O
Novo Francisco de Assis
Em
Aristóteles e em Jacques Maritain existe a categoria de Ser de Razão e Ser
Histórico. O Ser de Razão se manifesta, e porque as condições objetivas não
estão reunidas para a sua semente, acaba desaparecendo. Mas depois,
futuramente, quando a História reúne as condições objetivas próprias então
aquele ser que havia “desaparecido” misteriosamente reaparece.
Façamos
uma análise da profecia de frade franciscano Francisco de Paula concebida entre
os anos de 1445 e 1462 numa carta que enviou ao filósofo português Simão
Ximenes: "Vossa santa geração será
maravilhosa sobre a Terra, entre a qual haverá um de vossos descendentes que
será como o Sol entre as estrelas... Reformará a Igreja de Deus. Fará o domínio
do mundo temporal e espiritual e regerá a igreja de Deus... Purificará a humanidade,
convertendo todos à lei de Deus; será fundador do Reino Universal de Deus na
Terra ou da Nova Religião, em que todos adorarão o verdadeiro Deus... Será
fundador de uma religião como nunca houve"
É claro nesta carta profética do século XV que seu autor,
Francisco de Paula, está vaticinando o aparecimento de um novo Francisco de
Assis. Todas as descrições se encaixam perfeitamente em Francisco de Assis. Um
novo Francisco de Assis iria surgir e agora não mais da descendência italiana,
mas portuguesa. Da geração de Portugal.
E cabe à Adamir Gerson comunicar que este novo Francisco de
Assis fez o seu nascimento no ano de dois mil, aqui no país Brasil, lugar que
descende de Portugal, e através de um ser humano que tem o sobrenome
tipicamente português – Soares Melo. E assim se deu o seu nascimento:
Naquele ano de 2000 então o Espírito tomou a Adamir Gerson e
o levou para uma igreja que havia na cidade por nome Obras do Espírito Santo.
Fora levado ali para falar para o seu dirigente, pastor Luiz Baldez, sobre as
boas novas de eternas.
E pastor Luiz Baldez foi mostrar para Adamir Gerson a sua
igreja. E eis que era um barracão em construção. Quer dizer, inacabado. O piso
estava no bruto, janelas escoradas, e a sua cobertura era uma lona. E Adamir
Gerson olhando para a igreja um aspecto chamou-lhe à atenção. No lugar onde a irmandade
sentava havia duas fileiras, uma de bancos de igreja e outra de carteiras
escolares. Aquelas bem antigas, de cinqüenta anos de fabricação. De modo que
não havia separação entre elas. Quanto à irmandade que freqüentava aquela
Igreja eram cerca de vinte. A metade era composta de negros e a metade era
desempregada ou vivia de biscates. E Adamir Gerson ficou sabendo que a razão
que naquele templo havia uma fileira de bancos de igreja ao lado de uma fileira
de carteiras escolares é que a doação de bancos de igreja foi insuficiente. E
seu dirigente saindo para ter a doação de mais bancos o que encontrou foram
carteiras escolares abandonadas, que lhes foram doadas.
Ora, naquele templo inacabado havia uma entrada, sem portas, que ligava o templo a uns cômodos. E os cômodos eram para abrigar pessoas recolhidas nas ruas e que não tinham onde ficar; e ali encontravam um lugar para descansar seus corpos oprimidos. De modo que não havia parede de divisão nem entre a fileira de bancos de igreja e a fileira de carteiras escolares e nem entre o espiritual e o social.
Ora, naquele templo inacabado havia uma entrada, sem portas, que ligava o templo a uns cômodos. E os cômodos eram para abrigar pessoas recolhidas nas ruas e que não tinham onde ficar; e ali encontravam um lugar para descansar seus corpos oprimidos. De modo que não havia parede de divisão nem entre a fileira de bancos de igreja e a fileira de carteiras escolares e nem entre o espiritual e o social.
Indo e vindo naquela igreja, e sempre falando para seu
dirigente do novo socialismo, o que sucede é que quando se aproximou o tempo de
se relembrar o martírio de Che Guevara na Bolívia então o Espírito pediu a
Adamir Gerson que também fizesse um ato. Mas o ato teria de ser em uma igreja e
três dias depois que a terra relembrava da morte de Che Guevara.
Tendo ido ao pastor Luiz Baldez então o mesmo concordou que
fizesse o ato na igreja, apenas pedindo para que não usasse o altar da igreja,
pois, como disse poderia aparecer pessoas não familiarizadas com o sagrado e
proferir palavras impróprias no local.
Tendo confeccionado um panfleto, do qual tirou seiscentas
cópias, então Adamir Gerson junto com seu ajudador Carlos Batista foram à porta
da Instituição Toledo de Ensino e fizeram a distribuição. O convite estava
marcado para a data de 12 de outubro daquele ano de 2000, e foram à porta da
Instituição Toledo na noite do dia 10 de outubro.
