca do martírio de Che Guevara nas selvas bolivianas, no
dia seguinte o Espírito inspirou Adamir Gerson em um panfleto. E quando se
punha a compilar o escrito o Espírito trouxe a ele a questão da íntima ligação
de Che Guevara com Francisco de Assis; que o profundo significado do ato ser
feito três dias após a morte de Che Guevara era a idéia de ressurreição então
se dando. Os sonhos belos de Che Guevara, de uma América Latina livre de todo e
qualquer opressor, de um povo feliz, que encontrou a paz, iriam ser
ressuscitados, e agora em novo corpo, pois a ressurreição é o corpo mortal que
se reveste da imortalidade, é o corpo velho que se faz novo. E assentou isto no
panfleto, a íntima ligação entre Che Guevara e Francisco de Assis.
É verdade, Adamir Gerson assentou
no panfleto que a frase HAY QUE ENDURECERSE, PERO SIN PERDER LA TERNURA JÁMAS
era representativa de duas práxis distintas, todavia complementares, como o
inverno e a primavera não obstante distintos, todavia são complementares. Um
prepara o caminho e as condições para o outro. De modo que no panfleto o HAY
QUE ENDURECERSE dizia respeito a Che Guevara, mas o PERO SIN PERDER LA TERNURA
JÁMAS dizia respeito a Francisco de Assis. O necessário ódio revolucionário que
se convertia no necessário amor revolucionário. É verdade, no panfleto aparecia
que quando Che Guevara pronunciou esta célebre frase foi o espírito de
Francisco de Assis no seu ventre ansiando o seu nascimento e começar a sua
libertação. Aparecia mesmo que Che Guevara começou a revolução mundial pelo
espírito do HAY QUE ENDURECERSE, mas ela iria ser concluída pelo espírito do
PERO SIN PERDER LA TERNURA JÁMAS. Aparecia mesmo que a revolução mundial
começou com um exército de guerrilheiros empunhando na mão o poder do fuzil,
mas iria ser concluída com um novo exército, agora com guerrilheiros empunhando
na mão o poder da Palavra de Deus. Estes novos guerrilheiros iriam se embrenhar
pelas selvas, nas portas das fábricas, dentro das igrejas, entre estudantes,
pobres e ricos, negros e brancos (2),
e dizer-lhes: está aqui na Palavra de Deus: o socialismo é plano e realização
de Deus. Na parábola de Mateus 20 Jesus descreve o futuro aparecimento do
socialismo como sendo reino dos céus.
E a verdade é que Adamir Gerson
concluiu o panfleto lançando um chamado aos jovens para que se despojassem das
vaidades e fugas do mundo e viessem formar um novo exército, de franciscanos e
de clariças, dedicados unicamente aos pobres e ao seu livramento.
Bem, tendo compilado o panfleto e
tirado do mesmo seiscentas cópias, no dia 10 de outubro do ano de 2000 às 19:00
horas Adamir Gerson e seu ajudador Carlos Batista se achavam na porta da
Instituição Toledo de Ensino. E entregavam o panfleto para estudantes e
professores que iam entrando.
Mas ninguém se interessou pelo
Chamado, ao menos quanto a comparecer no local e horário indicados. No entanto
um menino (segundo testemunho dado) apanhou o panfleto, leu, e o guardou. E no
dia seguinte, 11 de outubro do ano de 2000, bem cedo, apressado, foi com ele ao
Seminário Diocesano. E entregou o panfleto a jovens seminaristas, dizendo:
Vedem isto que foi distribuído na Toledo.
E o panfleto começou a andar de
mão em mão. Um lia e passava para outro. E sucedia que na medida em que iam
lendo o panfleto os seus espíritos ardiam; e se perguntavam entre si: não é
algo novo que está nascendo em cima da terra? No dia seguinte se levantaram bem
cedo e se aprontaram. Revigoraram os seus corpos com o café da manhã e tomaram
o rumo do Jardim Guanabara. E eis que eram cinco jovens, a passos largos
cruzando a pé toda a extensão da cidade. E na frente deles ia o jovem Evandro (3), com o panfleto na mão e se guiando
por ele.