Mas ninguém se interessou pelo panfleto, ao menos quanto a
comparecer no local e dia indicados. No entanto um menino, conforme depoimento
tomou aquele panfleto e na manhã do dia 11, bem cedo, foi correndo com ele ao
Seminário Diocesano. E o colocou nas mãos de uns jovens seminaristas.
E o panfleto passando de mão em mão foi despertando neles um
desejo ardente de estar no local, pois, deveras, sentiam que alguma coisa de
novo estava para nascer. Assim, quando a manhã de 12 de outubro daquele ano de
2000 raiou, bem cedo se levantaram e se aprontaram. E tomaram o rumo do lugar
indicado pelo panfleto. E eis que eram cinco jovens, com o jovem Evandro
seguindo na frente deles com o panfleto na mão. E atravessaram toda a cidade,
de um extremo a outro, a pé.
Ora, o panfleto que confeccionara Adamir Gerson falava de Che
Guevara como trazendo oculto a um segundo ser, o de Francisco de Assis. De modo
que dizia que quando Che Guevara pronunciou a célebre frase Hay que Endurecerse Pero Sin Perder La Ternura
Jámas, foi na verdade Francisco de Assis ansiando o seu nascimento. O hay que endurecerse era o espírito de
Che Guevara, mas o pero sin perder la
ternura jámas o espírito de Francisco de Assis. Por isso este Encontro iria
ser realizado três dias depois em que na terra se realizou Encontros para
lembrar-se do martírio de Che Guevara. E Adamir Gerson encerrava o panfleto conclamando
os jovens a abandonar as concupiscências do mundo e vir formar um novo exército
revolucionário, de franciscanos e de clarissas, que dedicariam as suas vidas a
estarem junto dos pobres, com eles, e para eles.
Bem, o que sucede é que na manhã do dia 12 de outubro do ano
de 2000 eis que estavam na igreja Obras do Espírito Santo Adamir Gerson, Carlos
Batista e o pastor Luiz Baldez, os três em volta de um altar improvisado com
doze pedras em cima dele (é que um pastor vindo do Paraná realizou na igreja a
campanha NO ALTAR DE ELIAS. E trouxe do Paraná doze pedras e colocou-as em uma
mesinha simbolizando o altar de Elias que Deus respondeu. Quando foi embora
disse: irmãos: vou fazer uma coisa que só fiz uma vez em Marília: vou deixar
com a irmandade estas pedras. Os irmãos irão precisar delas. Daqui um mês tenho
de ir ao Mato Grosso e passo aqui e as recolho). Foi, pois, na mesinha com
aquelas doze pedras que os três ficaram em volta.
Perto das 10:00 horas, já admitindo que não iria chegar
ninguém, só havendo na igreja os três, mais três domésticos, eis que viram
entrar na igreja cinco jovens. E eles sentaram nos bancos da frente. Tendo feito
a oração do Pai-Nosso, com todos de mãos dadas, então os jovens se
identificaram como seminaristas e todos cursando o Ensino Médio, com menos de
dezoito anos. Tendo aberto o baú de seus conhecimentos, trouxeram para fora um
conhecimento da realidade social e política, não só do país, mas do mundo, que
surpreendeu a todos. De modo que se olhavam e se perguntavam como uns jovens
tão novos assim, pudessem ter tanto conhecimento da realidade social e política,
não só do país, mas da terra inteira.
Só perto das 13:00 horas é que eles foram embora, deixando a
todos recompensados e que o trabalho não fora em vão. (Ora, quando os cinco
entraram na Igreja logo em seguida um jovem estacionou um Corcel antigo na
porta da Igreja. E entrou atrás dos jovens. Quando os cinco jovens se
preparavam para voltar ao Seminário então este jovem, Agnaldo os convidou a
entrar no seu corcel. E saíram da Igreja os seis jovens no Corcel ano 74.
O que teria acontecido naquele ano de 2000? Por ventura que
naquele lugar simples Deus fizera nascer o Novo Francisco de Assis, com a
missão de concluir a obra de Che Guevara; reiniciar a revolução mundial, agora,
porém, no lugar de um exército de guerrilheiros com o fuzil na mão direita e o
livro O Capital na mão esquerda agora um exército de franciscanos e de
clarissas com a Educação na mão direita, mas na mão esquerda o livro da Palavra
de Deus? De modo que a combinação do poder da Educação com o poder da Palavra
de Deus hão de cobrir os campos, não só da América Latina, mas da terra inteira,
da verdadeira paz e da verdadeira justiça, derramados no sacrifício da cruz?
Talvez o ano de 2012 seja o ano em que nasce este exército de
novos guerrilheiros, de giz na mão, como disse o senador Cristovam Buarque, e
da Palavra de Deus na outra mão, como diz Adamir Gerson.
Só tenho uma coisa a dizer: Jesus está voltando e a 1ª trombeta já foi soada. Mas, ninguém a ouviu. Será que está geração provará a salvação? A terça parte da humanidade na terra já foi ceifada. Pois o anjo da morte e justiça já o fez. Os dias dos ais chegaram.
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