Ora, estavam na igreja Obras do
Espírito Santo Adamir Gerson, Pastor Luis Baldez, Carlos Batista e mais três ou
quatro domésticos. E Adamir Gerson, Pastor Luis Baldez e Carlos Batista estavam
sentados em volta de uma mesa com doze pedras em cima (é que naqueles dias
estivera na cidade o Pastor Marcio Maricato, de Bandeirante, Paraná, com a
campanha NO ALTAR DE ELIAS. E quando foi embora disse para a irmandade: Irmãos:
vou fazer hoje uma coisa que só fiz uma vez em Marília: vou deixar o altar de
Elias aqui com a irmandade. Os irmãos vão precisar dele. Daqui um mês quando
estiver indo para Mato Grosso passo aqui e o apanho). De modo que realizaram o
ato em torno do altar de Elias, com as suas mãos tocando as suas doze pedras (4).
Quando passou do horário indicado
e não tendo comparecido ninguém, quando se preparavam para realizar o ato entre
eles mesmos eis que viram entrar na igreja cinco jovens. E todos eles traziam
no corpo algum objeto dedicado a Che Guevara, uma gargantilha no pescoço ou um
bracelete no pulso. E sentaram-se nos bancos da frente. E logo em seguida parou
um Corcel antigo na porta da igreja e dele desceu um jovem que também entrou na
igreja.
Os jovens tendo se identificado
como seminaristas, após a oração inicial que foi feita por Pastor Luiz Baldez
ou pelo jovem Donizete, Adamir Gerson pediu que todos ficassem de pé e dessem a
mão e juntos orassem a oração do Pai-Nosso. Após se sentarem, os jovens
seminaristas abriram o baú de seus conhecimentos e presenteou-os com um
conhecido da realidade política não só brasileira como mundial que surpreendeu
a todos. Pasmados, os três se olhavam mutuamente e se perguntavam como uns
jovens tão novos assim pudessem ter tanto conhecimento.
E foram três horas e meia que passaram
no espaço da igreja Obras do Espírito Santo discutindo toda sorte de assunto
ligado ao Reino e ao advento de uma sociedade nova, sem classes sociais, sem
exploradores e sem explorados.
E quando os cinco jovens passavam
a mão nos seus sapatos e aquecia o caminho de volta, o jovem Agnaldo, o que
chegara de Corcel, disse para eles: entrem aqui no meu carro. E o Corcel partiu
da igreja Obras do Espírito Santo levando no seu interior seis jovens.
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(1) Naqueles
dias Adamir Gerson se questionou se havia algum significado, algum mistério
oculto por detrás da fileira de bancos de igreja e fileira de carteiras
escolares na igreja Obras do Espírito Santo. E naqueles dias mesmo o Espírito
lhe dava continuamente testemunho que não fora por acaso que num templo
religioso viesse estar uma fileira de banco de igreja ao lado de uma fileira de
carteiras escolares, sem qualquer barreira entre si. Mas indicativo de que a
construção de um mundo novo passa pelo fim das barreiras que separam Igreja e Escola,
Fé e Ciência. Mais ainda, que as portas laterais que conduziam a cômodos que
abrigavam pessoas recolhidas das ruas e do abandono é indicativo de que o
espiritual e o social têm de estar junto. A fé tem de estar acompanhada das
obras.
(2) Este
exército franciscano assentado neste panfleto do ano 2000 seria aquele exército
que aparece no livro do profeta Joel? Pois parece tratar do mesmo, senão
vejamos: “(...) Correm como homens poderosos. Sobem a muralha como homens de
guerra. E vão, cada um, nos seus próprios caminhos e não trocam de veredas. E
não empurram um ao outro. Prosseguem andando assim como o varão vigoroso no seu
rumo; e se alguns caírem mesmo entre os projéteis, os outros não interrompem o
avanço. Investem para dentro da cidade. Correm sobre a muralha. Sobem às casas.
Entram pelas janelas como o ladrão. Diante dele a terra ficou agitada, os céus
tremeram. Mesmo o sol e a lua ficaram escuros e as próprias estrelas recolheram
a sua claridade. E o próprio Javé certamente fará ouvir a sua voz perante a sua
força militar, pois o seu acampamento é muito numeroso. Pois, aquele que cumpre
a sua palavra é forte; porque o dia de Javé é grande e muito atemorizante, e
quem poderá resistir nele? Joel 2
(3) O
jovem Evandro, por ter escrito um artigo que circulou na Diocese da cidade, e o
mesmo desagradou o seu Bispo, conservador, este impediu Evandro de ir fazer
filosofia em Marília. O que na prática era a sua expulsão do Seminário. Tendo abandonado a vocação sacerdotal, entrou
na Unesp e se formou em Geografia. Tendo trocado o trotskismo pelo anarquismo,
enquanto estudava se tornou um atuante líder junto a cortadores de cana,
estando sempre envolvido na defesa destes trabalhadores do campo no triângulo
que compreende Ourinhos, Presidente Venceslau e Andradina. Ao lado do líder
sem-terra Pombo, o tempo que não era gasto com o estudo era gasto na defesa
tanto de sem-terras como de cortadores de cana. Hoje é professor na cidade. E é
bom lembrar que Evandro se tornou anarquista sem nunca ter abandonado o
marxismo. Acredita que tem de haver uma ponte entre uma instância de pensamento
e outra. Mesmo porque a revolução russa começou a acontecer quando se
estabeleceu essa ponte. E tanto acredita nesta ponte que não descuidou por completo
da questão partidária, tendo sido ou ainda sendo presidente do PT em sua
cidade. Ora, a cerca de dois ou três anos Evandro foi invadido de revelações do
Alto. De modo que comunicou a Noubarus Gerson: o meu nome foi mudado para
Enrique Celst. Hoje sou Enrique Celst. E o teu nome foi mudado para Adamir
Gerson. Não te chamas mais Noubarus, mas Adamir. Como Noubarus Gerson já fora
uma mudança de Noubari Gerson para Noubarus Gerson, Adamir Gerson entendeu que
fora o Espírito produzindo o terceiro momento. De modo que passou a adotar o
nome de Adamir Gerson sem questionamento. (Ora, este Noubari é literalmente o
ninguém. E este nome veio a ele porque Faraó disse: Quem é Javé, para que eu
possa obedecer? Para Faraó ele representava o tudo e Javé o nada. De modo que
Javé respondeu: o ninguém vai mostrar quem é. Quanto ao nome Noubarus, veio a
ele por causa de Austrus Barus, filósofo anônimo de Santo André. E veio a ele
porque assim que Adamir Gerson descobriu a Internet, final de 2002 e início de
2003, começou a fazer postagens. Fazendo postagem em um grupo poucos segundos
depois um internauta respondia: Pura porcaria. E era sempre assim, a cada
postagem este internauta imediatamente respondia com poucas palavras, mas
agressivas. E sucedeu em um dia quando ia apagar as mensagens, porque o espaço
era limitado, quase apagou uma mensagem que tinha passado despercebida.
Abrindo-a, era uma mensagem de Austrus Barus, que assim dizia: Austrus Barus < > wrote: "Meu caro,
como está? Espero que estejas bem. Gostaria de saber quem eh Genoubari. Dias
desses li um texto seu onde vc dizia que o trabalho de genoubari eh ligado a
filosofia e profecia. Eh possível detalhar os seus pensamentos? "Percebo
uma "veia filosófica" aguçadíssima em seus textos, porém, não nego a
existência de um texto tendencioso ao lado religioso (embora eu não leia todos
os seus textos). Quando digo tendencioso eh em razão da defesa de um ponto de
vista de cunho religioso quando, para mim, deveria ser imparcial. “A vastidão
de seus conhecimentos eh notável, por isso gostaria de mais informações sobre a
"missão" de Genoubari. Um forte abraço, Austrus Barus". Trocando
mensagens, Austrus Barus revelou como veio a ele este nome. De modo que disse:
Estava eu deitado, e olhando para cima vi o nome barus numa caixa de sapato.
Imediatamente adotei este nome junto a Austrus (na época ele explicou o
significado de Austrus, mas agora Adamir Gerson não se lembra). E no mesmo instante o Espírito revelou
a Adamir Gerson o seu novo nome: Noubarus no lugar de Noubari. Nas palavras
inspiradas de Austrus Barus Adamir Gerson deixava de ser ninguém para ser
alguma coisa. Alguém que carregava uma veia filosófica muito forte. Noubari
---> Noubarus --> Adamir.
(4) Haveria
algum mistério no fato de realizarem o encontro em torno do altar de Elias? Com
as mãos em suas pedras? O Altar de Elias ali foi mera coincidência ou o Pastor
Márcio Maricato apareceu ali justamente por vontade de Deus? De um plano seu
que estava a caminho e que iria precisar de tal? Afinal de contas o trabalho da
restauração da Igreja de Cristo é notoriamente obra reservada ao Elias, ao
Elias restaurador de todas as coisas. De modo que em tudo se tornando uma
realidade a humanidade não iria ter no seu meio dois restauradores, Elias e
Francisco de Assis. Mas unicamente um restaurador, o Elias.
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